Natsu aproveitava a sombra que a árvore fazia enquanto tirava um pequeno cochilo. Infelizmente seu sono foi interrompido.
Wendy – nee-san... nee-san – o cutucava.
Natsu – Wendy? – perguntou ainda sonolento.
Wendy – nee-san cadê o lanche que você me prometeu?
Natsu – me esqueci completamente – pensou – tome – entregou um dinheiro a menina – vai la comprar.
Wendy – Natsu, você disse que iria comprar pra mim – respondeu furiosa puxando as bochechas do rosado.
Natsu – ai ai ai ai, esta doendo Wendy – a azulada o soltou – só me deixe dormir mais um pouco, não dormi nada essa noite – falou voltando a pegar no sono.
Wendy – mas eu não sei a onde compra – informou chateada.
Natsu – pergunta pra Lucy – respondeu sonolento – ala ela no refeitório – após essas palavras pegou no sono, não respondendo mais a azulada.
Wendy – droga – foi em direção ao grupo em que Lucy se encontrava – Lucy-san – chamou ao se aproximar da mesa.
Lucy – Wendy, o que deseja? – perguntou gentilmente.
Wendy – poderia me mostrar onde vendem os lanches? O idiota do meu irmão esqueceu de comprar pra mim – pediu com um tom de tristeza na voz.
Levy/Erza – que fofa.
Lucy – claro, vamos la – se levantou puxando a pequena.
Alguns minutos depois Lucy voltava junto de Wendy, que agora aparentava estar mais feliz com seu lanche em mãos. Lucy volta a se sentar em seu lugar, cedendo um espaço para Wendy entrar.
Wendy – obrigada Lucy-san – agradece se sentando entre a loira e Erza.
Erza a olhava foi quando perguntou a Lucy – Lucy, quem é essa coisa fofa?
Lucy – ahn? Ah, Wendy é a irmã mais nova de Natsu. – respondeu calmamente.
A atenção de todo grupo foi atraída em direção da pequena, a fazendo ficar encolhida de vergonha enquanto comia seu lanche.
Wendy – p-prazer, Wendy Dra – droga, quase falei, esqueci que só poderia falar na antiga escola. – perdão, Wendy Drenei – deu um sorriso gentil para disfarçar.
Erza – kyaaa, ela é muito fofa – disse abraçando fortemente a pequena.
Sting – é mesmo, nem parece irmã daquele nerd – disse com indiferença, fazendo com que Wendy o olhasse séria.
Lucy – é Natsu.
Sting – ahn?
Lucy – o nome dele é Natsu – falou o encarando sério.
Levy – LOL, Lucy já chegou a isso? – pensou surpresa
Sting – o que me importa o nome dele? Continua sendo um nerd.
Gray apenas assistia a discussão – que clima pesado, devo ter perdido algo de muito importante, mas é melhor mudarmos de assunto se não as coisas ficaram piores. –pensou – Wendy seu nome né? – fez com que os olhares se voltassem para ele – não liga não, é apenas uma briguinha de casal... Acontece todo dia – deixou um sorriso escapar.
Lucy – não somo um casal – sussurrou.
Wendy – tudo bem, eu não ligo para as coisas que falam do meu irmão – disse calma – afinal ele sabe se defender, e suas ações são sempre pensando no melhor para ele e para as pessoas a sua volta.
O grupo se surpreendeu com as palavras da azulada.
Wendy – sem falar que tenho certeza que palavras de pessoas que não o conhecem, não farão nenhuma diferença em nossas vidas – falou encarando o loiro – então não me importo.
Levy – gostei dessa menina, vai direto ao ponto sem medo das consequências – pensou dando um sorriso de canto.
Gray – por um momento sinto que você e o Natsu são muito diferentes.
Laxus – da nem pra dizer que são irmãos – olhou sério para Wendy, como se estivesse a analisando – você é bonita,determinada, tem facilidade de interagir com as pessoas e aparenta não ter medo de nada.
Wendy – obrigada – sorriu.
Laxus – enquanto o Natsu é um verdadeiro nerd, aparenta ter medo das coisas e é fechado com as pessoas... Até agora não o vi falar com quase ninguém.
Gray – outro que chama o cara de nerd na frente da irmã dele.
Wendy – vocês o deram essa característica – olhou a todos – não conhecem nem 1% do que meu irmão é, e se continuarem assim nunca saberam quem ele realmente é. – ficou um pouco quieta. Mas percebeu a reação de Gray ao ouvir que Laxus havia chamado seu irmão de nerd – Lucy-san, qual o nome daquele garoto – apontou para Gray.
Lucy – o nome dele é Gray – sorriu para a menina.
