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História Ele é o 5 (Yoonmin e Namjin) - Depoimentos


Escrita por: BTSHunt

Notas do Autor


Biscoitinhoooooooooooooooooooosssssssssssssss

sei que eu devia ter postado ontem, desculpa!
mas vamos lá, antes tarde que nunca haushuahsuhasuaush

Apreciem ♥

Capítulo 20 - Depoimentos


Fanfic / Fanfiction Ele é o 5 (Yoonmin e Namjin) - Depoimentos

Busan, Apartamento de Namjoon e Yoongi, quinta-feira 08:04h

POV YOONGI

Acordei me sentindo muito quente. Não precisei abrir os olhos para sentir que o peso quentinho que estava abraçado comigo era Jimin, ele tinha dormido abraçado comigo, acariciando meus cabelos até ele mesmo pegar no sono; a lembrança me fez sorrir. Pela primeira vez em muito tempo, eu tinha apagado sem sonhos e, apesar das marcas da madrugada serem visíveis, meu corpo estava descansado e eu estava bem. Emocionalmente bem, o que me garantiria um resultado melhor na investigação; meu coração deu um sobressalto, será que a mulher tinha sobrevivido?

Com cuidado para não acordar o mais novo que dormia tranquilo ao meu lado, eu me desvencilhei de seus braços e peguei o celular; estávamos atrasados, mas eu não me apressaria por isso. Me levantei e estiquei o corpo, vesti um short e juntei minha boxer e as toalhas que ficaram esquecidas no chão, coloquei para lavar, peguei as roupas de Minie e as coloquei junto, nem fodendo ele apareceria com aquela calça no distrito. Fui até a cozinha e preparei torradas com queijo e um café forte com pouco açúcar. Juntei tudo em uma bandeja e levei até o quarto onde o rapaz ainda estava dormindo; deixei sobre o outro lado da cama e me sentei pertinho de Jimin, deixando um selar sobre seus lábios para acorda-lo, mas o rapaz parecia dormir profundamente. Meus beijos desceram pelo pescoço com marcas roxas do rapaz, o que o fez rir.

- Pronto, Yoon... já acordei. – ele disse sem abrir os olhos.

- Tem certeza? Parece que não. – tento conter o riso, mas é um tanto difícil; não esperava que Jimin fosse do tipo que fazia manha para se levantar.

- Hmm. – ele disse, escondendo o rosto no travesseiro.

Aproveitei sua nuca exposta e deixei uma mordida leve ali, o que fez o corpo inteiro do rapaz se arrepiar.

- Ok, tudo bem, estou acordado. – ele finalmente se sentou na cama.

- Eu fiz nosso café. – sorri para ele. – Estamos atrasados, a título de curiosidade.

Jimin sorriu, apenas isso; ele puxou a bandeja para si e eu me sentei de frente com ele enquanto pegava a minha xícara.

- Vai ser um dia cheio. – ele suspirou enquanto pegava a sua.

- Eu queria saber se aquela moça sobreviveu. Apesar de eu ter quase certeza que não.

- Ela disse que você é o quinto, certo?

Concordei com a cabeça enquanto comia.

- Então todas as mortes estavam programadas, assim como a próxima também está.

- E depois...

- Você não vai morrer. – ele disse com simplicidade. – Você faz a melhor torrada com queijo do mundo, você não vai morrer depois que eu descobri isso.

Queria conseguir me manter sério, mas foi um comentário bobo demais.

- Minie...

- Não vão chegar até você, Yoon. Vamos pega-lo antes, de algum jeito.

- E se não pegarem?

Ele parou para pensar um pouquinho e sorriu. – Você tem passaporte, Yoon?

Antes que eu pudesse responder ou perguntar o que ele queria dizer com aquilo, meu telefone tocou, o nome de Taehyung brilhou no ecrã e meu coração se apertou. Notícias, e eu tinha ideia que não eram nada boas. Coloquei no viva voz para que Jimin também ouvisse.

