Por causa das férias, os dias pareciam passar mais rápido, uma semana rapidamente se foi.
Natsu bufou – Que tédio – abaixou a cabeça – Que dia é hoje? Domingo? – sentiu a loira se pendurar em seu pescoço.
Lucy – Sábado – suspirou ainda abraçada ao rosado.
Natsu – Lucy, assim não tem como eu trabalhar – falou normalmente enquanto organizava o quarto da loira.
Lucy – Como não? Até agora você não diminuiu o ritmo, mesmo eu estando pendurada no seu pescoço – sorriu enquanto o rosado andava pelo quarto e organizava as coisas.
Natsu – Não é disso que estou falando... – respondeu corado enquanto sentia os seios da loira encostar-se a suas costas.
Lucy – Né, Natsu... Você não acha que ficou mais pervertido ultimamente? – perguntou com um sorriso malicioso no rosto, ainda pendurada ao rosado.
Natsu – Não – suspirou – Será que não foi você que ficou mais ousada e tem dado esse efeito colateral em mim? – sorriu fazendo a loira dar uma pequena corada.
Natsu – Venci – sorriu vitorioso.
Lucy – Rum – resmungou baixinho, sem largar do rosado.
Natsu – Não precisa resmungar – continuou sorrindo – Até parece que é a primeira vez que você perde – riu.
Lucy – Pelos meus cálculos eu ainda estou na frente – falou emburrada.
Natsu – Você confia nos seus cálculos? – ironizou – Para alguém que sofre pra ficar na média escolar... – segurou a risada.
Lucy fechou a cara, e sem perdão o atacou.
Natsu – Hugh – tampou a boca rapidamente e sentiu a loira mordiscar sua orelha esquerda – O-O que pensa que está fazendo? – perguntou corado e com um pouco de dificuldade.
Lucy então largou a orelha do rosado – Quem está na frente? – perguntou com um sorriso vitorioso.
Natsu – Eu – falou calmamente soltando um suspiro
Lucy – Hummmm – voltou a atacar a orelha do rosado.
Natsu – Hugh – voltou a tampar a boca – S-Sai – aproveitou que a loira apenas estava dando beijos e chupões em seu lóbulo e começou a balança para tirar a mesma de cima de si.
Lucy ria e se divertia – Parece um touro mecânico hahaha – continuou rindo – Mas infelizmente para você, não irei sair daqui até ouvir você dizer quem está na frente – não soltou o rosado.
(batidas na porta)
Natsu parou e junto de Lucy encararam a porta.
Lucy – Sim? – perguntou normalmente.
Virgo – Hime – se anunciou.
Lucy então sorriu e sussurrou para o rosado – O que será que vai acontecer se a Virgo ouvir um gemido seu? – fez o rosado gelar.
Natsu sorriu amarelo – Você não o faria – sussurrou de volta.
Lucy voltou a se aproximar da orelha do rosado.
Natsu – Hugh – voltou a se segurar enquanto a loira se divertia com as expressões do mesmo.
Virgo – Hime está tudo bem? – perguntou ao ouvir o pequeno ruído.
Lucy – Shim – não largou a orelha de Natsu – O que voshe quer?
O rosado foi amolecendo enquanto tampava a boca, caindo de joelhos... Mas mesmo assim a loira não o largou.
Virgo – Sr. Jude mandou perguntar se a senhorita já está pronta para quando o convidado chegasse – falou normalmente.
Lucy olhou para o relógio e viu que já eram 14h: 32min se lembrou de que o convidado chegaria às 15h: 00min.
Lucy – Esthou quaje – respondeu.
Natsu então terminou de desmoronar no chão, fazendo com que a loira o largasse.
Lucy – Avise ao meu pai que já vou descer – falou calmamente fazendo com que a empregada voltasse a seus afazeres.
Natsu – Q-Que convidado é esse? – perguntou com a respiração pesada enquanto continuava esticado no chão.
Lucy – Um convidado de negócios – suspirou – Foi o que meu pai me disse – retirou a roupa ficando apenas com a roupa intima.
Natsu deu uma leve corada – E por que você tem que estar presente? – continuou deitado no chão, só que agora de lado com a cabeça apoiada em seu braço direito.
Lucy colocava um vestido branco que ia até as coxas, um pouco acima dos joelhos.
Lucy – Parece que o convidado quer me conhecer – suspirou e andou até o rosado – Me ajude com o meu cabelo – estendeu a mão para o mesmo o ajudando a se levantar.
Lucy se sentou em frente ao espelho enquanto o rosado pegou o pente e começou a arrumar os cabelos da loira.
