História Ele é MEU mordomo - Aceito ao Grupo?

O grupo que antes conversava sobre assuntos diversos agora estava em silencio, queriam ouvir as perguntas que Levy iria fazer para Natsu, e as respostas do mesmo. Natsu entediado apoiou a cabeça em sua mão direita e bocejou.

Levy – Natsu-san – o chamou a atenção – de que cidade você veio?

Natsu – eu nasci aqui – respondeu desanimado.

Levy – então você apenas se transferiu de outra escola, entendo – pensou um pouco então perguntou – na sua antiga escola você tinha alguma namorada? – olhou para Lucy, que apenas virou o rosto.

Natsu – não, digamos que sou antissocial – falou com desanimo – por isso não tinha amigos de verdade, muito menos uma namorada.

Levy – então, no dia de apresentação você falou que iria morar no seu novo emprego – o fitou séria – como é esse seu serviço? O que você faz?

Natsu – melhor impossível... Faço tudo que minha bela patroa pede – abriu um sorriso de canto fazendo com que a loira desse uma leve corada.

Levy – entendo – os olhou maliciosamente.

O resto do grupo apenas ouvia, foi então que começaram as perguntas diversas.

Laxus – porque usa esse óculos? – o encarou com um pouco de curiosidade – desse jeito não conseguimos nem ver seus olhos, não seria melhor usar lentes de contato.

Natsu – tenho meus motivos para usa-los – ajeitou os óculos em seu rosto – mas talvez daqui umas semanas eu os tire.

Lissana – porque mora no seu emprego? Não seria melhor morar com seus pais, pelo menos até completar a maioridade?

Natsu – como eu disse no dia de apresentação, me transferi para essa escola por causa de problemas familiares – falou com uma mistura de raiva e tristeza na voz.

Lucy o encarou – que problemas serão esses?

Gray – então Natsu quando foi que adquiriu o gosto por apanhar? – abriu um sorriso sacana para o rosado.

Natsu – sem comentários – fechou a cara.

Jellal – Qual o tipo de garota que te atrai?

Natsu puxou a camisa de Erza por de baixo do banco sem ser notado pelos outros, como se estivesse dando um sinal para a ruiva.

Natsu – eu gosto de garotas com cabelos longos, ruivas e que sejam um pouco violentas – encarou Jellal – igual a Erza.

No mesmo momento Jellal arregalou os olhos e se ajeitou no banco em que se sentava. Levy fazia o Maximo para segurar a risada, pois sabia a intenção de Natsu. Já Lucy mandava um olhar triste para Natsu.

Lucy – porque meu peito dói? Que tristeza é essa?

Jellal – hum, interessante – mudou o tom de voz, ficando com ciúmes.

Natsu – estou brincando, relaxa – sorriu – digamos que as garotas que mais me atraem são humildes, belas, carinhosas e verdadeiras... Dessas quatro características a que menos me importa é a beleza – falou sério – contanto que ela me ame e seja sincera comigo, para mim já esta ótimo – sorriu.

Ao ouvir tais palavras Lucy sorriu timidamente, sentindo o alivio ao perceber que Natsu apenas estava brincando com Jellal.

Ao ouvir isso Jellal corou e voltou a relaxar.

Cana – Natsu, qual é a do cabelo rosa? – perguntou logo após dar um gole em seu suco – você tinge?

Natsu – não – sorriu – são naturais, puxei do meu... – pensou, então falou com menos animo – pai.

Cana – e a Wendy? Afinal tem os cabelos azuis... Puxou da sua mãe?

Natsu – sim, sim – sorriu gentilmente.

Levy – Natsu só mais uma pergunta da minha parte – o encarou – o que aconteceu para você estar todo ferido desse jeito?

Natsu – fui atacado por vários cachorros ontem à tarde – olhou para os braços que estavam de baixo da mesa, preferiu não arrumar intriga, foi então que percebeu o pedaço de papel na mão de Erza. Natsu começou a suar frio.

Erza comeu o ultimo pedaço de bolo e começou – Ok, agora é minha vez – sorriu.

Natsu – Ahh, m-me lembrei de algo muito importante – forçou um sorriso – eu fiquei de encontrar minha irmã de baixo da árvore, se me dão licença – falou começando a se levantar do banco.

Erza – que isso Natsu – sorriu para ele – senta ai, é só mais uma pergunta – o puxou de volta para o banco, o fazendo se sentar.

Natsu – droga, droga, droga, preciso sair daqui – pensava enquanto ficava inquieto no banco e com uma cara pálida.

Lucy – esta tudo bem com você Natsu? – perguntou preocupada ao ver o estado do rosado.

