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História Ele é MEU mordomo - Aviso e Pedido


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Yo... Antes eu esperava atingir certa cota de comentarios para postar o proximo, ou até passar dois dias sem comentarios... Mas agora vou postar um dia sim um dia não ;) se não vai demorar de mais pra terminar a fic .-. E eu ja tenho outra na cabeça, basta passar pro PC, mas não quero começar outra sem terminar essa... então a partir de agora sera um dia sim um dia não que estarei postando... Dependendo volto a postar diariamente... (O capitulo de hoje não deu pra postar a festa inteira, apenas o iniciozinho, se não iria ficar muito grande, Domingo trago o resto)
De qualquer forma... Boa leitura.

Ahh... Feliz aniversário Michik0-chan (Amanda) mals pelas horas de atraso xD

Capítulo 55 - Aviso e Pedido


Após toda correria, o final de semana havia chegado. Um sábado ensolarado, sem nenhuma nuvem no céu. Já às 16h: 00min estava tudo pronto para receber os convidados. Os seguranças estavam de prontidão no portão da frente, alguns vigiavam os muros ao redor da mansão, já as garotas, que haviam sido contratadas para servir os convidados, conversavam enquanto esperavam na cozinha por novas ordens.

Ainda em seu quarto, Natsu conversava com Wendy.

Natsu – Será que devo usar os óculos enquanto sirvo o pessoal? – perguntou um pouco confuso enquanto estava deitado em sua cama com os óculos na mão.

Wendy, que escolhia o que vestir, olhou para o irmão – Por que não cobre os cabelos com algo? Seria bem melhor – explicou – As pessoas que já sabem como você é não se surpreenderiam... Mas as que ainda não sabem do seu segredo, nunca te viram sem os óculos, então provavelmente não irão lhe reconhecer se não virem seu cabelo... E também nem passa pela cabeça deles que você trabalha como um mordomo para a Lucy.

Natsu – Hum... Uma toca então... – olhou em suas gavetas, mas não achou nada. Suspirou – Vou ver se o Loke tem alguma para me emprestar – saiu com o seu visual habitual em que trabalhava na mansão, sem se importar com os empregados temporários.

Passou pelo quarto da loira e viu que a mesma não estava.

Natsu – Deve ter ido à cabeleireira – voltou a andar em direção as escadas – Será que foi o Loke quem a levou? – se perguntou em um sussurro.

Logo o mesmo chegou à cozinha, viu as empregadas temporárias sentadas em um canto da cozinha. As mesmas pararam ao ver o rosado chegar, se surpreendendo.

Natsu – Boa tarde – acenou com a cabeça as cumprimentando.

As mesmas nada responderam, estavam surpresas com a beleza do rosado.

Empregada 1 – Ele trabalha aqui? – perguntou em um sussurro.

Empregada 2 – Pelo que esta vestindo é o que parece – respondeu no mesmo tom.

Empregada 3 – Mas isso é estranho, eu soube que os empregados fixos haviam ganhado folga para poderem aproveitar a festa...

Empregada 4 – E também só mulheres haviam sido contratadas para servir – completou em um sussurro – Os homem haviam sido contratados para a segurança.

Empregada 5 – O que isso importa? Ele é lindo.

Natsu avistou Virgo próxima a pia – Virgo-san, você não vai se arrumar para a festa? – perguntou calmamente.

Virgo – Ainda está cedo, mas daqui a pouco irei me arrumar – abriu um sorriso de canto.

Natsu – Você sabe se o Loke está lá nos fundos? – tentou tirar sua duvida.

Virgo – Esta sim – confirmou.

Natsu – Obrigado – andou em direção aos fundos, olhou para as garotas do outro lado da cozinha e viu que as mesmas deviam ser apenas um ano ou dois mais velhas do que ele. Percebeu que o murmúrio que vinha de lá parou na mesma hora que ele as encarou – De onde Jude tirou essas garotas? São bem jovens para estarem trabalhando para uma empresa terceirizada – saiu do local.