Lucy – Te pedi para me ajudar com um pouco de receio, mas... – viu o rosado fazer um bom trabalho – Não sabia que você era tão bom – viu o cabelo tomar uma bela forma.
Natsu – Eu tenho uma irmã, esqueceu? – falou calmamente – Quem você acha que arruma o cabelo dela?
Lucy sorriu – O rosado mil e uma utilidades.
Logo o rosado terminou, viu as horas e faltavam apenas 6min para o convidado chegar.
Os dois se apressaram e desceram para a sala.
Wendy viu os dois descendo as escadas.
Wendy – Lucy-san – sorriu – Você está linda.
Lucy – Obrigada – sorriu de volta.
Wendy se virou para o irmão – Nii-san preciso de dinheiro – sorriu.
Natsu – Não tenho – respondeu seco.
Wendy – Por favor – fez cara de choro.
Natsu bufou – Vou buscar a carteira – fez a pequena sorrir e voltou a subir as escadas.
Lucy – Pra que dinheiro Wendy? – entortou uma das sobrancelhas
Wendy – Estou com vontade de comer um doce que vende na padaria aqui perto – sorriu alegremente.
Lucy – Entendi.
Wendy – E você Lucy-san? Por que esta vestida assim? – não entendeu o motivo.
Lucy – Estou esperando um convidado do meu pai – sorriu e então olhou pela janela – Ó, parece que ele chegou – apontou para o portão.
Wendy – Onde, Onde? – perguntou toda animada olhando para o portão.
Lucy – Deve ser aquele entre os dois seguranças – falou calmamente.
Então a loira percebeu que a pequena estava pálida e que tremia muito.
Lucy – W-Wendy? O que foi? – perguntou preocupada.
Foi então que o rosado apareceu na escada.
Natsu – Wendy, toma o dinheiro – suspirou tranquilamente, mas então viu que a pequena estava parada perto da janela sem se mexer, a mesma apenas tremia – Wendy o que foi? – encostou no braço da irmã e percebeu que a mesma estava gelada.
Wendy – N-No portão... Vindo para cá – falou baixo, mas foi o suficiente para fazer com que o rosado olhasse.
Natsu – Consegue correr? – sussurrou calmamente para a irmã, mas viu que a mesma estava travada no lugar – Droga.
O rosado disfarçava seu nervosismo para não piorar a situação da irmã, mas a cada segundo o convidado se aproximava da porta.
Lucy, mais afastada, apenas encarava os dois, sem entender nada.
Natsu – Droga, não dá tempo de pegar nada – começou a suar frio, não conseguindo mais disfarçar o nervosismo.
Lucy – N-Natsu, o que foi? O que aconteceu? – começou a se preocupar.
Natsu, sem falar com a loira, rapidamente pegou Wendy no colo e correu para a porta dos fundos.
Lucy – Natsu! Espere! – já começava a seguir o rosado quando ouviu a campainha. Parou e viu o rosado se afastar em direção a cerca de arbustos no fundo do jardim.
Lucy voltou para a sala e ouviu Virgo atender a porta.
Virgo – Boa tarde, o Sr. Jude o espera em seu escritório – acompanhou o homem até o local. Lucy apenas se sentou no sofá da sala, estava preocupada com o rosado, mas também tinha que conhecer o convidado de seu pai.
Já no escritório, Jude rapidamente se levantou de sua cadeira ao ver o homem de cabelos róseos grisalhos entrar em seu escritório.
Ficando apenas os dois no local, Jude se direcionou até seu convidado.
Jude – Há quanto tempo... Igneel – falou normalmente enquanto estendia a mão para o mesmo.
Igneel sorriu – Sim, já faz um tempo – apertou a mão do mesmo.
Jude – Sente-se – apontou para a cadeira em frente a sua mesa e logo voltou a se sentar em sua própria cadeira – E então o que você tanto queria falar comigo?
Igneel – Como sempre, sobre negócios – falou seriamente, encarando Jude diretamente com seus olhos ônix – Quero formar uma parceria com os Heartphilia.
Jude – Hum, mas essa parceria não seria muito boa para minha empresa – fechou os olhos e cruzou as mãos – Ainda mais porque a sua empresa está em decadência, praticamente declarando falência – falou seriamente. Então abriu os olhos e viu que Igneel permanecia com um rosto sério e um olhar confiante.
Igneel – Eu não vou deixar a empresa falir – falou sério – Eu irei recuperar tudo que perdi, irei mostrar que os Dragneel não perdem facilmente, retornarei ao topo que nunca deveria ter deixado.