- Yoongi.

“Bom dia, flor do dia. Espero que esteja bem, porque o Hope... tá o demônio em pessoa.”.

- O que aconteceu?

“Sua testemunha faleceu nessa madrugada, ela não sobreviveu ao ferimento. Hope não está irritado com você, ele só... está irritado. Com ele mesmo, eu acho.”.

- Você e o Jungkook não deram um jeito na irritação do Hope, Tae? – Jimin perguntou.

“Não vem colocar a culpa em cima de nós, Jimin!”.

“Nós desmaiamos o Hope, depois de quatro vezes.”. – ouvimos a voz de Jungkook.

“É, não é um estresse que se pode resolver com sexo. Então, pelo amor de Deus, dá pra vocês virem pra cá rapidinho?”.

“Tipo voando.”. – ouvimos mais uma vez a voz do mais novo.

- Já estamos indo. – eu respondi. – Até daqui a pouco.

“Até.”. – eles responderam juntos.

- Quatro vezes? – Jimin me perguntou.

- Nem se assuste, você não conhece a fama do casal Kim Jeon, e nem ouviu tudo que eu já ouvi por eles mesmos.

- E tem curso? – ele me perguntou com um sorriso pervertido.

- Nem ouse se juntar com aqueles dois, não haverão sobreviventes. De nenhum dos lados.

Jimin riu alto antes de terminar a torrada. - Preciso ir pra casa, encontrar uma roupa.

- Não precisa; usamos o mesmo tamanho, certo? – eu fui até o guarda-roupa e o abri, pegando uma boxer em um pacotinho e uma calça preta que eu tinha pelo menos mais cinco.

- Acho que sim. – ele sorriu, aceitando a roupa.

Voltei minha atenção para as camisetas. Jimin estava com os dois lados do pescoço com chupões roxos e eu, além disso, ainda tinha marcas vermelhas de unhas por ele e pelos braços, o que me fez pensar em como eu evitaria piadinhas desnecessárias. Peguei uma blusa de mangas compridas, era vermelha com listras pretas horizontais, tinha a gola mais alta e não era tão quente.

- Experimenta essa. – eu me virei e encontrei o rapaz terminando de vestir a calça. Com um sorriso, ele pegou a blusa e a vestiu, é claro que tinha ficado perfeito nele. – Falta dar um jeito nesse cabelo, não é?

- A parte mais difícil.

Com um sorriso e um beijo, Jimin foi ao banheiro tentar ajeitar seu cabelo espetado para os lados. Encontrei uma boxer e a vesti, coloquei um jeans escuro e encontrei um moletom preto de zíper que também tinha a gola alta. Perfeito. Passei um perfume fraquinho e verifiquei as mensagens no celular, uma bagunça só que eu resolvi não ler; Jimin saiu do banheiro, tinha conseguido voltar seu cabelo ao normal e estava bonito, apesar de eu acha-lo mais gostoso na minha cama e coberto com o lençol.

Fui até o banheiro e joguei água gelada no rosto, terminando de acordar. Escovei os dentes observando a estranha arrumação dos três vidros, antisséptico, porta escova e sabonete líquido. Só faltava uma etiquetinha com o nome Park Jimin ali. Quando terminei, saí e dei de cara com Jimin jogado na cama, uma faixa de pele da barriga aparecia graças à blusa que tinha se levantado no processo, mostrando a pele branquinha com várias marcas.

- Vamos, Minie. – eu chamei o rapaz que se levantou sem muita vontade. – Está frio.

Joguei a jaqueta que eu usava para ir ao distrito para ele e o rapaz riu baixinho.

- Você não é muito sutil.

- Nem ligo. Sabe que vamos ser interrogados, certo?

- Sim.

- E que eu vou contar que você ficou aqui.