Logo ao chegar aos fundos, avistou o motorista.

Natsu – Loke! – gritou, chamando a atenção do colega de trabalho.

Loke – O que foi Natsu? – viu o rosado se aproximar.

Natsu – Você tem alguma toca para me emprestar?

Loke – Toca? Tenho sim, mas pra que? – não entendeu o rosado.

Natsu – Estou achando que vai fazer frio essa noite – mentiu – Então quero me prevenir, mas lembrei que não tenho uma.

Loke suspirou – Já volto – entrou na casa, depois de alguns minutos retornou – Tome – jogou em direção ao rosado – Só tenho essa.

Natsu viu que era uma toca branca com um dragão de vermelho/laranja/amarelo contornando ao redor da mesma.

Os olhos do rosado brilharam – Não quer me dar não? – perguntou com um sorriso infantil no rosto.

Loke suspirou – Pode ficar já é velha mesmo – a deu apesar de estar em bom estado.

Natsu agradeceu e voltou para dentro da mansão e ao passar na cozinha com um belo sorriso no rosto, não teve como não sentir os olhares em cima dele. Mas sem parar, voltou ao quarto.

Assim que chegou ao mesmo viu a roupa escolhida pela pequena em cima da cama, enquanto a mesma tomava um banho. Wendy havia escolhido uma camisa azul com uma pequena flor na parte de baixo da mesma e uma saia branca toda detalhada que ia até um pouco acima dos joelhos.

Jogou a toca na cabeceira da cama e se jogou sobre a mesma.

Natsu – Dormir – fechou os olhos

Após alguns minutos acordou ao ser cutucado pela pequena

Natsu – O que foi? – perguntou sonolento.

Wendy – Nii-san, você está doente ou algo do tipo? Dorme o dia inteiro sem nem mesmo fazer nada – falou normalmente.

Natsu – O que você quer que eu faça? Sou pobre sem nada para fazer nessa mansão – suspirou – Fala logo o que você quer.

Wendy – Assim como você sou uma menina pobre, então não tenho dinheiro para fazer um penteado bonito – sorriu – Então tenho um favor a pedir para meu lindo irmão...

Natsu – Esquece – virou para o lado contrário da pequena.

Wendy – Por favor – implorou.

Natsu – Não.

Wendy – Por quê? – não entendeu.

Natsu – Você fingi que eu sou um ninguém na frente das pessoas pelo modo como me visto... – falou calmamente.

Wendy – O que tem? Você nunca ligou para isso antes... – falou normalmente.

Natsu – Se eu parasse de usar os óculos na escola e fosse normalmente, como você se sentiria se eu te negasse no meio de todos, se eu fingisse não te conhecer?

Wendy nada respondeu, ficaram em silencio por alguns segundos, mas logo se pronunciou – Eu prometo te apresentar à minha amiga quando voltarmos as aulas – falou baixo.

Natsu sorriu – Promessa é divida – se levantou rapidamente levando a pequena até a frente do espelho e a sentando em frente ao mesmo – Coloque a camisa que ira usar na festa, por que se for por depois pode atrapalhar o penteado e não vou fazê-lo de novo.

Wendy foi até a cama, mas viu que o rosado a encarava – Olhe para lá – pediu antes de tirar a camisa que estava usando.

Natsu – Por quê? – não entendeu – Você faz parecer que vou ficar excitado ou algo do tipo – suspirou.

Wendy nada respondeu, apenas deu uma leve corada.

Natsu – Sem falar que já tomamos banho juntos varias vezes – suspirou – Não há nada de mais.

Wendy – ISSO FAZ TEMPO, APENAS OLHE PARA LÁ – gritou corada.

Natsu suspirou e se virou – Wendy, atualmente eu só tenho interesse em bustos de 80 cm mais... – sentiu o despertador acertar sua cabeça – Sem falar que você é minha irmã, então nem você nem a Neah-nee nuas fariam efeito em mim – explicou calmamente.

