Natsu – Estou pronto – sorriu ao sair do quarto.
Erza – Então vamos – ajudou o rosado a descer as escadas.
Rapidamente entraram na sala.
Wendy – Nii-san o que aconteceu? – perguntou preocupada, mas antes que percebesse teve sua cabeça segurada – Ahn?
Natsu a encarava de perto enquanto estreitava os olhos.
Erza – Só pode estar de brincadeira – pensou espantada.
Levy – Lucy 4?
Natsu sorriu – Luc – foi interrompido sendo puxado para fora da mansão.
Erza – Idiota, ela é sua irmã – sussurrou – Quer cometer incesto?
Natsu sorriu – Do que você esta falando Lucy 2?
Logo o carro parou na frente da porta da mansão.
Lucy – Entrem – disse já dentro do carro, sentada no banco da frente ao lado de Loke.
Levy entrou primeiro, logo Erza empurrou o rosado o deixando no meio e a ruiva sentou na outra janela.
Lucy – Pro hospital Loke – disse normalmente.
Natsu ficou alguns segundos encarando Loke enquanto o mesmo dirigia.
Levy – Não – sorriu – Ele não o faria.
Natsu sorriu – Lucy, então você também sabe dirigir – se aproximou do banco do motorista.
Os quatro se surpreenderam.
Loke – Agora entendo o porquê de necessitar de um hospital – disse calmamente.
Loke quase perdeu o controle do carro ao sentir uma mão passar por sua barriga – O-O que foi isso?
Lucy, Erza e Levy olharam para a janela.
Novamente Loke perdeu o controle, mas agora sentiu uma mão alisar sua coxa – P-Parem com isso! – disse envergonhado.
Natsu – O que foi Lucy? – sorriu maliciosamente – Vai dizer que não esta gostando?
Loke – Ahn? – olhou espantado para a loira.
Erza e Levy puxaram o rosado para trás, o fazendo se sentar direito no banco.
Lucy – Não de ouvidos, ele está delirando – suspirou – Vamos rápido para o Hospital.
Loke – S-Sim – acelerou.
Natsu olhou para Erza – O que foi Lucy 2? – se aproximou da ruiva – Entendo – a abraçou – Não se preocupe – sussurrou – Vou te dar carinho também – sorriu.
Erza – N-Não, obrigada – corada, empurrou o rosado o jogando em cima de Levy.
Natsu sorriu ao cair com a cabeça no colo de Levy – Lucy 3... Será que posso ficar com a cabeça aqui? – perguntou com um sorriso.
Levy nada respondeu apenas olhou para fora da janela, mas então sentiu uma mão passar em suas coxas.
Levy – N-Não, não pode – o fez levantar.
Natsu – Ahhhh – tombou a cabeça para traz – Lucy 1 me odeia e me acha nojento, Lucy 2 não quer receber carinho e Lucy 3 não quer me dar carinho – suspirou – Só me resta uma opção... – fez com que as três o olhassem e que Loke olhasse o retrovisor – É você Lucy Motorista – abraçou o banco e Loke juntos, fazendo com que o mesmo voltasse a perder o controle e que as outras três se espantassem – Você vai deixar eu te amar não vai? – perguntou todo manhoso.
Loke – Acorda idiota, quer matar a Lucy-san e a todos no carro? – falou com raiva.
Natsu voltou a se sentar direito e a tombar a cabeça – Matar a Lucy... – começou a chorar – Acho que preferiria morrer antes... – ficou um tempo sem dizer nada, mas logo levantou a cabeça novamente e se escorou no banco do motorista – Ei, Lucy Motorista, volte para a mansão! – disse normalmente.
Todos – Ahn?
Natsu – A Lucy 4 talvez seja a única que vai corresponder o meu amor – sorriu.
Erza – Qual o seu problema? – perguntou com raiva ao puxa-lo para trás – Por que apenas não tira a Lucy da sua cabeça?
