Rapidamente os três chegaram à mansão.
Natsu entrou lentamente pela frente, sendo seguido por Lucy, Loke foi guardar o carro na garagem.
Jude – Onde vocês estavam? – perguntou normalmente sentado no sofá.
Natsu – Hospital – respondeu normalmente surpreendendo o chefe.
Jude – O QUE? Aconteceu alguma coisa com a Lucy? – se levantou e viu a loira logo atrás do rosado, correu até a mesma e a abraçou – O que aconteceu com você?
Lucy – N-Não aconteceu nada comigo... – Jude não entendeu – Foi o Natsu quem precisou ir ao hospital – Jude se virou para o rosado.
Natsu – Perdão pelo transtorno – se curvou – Acabei causando problemas e um grande incomodo a sua família – continuou curvado – Mas me cuidarei para que não aconteça novamente.
Jude – T-Tudo bem, sua saúde em primeiro lugar – respondeu mais calmo.
Natsu – Com licença, o médico disse que ainda preciso de um pouco de repouso – subiu até a metade da escada e se virou novamente para baixo – E muito obrigado por seus cuidados Sra. Lucy.
Lucy – Você adoeceu enquanto me servia, não é mais que minha obrigação garantir pelo menos que você fique saudável – suspirou.
Natsu – Novamente, obrigado – foi direto para o quarto. Ao chegar ao mesmo encontrou Wendy já dormindo, se aproximou da pequena e lhe deu um beijo na bochecha – Boa noite – sussurrou já se jogando em sua cama.
Lucy após conversar com seu pai foi direto para seu quarto. A loira estudava os livros que o rosado havia deixado noites atrás. Estava sentada em sua cama, cheia de livros ao seu redor.
Lucy – AHHHHH, não consigo entender nada – afundou a cara no livro e suspirou, olhou para a porta e a ficou encarando por alguns segundos – Será que devo... ?
(batidas na porta)
Natsu – Ahn? – resmungou ainda sonolento.
(batidas na porta)
Natsu – O que querem a essa hora? – se levantou e andou até a porta enquanto coçava a cabeça. Abriu apenas uma greta da porta, vendo a loira parada em frente à mesma – A senhora gostaria de alguma coisa? – perguntou ainda com sono mantendo apenas a greta da porta aberta.
Lucy – Primeiro abra a porta e converse direito comigo – disse cruzando os braços.
Natsu – Impossível – respondeu seco.
Lucy – Por quê? – perguntou no mesmo tom.
Natsu – Por que se não a senhora iria ver que não estou vestindo nada, então acabaria vendo partes minha que não quero que os outros vejam – respondeu calmamente.
Lucy corou fortemente – Q-Qual o problema? E-Eu já vi esse negócio pequeno mesmo... – virou o rosto.
Natsu – Conseguiu ferir meu orgulho – estreitou os olhos e então abriu a porta completamente fazendo com que a loira o olhasse e se decepcionasse – Eu menti, não durmo pelado – saiu e fechou a porta do quarto.
Lucy – Não era o que parecia essa tarde – falou calmamente.
Natsu – Eu estava delirando – continuou com os olhos estreitos.
Lucy – Sei... – voltou a desviar os olhos – Aposto que fez aquilo apenas para se mostrar para minhas amigas.
Natsu suspirou – Lucy... Não... Sra. Lucy, eu quero dormir, apenas me diga o que a senhora deseja.
Lucy ficou alguns segundos em silencio então deu uma pequena corada – S-Será que vo-você po-pode me ajudar a es-estudar?
Natsu – Vou ganhar hora extra? – perguntou desinteressado.
Lucy – Ahn? – voltou a encarar o rosado.
Natsu – A senhora esta me fazendo trabalhar fora de hora, sem falar que ainda estou doente – falou desinteressado, bocejando logo depois.
Lucy – Não pode nem ajudar uma amiga? – perguntou indignada.
Natsu – Que eu me lembre nossa relação é apenas de Patrão\Empregado – seus olhos perderam o brilho – Que foi estipulado pela senhora.
Lucy nada respondeu.
Natsu – Boa noite senhora Lucy – voltou para dentro do quarto fechando a porta.
Lucy suspirou.
Natsu – Ah – voltou a abrir apenas uma greta da porta chamando atenção da loira – Se era tão pequeno... Por que você quase arrancou meu ombro? – continuou falando sem interesse.
A loira corou – O-O que?
Natsu – Se fosse tão pequeno você não sentiria quase nada não é mesmo?
Lucy – I-Idiota – saiu extremamente corada, voltando para seu quarto.
Natsu – Rum – voltou a fechar a porta, voltando a sua cama.
