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História Ele é MEU mordomo - Pense No Futuro e Não No Passado


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


70 capitulos... quem diria ;D

De qualquer forma, boa leitura a todos ;)

Capítulo 70 - Pense No Futuro e Não No Passado


Ainda naquele domingo, já na mansão, Lucy estava nos fundos, abaixada, olhando atentamente para o canteiro de rosas, enquanto o rosado levava um suco para a mesma.

Natsu – Lucy – fez a loira o encarar – Seu suco.

A loira que até então estava abaixada, se levantou e pegou o copo.

Natsu – O que está fazendo aqui sozinha? – perguntou calmamente.

Lucy – Pensando – falou em um tom mais baixo.

Natsu – Bom, se esses pensamentos for sobre mim, eu gostaria de saber mais sobre eles... – sorriu e se sentou ao chão com a loira, ficando de frente para a mesma.

Lucy sorriu um pouco chateada.

Lucy – Eu fico me perguntando se você realmente me perdoou pelo que fiz... – falou em um tom baixo, desviando o olhar – Eu sei que falei e fiz muitas coisas que te magoaram... Eu acabei fazendo você chorar... Mas você me perdoou rapidamente, me deu seu sorriso mais lindo sem pensar duas vezes – encarava o chão – Não consigo entender como você me perdoou tão rápido... Não consigo entender como você não esta triste comigo... Não consigo entender... – se lembrou do que havia ouvido no terraço da escola, apertando as mãos fortemente logo depois.

Natsu então pegou na mão da loira, fazendo a mesma olhar para seu rosto e logo depois lhe mostrando seu sorriso mais belo – Como eu poderia não te perdoar? Eu te amo – fez a loira corar – E também sei que você me ama... E essas discussões são normais, é algo que não quero para nós, mas todos os casais discutem – sorriu – Além do mais eu sou forte – falou convencido – Não sou de ficar triste por muito tempo, mas isso também não quer dizer que você pode fazer aquilo sempre que quiser... Afinal de contas ainda machuca – suspirou – E Lucy, pare de pensar em problemas que já foram resolvidos, pare de pensar em coisas tristes do passado – olhou sério para a loira, que apenas ouvia – Pense em coisas felizes que estão para acontecer.

Lucy – Tipo? – inclinou a cabeça.

Natsu – Você sentada aqui nesse jardim, cuidando de suas rosas... – fez a loira fechar os olhos e imaginar – Com sete crianças correndo por esse gramado e Wendy um pouco mais velha brincando com eles, largando de vez o vicio pela TV... – a loira abriu os olhos lentamente, com um sorriso calmo em seu rosto.

Lucy – Quem são os pais dessas crianças? – perguntou calmamente, sem entender o porquê de sete crianças brincarem em seu jardim.

Natsu – Nós dois – falou seco, fazendo a loira corar.

Lucy – I-Idiota, pra que sete? – estava envergonhada.

Natsu soltou a mão da loira e a colocou no queixo, encarando um canto – Na verdade eu queria trinta – suspirou surpreendendo a loira – Mas isso seria problemático, além de demorar muito, os gastos seriam muito grandes – sorriu de repente – Fico só imaginando, ao invés de dirigir um carro de família, dirigir um ônibus para levar todos para passear.

Lucy – Ônibus? – se lembrou de mais cedo.

Natsu – Apesar de ser problemático, acho que a hora de fazer os pequenos seria muito boa... – sorriu maliciosamente para a loira, fazendo a mesma corar fortemente.

Lucy – D-Do que você está falando? – apontou o dedo para o rosado e sussurrou para o mesmo – V-Você mesmo que ficou todo desesperado ao saber que eu poderia ficar gravida depois da nossa primeira vez – falou corada.

Natsu colocou as mãos atrás da cabeça e formou um bico – Claro, sou muito jovem para ser pai – encarou a loira – Eu só pretendo ter filhos mesmo quando tiver meus trinta a trinta e cinco anos – suspirou – Já não basta as duas crianças que tenho que cuidar diariamente...

Lucy – Duas? – logo perguntou – A Wendy e quem mais? – logo percebeu que o rosado olhava fixamente para si, fazendo a mesma ficar vermelha de raiva – EU NÃO SOU UMA CRIANÇA! – gritou, fazendo o rosado pedir para que falasse mais baixo – Além do mais, se eu sou uma criança, então você é um pedófilo? – perguntou revoltada.

Natsu – Realmente – sorriu maliciosamente – Se estivéssemos em uma rua, não pensaria duas vezes em levar uma criança como você para um beco escuro – a loira voltou a corar – Uma criança como você me excita muito, me entende? – a loira parecia querer se esconder de tanta vergonha.

Lucy – Idiota – encarava o chão.

Natsu sorriu.