Wendy – Não importa, não muda o fato de eu ser uma garota e de você ser um garoto – falou normalmente.

Natsu voltou a se virar para a pequena, já trocada – Nisso você tem razão.

Wendy voltou a se sentar em frente ao espelho.

Natsu – Qual o penteado? – perguntou calmamente.

Wendy – Aquelas tranças laterais de princesa – falou empolgada.

Natsu sorriu de canto – E pensar que eu teria que aprender a pentear apenas pra te satisfazer.

Wendy – Não reclame – bufou.

Após um tempo, Wendy estava pronta, já com sua roupa escolhida e com penteado pronto.

Natsu olhou para o relógio no chão e viu que já eram 17h: 27min.

Wendy – Nii-san demora muito para fazer um penteado – suspirou.

Natsu – Calada, eu prefiro a perfeição à velocidade! – exclamou – Agora vai lá para baixo que eu vou me arrumar.

Wendy – Não demore daqui a pouco os convidados começarão a chegar – saiu do quarto deixando o rosado sozinho.

Após algum tempo o rosado também desceu já de banho tomado e pronto. Ao invés de usar um terno, o mesmo usava apenas uma camisa social de mangas compridas branca com um colete preto por cima e uma calça e um sapato social. Fora isso carregava seu cachecol e a toca em mãos enquanto descia as escadas.

Direcionou-se a cozinha para ver se as empregadas precisavam de ajuda, mas ao chegar ao mesmo viu que elas apenas conversavam com sua irmã.

Wendy – Nii-san – sorriu ao ver o mesmo se aproximar – Estava falando para elas que foi o Nii-san quem fez meu penteado.

As empregadas o encararam.

Natsu – N-Não foi nada de mais – sorriu sem graça coçando a cabeça.

Wendy – Isso não é tudo, ele é o mais inteligente da escola, sabe lutar, sabe cozinhar e é muito romântico – se sentia ao falar do irmão.

Todas – Ohhhh – se encantaram ainda mais pelo rosado.

Natsu – Só por que pedi para não me negar, não quer dizer que precisa me mostrar tanto assim – pensou sem graça.

Logo a loira chegou e da sala podia ouvir as garotas e Natsu na cozinha. Estreitou os olhos e andou até o local.

Empregada 1 – S-Será que pode me passar seu numero? – perguntou sem graça.

Natsu – Claro – sorriu.

Assim que o rosado passou o numero para a primeira, as outras adicionaram rapidamente. As mesmas mandaram mensagens para o rosado para que ele tivesse o contato delas.

A cada segundo que se passava o rosado sentia uma aura atrás de si aumentar.

Empregada 3 – Que linda, parece uma princesa – sussurrou ao ver a loira atrás do rosado.

Natsu se virou e viu a loira já pronta. A mesma usava um vestido branco decotado que ia até a metade de suas coxas, um salto alto da mesma cor e o penteado trança escama de peixe.

O rosado corou, mas logo percebeu a expressão da loira.

Natsu – L-Lucy, você esta linda – sorriu.

Não sabia se seu coração estava acelerado por causa da beleza da loira ou por causa do medo de que algo ruim pudesse acontecer

A loira mudou sua expressão, demonstrando um sorriso feliz pelo elogio do rosado – Obrigada Natsu – mudou de assunto – Vim lhe avisar que meu pai está te chamando – voltou a sair do local sendo seguida pelo rosado.

Lucy – Vejo que estás ficando bem popular – falou normalmente.

Natsu – Você acha? – coçou a nunca todo sem graça, mas logo viu a irritação da loira. Rapidamente abraçou a mesma por trás, a surpreendendo.

Lucy – O-O que você esta fazendo? Alguém pode nos ver... – falou toda sem graça.

Natsu – Sabe, no momento em que te vi, pensei em te agarrar lá mesmo – sussurrou com uma voz rouca no ouvido da loira a fazendo corar.

