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História Ele é MEU mordomo - O Verdadeiro Nerd e o Ombro


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


yay, trouxe esse capitulo mais cedo ^^
Boa leitura.

Capítulo 37 - O Verdadeiro Nerd e o Ombro


Após voltar a seu quarto, Natsu foi direto para o banheiro para tomar um banho. Já de baixo do chuveiro pensava.

Natsu – Sinto que nos esquecemos de algo muito importante... – suspirou deixando que a água caísse em seus ombros – Ai – sentiu o ombro arder, o olhou e viu as marcas dos dentes que Lucy havia deixado – Ela precisava me morder?

Logo saiu do banheiro, e em frente ao espelho viu as marcas dos chupões em seu pescoço.

Natsu – Vou ter que esconder isso amanha – abriu a gaveta e de lá retirou seu precioso cachecol – Irei lhe usar mais uma vez – sorriu.

Após algumas horas o rosado já dormia, nem desceu para jantar, naquele momento seus sonhos voltaram a lhe trazer lembranças do passado.

“Natsu – Nill, você não fica bravo por te chamarem de nerd? Diga algo a eles como eu – falou revoltado.

Nill – Por quê? Não é verdade? Eu sou um nerd e não tenho vergonha disso – suspirou – Quando me chamam assim, eu fico feliz... Então não se preocupe – sorriu.

Natsu – Feliz em ser insultado? – se sentou ao lado do amigo.

Nill – Eu diria mais que estou sendo elogiado – continuou sorrindo.

Natsu não entendia o que o amigo estava tentando lhe dizer.

Nill – Meu pai me disse uma coisa sobre nerds – se virou para Natsu – Quer ouvir?

Natsu apenas confirmou com a cabeça.

Nill – Ele disse o seguinte: O verdadeiro nerd é aquele que deve ser idolatrado ao invés de ser humilhado, pois em seus cabelos penteados se escondem a seriedade e a ordem, em seus óculos refletem o brilho da educação e do respeito, em sua cabeça está o que o mundo lá fora busca e em seu coração está um ser estável que não importa o momento, não perde o controle nem a calma em momento algum – disse com os olhos fechados e um sorriso bobo no rosto, ao abrir os olhos viu Natsu brilhando – Entendeu agora?

Natsu – Sim – seus olhos brilhavam de empolgação – Mas e aqueles que são considerados nerds, mas não usam óculos?

Nill – Bom, nesse caso seus olhos substituem os óculos – sorriu – Mas meu pai disse que esse seria o nerd perfeito... Há aqueles que sempre têm alguma das quatro partes faltando, que seria... – quis testar o rosado para ver se o mesmo havia prestado atenção.

Natsu – os cabelos da ordem, os óculos do respeito, a cabeça procurada pelo mundo e o coração de um ser estável e calmo.

Nill – É... Praticamente isso – sorriu.

Natsu – Por que não fazemos esse o nosso lema? – perguntou todo animado.

Nill – Por mim tudo bem – sorriu.”

Acordou lentamente, viu que o dia já estava claro.

Natsu – Droga, irei me atrasar – disse ainda sonolento enquanto coçava os olhos.

Arrumou-se normalmente como fazia todos os dias, teve apenas um pouco de dificuldade para vestir a camisa devido ao seu ferimento no ombro.

Natsu – Ainda dói... – fechou a cara ao sentir a dor – Agora o toque final – disse ao pegar o cachecol e por ao redor de seu pescoço.

Olhou como havia ficado.

Natsu – Caramba Natsu, você realmente não é desse mundo – pois a mão no queixo - Ser tão lindo assim não é coisa que um humano consiga – abriu um sorriso – Para aparecer um ser mais lindo só se um deus grego de verdade descer do Olimpo – fechou os olhos – Apesar de que não importa quem, seja Apolo, Eros, Adônis ou até o suicida do Narciso, nenhum deles se compara a mim – então se tocou – Estou falando sozinho de novo... Isso esta ficando pior a cada dia – suspirou, olhou para os lados e para porta, mas não viu ninguém – Pelo menos ninguém me viu – ficou mais aliviado, logo colocou seus óculos e penteou o cabelo – Cabelo da ordem e óculos do respeito – sussurrou em um tom muito baixo – Bom vamos lá – saiu do quarto com sua mochila já nas costas.

Ao chegar ao andar de baixo notou que Lucy já terminava de tomar seu café e que não daria tempo de tomar o seu.