- Eles sabem, e esconder isso hoje não é algo possível – ele indicou suas roupas. - Algumas das ruas que eu passei tinha câmera de segurança, devem ter gravações da perseguição, não que ajude muito. E eu também vou confirmar isso.

- Ótimo.

Jimin vestiu a jaqueta e quando ele me abraçou, notei que ele cheirava a um perfume meu. Depois eu que não era sutil. Deixei um beijo demorado sobre seus lábios, provavelmente eu não faria isso tão cedo novamente. Era hora de voltar ao distrito, e rezar para que tudo não desmorone na nossa cabeça.

 

Busan, Distrito, Sala do Hoseok, quinta-feira 09:54h

POV HOSEOK

Eu estava possesso. A nossa única chance de conseguir respostas mais concretas tinha falecido há algumas horas e não tinha nada no local do crime pra que nós conseguíssemos identificar alguma coisa, graças à chuva torrencial que tinha caído ontem.

E eu nem devia estar possesso. Ontem, eu recebi uma mensagem do casal, mais uma proposta. Infelizmente, aos pouquinhos, eu estava me tornando um tanto dependente deles. Me peguei esperando que eles me chamassem, esperando seus pequenos vídeos e fotos que comecei a juntar em uma pasta separada, caso alguém resolvesse pegar meu celular não se deparar diretamente com aquilo. Se me perguntassem, hoje, o que eu preferia fazer, era estar com eles. Não com Jungkook ou com Taehyung, separados, apesar de eu ter um carinho muito grande por eles, mas eu não podia escolher; não conseguia escolher entre um e outro, porque um me lembrava o outro, um se ligava ao outro de formas tão bobas e tão bonitinhas que fazia com que eu os quisesse admirar como se fossem obras de arte.

E naquele dia, mais uma surpresa. Assim que eu entrei no quarto, fui vendado. Não podia ver nada, então todos os meus outros sentidos se aguçaram e, porra, devia ser imoral a voz daqueles dois. Estavam um tanto estressados por outros casos paralelos ao que batizaram como Caso Garganta que envolvia o assassinato dos dois policiais e dos dois civis, Maia e Chong, e me chamaram exatamente para descontar isso. Taehyung queria me ver foder JK e me provocou até que eu gozasse dentro do rapaz, e depois, JK queria ver Taehyung me foder e, novamente me fez gozar na boca do mais novo. Como se eu não tivesse cansado o suficiente, recebi a ligação do distrito informando o assassinato, tive que sair às pressas da casa dos rapazes – junto com eles que dormiam abraçados comigo, um costume que foi adquirido e eu achei um tanto estranho, uma vez que eles deviam me mandar para casa e não o faziam. Acabei não querendo que eles fizessem.

Depois que voltamos para o apartamento do casal por insistência deles, conversamos um pouco. Eu estava irritado porque tinha certeza que a mulher não ia sobreviver, o assassino não deixaria uma ponta solta como essa. Tudo começou com um beijo de Jungkook; Tae não precisava de mais do que isso para entender que, dessa vez, eu que precisava relaxar, então eles começaram tudo de novo, e foram mais duas vezes, uma com cada. Eu simplesmente fechei os olhos depois da última e só acordei de manhã, um pouquinho atrasado e, mesmo assim, só porque os dois se esforçaram em me chamar.

Já era quase dez. Eu estava pronto para ligar pessoalmente ao casal quando Namjoon entrou na minha sala.

- Eles chegaram, vão prestar depoimento.

Eu tinha pedido que o depoimento deles fosse colhido no momento que chegassem para que eu tivesse mais tempo com eles depois disso, não queria ser interrompido enquanto tentava juntar as peças com mais essa morte. Com um aceno de cabeça, eu peguei o celular e fui com Namjoon até a sala de interrogatório onde a equipe já estava.

- Não pensei que fosse querer fazer isso numa sala de interrogatório. – disse Taehyung quando entramos na pequena sala com o grande espelho escuro.

