História Ele é MEU mordomo - Mensagens e Ladrão?

Após alguns segundos em silêncio, Gajeel se pronunciou.

Gajeel – poderiam dormir sem essa – falou com um sorriso de canto.

No mesmo momento Rogue, emanando raiva por todo seu corpo, se retirou do local.

Rogue – isso não vai ficar assim – sussurrava falando consigo mesmo – você vai ser minha Lucy, nem que seja a força – sumiu das vistas de seus amigos.

Levy – uaa, ele esta uma pilha de nervos – via o moreno sumir aos poucos – tome cuidado Lucy – alertou a amiga.

Lucy – não se preocupe – sorriu e voltou a agir normalmente.

Levy – então Lucy, conta pelo menos para mim, por favor – implorou fazendo com que todos da mesa voltassem à atenção para Lucy novamente.

Lucy – não Levy, além do mais, você já sabe quem é – mandou um olhar sério para a pequena.

Dessa vez a atenção foi voltada para a azulada.

Levy – eu já sei? Como assim? – pensava enquanto não entendia nada, foi quando se lembrou.

“Levy – você tem que decidir logo o que vai responder ao Rogue, afinal, você não gosta do Natsu?”

“Lucy – sim, eu o amo”.

Levy – AHHHHHH – entendeu quem era.

Erza – o que? O que aconteceu? – ficou surpresa com a reação da amiga.

Levy – eu me lembrei de quem é o namorado da Lucy – sorriu.

Todos – QUEM??? – perguntaram curiosos.

Levy – vai saber... – começou a assoviar desviado o olhar.

Erza – Levy achei que éramos amigas, pelo visto não confiam em mim – fez drama.

Levy apenas bufou e pegou seus óculos de leitura, os colocando no rosto, e logo depois cutucou a ruiva por de baixo da mesa. Erza a olhou, mas percebeu que a mesma nada fez, apenas a encarou.

Erza – o que? Não estou entendendo – então Levy deu uma leve mexida em seus óculos, fazendo com que a ruiva se tocasse – AHHHHHHH – disse surpresa.

Levy apenas riu e voltou a guardar seus óculos, sem que os outros percebessem.

Enquanto isso, já na mansão, Natsu pensava.

Natsu – droga, eu exagerei com o Gajeel – pensou deitado em sua cama enquanto olhava para o teto – perdi a calma muito fácil – sussurrou para si mesmo e então virou para o lado da porta – mas ele também não precisava ter escrito aquilo – continuo sussurrando e então virou para o lado da janela, vendo o belo dia que fazia la fora – nada para fazer até a Lucy chegar – se levantou da cama, foi em direção ao espelho e em frente do mesmo pensou – eu falei a ela que faria qualquer coisa não é mesmo? – tirou seus óculos e deu uma boa olhada em seu visual – por as lentes, desse jeito não conseguirei ver nada – suspirou e colocou suas lentes – agora sim – sorriu – e esse cabelo? – os tocaram ainda penteados – devo deixa-lo ao natural ou fazer um novo penteado? – se perguntava e pensou por alguns segundos – ela pediu para que eu fosse eu mesmo – foi até o banheiro e molhou seus cabelos e os bagunçou, e no próprio espelho do armarinho viu novamente seu visual de antigamente – apesar de não querer ficar assim agora, não tenho escolha, mas é só dentro da mansão também. – suspirou.

Virgo – limpar o quarto do Natsu-san e da Wendy-san enquanto eles estão na escola – falava sozinha enquanto ia em direção ao quarto do rosado. Virgo abriu a porta lentamente e viu um rosado sem camisa em frente ao guarda-roupa, totalmente diferente do nerd que conhecia – quem é esse? – pensou surpresa.

Natsu – que camisa devo escolher? – tentava escolher algo para vestir – afinal, ficar de uniforme o dia inteiro não da certo – sussurrou.

Virgo fechou um pouco a porta e passou a observar apenas por um greta, sem que Natsu percebesse – como assim que camisa devo escolher? Ele esta roubando? Afinal quem é ele? – pensou um pouco – não tem como ele ser o Natsu. O mordomo da hime é um nerd totalmente esquisito, bem diferente desse deus grego – não conseguia tirar os olhos do rosado sem camisa – droga to perdendo o foco, de qualquer jeito preciso fazer algo – saiu de trás da porta e desceu em direção à sala.

