História Ele é MEU mordomo - Ajudando e Não Entendendo

Lucy ainda corada se afastou – E-Eu vou pra casa – sorriu sem jeito.

Nill – Não vai continuar seguindo o Natsu? – perguntou calmamente.

Lucy – N-Não, não há mais necessidade... Bom, já vou indo, tchau Nill – saiu do local rapidamente.

Nill apenas sorriu de canto.

Chegando do lado de fora do shopping, a loira se lembrou – P-Preciso ligar para o Loke vir me buscar – pensou um pouco ansiosa.

Após quase uma hora, a loira chegou à mansão.

Lucy – O que foi tudo isso? Primeiro o Natsu corando daquele jeito por causa da Luizy... – se corroeu de raiva e então abriu a porta da mansão, entrando na mesma logo depois – Depois eu é que fiquei naquele estado com o Nill... Mas por quê? – parou seus pensamentos ao ouvir seu nome ser chamado.

Natsu – Lucy? – estranhou, havia chegado poucos minutos antes da loira, não tendo tempo nem de subir ao quarto para trocar de roupa – Onde você estava? – ainda na sala, estranhou.

Lucy encarou o rosado sem respondê-lo.

Natsu – Em? – insistiu.

Lucy – Por que quer saber onde eu estava? – fez praticamente a mesma pergunta que o rosado havia feito mais cedo.

Natsu olhou para os lados e logo respondeu – Porque sou seu namorado... Tenho o direito de saber, não? – falou um pouco mais baixo abrindo um sorriso logo depois.

Lucy - Não posso contar... Mas... – respondeu – Eu te respondo se você também me responder sinceramente a uma pergunta.

Natsu – Ok – concordou calmamente

Lucy – O que você sente pela Luizy? – foi direta.

Natsu suspirou – Me copiando agora... – logo respondeu – Lucy, eu já lhe disse, pra mim a Luizy é apenas uma amiga, nada mais. – respondeu sinceramente.

Lucy – Hummm – andou até a escada subindo a mesma.

Natsu – Espera, agora é a sua vez! – seguiu a mesma – Onde você estava?

Lucy – Não vou falar! – surpreendeu o rosado.

Natsu – Isso não é justo! – reclamou – Eu te respondi sua pergunta!

Lucy parou em frente à porta de seu quarto – Então estamos quites – sorriu e entrou em seu quarto, fechando a porta logo depois.

Natsu – Ah! Droga! – saiu e foi para o seu quarto.

Lucy – Não posso falar pra ele... – sussurrou se sentando na cama logo depois – Não posso falar que estava seguindo ele e que depois... – tampou o rosto dando uma leve corada ao se lembrar do amigo do rosado, sentiu então Happy subir em seu colo – Já imaginou como ele ficaria se eu falasse algo parecido pra ele? – acariciava Happy – Se ele já tem ciúmes de você, imagina como ele ficaria em relação ao Nill, que acima de tudo é o melhor amigo dele... – se deitou – Mas por que isso? Eu tenho quase certeza que meu coração é só do Natsu... – percebeu – Ahn? Quando foi que eu comecei a pensar em... Quase? – voltou a se sentar, abraçando seus joelhos – Essa pequena duvida por acaso abriu espaço em meu coração? – apertou fortemente os joelhos em um abraço –... Eu não quero isso...

No dia seguinte, a caminho da escola...

Natsu encarava a loira pelo canto dos olhos – Lucy, posso te fazer uma pergunta?

Lucy – Acabou de fazer – respondeu calmamente.

Uma veia saltou na testa do rosado, o fazendo parar e segurar fortemente os braços da loira – Lucy! O que aconteceu? – perguntou um pouco mais alto – Onde você foi ontem à noite? Por que não me diz?

Wendy continuou andando, deixando os dois para trás – Isso já está ficando chato... Como se já não bastasse ficar segurando vela todos os dias... – suspirou.