Lucy – Idiota o que está dizendo? – sussurrava ainda corada.

Natsu – Estou dizendo que, nesse momento, não me importo se descobrirem que você é minha e que eu sou seu, que nesse momento, tudo vale a pena – apertou mais o abraço – Além de tudo ainda tem esse sentimento perturbador de não querer deixar ninguém lhe ver assim, de que eu seja o único homem a ter essa bela visão.

Lucy – Você não esta dizendo nada com nada – estava completamente corada – E vai logo ver o que meu pai quer...

O rosado então soltou à loira

Natsu – Será que mais tarde, quando todos forem embora, eu terei essa visão só para mim? – perguntou com um sorriso travesso.

Lucy – Pervertido – subiu as escadas rapidamente.

Assim que a loira sumiu, o rosado foi até onde Jude estava.

Natsu – O senhor estava me chamando? – apareceu diante do mesmo.

Jude – Sim... Você sabe dirigir? – foi direto.

Natsu – Sim sei – falou normalmente.

Jude – Quero que você estacione um carro para mim quando ele chegar – continuou calmo.

Natsu – Ahn? – não entendeu – Para isso não seria melhor o Loke, senhor?

Jude – Infelizmente eu já o liberei para festa, mas só quero que você estacione um carro – olhou para o rosado – O carro dos Eucliffe, não quero que eles pensem mal de nós, já que eu não contratei ninguém para esse serviço – explicou – Nem vejo necessidade nisso.

Natsu – Se possível queria dar perda total nele – pensou – Mas e os outros carros? – ficou curioso.

Jude – Ai eles mesmo estacionam.

Natsu – Ok – foi para frente da mansão, colocou a toca e a ajeitou e enrolou seu cachecol no pescoço.

Quem o visse diria que o mesmo estava doente.

Aos poucos os convidados começaram a chegar, na frente da mansão havia sido feito um pequeno local para os parceiros de negócios de Jude colocarem seus carros, os outros deixavam seus carros do lado de fora da mansão.

Já escuro Natsu percebeu a chegada de seus amigos de escola, ao que pareciam apenas as garotas haviam chegado. Talvez por estarem se preparando juntas.

Assim que as garotas se aproximaram do rosado para entrarem na mansão, o mesmo sorriu. As mesmas continuaram andando, apenas Erza e Levy pararam.

Erza – Qual é a desse visual? – ficou surpresa.

Levy – Não vai aproveitar a festa conosco? – inclinou a cabeça para o lado.

Natsu – Ao que parece terei que trabalhar a noite toda – abriu um sorriso triste – Mas tudo bem – logo depois abriu um sorriso alegre – Vocês ficaram lindas, aproveitem a festa.

Erza usava um vestido vermelho com uma trança tiara no cabelo, já Levy usava uma blusinha de alça branca com uma saia azul clara que ia até a metade de suas coxas enquanto seus cabelos estavam mais ondulados.

Erza/Levy – Obrigada – sorriram e entraram na mansão para poderem ver a loira.

Algum tempo depois viu os garotos chegarem.

A maioria vestida formalmente em ternos, apenas Gajeel com uma calça jeans preta e uma camisa preta com uma caveira.

Assim que os mesmo passaram por ele, apenas Gajeel parou, viu a cara de Natsu, que tentava segurar a risada.

Gajeel – O que foi? – estreitou os olhos.

Natsu – Nada – continuava a segurar a risada – Por que não veio de terno também?

Gajeel – Você sabe que isso não faz o meu estilo – suspirou.

Natsu – Eu entendo, se eu fosse um dos convidados eu iria à festa apenas usando uma calça de moletom com uma camisa branca folgada e descalço – suspirou – Mas essa festa esta cheio de gente com o nariz empinado, só as mulheres que vem com visual diferenciado, a maioria dos homens estão tudo de terno.

Gajeel – Ridículo isso é uma festa – falou calmamente.