Natsu – ah, não consigo decidir o que vestir – se jogou em sua cama novamente – não estou muito bem hoje – ficou por alguns minutos olhando para o teto – ficar sem fazer nada até tarde não é nada legal – então voltou a se levantar, foi em direção ao guarda-roupa e pegou uma camisa qualquer – descer vê se a Virgo-san quer ajuda em algo – foi em direção à porta, e quando a abriu foi recebido com um soco, o fazendo cair direto no chão. Poucos segundos depois sentiu um peso sobre seu corpo, não conseguiu ver direito quem era de começo, pois ainda estava tonto com o soco.

Loke – é esse o ladrão tarado, Virgo? – olhou para trás para ver a reação da empregada.

Virgo, com uma vassoura em suas mãos, apenas acenou confirmando.

Natsu – ladrão tarado? Onde? – sua visão voltou ao normal, então o mesmo começou a olhar para os lados – cadê o ladrão?

Loke – o que você quer aqui? – perguntou com a voz rígida, levantando o rosado pelo colarinho.

Natsu – ahn? Como assim? – não entendeu o do porque seu colega de trabalho o estar tratando assim – ele esta me confundindo com um ladrão? Eu sou tão diferente assim sem os óculos? – pensou.

Loke – responda! – falou com um pouco mais de raiva.

Natsu – sou eu Loke, o Natsu – falou calmamente – o mordomo particular da Senhora Lucy.

Loke – Natsu? – levantou uma de suas sobrancelhas e encarou o rosado por alguns segundos – impossível, o mordomo da Sra. Lucy é um nerd feio e desengonçado.

Natsu – uaaaa era tão feio assim? – então suspirou – se estiver duvidando, pede para a Virgo-san pegar meus óculos ali na cômoda, então os coloque em meu rosto – apontou para os óculos em cima da cômoda.

Loke apenas se virou e acenou para Virgo, que fez o que o rosado disse. Loke colocou os óculos na face de Natsu, então percebeu que ele dizia a verdade.

Loke – perdão – se levantou e estendeu a mão para Natsu se levantar também – você fica muito diferente sem os óculos.

Natsu – tudo bem – forçou um sorriso.

Loke – e também fiquei preocupado, a Virgo apareceu pálida la embaixo falando que tinha um tarado roubando roupas aqui em seu quarto – Natsu e Loke olharam para a empregada, que envergonhada apenas respondeu.

Virgo – desculpa... Mas também não tinha como eu saber que aquele Nerd feio na verdade seria um homem tão belo assim – olhou para o rosado já sem os óculos novamente e logo depois se retirou do local.

Natsu chorava mentalmente – não sei se fico triste por ser chamado de feio desengonçado duas vezes ou se fico feliz por ser chamado de belo­ – pensava – apesar de que eu sou muito bonito mesmo – se recompôs.

Loke – bom, de qualquer forma, desculpa – se retirou do quarto e voltou a seus afazeres.

Natsu desistiu de descer e fechou a porta, pegou os óculos e o levou de volta para a cômoda.

Natsu – vou dormir, afinal passei a noite em claro pensando – fechou os olhos e levou alguns minutos para pegar no sono novamente.

Na escola, Lucy e seus amigos já haviam voltado para a sala de aula, Gildarts já mais relaxado, dava suas aulas normalmente.

Lucy viu um papel ser arremessado em sua mesa, o abriu e leu.

“O que aconteceu esse final de semana, para que do nada você começasse a namorar o Natsu?” – Levy.

No mesmo papel Lucy respondeu, Erza apenas via a troca de papel.

Com o papel de volta em sua mesa Levy apenas o leu.

“Quando eu disse para o Natsu que o Rogue havia me pedido em namoro, ele acabou me chamando para sair, dizendo que iria me conquistar e me fazer ter certeza de meus sentimentos por ele” – Lucy.

Logo depois Levy viu outro papel em sua mesa.

“Também quero ler e conversar sobre esse assunto com vocês” – Erza.

Levy rasgou o papel que a ruiva jogou em sua mesa e no papel em que conversava com Lucy, mandou uma mensagem para Erza.

“Vamos tirar tudo que pudermos da Lucy” – Levy.

Erza apenas confirmou com a cabeça e escreveu para Lucy.

“Como assim Lucy? Ter certeza de seus sentimentos? Como ele sabia que você gostava dele ou não?” – Erza.

Lucy leu e pensou – vou contar, não consigo esconder nada delas mesmo – suspirou e voltou a escrever.

“Digamos que depois de certo evento eu tenha dito a ele que estava confusa sobre meus sentimentos” – Lucy.

Erza leu e olhou para ver se Gildarts não estava vendo, então sem escrever nada jogou o papel na mesa da azulada. Levy leu e voltou a escrever.

“E que evento seria esse?” – Levy.

