1. Spirit Fanfics >
  2. Ele vai voltar. >
  3. Desinteressado.

História Ele vai voltar. - Desinteressado.


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Bem, essa é a minha primeira fic postada aqui.

Vai ser mais ou menos como um teste para ver como anda minha escrita, e se de certa forma ela é boa.

Aproveitem a leitura.

Capítulo 1 - Desinteressado.


Eu não queria acreditar no que eu estava vendo. Isso não estava acontecendo. Como ele podia fazer isso comigo? Distanciei-me daquele lugar antes que eu fizesse algo de que me arrependeria eternamente.

De volta ao ginásio onde o time de basquete treinava, aproximei-me do banco de reservas e sentei ao lado da Momoi-san, de cabeça baixa, ainda sem acreditar, querendo profundamente apagar o que tinha visto juntamente com a dor que crescia em meu peito e o nó se formando na garganta.

Sinto alguém tocar em mim, de forma a querer minha atenção, mas só conseguia me concentrar no minifilme que se repetia sem cessar na minha cabeça: ela sentada no colo dele, com ambas as mãos em seu cabelo os puxando de leve, ele por sua vez tarado como era, com as mãos por debaixo da saia dela, em um beijo intenso. Não era atoa que ele estava diferente, não era atoa que ele estava tão distante, que não queria mais sair, que mal queria ficar comigo.

As lagrimas começam a se formar conforme as peças se encaixam na minha cabeça dos motivos daquela relação estar indo de mal a pior, mas não posso chorar aqui, respiro fundo e engulo o choro, tento focar em quem estava me chamando, quando consigo voltar a realidade Momoi-san está ajoelhada a minha frente com uma cara de preocupação juntamente com o time de basquete inteiro me encarando. Ela deve ter sido escandalosa em algum momento por que demorei a responder as constantes chamas dela por mim. Sinto-me diminuir com tantos olhares sobre mim.

- Ei... Angie o que aconteceu? Ela segurava forte em minhas mãos.

Mais perguntas semelhantes a está vieram, porém não conseguiria responder nada agora sem derramar um rio de lágrimas, por isso apenas a olho tentando dizer que no momento não estou em condições de responder qualquer coisa, sobre qualquer coisa. E ela como uma ótima observadora consegue entender o recado.

Nesse exato momento ele entra pela porta do ginásio, que bate com força quando se fecha, como se nada tivesse acontecido, como se não estivesse aos beijos com outra pessoa a alguns minutos atrás. Todos os olhares mudam de direção, se concentrando nele ao invés de mim. Aomine Daiki. O “Às” da Tôô. Parado a porta sem entender aquela comoção toda ao meu redor.

Momoi-san como a menina esperta que é e ainda por cima melhor amiga do dele, levanta-se abruptamente e segue na direção dele, de um jeito que nunca a vi agir, com uma raiva e desapontamento gigantescos emanando do seu corpo.

-O que você fez dessa vez, Dai-chan? Pôs as mãos na cintura falando ameaçadoramente.

Ele olhou dela para mim e vice e versa. Com aquela cara de marrento e orgulhoso que sempre mantinha a cada segundo do dia.

-Eu não sei do que você está falando. Disse grosso, logo se virando e indo em direção ao vestiário, deixando a rosada para trás com o sangue fervendo e a boca aberta pela reação tão desinteressada.

Ela ameaçou ir até o vestiário.

-Momoi-san, deixa ele. Consigo dizer antes dela começar a andar até lá.

-Mais ele fez alguma coisa não fez? Ela disse indignada voltando para perto de mim.

-Se ele fez ou não quem tem que resolver isso com ele sou eu não você, certo? Acabo parecendo mais ríspida do que realmente queria. Levanto o olhar para ela numa forma de súplica para que não faça nada e piore as coisas.

-Tem certeza? Perguntou-me, alterando o semblante de raiva para preocupação.

-Tenho. Respiro fundo. – Eu estou bem. Ele não fez nada. Foi outra coisa que aconteceu okay. Tento dar um sorriso que não convence nem a mim. Levanto do banco de reservas e direciono-me ao treinador curvando-me. – Peço desculpa pela confusão, não queria atrapalhar o treino dos meninos treinador.

-Dessa vez passa, mas na próxima você vai limpar o ginásio sozinha após o treino. Advertiu-me sério e se voltou aos meninos que apenas observaram quietos o que tinha acontecido, todos eles sabiam que não adiantaria falar nada para um certo moreno, que acabava de voltar para a quadra com o uniforme de treino. – Vocês de volta ao treino. Aomine aprece-se e se junte aos outros. Ordenou e soou o apito fazendo todos voltarem as suas atividades.

Ninguém comentou sobre o ocorrido em nenhum momento, fiquei muito grata com isso, todos treinaram normalmente, incluindo Aomine Daiki, mesmo que reclamando a todo tempo.

O treino acaba mais tarde que o normal, ajudo a Momoi-san a guardar algumas bolas que deixaram espalhadas pela quadra. Enquanto volto com uma que estava num canto mais afastado, Aomine vem na minha direção, todo suado e com a roupa colando em todo lugar, principalmente naquela barriga tanquinho que ele tem. Para na minha frente a um passo de mim.

-Oi. Ele seca umas gotas de suor que corriam pela lateral do seu rosto com a barra da camisa deixando à mostra um pedaço do abdômen. – Vai fazer alguma coisa hoje à noite? Fala de uma maneira suave, nem parece que estava me ignorando durante todo o treino.