Lucy se irritou – Não aconteceu nada Natsu! – respondeu no mesmo tom de voz – E por que eu tenho que te contar aonde eu vou ou deixo de ir? Do mesmo jeito que você tem seus “segredinhos”, eu tenho os meus! – Natsu nada dizia – E me larga, você está me machucando! – falou no mesmo tom, fazendo o rosado perceber o exagero de força enquanto segurava os braços da loira.

Natsu – Ah! – soltou a loira – M-Me perd – não conseguiu terminar.

Lucy – Rum! – saiu do local, correndo em direção à escola.

Natsu apertou fortemente as mãos – Droga! – encarou o chão – O que deu em mim? Agir de modo tão idiota e infantil? – voltou a andar – Mas esse sentimento de desconforto... Não consigo parar de pensar em coisas idiotas com isso... – suspirou – De qualquer forma, preciso me desculpar com ela depois.

Após alguns minutos ao chegar à sala de aula, Natsu viu a loira sentada em sua mesa e andou até a mesma.

Natsu – L-Lucy eu... – viu a loira virar o rosto, o ignorando. Natsu abaixou a cabeça e se sentou em sua mesa. O que não passou despercebido pelo restante do grupo.

Gajeel – Ahn? Eles brigaram de novo? – se perguntou calmamente.

Minutos depois Gildarts entrou na sala, iniciando a aula.

Mesmo durante as aulas Natsu insistia em tentar falar com a loira, mas a mesma continuava a ignorar o rosado, e nesse ritmo a hora do recreio rapidamente chegou.

No terraço...

Natsu olhou para seu primo e percebeu que o mesmo não conseguia conversar com Levy, logo depois olhou para Lucy ao seu lado e viu que a mesma não falava com ninguém.

Natsu – E-Então, Lucy sobre mais ced – novamente não pode terminar.

Lucy – Então Nill... – se virou para o lado do amigo de Natsu, ignorando o rosado completamente.

Natsu – AAAAAH! PRO INFERNO ESSA MERDA TODA! – se levantou surpreendendo a loira e o restante do grupo – Gajeel, preciso falar seriamente com você na hora da saída! – falou sério indo em direção à porta – Fica de palhaçada tentando me ignorar, o que ela acha que eu sou? – murmurava completamente nervoso, deixando o local em um completo silêncio ao se retirar.

Já na hora da saída, próximo ao portão...

Gajeel – O que você quer comigo afinal de contas? – perguntou normalmente ao se aproximar do Natsu.

Natsu – Hoje é o dia em que você vai chamar a Levy para sair! – falou calmamente.

Gajeel – O QUE? – gritou chamando a atenção das pessoas que passavam em volta.

Natsu – Vamos dar uma volta! – sorriu passando o braço por cima dos ombros do primo e saindo do local.

Gajeel – O-O que você quis dizer com s-sair? – se fingiu de desentendido.

Natsu – Você Gajeel, vai chamar Levy nossa amiga, para um encontro... Entendeu agora? – falou normalmente.

Gajeel saiu do abraço do rosado – I-Impossivel – corou – Mesmo depois de me confessar sem querer, não consegui falar com ela... Como você acha que vou chama-la para sair? – desanimou – Eu não sou capaz disso... – abaixou a cabeça.

Natsu – Eu sei que você não é capaz... – falou normalmente, chamando a atenção do primo – Afinal você é completamente diferente de mim.

Gajeel – Ahn? – não entendeu.

Natsu explicou – Eu sou bonito, você é feio, eu sou inteligente, você é burro, eu tenho coragem, você tem medo, eu gosto de peitos grandes, você de peitos pequenos, a pessoa que amo não é nada inteligente, a pessoa que você ama só fica abaixo de mim... – fez Gajeel se irritar – Sinto que estou esquecendo de mais alguma comparação... – pensou um pouco.

Gajeel – Tá, já chega de comparações... – se irritou – Afinal isso não vai me ajudar em nada!

Natsu – Me desculpe, esqueci de chegar ao ponto principal – falou calmamente – Mas então, do mesmo jeito que você não é capaz de chama-la para sair, eu sou capaz de faze-lo chama-la.

Gajeel – Como? – não entendeu.