Natsu – Diga isso a eles – suspirou – Parece mais algo para comemorar um negócio do que uma festa de uma adolescente... Mas que seja aproveite. Mais tarde eu apareço por lá com algumas taças de champanhe... Para os adultos e uns refrigerantes para você – sorriu.

Gajeel – Está certo – riu – Vê se não mofa ai – entrou na mansão.

Depois de uma hora esperando, o carro dos Eucliffe chegou, parou em frente à porta e de lá desceu os quatro membros da família, o pai e a mãe de Sting foram à frente, deixando a chave com o rosado, logo atrás veio o loiro com os braços todo engessado e ao seu lado sua irmã, uma menininha loira que parecia ter a mesma idade de Wendy e ser muito gentil.

Natsu – Estacionar esse carro logo e voltar lá pra dentro – sussurrou, entrando no carro e levando-o até o estacionamento.

Uns minutos depois o rosado voltou para a porta da mansão e viu Sting parado em frente à mesma com sua irmã segurando sua camisa.

Sting – Será que podemos conversar um minuto? – falou calmamente.

Natsu suspirou – Tudo bem – seguiu o loiro até um local mais vazio.

No mesmo instante, Nanashiro e Kyuushiro chegaram ao local. Nana seguiu direto para dentro do local para falar com Jude, já Kyuu ao ver Sting conversar com o rosado de gorro, parou e ficou observando de longe.

Kyuushiro – Quem será aquele com Sting Eucliffe? – pensou ao ficar os observando.

Apesar de toda a falta de confiança, Kyuu era apenas um ano mais nova que Natsu.

Afastado dali Sting conversava com o rosado.

Sting – N-Natsu, vim apenas para lhe dar um aviso... – falou normalmente.

Natsu – Outra ameaça? – estreitou os olhos.

A pequena agarrada à camisa de Sting não entendia nada.

Sting – Não é nada disso – suspirou – Eu já aprendi minha lição... – o rosado o ouviu – Tome cuidado com o Rogue.

Natsu – O que tem ele? – ficou mais atento.

Sting – Diferente de mim, o Rogue faz tudo por trás dos panos – explicou – Enquanto você pensa que ele desistiu, na verdade ele está armando algo que pode te prejudicar ainda mais.

Natsu – Por que está me falando tudo isso? – não entendeu – Pensei que você me odiasse...

Sting – Eu te odeio – falou calmamente – Mas se eu não posso ficar com a Lucy também não quero que ele fique – fez sua irmã o encarar surpresa, como se quisesse perguntar algo.

Natsu – Vocês dois não são amigos? – perguntou surpreso.

Sting – Eu achei que sim – abaixou a cabeça – Mas para ele eu era apenas um peão, que fazia as coisas conforme o plano dele – o rosado apenas ouviu – Só por isso eu estou te falando tudo isso.

Natsu suspirou e tirou a toca, coçando a cabeça.

Kyuushiro deu uma leve corada – De que família ele será? – quis tirar uma foto, mas lembrou de que devia pedir permissão primeiro.

Natsu – De qualquer forma, obrigado pelo aviso – estendeu a mão para o loiro – Oh, foi mal – tentou segurar a risada enquanto via os olhos furiosos do loiro. Natsu então colocou a toca de volta

Logo Sting voltou para dentro da mansão, para que pudesse chegar aos fundos da mesma.

Irmã de Sting – Onii-chan por que você não disse que tinha um amigo tão bonito assim? – perguntou maravilhada.

Sting ferveu – Ele não é meu amigo.

Logo depois o rosado voltou para a porta da mansão, mas antes de entrar na mesma teve seu colete puxado. Ao se virar viu a garota de cabelos brancos o encarando.

Natsu – Pois não? – esperou a resposta da garota

Kyuushiro – S-Será que eu posso tirar algumas fotos suas durante a festa? – perguntou um pouco sem jeito.

Natsu – Ahn? – achou ter ouvido errado.