- Meus homens são meus homens, mas não têm privilégios aqui dentro por isso. E aqui temos tudo que precisamos. Jungkook, grave tudo, não precisa se preocupar com nada.

- Você manda, chefe. – ele deu um sorriso pequeno.

Suga foi o primeiro a entrar, Jimin estava em outra sala apenas por protocolo, ele devia saber tudo que tinha acontecido, mesmo assim, eram procedimentos padrões.

- Quem vai interrogar o Suga?

- Eu e Taehyung. Vamos.

- Estaremos ouvindo vocês. – JK tocou de leve o braço de Tae, desejando boa sorte. Ele sempre fazia isso.

Entramos na sala e encontramos a habitual cara de sono de Suga que tinha a mão apoiando a cabeça; desde muito tempo, eu não o via com a postura relaxada como agora. Amém, Deus.

- Bom dia, detetive Min Yoongi.

- Bom dia, delegado Jung Hoseok. Bom dia, investigador Kim Taehyung.

- Bom dia, Yoongi. – ele cumprimentou sério. – Vamos fazer algumas perguntas, você está sendo gravado e mais pessoas estão ouvindo, tudo bem?

- Sim.

- Faremos perguntas sobre o acontecido ontem, pode se sentir à vontade para pedir um advogado quando quiser. – Taehyung continuou falando aquelas frases decoradas de começo de interrogatório que fizeram Suga olhar o teto.

- Sim.

- Um crime foi cometido no beco da rua cinquenta e três com a Jinyeon nessa madrugada, entre meia noite e uma da manhã, você chamou a polícia, certo?

- Sim.

- Pode nos contar o que fazia ali e quem mais estava com você?

- Para entender o que eu fazia ali, preciso contar sobre um pouco antes, tudo bem?  – ele perguntou.

- Se isso trouxer mais consistência, por favor.

- Vou tentar lembrar os horários. – começou. – Me encontrei com Park Jimin para jantar ontem, por volta das nove e meia da noite, nós seguimos a pé do apartamento dele até o Dwaeji, jantamos e depois pegamos a sessão das 22:45h no cinema Gugbap, assistimos Planeta dos Macacos. Saímos do cinema dez para a meia noite, eu me lembro porque tentamos chamar um táxi, mas não conseguimos por causa da chuva. Resolvemos ir caminhando até que encontrássemos um, passamos pelas ruas abaixo da avenida para aproveitar os toldos das lojas que nos protegeriam um pouco da chuva.

Por isso estavam indo pelas ruas do lado de baixo, nenhum táxi pararia na avenida, em todo caso.

- Estavam indo pela rua de baixo por qual motivo? – perguntou Taehyung.

- Nenhum táxi pararia na avenida, e ali tínhamos boa parte do caminho coberto pelas lojas. Era também o caminho mais perto para o meu apartamento.

- Vocês estavam indo em direção ao seu apartamento, então. – Tae sempre tão profissional, eu estava tentando esconder o sorriso e esperando de verdade que Suga não percebesse e começasse a rir também.

- Sim.

- Como perceberam o crime?

- Com o grito. Já tínhamos caminhado por volta de dez minutos quando ouvimos um grito muito agudo que logo morreu, ou foi tampado. Jimin viu alguém se esgueirar para fora de um beco e me puxou; começamos a correr, ele pediu que eu fosse ao beco e ele iniciou a perseguição.

- Estavam longe?

- Um quarteirão.

- Não identificaram o suspeito, suponho.

- Ele estava com um capuz preto, era realmente um vulto andando na rua, encolhido. Vi que ele notou a aproximação de Jimin e ambos correram, eu voltei minha atenção ao beco onde encontrei uma mulher caída sobre sacos de lixo.

- Como ela era?

- Um pouco mais baixa que eu, suponho, usava uma blusa preta e um jeans escuro, um casaco verde sobre as roupas que me parecia impermeável, ela tinha uma bolsa clara que estava jogada ao seu lado e sua garganta estava cortada.