Natsu – ahn? Acho que vou viver – forçou outro sorriso para Lucy.

Lucy – ahn? – ergueu uma sobrancelha.

Natsu – pense, pense.

Erza – então eu queria saber de – foi interrompida.

Natsu – aiaiaiaiaiai – colocou a mão na barriga e se curvou um pouco para frente – a onde o “vira-lata” me atingiu ontem só esta fazendo efeito agora, ai que dor – fazia uma cara feia de dor – com licença, vou à enfermaria ver o que pode ser feito – começou a se levantar, mas antes de sair foi puxado pela ruiva novamente.

Erza – fique Natsu, por favor – sorriu maliciosamente para o rosado enquanto puxava ele para se sentar ao banco novamente – depois eu te levo na enfermaria.

Natsu chorava por dentro – eu desisto – bateu a cabeça na mesa.

Lucy nada entendia, se perguntava o porquê do rosado estar daquele jeito.

Erza olhou para Levy e sorriu – Então, enquanto eu voltava para sala de aula para buscar meu bolo – mentiu – encontrei esse papel jogado no chão – sorriu maliciosamente – gostaria de saber de quem é – olhou para o rosado – você sabe de quem é Natsu?

Natsu – ahn? Eu? Sei não – virou a cabeça para o outro lado, evitando olhar para a ruiva.

Lucy ainda comia um pedaço de lanche enquanto ouvia a conversa, o restante do grupo começou a se interessar pelo que se tratava, menos Lucy, achava que tudo aquilo era besteira.

Laxus – que papel é esse Erza?

Erza – também não sei, vamos ver? – perguntou ironicamente.

Juvia – vamos, nos diz o que tem nele – se interessou a azulada.

Erza – bom vamos ver – desdobrou o papel – temos as respostas das atividades de hoje... – fez com que Lucy prestasse mais atenção.

Lucy – respostas? Não, não deve ser o meu papel, afinal de contas ele estava guardado – negava para si mesma.

Erza – tem um “obrigada” no mesmo – disse com um sorriso malicioso – olhando de canto para Lucy.

Lucy nesse mesmo momento se engasgou com o lanche, arregalou os olhos – não pode ser, maldita – encarou a ruiva e depois Levy, viu que as duas sorriam – Filhas de uma...mãe – foi só então que entendeu o motivo de Natsu estar naquele estado. Natsu já havia perdido as esperanças, mas o seu maior medo era que a ultima frase fosse lida, suava de medo.

Laxus – só isso que tem? – ergueu uma das sobrancelhas.

Erza – tem mais uma coisa aqui – Lucy gelou – não sei se leio – os olhos da ruiva brilharam enquanto olhava para Lucy.

Lucy a implorava com os olhos – não leia, não leia.

Natsu – acabou – pensou melancolicamente.

Erza – hum deixa eu ver o que esta escrito – olhou para Levy que acenou com a cabeça confirmando – esta escrito, Não diga isso ainda, afinal talvez ainda hoje eu comece a lhe “conquistar” – sorriu.

Lucy ao ouvir a frase saindo da boca da ruiva, deitou a cabeça com tudo em cima da mesa, ficou igual ao rosado – esta acabado, agora todo mundo vai saber.

Juvia – quem foi que escreveu isso? – perguntou surpresa.

Laxus – mais importante ainda, quem recebeu esse papel? – perguntou animado.

Erza ia começar a falar quando teve o papel tomado de suas mãos, se virou e viu Wendy com o papel.

Erza – Wendy, agora que estava ficando bom – fez biquinho.

Wendy – que coisa feia Erza-san, lendo as coisas dos outros.

Erza – como eu disse antes, eu encontrei jogado no chão – sorriu.

Wendy – ta certa, mas já chega – disse guardando o papel.

Lucy/Natsu – Wendyyyyy – encaravam a pequena com os olhos brilhando e lagrimas escorrendo pelo rosto, como se estivessem agradecendo apenas com o olhar.

Laxus – Erza, mesmo sem o papel você deve ter decorado os nomes não?

Lucy e Natsu mudaram de humor na hora, encararam a ruiva com uma aura negra em volta de seus corpos.

Erza – e-então, i-infelizmente não decorei os nomes – forçou o sorriso – foi mal.

Juvia – ah, queria saber quem era o casalzinho – disse decepcionada.

Levy – se preocupa não, pelo jeito que as coisas estão não vai demorar muito ate esse casal aparecer – sorriu maliciosamente para Lucy e Natsu que coraram de leve.

Wendy – nii-san – o chamou – aqui seu lanche – disse entregando a ele.