Natsu – Eu ouvi Levy falando com as meninas que hoje iria estudar na biblioteca no centro da cidade – informou – Então eu pensei em como você pode chama-la – sorriu.

Gajeel – Mas você tem certeza que deveria estar me ajudando? – perguntou calmamente – Não deveria estar tentando fazer as pazes com a Lucy?

Natsu – Relaxa, depois eu resolvo isso – falou calmamente – Então... Vai querer ouvir meu plano?

Gajeel – Conte tudo! – se animou.

Após alguns minutos conversando, Natsu explicou para Gajeel o que fazer.

Natsu – Mas não é certeza que ira funcionar, já que é você quem ira fazer – falou calmamente.

Gajeel – Ele adora me por pra baixo... – pensou revoltado – Não se preocupe, eu vou dar o meu jeito.

Natsu – É isso que me preocupa... – suspirou e viu o primo se afastar, pegando uma direção oposta à dele – Melhor eu voltar para casa – sussurrou voltando em direção à mansão – Preciso me desculpar com a Lucy ainda, tanto por mais cedo quanto pela hora do recreio... – se lembrou de que estava sendo ignorado, fazendo subir uma veia em sua testa – Mas se ela me ignorar de novo nunca mais falo com ela! – falou mais alto e então reconsiderou – N-Não, nunca mais é muito tempo... – andava calmamente – Talvez eu a ignore por uma hora... Ou trinta minutos – suspirou – Como se ignora a pessoa que ama? Preciso aprender com a Lucy... Afinal, sinto que não conseguiria ignora-la por muito tempo... – falava sozinho, atraindo a atenção das pessoas que passavam pelo seu lado.

Após um tempo o rosado chegou à mansão. Ao entrar e passar pela sala viu Wendy já deitada no sofá vendo TV.

Natsu – Um dia você ira acabar sendo sugada para dentro dessa Tv – falou desapontado.

Wendy – E onde isso é ruim? – brincou.

Natsu – Na verdade eu deveria estar feliz... – fez Wendy ficar confusa – Se você continuar assim, você vai engordar e ficar enorme, vai pesar 120 kg e então não conseguirá um namorado – sorriu.

Wendy se levantou rapidamente, se sentando no sofá – Para com essas brincadeiras sem graças! – falou séria.

Natsu – Quem disse que estou brincando? – falou calmamente enquanto subia as escadas, fazendo Wendy suar fria.

Natsu andou pelo corredor, parando em frente à porta da loira – Ela provavelmente está aqui... – pensou um pouco e bateu na porta, entrando logo depois – Com licença – entrou e fechou a porta.

Lucy – O que você quer Natsu? – perguntou séria sentada em sua cama enquanto acariciava Happy.

Natsu – Ó, não vai me ignorar! – andou até o lado da cama da loira – Estou desde cedo querendo te pedir desculpas, mas você passou o dia inteiro me ignorando... – falou calmamente em pé ao lado da cama.

Lucy – Apenas pensei que você iria me perguntar de novo a onde eu estava na noite passada – bufou.

Natsu – Eu não ia fazer isso – respondeu normalmente.

Lucy – Quem me garante? – perguntou séria – Você me machucou apenas por causa disso.

Natsu sentiu um aperto em seu peito, mas logo se aproximou da loira, colocando um joelho sobre a cama da mesma e subindo a manga esquerda da camisa de Lucy.

Lucy – O que está fazendo? – não entendeu.

Natsu – Foi aqui que te machuquei? – perguntou gentilmente olhando para o antebraço da loira e logo percebeu a mesma confirmar. Natsu aproximou o rosto do local e logo depois o beijou gentilmente por diversas vezes.

Lucy – O-O que está fazendo? – corou levemente.

Natsu – Dizem que se der um beijinho a onde dói, a dor irá passar – sorriu gentilmente

Após alguns segundo, Lucy se virou, dando o braço direito ao rosado.

Natsu – Ahn? – não entendeu.

Lucy – Você apertou dos dois lados – falou corada.