Lucy – Vamos Natsu – o chamou já saído da mansão

Natsu apenas a seguiu em silêncio – Terei que comprar um lanche na escola – suspirou

Ao andar certa distancia Natsu percebeu que Lucy estava estranha, não sabia se a loira estava alegre ou triste.

Natsu se aproximou mais de Lucy – Está tudo bem deixar essas marcas visíveis? – perguntou normalmente.

Lucy encarou o rosado – Que marcas? – não havia entendido o rosado.

Natsu – As que, eu não sei como, seu pai não notou – apontou para o pescoço.

Lucy então se assustou e lembrou, havia esquecido o seu cachecol em casa.

Natsu suspirou – Bom, apesar de o dia estar frio, eu não o sinto mesmo – retirou o cachecol de seu pescoço e enrolou no da loira.

Lucy se surpreendeu – Natsu, ele não é especial para você? – perguntou surpresa.

Natsu – Bom estou apenas emprestado algo especial para alguém especial – desviou o olhar dando uma pequena corada.

Lucy nada disse, apenas abraçou o rosado – Mas e você? Como vai esconder as suas marcas?

Natsu retribuiu o abraço – Posso dizer que apanhei de novo – falou normalmente.

Após isso voltaram a andar normalmente para a escola, Lucy então reparou como o rosado estava carregando seu material.

Lucy – A mochila não esta pesada? – perguntou normalmente.

Natsu – Sim, está – respondeu no mesmo tom.

Lucy – Então por que esta carregando a mochila em apenas um ombro?

Natsu – Digamos que o motivo foi um ser selvagem ter quase arrancado um pedaço do meu ombro ontem – sorriu – e se eu por a alça da mochila em cima é capaz de eu não aguentar a dor – riu.

Lucy - Selvagem? – estreitou os olhos.

Natsu – Sim – se aproximou da orelha da loira – Afinal você é bem selvagem na cama – fez com que a loira corasse fortemente.

Lucy – I-Idiota.

Natsu – Vamos logo Lucy – passou a andar na frente – Se não vamos chegar atrasados – Lucy nada respondeu apenas seguiu o rosado.

Após alguns minutos os dois haviam chegado a frente ao portão.

Wendy – Bom dia Nii-san – o cumprimentou com um sorriso no rosto.

Natsu – Bom dia o caramba – apertou a cabeça da pequena.

Wendy – Ni-Nii-san, está doendo – disse tentando tirar as mãos do rosado de sua cabeça.

Natsu – Que história é essa de ir dormir na casa de outra pessoa sem me avisar? – continuou segurando a cabeça da pequena.

Wendy – Me desculpe? – forçou um sorriso.

Natsu - AHN? ? ? – fez com que a pequena fechasse os olhos, no mesmo momento Natsu afrouxou as mãos tornando o maltrato em um abraço carinhoso – Não faça mais isso.

Wendy – Sim – abriu um sorriso feliz – Vamos entrar logo.

Logo Lucy e Natsu chegaram à sala de aula, já estavam quase todos lá.

Natsu\Lucy – Bom dia – cumprimentaram juntos ao entrarem na sala.

Mirajane – Bom dia Lucy – sorriu.

Erza – Bom dia – disse já sentada em seu lugar.

Levy – Dia – cumprimentou sem encarar a loira, lia um livro no momento.

Meninos – Yo.

Luizy – Bom dia Natsu – levantou e ficou na frente do mesmo.

Natsu – Bom... Bom dia Luizy – forçou um sorriso e logo se sentou.

Gajeel – Yo Natsu – bateu a mão no ombro do rosado e apertou.

Natsu não teve tempo de reagir, a dor apertou, o rosado ficou pálido na hora e suou frio – Ga-Gajeel? Po-Pode soltar, por favor? – pediu com dificuldade.

Gajeel – Por quê? – apertou novamente com um sorriso no rosto.

Natsu bateu a cabeça fortemente na mesa – Só solta, por favor – sussurrou fazendo com que o primo soltasse.

Gajeel se abaixou próximo ao rosado que estava sentado – Natsu, por que a Lucy está com seu cachecol? – sussurrou. Natsu nada respondeu – E o que são essas marcas em seu pescoço? – perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

Natsu – E-Eu apanhei de novo – evitou encarar o primo.

Gajeel – Sim, você apanhar... – não acreditou – De qualquer jeito, devo lhe dar meus parabéns? – continuou a sorrir e a sussurrar maliciosamente.