Wendy – Gray-san – chamou a atenção do rapaz – não se preocupe com isso.
Gray apenas ergueu uma das sobrancelhas, sem entender nada.
Wendy – para meu irmão, ser chamado de nerd não é uma ofensa – novamente surpreendeu o grupo – às vezes ele fica até feliz ao ser chamado assim.
O grupo não entendia, se perguntavam o do por que.
Wendy terminou de comer o lanche e se levantou da mesa – obrigado pela companhia de vocês – sorriu – ah, uma dica, tudo que esta acontecendo atualmente esta nos planos de meu irmão – novamente teve a atenção voltada pra si – se ele conseguir o que quer, vocês conheceram o verdadeiro Natsu – terminou se retirando do local.
O grupo ficou em silencio, pensavam, até que Sting se pronunciou.
Sting – e eu la quero conhecer um nerd – falou com desprezo, se retirando do local.
Levy/Lucy e Gray ainda estavam pensativos enquanto o restante do grupo apenas deixou de lado o que Wendy havia dito.
Lucy – realmente como pensei, esse jeito misterioso do Natsu... É como se chamasse para ser desvendado.
Levy – meu Deus, com quem essa garota aprendeu a ser assim? Com Natsu? Não impossível... Será? Preciso conversar com a Lucy sobre isso.
Gray – realmente, esse Natsu não me é estranho, é como se eu já o conhecesse... E sinto que ele não aparenta ser quem realmente é –pensava – ahhhh, no que estou pensando, isso não tem nada haver comigo – sacudiu a cabeça como se quisesse apagar aqueles pensamentos.
Juvia – Gray-sama, esta tudo bem? – perguntou preocupada.
Gray – ahn? Ah sim ta tudo bem – sorriu para a mesma.
O recreio estava perto do fim e Natsu ainda dormia debaixo da árvore quando sentiu suas pernas serem praticamente chutadas.
Natsu – ahn? – se perguntou ainda sonolento.
??? – ei idiota – chamou a atenção do rosado – o que pensa que esta fazendo?
Natsu – dormindo? – respondeu calmamente.
As pessoas já se juntavam envolta dos dois para ver o que aconteceria, Lucy de longe percebeu a estranha aglomeração de pessoas perto da árvore.
Lucy – N-Natsu – se levantou preocupada com o que poderia estar acontecendo.
Levy ao perceber a reação da amiga se levantou – vamos la – puxou a mesma, sendo seguidas pelo resto do grupo.
Ao chegarem notaram Natsu deitado no chão com um garoto enorme de cabelos esverdeados o insultando.
Gray – ele nem se importa com os insultos, apenas os ignora – estava surpreso com o mesmo – se fosse um nerd comum já estaria pedindo perdão... Esse cara é muito estranho.
Enquanto todos olhavam, o rapaz de cabelos esverdeados continuava a tentar provocar Natsu.
??? – ei nerdizinho de cabelo cor de rosa, você esta querendo ser engraçado ou algo do tipo?
Natsu – não por quê? – despreocupado, pela primeira vez olhou no rosto do rapaz.
??? – quem você acha que é para colocar o pé na frente do grande Orga? – falou com raiva e orgulhoso ao mesmo tempo ao anunciar seu nome.
Natsu – ah perdão, ainda não me apresentei – se levantou e pegou na mão do oponente – prazer, me chamo Natsu Drenei – sorriu para o mesmo.
Gray/Levy – esse cara é doido, não tem um pingo de medo? - se perguntavam surpresos com a reação do rosado.
Orga puxou a mão – me larga, não quero virar nerd.
Natsu – meu Deus, ainda existem pessoas nesse mundo que conseguem surpreender – balançava a cabeça em sentido de negação enquanto encarava o chão – amigo,uma pessoa ser nerd não quer dizer que ela é doente, apenas quer dizer que ela se esforça mais que os outros em relação aos estudos,as vezes sem se importar com aparência ou socialização – explicou – mas vejo que com você é ao contrario, trocou sua inteligência por músculos que não servem pra nada alem de chamar atenção.
Alunos que assistiam a tudo – UOOOOOOUUUUUUUUU
Aluno 1 – se fosse comigo eu não deixava.
Aluno 2 – eu já teria derrubado esse nerd.
Aluno 3 – a verdade deve doer mesmo.
Orga olhava para os lados com raiva – você deve ser cego mesmo para achar que esses meus músculos são apenas para enfeite – se exibiu – achei que esses óculos servissem para algo.
Natsu apenas suspirou – coitado acha que isso me ofende – pensou – na verdade, eu tenho outro óculos aqui – o tirou do bolso, estendendo-o ate Orga – pode usa-los, afinal conseguiu tropeçar em mim sendo que eu estava parado – riu de canto – deve ter sérios problemas de visão para não ter visto uma pessoa estirada no chão.