Lucy – Mas Natsu... Por que só quer ser pai depois dos trinta? – voltou ao assunto anterior.

Natsu – Talvez porque minha vida já esteja estabilizada até lá – falou sério, suspirando logo depois.

Lucy – Mas nunca se sabe o amanhã – falou calmamente.

Natsu suou frio – V-Você está querendo dizer algo? – perguntou preocupado com a resposta.

Lucy – Nada de mais, mas... E se de repente eu ficasse grávida ou até mesmo um de nós sofrêssemos algum acidente fatal? – perguntou calmamente.

Natsu sentiu um frio na espinha, se arrepiando todo – Vira essa boca pra lá – falou com um pouco de medo – Lucy, eu te disse para pensar em coisas boas do futuro... Mas você exagerou e foi para um futuro distante e obscuro – logo pensou – Droga não tem nenhuma madeira aqui para eu bater três vezes? – olhava para os lados.

Lucy – É uma possibilidade Natsu – falou séria chamando a atenção do rosado.

Natsu ficou alguns segundos em silêncio, até responder à loira –... Sabe, eu gosto de pensar nas coisas que podem acontecer no futuro – falou sério e calmo – Mas assim como você, também penso em coisas ruins – a loira ouvia atentamente – Não que ter um filho seja algo ruim... Mas se eu virasse pai com apenas dezesseis ou dezessete anos, acho que enlouqueceria de preocupação – surpreendeu à loira – Primeiramente porque além de ser muito novo, tenho muitos problemas, tanto financeiro quanto familiar – sorriu sem graça – Então provavelmente não conseguiria cria-lo direito... Isso iria me fazer triste, e a preocupação em relação à criança só aumentaria – olhou para a loira – Quando eu disse que tenho que cuidar de duas crianças, eu não quis dizer você – a loira se surpreendeu – Afinal é seu pai quem te cria, o que já é um alivio – fez a loira voltar a se emburrar – Apesar de tudo eu posso ser considerado uma criança – suspirou – Fui uma pessoa tola ao fugir de casa e carregar minha pequena irmã junta... Aqueles pensamentos infantis de “vai dar tudo certo” “ eu vou conseguir” – abaixou o tom de voz – E meu medo maior é lhe deixar para trás com uma criança... Assim como você disse, nunca se sabe o que pode acontecer amanhã... E parece que ultimamente existem muitas pessoas que me odeiam – sorriu sem graça – Já imaginou você tendo que criar uma criança sozinha – suspirou.

Lucy – Mas eu sou... – foi interrompida pelo rosado.

Natsu – Lucy, você acha que seu pai aceitaria ver sua filha gravida de seu mordomo? – perguntou normalmente fazendo a loira pensar – Na melhor das hipóteses eu teria que voltar a fugir só que agora carregando você junto... – a loira nada dizia, Natsu então sorriu – Já imaginou, quatro pessoas morando naquele quartinho apertado cheio de goteiras? – se referiu ao seu pequeno apartamento.

Lucy olhou para baixo – Enquanto eu estiver com você, não me importa onde seja... Em uma mansão, em um apartamento pequeno, ou até mesmo debaixo de uma ponte... Só de estar ao seu lado eu sei que serei muito feliz... – falou seriamente enquanto encarava o chão gramado.

Natsu não conseguiu evitar o forte avermelhado que tomou seu rosto – I-Idiota, você não sabe o que está falando... – falou extremamente corado enquanto se levantava e voltava com o copo para dentro da mansão.

Lucy apenas viu o rosado se afastar.

 Natsu – Como assim até debaixo de uma ponte? Você não sabe o que diz... – continuou corado ao se lembrar das palavras da loira.

Após um tempo, o rosado olhou as horas no relógio que ficava na sala da mansão, viu que já eram 18h: 23min.

Natsu – Acho que a Lucy não está mais pensando naquelas coisas estranhas – pensou – Vou dar uma olhada nela, ver se ela quer algo – subiu as escadas e bateu na porta do quarto de Lucy.

(batidas na porta)

Lucy – Q-Quem é? – falou com um pouco de dificuldade.

Natsu – O mordomo mais lindo que uma pessoa poderia ter – falou convencido.

Lucy – Loke é você? O que quer? – perguntou normalmente.

Natsu entrou em choque, logo abriu a porta rapidamente – Como assim Loke? – perguntou revoltado, mas corando logo depois ao ver a loira apenas com uma saia enquanto cobria os seios com o braço direito.

Lucy – Só estava brincando – sorriu enquanto o rosado fechava a porta atrás de si – Será que você poderia me ajudar aqui?

Natsu – Ahn? Com o que? – se aproximou da mesma que estava em frente a um espelho.

Lucy – Não estou conseguindo prender o sutiã – falou calmamente com o cabelo todo para frente.