Lucy – IDIOTA, IDIOTA, IDIOTA – gritava mentalmente, todos os livros que estavam em cima da cama voaram chão a baixo – O que estou pensando? Eu já sabia que essa seria a reação dele – suspirou e se jogou na cama – Né Natsu... Às vezes penso se não seria melhor descobrirem quem você é e te denunciarem, assim você poderia ir embora... Então eu iria com você – uma lagrima escorreu – Só eu, você e a Wendy... Em um lugar onde ninguém nos conhecesse – sorriu ao imaginar – Eu também usaria uns óculos e com o cabelo preso para disfarçar – continuou com o sorriso no rosto – Enquanto você trabalhasse de mordomo eu trabalharia de... Faxineira? – fechou o rosto – Não, prefiro de cozinheira – sorriu de canto – Apesar de que eu mataria todos na primeira refeição – sussurrou – Mas não importa, poderíamos ser felizes sem ninguém para nos atrapalhar – afundou o rosto no travesseiro – Me pergunto quando esse pesadelo irá acabar e quando poderei ser feliz com o meu amado nerd – sussurrou já sonolenta, rapidamente pegando no sono.
Já no dia seguinte, Lucy e Wendy já haviam chegado à escola, e novamente o rosado havia faltado.
Gildarts – Gajeel, você falou com o senhor Drenei? – perguntou normalmente ao perceber que o rosado novamente havia faltado.
Erza – Professor – impediu que Gajeel falasse – Ele estava doente e foi internado no hospital ontem à tarde, por isso não está vindo para escola – falou normalmente fazendo com que todos se surpreendessem menos Gajeel.
Gajeel – Então ele precisou ser internado? – se perguntou sem interesse algum.
Gildarts – Entendo, obrigado.
Lucy – Ei, Lucy 2, Lucy 3... Irão à minha casa hoje de novo? – debochou das amigas.
Erza e Levy coraram.
Erza\Levy – N-Não.
Gajeel\Jellal –? ? ?
Sting abriu um sorriso de deboche – Então o nerd é tão fraco assim? Passar mal só porque levou um fora...
Rogue encarava friamente o loiro ao seu lado.
Rapidamente as aulas passaram então o recreio chegou.
Lucy – Bah – bateu a cabeça na mesa em que o grupo estava.
Erza – O que foi Lucy? – perguntou normalmente.
Lucy – Eu estou ferrada na prova de amanhã... – disse em um tom de desistência.
Laxus – Qual a prova de amanhã?
Levy – Matemática – disse enquanto lia um livro.
Lucy – Pedi para uma pessoa me ajudar, mas o infeliz quis me cobrar hora extra só para me ajudar a estudar – continuou a falar como se tudo já estivesse perdido.
Erza e Levy seguraram a risada.
Gajeel – Infeliz – riu – Esse gosta de se vingar mesmo.
Os outros encaravam os quatro sem entender nada.
Mas logo o recreio passou.
Enquanto isso na mansão.
Natsu suspirou – Tédio, tédio, tédio – disse deitado, se levantou e foi até o corredor – Nada para fazer até ela chegar – ao chegar ao primeiro degrau antes de descer, se virou e viu uma porta no fundo do corredor, um pouco mais distante da sua e da de Lucy.
Natsu – Eu sou retardado? Como nunca vi aquela porta ali? – se perguntava
Desceu rapidamente as escadas e foi até a cozinha. Lá encontrou Virgo lavando a louça.
Natsu – Bom dia Virgo-san – cumprimentou a empregada e sentou-se à mesa.
Virgo – Bom dia – respondeu sem tirar a atenção das vasilhas.
Natsu – Virgo-san, poderia me dizer o que é aquela porta no final do corredor do segundo andar? – perguntou curioso.
Virgo – Aquela porta? – suspirou – Você trabalha aqui a mais de meses e não sabe que porta é aquela?
Natsu – Hehehe, só para você ver – ficou sem graça.
Virgo – Lá é o quarto do Senhor Jude.
O rosado gelou – Ahn? – suou frio – Não entendi direito.
Virgo se virou para o rosado – Aquele... É... O quarto... Do... Senhor Jude – suspirou – Entendeu agora?
Natsu – S-Sim – saiu do local andando totalmente travado – E-Então tudo que aconteceu entre eu e a Lucy, nos dois quartos... O Senhor Jude... Pode ouvir? – olhava espantado para o vazio, até chegar à escadaria novamente.
Jude – Bom dia Natsu – cumprimentou normalmente o rosado, que na hora se assustou.
Natsu – B-Bom dia Senhor Jude – forçou um sorriso – D-Dormiu bem?
Jude – Não muito – sorriu – Parecia ter alguém conversando no corredor... – o rosado travou ao se lembrar das besteiras que havia falado noite passada – Mas não consegui ouvir bem, então voltei a dormir.