Natsu sorriu beijando o local logo depois.

Após alguns segundos, parou, fazendo a loira se virar para ver o que havia acontecido.

Natsu – Lucy... – pronunciou o nome de sua amada em um tom sensual e apaixonado, se aproximado dos lábios da mesma.

Alguns minutos antes, no centro da cidade.

Gajeel – Estamos aqui! – olhava para a porta da biblioteca, hesitando em entrar – Corri até em casa e coloquei minha melhor roupa, passei meu melhor perfume e... Estou com o meu melhor sorriso! – sorriu em frente à porta de vidro, vendo seu reflexo – Vamos lá! – entrou.

Gajeel andou pelo enorme local recheado por livros e por um completo silêncio.

Gajeel – Onde ela está? – andou pelo local a procura de Levy – Será que o Natsu mentiu para me fazer de bo... – parou ao ver a pequena sentada em uma mesa, completamente concentrada no livro que lia.

Gajeel corou – C-Certo, eu só preciso fazer o que o Natsu disse – se aproximou lentamente – Yo, Levy! – falou sem jeito, chamando a atenção de Levy.

Levy – Gajeel? – estranhou – O que está fazendo aqui?

Gajeel – Vim estudar – sorriu se sentando ao lado da mesma.

Levy – Estudar? Você? – desconfiou.

Gajeel – Sim – sorriu.

Levy – Hummm... Bons estudos então... – voltou a se focar no livro em suas mãos.

Gajeel – Você se foca bastante enquanto lê né? – falou um pouco mais baixo.

Levy – Sim – respondeu sem dar atenção a Gajeel.

Gajeel – Você gosta tanto assim de ler? – continuou no mesmo tom.

Levy – Sim – não diminuía a atenção que dava ao livro.

Gajeel – Você sempre vem estudar aqui Levy? – olhou para os lados, observando melhor o local.

Levy – Sim – suspirou.

Gajeel – Esse livro é bom para estudar?

Levy – Sim – falou calmamente.

Gajeel – Você saiu da escola e veio direto pra cá?

Levy – Sim.

Gajeel – Quer sair comigo esse final de semana? – perguntou normalmente.

Levy – Sim – respondeu sem prestar atenção.

Gajeel sorriu alegremente – Então está decidido – se levantou.

Levy – Ahn? Sair? – fechou o livro rapidamente corando fortemente logo depois – E-Espera, o-o q-que você d-disse?

Gajeel – Sexta-feira Levy – se distanciou – Ás 19h: 00min

Levy – E-Espera Gajeel – se levantou, mas o garoto já havia saído do local.

Gajeel andou com um sorriso enorme no rosto pela calçada, parando e olhando para baixo, olhando para cima logo depois – EU CONSEGUI! HAHAHAHA

Pedestre 1 – Ele é louco? – observava.

Pedestre 2 – Ganhou na loteria?

Logo Gajeel continuou andando feliz da vida.

Enquanto isso, na mansão.

Natsu – Ahn? – não entendia o que via.

Ao se aproximar da loira para beija-la, a mesma acabou virando o rosto.

Lucy – Me desculpe – falou um pouco mais baixo – Hoje eu não estou afim Natsu... Afinal, esse beijo sempre vira algo a mais não é mesmo? – acariciou o rosto do rosado e beijou gentilmente a testa do mesmo.

Natsu se afastou – T-Tudo bem – sorriu sem graça – E-Eu te entendo – se levantou – Vou ver se a Virgo-san precisa de ajuda – sorriu e saiu do quarto, fechando a porta e parando em frente à mesma.

Natsu – O que aconteceu? – ainda não entendia – Ela nunca havia me negado dessa forma antes... – por mais que pensasse não conseguia entender o que havia acontecido.

Logo Natsu desceu para a cozinha.

Lucy – Ahn? Eu neguei um beijo ao Natsu? – só então a ficha da mesma caiu – Por que eu fiz isso? Ele me pediu desculpas, eu o desculpei... Ele estava sendo gentil e carinhoso... Então por quê? – ficou ainda mais confusa.