Cada vez mais aumentava a fúria de Orga.
Levy/Gray – esse cara é totalmente louco. – se espantaram com as atitudes de Natsu.
De repente uma parte do circulo de pessoas que os rodeava se abriu, saindo de la um senhor mais velho.
Makarov – ok, ok, acabou a brincadeira, todos para a sala de aula – falou com as mãos para trás e um rosto calmo.
Todos – ok.
Aluno 1 – afs, agora que as coisas estavam ficando boas.
Aluno 2 – duvido que o Orga deixe isso terminar assim.
Natsu – desculpe Makarov-san estava apenas tentando ajudar o amigo aqui – apontou para o rapaz – ele parece ter graves problemas – terminou se retirando, indo em direção à sala de aula.
Orga ainda o encarava com raiva enquanto ele se afastava – isso não termina assim.
Gray – esse cara é totalmente louco, é que nem a irmã, não tem medo – falou enquanto estava ao lado de Levy.
Levy – sim, fiquei surpresa – olhou para os lados – ué, cadê a Lucy?
Lucy – estou aqui – apareceu atrás dos dois, ofegante.
Levy – já até sei quem foi que chamou o diretor Makarov.
Lucy – claro não podemos deixar as pessoas ficarem brigando assim.
Levy – aham sei – se lembrou.
Lembranças de Levy.
??? – olha la o aluno novo já esta brigando.
Lucy – briga? Cadê? – se perguntou surpresa – vamos Levy, eu quero ver – a puxou com um sorriso no rosto.
Levy – calma Lucy.
Lembrança Dois.
Juvia – Gray-sama não precisa brigar pela Juvia – pedia a azulada com lagrimas nos olhos.
Lucy – vai la Gray mostra pra ele quem é que manda – torcia pelo amigo enquanto Levy apenas a observava com uma gota na cabeça.
Fim das lembranças de Levy.
Lucy – que foi Levy, parece estar pensativa – pegou no braço da amiga – vamos o sinal já bateu,estamos atrasadas – começou a correr sendo seguida por Gray.
Levy enquanto era puxada pensava – sei, não devemos deixa-los brigar né? Podia ter certeza que só fez isso com medo do seu nerd preferido se ferir – abriu um sorriso malicioso.
Ao chegarem, Lucy percebeu que Natsu já estava sentado em seu lugar.
Lucy – o que aconteceu? – perguntou se sentando.
Natsu – ahn? Nada de mais – respondeu sem animo – apenas um mal entendido.
Lucy – hum.
Natsu – não se preocupe, não ire lhe causar problemas, da próxima vez fingirei que não é comigo, eu prometo. – a informou em um tom quase inaudível para que apenas a loira ouvisse.
Lucy – ok – sorriu um pouco mais feliz, só de saber que assim ele estaria fora de problemas.
Jellal – cadê o Sting? Daqui a pouco a aula começa, o professor vai acabar brigando com ele.
O que Lucy mais desejava era que Natsu não se envolvesse em problemas, mas ela não esperava que certo trio guardasse ressentimentos do rosado por motivos bobos.
Minutos depois de a confusão ter acabado Orga sai em direção da sala de aula.
Orga – droga, nerd maldito – falava enquanto fechava as mãos com força.
Rogue – vejo que já conheceu Natsu – apareceu diante de Orga.
Orga – sim, aquele... Acha-se muito valente – falava enquanto seu rosto cada vez mais se fechava.
Rogue – Orga me siga – ordenou Rogue voltando para o pátio do colégio e logo em seguida levando seu colega de classe para trás do prédio principal da escola. Sting já estava la a espera do Rogue.
Sting – hum, então esse é o seu amiguinho Rogue? – sorriu para o amigo.
Rogue – sim, ele mesmo – se virou para Orga – esse é Sting um amigo meu, ele também não gosta muito do Natsu.
Sting – também? – ergueu uma das sobrancelhas.
Rogue – sim, parece que no final do recreio ele teve uma discussão com Natsu – disse normalmente.
Sting – então isso facilita mais as coisas – abriu um sorriso maligno no rosto – ei Orga-san, gostaria de ensinar a esse nerd uma lição que ele jamais vai esquecer?
Orga – perfeito pode contar comigo, farei com que ele pague tudo o que me disse – e logo pensou – lhe mostrarei que meus músculos não são só para enfeite.
Rogue – desse jeito não precisarei me envolver, tudo como planejado, matarei dois coelhos com uma cajadada só – sorriu de canto enquanto via os outros dois apertarem as mãos.
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