- O que você fez?

- Assim que eu vi o corpo, eu tirei minha jaqueta e a camisa, usei a camisa para estancar o sangue da mulher, a pressionei no pescoço dela. Logo depois eu liguei para a emergência e dei meu número do distintivo, pedi uma ambulância para o endereço. Depois de ligar para a emergência, eu liguei para Namjoon que avisou Jin.

- Sua ligação foi computada nos nossos registros às 00:17h. Podemos ver seu celular?

- Claro. – ele tirou do bolso e mostrou a senha para Taehyung que procurou a chamada que era a penúltima feita e mostrou diretamente para a câmera e depois levou até o vidro para que a equipe visse perfeitamente. A última foi feita para Namjoon, confirmando o que ele havia dito.

- Obrigado. – ele devolveu o celular. – Depois de ligar para Namjoon, você esperou.

- Sim, fiquei conversado com a mulher, pedindo que ela resistisse, que ela conseguisse sobreviver. Ela me disse algumas palavras, sufocadas, mas tenho certeza do que ouvi. Ela me disse “Você é o quinto, e eu a terceira. Me deixe morrer.”.

A cor abandonou o rosto de Taehyung e eu senti minhas mãos gelarem no exato momento que ouvi as palavras.

- Tem certeza, Yoongi?

- Como tenho certeza do meu nome, Taehyung.

- O que aconteceu depois?

- Eu repeti diversas vezes que ela não ia morrer, a ambulância estava vindo, pude ouvir um pouquinho antes dela dizer as palavras. Continuei estancando o sangue até que os paramédicos chegaram e a levaram. Logo que ela entrou na ambulância, a polícia chegou.

- Não encontramos nenhuma evidência no local, porque a chuva levou inclusive o sangue da mulher que estava ali. Não tinha nada suspeito na cena do crime?

- Nada.

- Nada suspeito nela?

Ele negou com a cabeça. – Absolutamente nada.

Eu respirei fundo. – Depois disso, Namjoon pediu que vocês fossem embora.

- Sim. Seguimos de carro para o meu apartamento onde permanecemos até recebermos a ligação de Taehyung, pedindo que viéssemos o mais rápido possível.

- Tem algo mais que queira compartilhar com a gente?

- Não, senhores foi tudo o que aconteceu.

- Muito obrigado por seu depoimento, senhor Min.

- Estou disponível pro que precisarem.

- Obrigado.

Yoongi se levantou e saiu da sala, dois minutos depois Jimin entrou na sala e se sentou no mesmo lugar que ele.

- Bom dia, senhor Park Jimin. – eu cumprimentei.

- Bom dia, senhor Jung, bom dia, senhor Kim.

- Bom dia, Jimin. – Tae deu um pequeno sorriso, talvez verificando que Jimin usava as roupas de Suga, indicando que não tinha passado em casa desde ontem. – Vamos fazer algumas perguntas, você está sendo gravado e mais pessoas estão ouvindo, tudo bem?

- Tudo bem.

- Faremos perguntas sobre o acontecido ontem, pode se sentir à vontade para pedir um advogado quando quiser. – Taehyung, novamente, decorado.

- Certo.

- Um crime foi cometido no beco da rua cinquenta e três com a Jinyeon nessa madrugada, entre meia noite e uma da manhã, você estava junto com o policial Min Yoongi, que chamou a polícia, certo?

- Sim, eu estava junto com Min Yoongi.

- Pode nos contar o que fazia ali? – eu perguntei.

- Eu tinha chamado Yoongi para jantar, então nós fomos até o restaurante Dwaeji e depois seguimos para o cinema, eu queria muito ver Planeta dos Macacos.

- Que sessão pegaram?

- A última, às 22:45h no cinema Gugbap.

- Sabe me dizer que horas saíram de lá?