Natsu novamente nada respondeu, voltou a desviar o olhar e a dar uma leve corada.

Gajeel – SÉRIO? – se surpreendeu, chamando a atenção de toda a sala, estava apenas brincando com o primo.

Natsu - Ahn? Do que você esta falando? – ainda corado – Droga, não core, não core... Você não é o rei do disfarce e da mentira? Então não core...

Gajeel – Nada não – riu e voltou para o seu lugar.

Enquanto isso com as meninas.

Erza – O que foi Lucy? Você parece estranha... – disse normalmente.

Levy – Será que não é por causa desse cachecol? – disse subindo um pouco os olhos do livro.

Lucy apertou o cachecol com a mão direita o subindo até o nariz – Tem o cheiro dele.

Erza se levantou, e ao chegar perto da loira, deu uma pequena puxada no cachecol.

Erza – Hummmm – olhou maliciosamente para a loira.

Lucy – Q-Que foi? – perguntou um pouco corada.

Erza – O que são essas marcas Lucy? – sussurrou para a amiga.

Lucy – Eu tive uma discussão com meu pai ontem... – desviou os olhos.

Erza – ELE TE BATEU? – perguntou surpresa, chamando a atenção da sala.

Lucy – Claro que não – suspirou – Só tive uns probleminhas depois disso.

Levy – É por isso que você parece estar triste assim? – fechou o livro e encarou a loira.

Lucy apenas confirmou com a cabeça.

Erza – Estranho para mim você parece um pouco feliz – disse inclinando a cabeça.

Gildarts então entrou na sala, e logo atrás dele entrou o restante dos alunos.

Sting – Belo cachecol, pegou emprestado do nerd? – falou normalmente ao passar pela loira.

Lucy nada respondeu, apenas abaixou a cabeça, seus olhos voltaram a ficar sem nenhum brilho.

Levy – Agora que ele disse isso... – observou bem o cachecol – É o mesmo que o Natsu estava usando quando fomos ao cinema.

Erza – É o mesmo.

Gildarts – Sentados, preciso informar uma coisa – deixou as pastas em cima da mesa e foi para frente – Por algum motivo desconhecido não haverá mais divisão de salas.

Gray – Como assim professor?

Gildarts – Não existirá mais a sala 2-B po – voltou a ser interrompido.

Laxus – Por quê? Aconteceu alguma coisa?

Gildarts – Podem me deixar terminar de falar? – estreitou os olhos, mais nenhum barulho foi ouvido – Bom por causa do grande numero de transferências, a sala 2-B ficou com pouquíssimos alunos, por isso estaremos juntando as duas salas em uma só – suspirou – É isso.

Sting – Finalmente o Rogue vai vir pra cá – disse animado.

Gray – Até aquele tal de Orga? – se lembrou de que o mesmo não parava de mexer com Juvia.

Luizy – Ei Natsu – chamou o rosado – Você conhece alguém da outra sala?

Natsu – Digamos que sim – sorriu e se lembrou das discussões com Orga.

Gildarts – Pelo que andei ouvindo, essa sala vai mudar muito – suspirou – Por isso aproveitem hoje, pois amanhã as salas já estarão juntas.

As primeiras aulas passaram rapidamente, logo o recreio chegou. Como de costume todos se reuniram na mesma mesa de sempre, dessa vez até Luizy se juntou.

Até o momento só as meninas haviam chegado.

Luizy, Erza, Juvia e Lissana estavam sentadas de um lado, enquanto do outro estavam Lucy, Levy, Mirajane, Cana e Wendy.

Luizy – Lucy-san – a chamou.

Lucy apenas olhou para a colega.

Luizy – Por que você esta usando o cachecol do Natsu? – perguntou normalmente.

Lissana – Só agora que reparei, mas é mesmo o cachecol do Natsu.

Mirajane – Quase que não percebo.

Cana – Hummmm.

Wendy suspirou – Não vai adiantar nada falar com ele, para ele ter emprestado algo tão importante... – fechou os olhos – Já consigo até imaginar o que esses dois têm... – encarou a loira por alguns instantes – Mas ela não é má pessoa, sem falar que o Nii-san prometeu não mudar...

Lucy – Ele apenas me emprestou, pois eu estava com frio – mentiu.