Natsu nada respondeu. Loke encarou a loira, que apenas olhava tristemente para a paisagem janela a fora.
Erza – Esquece ela, parte para outra – suspirou diminuindo o tom da voz – Acabou... Supere isso.
Natsu mesmo sendo segurado pela ruiva desviou o olhar – Eu já tentei... – falou tristemente – Mas infelizmente minha cabeça, não, meu coração não consegue esquecer os momentos que passou junto dela – voltou a chorar – E vê-la todo dia também não ajuda... Você acha que é fácil? Toda manhã tento apaga-la de minha mente, levanto, pego uma bandeja, coloco os alimentos mais saudáveis e os preferidos na mesma, subo as escadas e bato em sua porta – sorriu tristemente – Forço um sorriso e então entro em seu quarto como se tudo aquilo que aconteceu entre nós não tivesse acontecido – mesmo com o sorriso o choro continuou – Mas não dá... – foi à vez de a loira ter lágrimas escorrendo por seu rosto – Ver aqueles cabelos loiros que tanto amo, aqueles olhos castanhos que me hipnotizam, aqueles lábios rosados e macios que apenas de olha-los quero tê-los para mim – Lucy tampou a boca enquanto chorava – Infelizmente não consigo esquecê-la... E agora do nada me aparecem 5 Lucy’s diferentes, eu não sei o que fazer.
Erza e Levy se surpreenderam.
Erza – Ele a ama de verdade – pensou com pena.
Levy – Você esta cometendo um grande erro Lucy – encarou a loira e percebeu que a mesma chorava – Conserte isso antes que seja tarde de mais.
Loke – Se você já está assim com 5 Lucy’s imagino quando chegarmos ao hospital – suspirou, já havia entendido o que acontecia.
Erza\Levy – Ah.
Ao chegarem à frente do hospital, as duas rapidamente pegaram um pano e cobriram os olhos do rosado.
Natsu – L-Lucy 2, Lucy 3, o que estão fazendo? – perguntou normalmente ao sair do carro sem enxergar nada.
Os três já estavam dentro do hospital. Já Lucy só saiu do carro depois.
Loke – Lucy – sorriu – Não se preocupe o dia de hoje não existiu para mim.
Lucy – Ahn? – não entendeu e enxugou as lágrimas.
Loke – Não vou contar nada a ninguém – sorriu fazendo com que a loira corasse surpresa – Me ligue quando puderem ir para casa – saiu com o carro.
Logo a loira entrou no hospital, encontrou os três sentados no banco de espera.
Lucy – Já falaram com o médico? – perguntou normalmente.
Erza – A recepcionista pediu para aguardar – suspirou enquanto segurava o rosado de olhos vendados.
Paciente 1 – Que dó, será que ele está sentindo dor nos olhos? – se perguntou ao passar pelo rosado.
Levy – Está mais para dor no coração minha senhora – pensou.
Erza – Acho que aquele ditado serve para esse caso – suspirou – O que os olhos não veem o coração não sente.
*Interfone*– Paciente Natsu Drenei, favor comparecer à sala 7.
Erza – Vamos – levantou o rosado e o ajudou a chegar até a sala, logo atrás veio Lucy e Levy.
Médico – Sentem-se – apontou para as cadeiras.
Logo Erza e Natsu se sentaram enquanto Levy e Lucy ficaram em pé atrás do rosado.
Médico – Harém? – rapidamente perguntou – Qual o problema dele?
Erza – Estou parecendo à mãe dele... – pensou com uma gota na cabeça – Delírio, e dos fortes.
Médico – Por que ele esta vendado? – anotava tudo em um papel.
Levy – Se tira-la ele vai dar em cima de todas as pessoas no hospital – suspirou.
Médico – Vamos ver... – se levantou e virou o rosado em sua direção, logo tirou a venda.
Natsu – L-Lucy! – disse animado e abraçou o médico – Lucy, você andou malhando?