Kyuushiro – E-Eu vim com minha irmã para poder aprender um pouco sobre fotografar – começou a explicar – E eu aprendi que devemos tirar fotos das coisas que se destacam no local e as coisas no próprio local.

Natsu ficou com uma gota na cabeça – Eu não quero aprender a fotografar... Diga logo o que quer – não conseguiu dizer o que pensou.

Kyuushiro – E... E você se destaca bastante com sua b-be-bele-beleza – corou de vergonha.

Natsu – Oh! – sorriu – Bom, eu sou atraente mesmo, minha beleza não é algo que se ache muito por ai – pois a mão no queixo e olhou para o vazio – Talvez seja única – viu o flash e se assustou.

Kyuushiro – Desculpa – sorriu – Então, eu também acho isso, por isso, por favor, me deixe tirar fotos suas – se curvou.

Natsu – Mas você não acabou de tirar uma? – pensou com uma gota na cabeça – Mas eu nem estou arrumado para tirar fotos, estou usando essa toca e tudo mais.

Kyuushiro – Tudo bem, se você não quiser tirar o gorro não precisa – continuou curvada – Você tem seu charme até mesmo o usando.

O rosado corou.

Natsu – Você... – a olhou sério – Você é... Você é uma garota legal – sorriu – E muita esperta... Ver minhas qualidades assim, apenas com um passar de olhos – respirou fundo – Mas eu não posso permitir isso – negou normalmente.

Kyuushiro se decepcionou – P-Por que não?

Natsu – Se for para guardar para você... Eu já tenho uma namorada.

Kyuushiro – Não é para mim, é para uma revista... Apesar de eu ter 99% de certeza que não irão publica-las – falou normalmente – Só para deixar claro que meu interesse por você é totalmente profissional.

Natsu então pensou por alguns segundos – Desse jeito eu até poderia permitir, assim a Lucy não teria ciúmes se ela falasse isso para Ela­ – mas então se lembrou – Me desculpe, realmente não posso deixar ainda mais se for para publicar em uma revista.

Kyuushiro – Me diga pelo menos o por que...

Natsu então contou sobre seu pai, e já ia entrando na mansão quando foi parado novamente pela garota.

Kyuushiro – Mas e se não informarmos na revista o local onde tiramos fotos suas? – tentou convence-lo – Apesar de que eu sou só uma iniciante, então certeza nada será publicado. Mas mesmo assim, podemos apenas colocar o seu nome, e até colocar suas fotos separadas das da festa, para que não haja nenhum problema.

Natsu se contorcia em duvida, não sabia o que responder – Ela foi tão esperta em reconhecer meu ser divino em tão pouco tempo... Será que dou essa grande oportunidade para ela? Tirar foto minhas? – ao ver a cara da garota, suspirou – Não sei se devo.

Kyuushiro – Estou quase o convencendo – se animou – Por favor, deixe-me tirar fotos suas enquanto você aproveita a festa.

Natsu – Ah, eu não sou um convidado – corrigiu a garota.

Kyuushiro – Ahn?

Natsu – Sou apenas um dos empregados, passarei a noite servindo os convidados – suspirou – Por isso não vai dar muito certo você me fotografar.

Kyuushiro se surpreendeu – O que uma pessoa assim faz aqui servindo mesas? – mas mesmo assim insistiu – Não importa, fotografa-lo em seu habitual seria ainda melhor.

Natsu suspirou – Tá que seja, pode tirar fotos, mas com as seguintes condições – apontou para a menina – Não informe o local das fotos de forma alguma, nem mesmo de forma indireta ou sem querer querendo e não me atrapalhe em meu serviço – falou sério.

Kyuushiro – O-Ok – sorriu feliz enquanto seguia o rosado para dentro da mansão – Desse jeito eu posso fazer a mamãe me elogiar se eu me sair bem.


Notas Finais


Mals por nao postar a Festa como prometido =S mas iria ficar muito grande =S Trago o resto no domingo... Obrigado por lerem e por ainda acompanharem a história ;) obrigado de verdade


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