Natsu – O-obrigado Wendy – agradeceu – hoje você me salvou.

Wendy – não tem de que – sorriu gentilmente se sentando entre Lucy e Natsu, os forçando a abrir um espaço.

Mirajane – pessoal – chamou a atenção de todos – vamos ao cinema hoje à noite? – perguntou empolgada.

Juvia – só vou se o Gray-sama for.

Gray – pode contar com nós dois então Mira – sorriu.

Cana – também vou, nada de interessante para fazer mesmo – disse desanimada.

Levy – eu vou.

Erza – eu também, fazer companhia para Levy.

Jellal – sendo assim podem contar com a minha presença – falou olhando diretamente para Erza que corou na hora.

Laxus – se esta todo mundo indo também irei.

Sting – vou sim – sorriu gentilmente – me divertir um pouco.

Lucy – também vou, estou vendo que sou eu quem terá que fazer companhia para Levy mesmo – sorriu de canto.

Gajeel – tch, fazer o que né.

Após todos confirmarem, começaram a discutir onde deveriam ir, em qual cinema iriam. Foi então que Mira se pronunciou.

Mirajane – e você Natsu? – o encarou

Natsu – ahn? Eu o que? – não entendeu o que Mira quis dizer.

Mirajane – você vai não é?

Natsu – eu posso? – encarou a todos.

Gray – claro você e sua irmã já fazem parte do nosso grupo – sorriu – e é lógico se ela quiser vir também...

Natsu – o-obrigado, nós iremos sim – sorriu feliz.

Wendy – nii-san... – se alegrou ao ver o sorriso do irmão.

Sting - droga terei que aturar esse nerd o dia todo agora?

Natsu – mas que horas iremos?

Mirajane – não sei ainda, depois que decidirmos eu mando uma mensagem para você.

Natsu – não tenho celular.

Todos o encararam – que mundo esse cara vive? Hoje em dia todo mundo tem pelo menos um celular.

Lucy – eu o aviso – sorriu – digamos que moramos perto.

Mirajane – então esta certo – sorriu gentilmente.

O recreio já havia acabado e o grupo voltava para sala, Gray voltava sozinho, havia se separado de Juvia após a azulada se lembrar de que tinha que ir a secretária.

Gray – vou esperar a Juvia aqui, podem ir na frente.

Natsu – ok – respondeu pelo grupo.

Após um tempo só Gray e alguns garotos estavam no corredor, foi quando avistou sua amada correr em direção a ele.

Orga – que delicia em – disse olhando maliciosamente para Juvia que passava por ele.

Gray – o que você disse? – o encarou sério.

Juvia – esquece meu amor, vamos – disse puxando Gray em direção à sala de aula.

Gray – palhaço – disse friamente.

Orga ao ver os dois se distanciando falou sozinho – interessante outro perdedor que se acha o cara – abriu um sorriso de pura maldade – sem falar naquela belezinha que anda com ele... Farei ela ser minha.

 

XXXXXXXXXXXXXXQUEBRA TEMPOXXXXXXXXXXXXXXX

As aulas já estavam para acabar enquanto Natsu novamente já havia terminado tudo o que Gildarts havia passado.

Natsu – ahhh, que cansaço – disse se espreguiçando – correr de casa ate a escola cansou um pouco – então pensou melancolicamente – mas o desgaste emocional e psicológico que a Erza me fez passar acabou comigo.

A aula já havia acabado, sobrando apenas Lucy, Natsu e Gildarts dentro da sala. Lucy ainda estava resolvendo as atividades enquanto Gildarts e Natsu a esperavam terminar.

Lucy – ahhhh, acabei – disse aliviada.

Gildarts/Natsu – finalmente.

Lucy entregou o dever para Gildarts dar o visto – pronto Natsu, vamos para casa – sorriu gentilmente para o mesmo.

Natsu – vamos – disse seguindo a loira para fora da sala.

Gildarts – hum, interessante a relação entre esses dois.

Natsu e Lucy já haviam saído da escola, Wendy os esperava no portão.

Wendy – que demora em.

Natsu – culpa da Lucy que não sabe nem fazer uma equação de 2° grau.

Lucy – desculpa por ter dificuldades em aprender – fez bico olhando para um canto qualquer.

Natsu – da próxima vez eu te ensino a fazer – sorriu.

Lucy – ok – sorriu de volta – vamos para casa.

Wendy – finalmente – suspirou.

Natsu – não vejo a hora de sair com o pessoal – seus óculos brilhavam tamanha felicidade que o rosado sentia – preciso terminar meu serviço antes de irmos – pegou na mão de Lucy e de Wendy – vamos – correu puxando as duas em direção a mansão.