Lucy leu e ficou alguns minutos pensativa, estava em duvida se deveria contar ou não, pela sua mente passava a confiança de que as duas eram suas melhores amigas, mas também se lembrava de quantos segredos expostos ela teve pelas mesmas.

Lucy – ahhh que seja – começou a escrever.

“No dia em que Natsu apanhou, eu fiquei muito preocupada, então fui ao se quarto perguntar sobre quem havia feito aquilo com ele, após descobrir comecei a cuidar de seus ferimentos... após alguns segundos sem perceber eu havia o beijado...” – Lucy.

Lucy jogou primeiramente na mesa de Levy, alguns segundos depois Lucy percebeu que Levy começava a brilhar, e a cada segundo que se passava brilhava mais e mais.

Erza – Levy, o que foi? – sussurrou. Então a azulada se virou para Erza, mostrando sua extrema felicidade com lagrimas nos olhos – o que foi Levy? O que aconteceu? – Levy apenas entregou o papel para Erza, que segundos depois estava no mesmo estado que Levy.

Erza – minha menina esta crescendo – disse em tom normal com lagrimas nos olhos.

Por ter dito aquela frase em tom normal, acabou chamando a atenção da sala, então seus amigos e colegas perceberam como Levy e Erza estavam.

Lucy – Levy, Erza, se acalmem – sussurrou enquanto cutucava as duas – vocês estão chamando muita atenção.

Levy – me desculpa Lucy, não consigo – dizia com lagrimas nos olhos.

Erza – e pensar que a minha amiga mais tímida e pura seria tão ousada – falou enxugando algumas lagrimas de alegria.

Lucy – OOOIIIIIIIIII – se surpreendeu com a frase da ruiva, mas sem perceber chamou a atenção do professor.

Gildarts percebeu os cochichos que ocorriam pela sala por causa de Levy e Erza – vocês duas estão bem?

Erza apenas levantou a mão direita, a sacudindo e dizendo – estamos bem sim professor pode continuar sua aula – voltava ao normal. Foi então que viu que os olhos de Gildarts se estreitarem em direção a sua mão, no mesmo momento travou e se lembrou de que ainda segurava o papel.

Erza – ah – congelou por alguns segundos, mas logo escondeu a folha.

Gildarts – que folha é essa Senhorita Erza? – perguntou com um sorriso falso no rosto, fazendo com que Lucy e Levy travassem e olhassem friamente para Erza.

Lucy e Levy mandaram uma mensagem para Erza apenas com o olhar – Se vira.

Erza – f-folha? Que folha professor? – tentava disfarçar.

Gildarts – a que estava em sua mão agora pouco – falou sério.

Mirajane – o que essas três estão aprontando? – viu a reação das amigas.

Gray – hoje o dia esta bem difícil e cheio de surpresas mesmo em.

Erza – a-ah aquela folha...

Gildarts – sim

Erza – aquele é meu dever professor – forçou um sorriso

Gildarts – então me entregue! – sorriu falsamente.

Erza – mas eu ainda não terminei – forçou outro sorriso e nesse momento colocou a folha de baixo de sua mesa.

Gildarts se aproximou da ruiva e novamente pediu – me entregue! – pediu sério.

Lucy e Levy suavam de preocupação. Erza tirou a folha de baixo da mesa e entregou a Gildarts.

Lucy – estou acabada – bateu a cabeça na mesa.

Gildarts lia a folha.

Aluno 1 – o que será que tem escrito? – sussurrava.

Aluno 2 – deve ser algo muito interessante...

Aluno 3 – estão dizendo que a Lucy arranjou um namorado, será que é sobre ele?

Gildarts ficou alguns segundos pensativos e encarando a ruiva.

Gildarts – realmente esse é seu dever, e ainda não esta terminado – voltou a olhar para a folha, e no mesmo instante Lucy se levantou revigorada.

Lucy – ahn? Como assim? – não entendia o que estava acontecendo.

Gildarts – termine logo e me entregue! – devolveu a folha para a ruiva.

Erza – esta certo – sorriu e viu Gildarts ir em direção a lousa.

Após Gildarts se afastar, Lucy e Levy perguntaram – o que você fez? – sussurraram.

Erza tirou duas folhas de baixo de sua mesa, o dever e a folha com as mensagens, mostrou para as duas e fez um sinal de positivo.

Lucy/Levy – Erzaaaa – pronunciaram o nome da amiga com os olhos brilhando.

Erza – eu sei, eu sei – sorriu – me devem uma.

Gildarts – silêncio, a aula ainda não acabou – fez com que a sala voltasse a ficar em silencio. E nesse silencio a sala permaneceu até o final do período.