Jude abriu um sorriso de canto e fechou os olhos – Pelo visto ele voltou a ser o que era antes – voltou a abrir os olhos e estendeu a mão ao agora parceiro – Eu aceito a parceria, mas quero tudo em detalhes qual será o beneficio que teremos.
Igneel – Quando terminar essa minha viagem, lhe enviarei detalhadamente – voltou a apertar a mão de Jude.
Jude – Mas mudando de assunto... – relaxou em sua cadeira – Como vai à família? – perguntou inocentemente.
Igneel mudou sua expressão, aparentando estar em uma tristeza sem fim – Família? – abriu um sorriso triste – Já faz um tempo que não sei o que essa palavra significa.
Jude se ajeitou na cadeira – Como assim? O que aconteceu? – perguntou normalmente.
Igneel – Depois que minha primeira esposa morreu, meu filho mais velho fugiu de casa e levou a caçula – pois a mão na testa – E depois disso a minha segunda esposa pediu o divórcio.
Jude nada disse... Não tinha o que dizer.
Igneel – Digamos que essa viagem também esta sendo feita por causa do meu filho – abriu um pequeno sorriso – Há alguns dias atrás vi um vídeo dele na internet, e ele estava aqui nessa cidade.
Jude – Espero que você o encontre – sorriu.
Igneel – Sim – suspirou – Mas e a sua família? Quero conhecer sua filha – sorriu.
Jude – Ah sim – pegou o telefone e discou o ramal para a cozinha – Virgo, traga a Lucy aqui – desligou o telefone.
Logo pode ouvir a batida na porta
(batidas na porta)
Jude – Entre – falou calmamente.
Lucy – Com licença – entrou e fechou a porta.
Igneel – Ó, então essa é sua filha? – se impressionou – Realmente uma mulher muito bela – sorriu.
Lucy então viu o homem de cabelos róseos grisalhos – O-Obrigada – se curvou e se aproximou da mesa.
Jude – Sente-se – dito e feito à loira se sentou ao lado de Igneel.
Igneel – Prazer – esticou a mão para a mesma e sorriu. Lucy apenas retribuiu.
Lucy – Por que estou tão inquieta perto desse homem? – começou a pensar ao perceber que estava um pouco corada – Alguma coisa nele me é familiar...
Igneel – Senhorita Lucy, posso lhe fazer uma pergunta? – falou calmamente.
Lucy – Claro – sorriu.
Igneel – A senhorita é comprometida? – sorriu, fazendo com que Lucy se espantasse e que Jude o encarasse feio.
Lucy – S-Sim, estou noiva do herdeiro dos Eucliffe – falou calmamente.
Igneel – Entendo – suspirou – Que pena...
Lucy – Por quê? – não entendeu.
Igneel – Ah nada de mais... Pois gostaria de lhe apresentar o meu filho e quem sabe vocês não poderiam se conhecer melhor – sorriu.
Lucy se virou para o pai e o encarou friamente.
Jude – Eu não sei de nada – ergueu as mãos – Nem adianta me olhar assim.
Lucy voltou a encarar Igneel – Me desculpe, infelizmente, como eu já disse, eu já estou noiva.
Igneel – Tudo bem – sorriu.
Jude – Então era por isso que você queria conhecer minha filha Igneel? – falou com uma gota na cabeça.
Lucy – Igneel? – se surpreendeu.
Igneel riu e coçou atrás da cabeça – É que ela parece ser a mulher perfeita para o meu filho – continuou rindo – Perdão.
Lucy gelou – Então ele que é o... Pai... Do Natsu – se levantou rapidamente – S-Será que eu posso me retirar agora? – atraiu a atenção dos dois.
Jude – Sim, pode ir minha filha – viu a filha sair e suspirou – Filhos...
Igneel sorriu – Jude, também já está na minha hora – se levantou – Depois lhe envio os meus planos “detalhadamente” – sorriu – E obrigado por me receber – se curvou e apertou a mão de Jude.
Jude – Eu te acompanho até a porta – dito e feito o levou até a porta, logo depois voltou para seu escritório.
Enquanto isso Lucy procurava pelo rosado por todos os cantos da casa, mas nada de encontrá-lo.
Lucy – Será que ele ainda está escondido lá nos fundos? – se perguntou e caminhou até lá – Não, Não está aqui – suspirou – Onde ele se meteu? – andou mais alguns metros, foi então que viu o buraco no cercado de arbustos.
Loke – Senhorita Lucy? O que está fazendo? – perguntou normalmente.
Lucy – N-Nada – forçou um sorriso – Natsu, onde foi que você se meteu? – pensou preocupada.
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