Natsu então ajudou a loira a prender o mesmo, com um pouco de dificuldade.

Natsu – Não está na hora de comprar alguns novos? Esses estão muito apertados – se sentou em sua poltrona enquanto a loira escolhia uma camisa.

Lucy – Estes são novos – falou calmamente – Mas já ficaram apertados – suspirou.

Natsu – Hummm – olhou maliciosamente para a loira – Isso é um bom sinal – sorriu.

Lucy – Pervertido – suspirou – Só pensa nisso?

Natsu – Só – falou seco.

Logo ficaram em silêncio por um tempo enquanto a loira terminava de se arrumar.

Lucy – Fico aliviada de você ter me perdoado de verdade – sussurrou.

Natsu suspirou – De novo... Não importa se brigarmos, eu sempre irei te perdoar... Basta saber se você também fara o mesmo – sorriu, mas logo ficou sério – Eu só não consigo perdoar uma coisa... – chamou a atenção da loira.

Lucy – Que seria?

Natsu – Traição... Isso eu não perdoaria jamais – falou calmo e sério.

Lucy – Por quê? – queria entender.

Natsu – Uma pessoa que trai a outra, provavelmente não a ama mais – falou normalmente – Então se é o caso, acredito que a pessoa deva ser sincera e terminar o relacionamento ao invés de fazer seu parceiro sofrer – explicou.

Lucy – Concordo – foi até uma cômoda com frascos de perfumes em cima – O que você faria se eu te traísse? – perguntou calmamente.

Natsu – Faria de tudo para te esquecer e apagar o amor que sinto por você – falou friamente – E então nunca mais olharia para sua cara.

Lucy suspirou enquanto passava um perfume – Ainda bem que eu te amo o suficiente para saber que isso nunca vai acontecer – sorriu alegre e voltou para frente do espelho.

Natsu se aproximou e colocou a cabeça em cima do ombro da loira, se vendo no espelho com um sorriso feliz.

Natsu – Aonde você vai? – perguntou ao ver a loira toda arrumada.

Lucy com a mão direita acariciou o rosto do rosado que estava em cima de seu ombro esquerdo.

Lucy – Sair com as amigas – falou calmamente – Apenas as garotas.

Natsu – De novo? – perguntou espantado, se afastando da loira.

Lucy se virou para Natsu – Não se preocupe, não vamos a nenhum lugar suspeito – sorriu – Vamos apenas passear.

Natsu suspirou – Ok – concordou chateado, logo a loira se aproximou do mesmo, lhe dando um beijo calmo e logo depois se separando – Cuidado com os tarados que podem lhe levar para um beco escuro – falou sacanamente.

Lucy – Não se preocupe, esse tarado vai estar em uma mansão trabalhando – sorriu para o rosado, saindo pela porta logo depois.

Natsu ficou encarando a porta por alguns segundos – Trabalhando? – suspirou – Vou dormir – se jogou na cama da loira.

Após alguns minutos o rosado acordou com o toque de seu celular.

Natsu – Alô? – atendeu sonolento

? ? ? – Te acordei Natsu? – perguntou normalmente.

Natsu – Não – se levantou – Mas quem está falando?

? ? ? – Luizy – riu.

Natsu – Como conseguiu meu numero? – perguntou surpreso.

Luizy – Uma amiga sua me passou – falou calmamente – Mas mudando de assunto... Está ocupado essa noite?

Natsu – Não – suspirou – Por quê?

Luizy – Quer sair comigo? – perguntou animada.

Natsu – Sair? Em um encontro? – estranhou.

Luizy – Claro que não – riu – Como amigos.

Natsu – Tudo bem – suspirou – Para onde?

Luizy – Vamos nos encontrar que eu te falo – falou animada.

Natsu – Ok – coçou os olhos – Mas não quero sair como amigo para lugares como motéis ou até mesmo becos escuros ok?

Luizy – Não se preocupe, não vou fazer nada disso – suspirou – De qualquer forma me encontre em frente à escola às 19h: 30min.

Natsu – Ok – percebeu que Luizy havia desligado o telefone, olhou as horas e viu que já era quase 19h: 00min – Melhor eu me arrumar logo – se levantou indo em direção ao seu quarto.

Rapidamente o rosado se arrumou e saiu da mansão, chegando à frente da escola após um tempo.

Luizy – Yo – sorriu ao ver o rosado se aproximar.

Natsu – Boa noite – sorriu – Está muito bonita – elogiou a amiga.

Luizy – Obrigada – deu uma leve corada.

Natsu – E então? Aonde vamos? – estava curioso.

Luizy – Ao parque de diversões – sorriu.


Notas Finais


espero que tenham gostado povo =S segunda trago o próximo u.u


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