- Dez para a meia noite, Yoongi tentou chamar um táxi porque chovia muito, mas não conseguimos nenhum pelo horário e pela chuva. Achamos melhor ir andando, tínhamos algumas coberturas dos comércios naquela rua, então seguimos por ali.

- Estavam indo pela rua de baixo por qual motivo? – eu perguntei.

- Os táxis andam mais rapidamente na avenida, não parariam para nós e ali era mais perto para chegar ao apartamento do Yoongi, além de nos abrigarmos um pouco mais da chuva.

- Vocês estavam indo em direção ao apartamento de Yoongi?

- Sim, estávamos.

- Como perceberam o crime?

- Ouvimos um grito, alto e fino que logo sumiu, quando eu olhei para frente, pude ver alguém andando na rua, alguém que não estava antes. Puxei o Yoongi para correr na intenção de pegar o suspeito, mas ele corria muito.

- Estavam longe?

- Duas quadras, aqui deve ser o equivalente a um quarteirão.

- E você correu atrás do suspeito?

- Eu não podia deixar que ele escapasse sem tentar, então pedi que Yoongi fosse até o beco e corri para tentar alcançar a pessoa.

- Por que resolveu correr e não pediu que o Yoongi o fizesse? – Taehyung sempre com as melhores perguntas.

Ele respirou fundo. – Eu tive medo que acontecesse alguma coisa a ele, então preferi ir, caso o suspeito estivesse armado ou qualquer coisa assim.

- E não pensou que ele podia machucar você?

- No momento eu só pensei em deixar Yoongi o mais seguro possível, então corri para tentar pegar o suspeito. Persegui o que me parecia ser um homem, alto e muito ágil.

Que bonitinho.

- Como o perdeu?

- Passamos por algumas ruas, a chuva estava muito forte, mas eu pude ver que em algumas esquinas tinham câmeras de segurança, mas ele evitava essas, usava apenas quando precisava passar de um lado para o outro. Por fim, ele entrou por uma escada de incêndio em um prédio, eu estava muito longe para impedir que ele entrasse, então eu fui atrás dele dentro do prédio.

- Era residencial?

- Abandonado, não sei dizer. Ele correu e se jogou de uma janela em uma caçamba de lixo e correu, eu acompanhei seu salto, mas quando cheguei na esquina que ele virou, já não podia ver mais nada.

- E o que você fez? – eu perguntei.

- Eu não sabia voltar, então liguei para Yoongi, eu estava na rua cento e catorze, ele me mandou a rota.

- Posso ver seu celular? – pediu Tae.

- Sim, é claro.

Tae fez o mesmo procedimento com o celular de Jimin, devolvendo-o logo depois.

- E você voltou ao mesmo local do crime depois disso?

- Quando eu cheguei, a ambulância já tinha saído e Namjoon tinha chegado com Jin e a polícia. Eu não vi a vítima.

- Namjoon mandou que você ficasse com Yoongi.

- Sim. Yoongi me contou sobre as palavras da mulher, ele é o quinto e ela foi a terceira.

- Vocês seguiram para o apartamento de Yoongi depois disso?

- Sim, até hoje de manhã quando Taehyung ligou para Yoongi e pediu que viéssemos.

O que confirmava que ele não tinha ido para casa.

- Tem algo mais que queira descrever sobre o suspeito?

- Me parecia alto, magro, mas não posso confirmar isso. Suas roupas eram pretas e não consegui ver sequer suas mãos, teve muita facilidade em pular uma grade e parecia conhecer bem o lugar, logo que teve oportunidade simplesmente desapareceu nos becos. Eu quis ir atrás dele nos becos, mas Yoongi me impediu por telefone.

- Fez muito bem, estavam desarmados.

- É, eu pensei nisso depois. É tudo que eu sei.

- Muito obrigado pelo seu tempo, senhor Park. Se precisarmos, chamaremos.

- Eu estou às ordens.

Pedi que ele se retirasse, agora com as formalidades feitas, eu precisava gritar um pouco com alguém.
 