O rosado suspirou – E-Entendo – falou aliviado.
Jude – Você está bem? Ou ainda esta passando mal? – perguntou normalmente.
Natsu – E-Estou bem... Por quê?
Jude – Você está pálido e gaguejando muito – suspirou – De qualquer forma, se cuide – saiu do local.
Natsu forçou um sorriso e voltou novamente para seu quarto.
Natsu se sentou na cama e suspirou – Pelo menos o tédio se foi – se jogou de costas na cama.
As horas se passaram rapidamente, na escola, Wendy como sempre não esperava mais pela loira. No portão Lucy sentiu um braço passar por cima de seus ombros.
Sting – Lucy... – sorriu – Vamos tomar um sorvete?
Lucy sorriu – Não – fez com que o loiro ficasse sério – Não fique convencido só porque nossos “pais” disseram que estamos noivos – continuou com o sorriso no rosto, então tirou o braço de Sting de cima dela – Ouça bem, pois só vou dizer uma vez, eu não sinto nada por você e nunca vou sentir... Não, perdão, sinto sim – ficou séria – O que sinto por você é nojo, entendeu? Nada mais que isso – voltou a sorrir – Melhor você mudar, se continuar assim nunca vai ter ninguém para lhe apoiar e lhe amar... – saiu do local deixando o loiro sozinho.
Sting queimava de raiva – Vadia – xingava a loira mentalmente ao vê-la se afastar.
Já na mansão a loira subiu rapidamente para seu quarto, rapidamente o rosado entrou atrás.
Lucy – O que esta fazendo? – perguntou séria – Não te chamei aqui.
Natsu – Ainda está com raiva de ontem? – perguntou normalmente.
Lucy – Eu não ligo para o que o simples serviçal me diz – bufou e jogou a mochila no chão.
Natsu – Entendo – falou desinteressado, pegou a mochila do chão e a colocou na poltrona.
Lucy – E então? O que você quer? – se sentou na cama.
Natsu – Bom vim arrumar suas gavetas – abriu as mesmas e começou a arruma-las.
Lucy – Só isso? – viu o que o rosado parecia estar nervoso com algo.
Natsu – L-Lucy, vou lhe fazer uma pergunta muito, mas muito idiota... Posso?
Lucy sorriu de canto – Ele voltou a me chamar apenas de Lucy – mas logo respondeu – Claro, fale.
Natsu – Você sabia que o quarto de seu pai é bem aqui no fundo do corredor? – perguntou ainda preocupado.
Lucy ficou com uma gota na cabeça, mas logo respondeu – Não, sério? Caramba eu juro que não sabia – disse irônica – Natsu, moro aqui minha vida toda, é claro que eu sei que ali é o quarto do meu pai – disse calmamente.
Natsu se aproximou rapidamente – E por que você não me disse nada? – queria poder gritar, chegou perto querendo esganar a loira.
Lucy – E-E o que isso tem de mais? – não entendia a reação do rosado.
Natsu – O tanto de coisa que eu disse... – andava preocupado de um lado para o outro – O tanto de coisa que fiz com você nos dois quartos e no corredor – continuava a andar de um lado para o outro.
Lucy – Ah então é isso – suspirou aliviada.
Natsu – Como assim, então é isso? ? ? – ainda aparentava estar nervoso.
Lucy – Não se preocupe – sorriu – Só ouviriam o que estamos conversando agora se tivesse alguém atrás da porta, não tem como alguém de outro quarto ouvir o que estamos falando.
Natsu parou e começou a ouvir a loira.
Lucy – E a noite meu pai dorme feito uma pedra – se jogou para trás – Se a casa pegar fogo é capaz dele não acordar, se acontecer um terremoto ele continuara dormindo – suspirou – No máximo ele da uma pequena acordada a noite, mas logo volta a dormir.
Natsu então suspirou aliviado.
Lucy – Já estava sentindo falta desse tipo de conversa – sorriu de canto.
Natsu – Então posso ficar tranquilo – já andava em direção à porta.
Lucy – Espere! – se levantou rapidamente.
Natsu – Ahn? – parou.
Lucy – Te ajudei em algo, agora quero que você me ajude nos estudos – falou normalmente.
Natsu suspirou – Vou te falar viu... – reclamou, andou até uma pilha de livros e pegou três – Pelo que sei amanha é prova de matemática – colocou os três livros na cama da loira – Leia esses três – os deixaram lá e já se dirigia novamente em direção a porta.
Lucy – O que? Só isso? – perguntou indignada.
Natsu apenas abriu um sorriso sacana – Estou te ajudando não? – saiu do quarto, deixando a loira sozinha com os três livros.
Lucy – Maldito – estava quase explodindo de raiva.
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