Médico – Entendo – disse calmamente enquanto era abraçado – Febre alta, respiração pesada e delírio – afastou Natsu com cuidado – Vamos medica-lo e deixa-lo descansar um pouco – voltou a se sentar na cadeira.
Erza – O-Ok.
Levy – Doutor o que ele tem?
Médico – Parece ser só uma gripe bem forte.
Lucy – Ahn?
Médico – Pelo jeito ele deve ter ficado sem comer, sem se cuidar e acabou ficando com a imunidade baixa – suspirou – Acabou desse jeito.
Médico – Só uma duvida... Quem é Lucy? – perguntou curioso.
Erza e Levy apontaram para a loira.
Médico – Seu namorado parece ser bem possesivo – disse normalmente.
Lucy – Ex – sorriu tristemente.
Médico – Entendo, tome cuidado – rodava uma caneta na mão – Hoje em dia tem muitos crimes passionais ocorrendo por ai.
Lucy abriu um sorriso verdadeiro – Quanto a isso não precisa se preocupar...
Natsu – Eu não faria mal nenhum a Lucy – sussurrou, mas que pode ser ouvido por todos ali presentes.
O Médico se voltou para a ruiva – O que aconteceu afinal de contas? Eles parecem se gostar ainda? – se aproximou da ruiva sussurrando.
Lucy – Médico curioso – estreitou os olhos.
Erza – Simples – suspirou – Eles se amam, mas ela terminou com ele, ele ficou em choque e tentou esquece-la, ela vai se casar com outro, e infelizmente esse coitado trabalha como mordomo para essa idiota – sorriu.
Lucy – EI.
Médico – Agora até eu fiquei com dó – suspirou – De qualquer forma levem-no até o quarto 302, iremos cuidar dele lá – suspirou.
Logo o rosado foi levado ao quarto, apenas Erza e Levy entraram com Natsu, Lucy optou por esperar no corredor.
Natsu – Né, Lucy 2, como você sabe que a Lucy 1 vai se casar? – perguntou normalmente já deitado enquanto as enfermeiras cuidavam do mesmo.
Erza – Eles anunciaram para os amigos na escola – disse normalmente.
Natsu – Ahn? – arregalou os olhos.
Levy – Sting contou a todos esses dias atrás – disse calmamente.
Natsu – Como isso é possível? – já começava a fechar os olhos por causa do medicamente, começando a pegar no sono – A Lucy não tinha... Contado para ele ainda... Então aquele maldito... – pegou no sono sem terminar sua frase.
Levy e Erza apenas observaram o rosado apagar.
Após quase duas horas o médico apareceu na frente das três garotas que esperavam no corredor.
Médico – Daqui uma hora mais ou menos ele estará acordado, então poderão leva-lo para casa – informou para o alivio das meninas – Ele não está 100% curado, ficara uns dias ainda com um sinal fraco da doença – suspirou – Não o deixem fazer nada que possa prejudicar sua saúde novamente.
Erza – Pode deixar doutor – sorriu.
Assim que o doutor saiu Levy e Erza se despediram.
Erza – Nós já vamos Lucy – sorriu – Qualquer coisa me ligue – saiu na frente.
Levy – Apesar de tudo ele ainda é seu empregado – suspirou – Ficou assim por continuar cuidando de você, agora é sua vez de cuidar dele em... – saiu logo depois, deixando uma loira pensativa no corredor.
Após alguns minutos pensando a loira olhou para os dois lados e só então entrou no quarto. Caminhou até o rosado e abriu um sorriso de canto.
Lucy – Idiota, nos fez ficar preocupadas – sussurrou carinhosamente – Não demore a acordar, temos que voltar para casa antes que mais alguém te veja assim – se referiu à aparência do rosado, já que o mesmo não havia se lembrado de seus óculos muito menos de pentear seus cabelos.
Lucy segurou a mão do rosado e o encarou com um olhar triste, se aproximou lentamente do rosto do rosado, quase tocando seus lábios.