Busan, Distrito, Sala Vinte e Três, quinta-feira 11:16h

POV JIMIN

Assim que eu saí da sala de interrogatório, notei que tinha uma mensagem de Jungkook pedindo que nos encontrássemos na sala vinte e três para  tentar entender o que tinha acontecido, então eu fui para lá. Hope, Tae e Jungkook não tinham chegado ainda, então me sentei ao lado de Suga.

- Assistimos aos dois depoimentos. – disse Namjoon. – E agora?

- Agora, a nossa melhor chance morreu. – Suga respondeu.

- Mas quem era aquela mulher? – perguntou Jin enquanto juntava suas mãos com as de Namjoon.

- Eis o problema. Ainda não identificaram?

- O corpo já chegou, mas está sob os cuidados da equipe de biópsia, eles são bem irritadiços. Jungkook estava com a equipe escaneando as digitais, deve explodir aí a qualquer momento com informações dela. – disse o loiro.

- E, agora, o que eu não pude perguntar ainda. – disse Jin, e eu conhecia aquele olhar. – Como foi de noite, tirando o assassinato.

Suga riu baixinho e quando eu abri a boca para responder, a porta se abriu e um irritado Jungkook entrou na sala acompanhado de Tae que trazia uma bandeja com copos de café e Hope que fechou a porta atrás de si.

- É sério, eu não estou entendendo mais porra nenhuma disso. – o mais novo se jogou em uma cadeira. – Eu consegui as informações da mulher que foi assassinada ontem, e provavelmente, ela tem ligação com as outras mortes.

Tae separou os cafés e deixou cada um na frente de um e depois se sentou ao lado do namorado enquanto Hope se sentou na cabeceira da mesa.

- Quem é? – perguntei.

- O nome dela é Ming-Wan Jessica, vinte e sete anos, nascida e criada em Busan. Tem duas irmãs que moram fora, uma em Daegu e a outra em Ulsan, mais velhas do que ela. O pai faleceu há alguns anos, deixou a relojoaria para as filhas, mas apenas a mais nova quis tocar o negócio que fica a duzentos metros do local do homicídio. Sem namorado, a mãe mora em uma casa confortável no centro enquanto a filha mora no campus de Bumin.

- Faculdade? – ouvimos a voz de Jin.

- Último ano de Ciências Sociais.

- Provavelmente ela conhecia o Chong, e se o conhecia, conhecia Zitao também. – disse Yoongi, puxando uma pasta que Taehyung tinha deixado sobre a mesa.

- Temos uma provável ligação. É pouco.

- Muito pouco, Jimin. – Jungkook concordou comigo. – Se pelo menos ela tivesse conseguido...

- Ela queria morrer. Esse é o problema. – Suga foleava o arquivo.

- Mas, por que?

- Quem quer que esteja atrás disso, tem muito mais coisas ameaçadoras do que a morte. Mesmo assim, progredir agora não vai ser tão simples.

O celular de Hope vibrou e ele o atendeu levantando-se da mesa.

- Hope!

“Hoseok? Eu preciso de ajuda.”.

- Ajuda? – ele pediu silêncio com a mão e colocou rapidamente no viva-voz.

“Sim. Desculpa te ligar assim... mas eu preciso falar com vocês, hoje. Hoje à tarde, sem falta. É muito urgente.”.

- Hoje? Tudo bem, mas quem está falando?

“Huang Zitao. Eu quero depor, mas pra isso... eu preciso ter certeza que vocês podem me proteger.”.

- Proteger de quem, Zitao?

“DELE. Eu acho que... eu sou o quarto.”.


Notas Finais


Jimin só queria deixar o Yoongi seguro ♥ aaaaaaaaaaawwwwwwwwwww

eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeita e agora? o Zitao? O quarto? Será?????
e as teorias, como vão amores? asuhuahsuhasuhaushuahs

gostaram? me deixem saber ♥♥

2beijo


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