Luizy – Que estranho, pois ele não deixava ninguém tocar nisso antigamente – estreitou os olhos – Ele dizia que era muito importante para ele.

Lucy – Sério? – perguntou entediada.

Luizy – Mas o que mais me incomoda é você estar usando algo que é de meu namorado – disse um pouco enciumada.

Lucy – Seu namorado? – segurou a risada.

Natsu – Yo – chegou e se sentou ao lado de Luizy, ficando de frente para Lucy.

Logo os outros foram chegando, mas ao invés de se sentarem, formaram uma fila atrás de Natsu.

Gray – Parabéns – bateu no ombro do rosado.

Laxus – Parabéns – bateu no mesmo lugar.

Jellal – Parabéns – bateu.

Sting – Parabéns – bateu.

Gajeel – Parabéns de novo primo – bateu.

Elfman – PARABÉNS – bateu com mais força.

Logo todos se sentaram em seus devidos lugares.

Erza – P-Por que fizeram isso? – perguntou sem entender nada.

Jellal – Gajeel apenas nos disse para fazer isso, mas não disse o motivo – respondeu normalmente – Por acaso é seu aniversário Natsu? – encarou o rosado - Natsu? – viu que o rosado estava pálido e com os olhos sem brilho, o rosado olhava para baixo.

Natsu – Isso dói.

Gray – Natsu você esta bem? – perguntou preocupado.

Natsu – Isso dói – não ouvia as pessoas falarem com ele.

Laxus – Ei Natsu...

Natsu – Dói muito...

Sting – Oi, oi, nerd, o que foi agora? – apesar de tudo também estava meio preocupado.

Natsu – Por que dói tanto? Não foi apenas uma mordida? – cerrou os dentes.

Levy – Leve ele pra enfermaria – ordenou preocupada.

Natsu – T-Tudo bem – forçou um sorriso enquanto suava frio – E-Eu posso ir sozinho – tentou se levantar, mas acabou sentindo fraqueza, mas antes de cair fechou os olhos e se segurou em algo.

Natsu – Macio – abriu os olhos lentamente e viu que Luizy estava corada, desceu os olhos e viu que segurava o seio da menina – Uahhh – corou – D-Desculpa – soltou e se levantou, mas sentiu o ombro – Aii – abaixou o braço – Com licença – forçou uma risada, mas antes que saísse olhou para Lucy, que estava estranhamente calma.

Lucy – Espera, eu vou com você – se levantou e seguiu o rosado.

Natsu – Perdão?  – forçou outra risada após o sussurro.

Após sumirem das vistas do grupo, Natsu voltou a falar.

Natsu – Está brava? – perguntou normalmente.

Lucy olhou para o rosto de Natsu, viu que o mesmo ainda estava pálido e suava frio.

Natsu – Ahn?

Lucy – Está tudo bem – desviou o olhar – Afinal a culpa foi minha.

Logo chegaram à enfermaria.

Natsu – Com licença – entrou no local.

Enfermeira – Hooo, você de novo.

Natsu – Eu estou com muita dor no ombro, poderia olha-lo, por favor – abriu um sorriso amarelo.

Enfermeira – Deite-se – apontou para a cama, assim que Natsu se deitou Lucy entrou no local – Pois não? Não esta se sentindo bem também?

Lucy – Ah não, eu só vim ver com ele está – sorriu.

Enfermeira – Ok – voltou à atenção para o rosado – Retire a camisa e me mostre seu ombro – logo Natsu retirou a camisa, e mostrou o ombro com um pequeno curativo mal feito.

Enfermeira – Você entrou em uma briga foi? – retirou o curativo lentamente, então pode ver o local inchando e as marcas dos dentes – Mordida de animal?

Natsu – Só pra você ver – sorriu.

A Enfermeira então olhou para trás – Na verdade isso parece outra coisa – começou a limpar o ferimento.

Natsu – Ahn?

Enfermeira – Esses avermelhados no seu pescoço e um pouco acima do peito, e essa mordida apenas no ponto mais alto do ombro – abriu um sorriso malicioso – Noite selvagem?

Natsu – Selvagem apenas na parte da mordida – suspirou e então percebeu o que havia dito – Q-Quer dizer, é claro que não – forçou outra risada – E-Eu estava deitado no chão e um cachorro me mordeu foi isso hehehe.

Lucy nada disse, apenas inflou as bochechas e corou.

Enfermeira – Entendo... – não acreditou.


Notas Finais


até o proximo ;)


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