Enfermeira – Ele está prestes a acordar – disse entrando na sala com outra enfermeira, só então percebeu que a loira estava sentada em uma das poltronas de visita.
Lucy – Quase... – estava extremamente corada.
Enfermeira – Ele acordara daqui a pouco – dessa vez falou com a loira.
Lucy – O-Ok.
As enfermeiras então avaliaram o estado do rosado e saíram do quarto novamente.
Lucy então pegou no sono.
Natsu acordou lentamente.
Natsu – Onde estou? – sussurrou ao olhar cada canto do quarto – Hospital? – então viu a loira dormindo sentada na poltrona perto da cama em que o mesmo estava deitado. No mesmo momento seus olhos perderam o brilho e sua face expressou tristeza, mas logo se lembrou do que havia acontecido e sobre as 5 Lucy’s.
Natsu – Droga – corou – Preciso pedir desculpas a Levy e a Erza depois – então se lembrou de Loke, rapidamente sua cara mudou, fazendo ancia de vomito – E ao Loke também.
Levantou-se da cama com um pouco de dificuldade por causa do efeito remanescente do remédio e caminhou até a loira.
Natsu – Sra. Lucy – a sacodiu – Sra. Lucy.
Lucy – Ahn? – acordou lentamente – Natsu? Então você já acordou... – suspirou – Vou ligar para o Loke vir nos buscar – saiu do quarto ainda com sono. Natsu então se sentou na poltrona.
Lucy – Loke, já pode vir nos buscar – ficou uns segundos em silêncio – Sim, ele já foi medicado, só ficar em repouso em casa agora. Logo Lucy abriu apenas uma parte da porta – Vou chamar o médico para te liberar – Natsu apenas confirmou com a cabeça.
O rosado tentava se lembrar do que havia ouvido antes de apagar – Droga, não consigo me lembrar... O que foi que a Erza me disse? – suspirou – Esquece – sussurrou.
Médico – Hooo, então o nosso rei do harém acordou – brincou ao entrar no quarto.
Natsu – Nem brinque – sorriu de canto – Se os namorados delas descobrirem eu estou ferrado – suspirou – Além do mais poligamia é crime – abriu um sorriso sacana – Se não fosse já teria montado meu harém a muito tempo – riu.
Médico – Cuidado, mulheres não gostam de dividir seus homens – apontou a prancheta para trás mostrando uma loira emburrada e vermelha de raiva.
Natsu – Primeiro eu preciso achar uma mulher que não queira me dividir não é mesmo? – sorriu amarelo – Afinal, solteiro não tem como isso acontecer – ao olhar novamente para a porta em que a loira estava, percebeu que a mesma não estava mais lá.
Médico – Não seja tão duro – sussurrou.
Natsu – Você deveria ter dito isso a ela, antes de me humilhar e me colocar no fundo do poço – sorriu tristemente.
Médico – Jovens... – logo liberou o rosado – Pode ir para casa, mas pegue leve, não quero lhe ver aqui novamente – sorriu.
Natsu – Sim senhor – se levantou e andou com um pouco de dificuldade até o corredor, onde encontrou a loira – Vamos? – sorriu.
Lucy – Vamos – andou ao lado do rosado até a saída do hospital, revelando a escuridão da noite, iluminada pelas lâmpadas e faróis da cidade.
Loke – Lucy-san! – acenou do outro lado da rua.
Logo o rosado e a loira atravessaram a mesma e rapidamente entraram no carro. Igual à hora de ir ao hospital, Lucy foi à frente e o rosado atrás.
Natsu – Hum... – tentou puxar conversar – Loke, me desculpe por mais cedo – fez com que o mesmo olhasse no retrovisor – Eu estava fora de mim... Por isso me perdoe.
Loke – Tudo bem – sorriu, o que surpreendeu o rosado – Mas não o faça de novo – mandou um olhar frio.
Natsu – O-Ok.
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