-Oi. É só o que minha cabeça consegue produzir para dizer a ele durante alguns segundos enquanto cenas do ocorrido de mais cedo passam pela minha mente, me esforço a continuar. – Não, nada. Por quê? Digo baixo e olho para o chão ao responde-lo.

-Minha mãe pediu para te chamar para o jantar hoje lá em casa. Quer ir? Ele diminui ainda mais a distância entre nós e abaixa um pouco o rosto para deixa-lo mais perto do meu, já que nossa diferença de altura é considerável.Com uma das mãos ele ergue meu rosto para que eu o olhe nos olhos.

-Pode ser. Adoro a comida da sua mãe. Deixo um leve sorriso escapar.

 

“A comida dela é realmente boa. ”

 

-Okay então, vou só tomar um banho e trocar de roupa e daí a gente vai. Ele me dá um selinho demorado, que mal é correspondido, e alisa minha bochecha com o polegar. - Até daqui a pouco. Disse ao encerrar o selinho e seguir para o vestiário sem me dar tempo de falar algo.

-Até. Digo vendo-o se afastar e volto a andar para perto da Momoi-san para ajudar a terminar de guardar as coisas usadas durante o treino. Vejo que ela está impaciente, ela tem algo a falar.

-Diz logo antes que você enfarte. Paro ao seu lado brincando um pouco com a bola que tinha ido buscar antes de joga-la dentro do cesto junto com as outras.

- O que ele queria? Ela fica de frente para mim e fala baixo para que ninguém mais escute além de mim.

-Me convidou para ir jantar na casa dele. A mãe dele que me chamou. Digo simples, dando de ombros e uma olhada na direção que ele tinha ido antes de fechar a porta do armário dos materiais de treino.

-Hummm... Só isso? Ele fez alguma coisa não foi? Eu conheço ele e o jeito ogro dele de ser, e sei dizer muito bem quando é ele o culpado, e a atitude dele de antes, quando eu perguntei o que ele tinha feito comprova isso. Ela desatou em falar e quase não consegui acompanhar.

-Sim ele fez uma coisa. Admito. Não tem como esconder as coisas de Momoi Satsuki por muito tempo. – Mas antes de te contar queria tentar resolver sozinha com ele. Pode ser? Se eu não conseguir eu prometo que peço a sua ajuda sem pensar duas vezes. Fechado? Enquanto falava apoiei as mãos em seus ombros e olhei em seus olhos rosas pedindo, implorando, que aceitasse a minha condição.

-Promete mesmo que vai me pedir ajuda se precisar? Ela me pergunta séria.

-Prometo. De mindinho. Ergo o mesmo. Ela o faz também os entrelaçando.

-Prometido. Ela sorri e me acompanha até a saída do ginásio falando várias coisas totalmente aleatórias. Apenas seguia ela. – Vai esperar ele na saída?

-Vou. Respondo.

-Espero que vocês se acertem logo, ele gosta muito de você e as vezes não sabe como agir e acaba fazendo merda. Diz sincera e andando de costas.

- Para de andar de costas, isso me da nos nervos. Quanto a ele gostar de mim.... Não consigo completar a frase por que alguém passa o braço pelos meus ombros me interrompendo.

-Falando mal de mim pelas costas Satski? Ela lhe lança um sorrisinho debochado e acabo rindo junto.

-Como sempre, Dai-cha, como sempre. Ela volta a andar direito ao meu lado. – Mais vou indo que marquei de fazer o trabalho de geografia após o treino com as meninas, beijinhos e cuida bem dela, Dai-chan. Dito isso sai em disparada pelo portão para logo sumir de vista.

-Ela é uma doida. Digo rindo e contorno a cintura do Daiki com um dos braços.

-Não sei como a suporto por tanto tempo. Concorda rindo também.

-Você também não é nada fácil. Retruco. Ele sorri de canto e fica em silêncio.

Por um momento tudo parece de volta ao normal, mais normal é a ultima coisa que estamos nesse momento. A tanto tempo isso não acontecia. Essa atmosfera calma, sem o orgulho e a carranca estarem presentes, ainda mais em público. Isso só confirma as minhas suspeitas de que as coisas não estão no lugar certo.

Caminhamos em silêncio até a casa dele. O tempo todo ele esteve abraçando os meus ombros e eu a sua cintura. Ambos em silêncio. Eu só conseguia pensar em aproveitar aqueles últimos minutos que eu poderia estar assim com ele, por que amanhã isso não seria mais possível. Para quem visse de fora estávamos muito bem, apenas aproveitando a companhia um do outro, porém nós dois sabíamos que tudo iria mudar em algum momento. E talvez mudaria para pior.

Depois de uns 20 minutos andando e tentando não pensar em nada nesse meio tempo, chegamos a casa dele. A casa era simples, de dois andares, lembrava bastante uma casa estilo americano, não muito grande, com um jardinzinho bem cuidado na frente e pintada na cor azul. Sério, essa família tem uma seria relação com a cor azul, acho que uns 80% de toda a construção é em tons de azul.

Quando passamos pela porta da casa já era possível sentir o cheirinho do jantar quase pronto vindo da cozinha. Tenho que dizer que a Senhora Aomine é uma cozinheira de mãe cheia.

 

“Fiquei uns quilos mais pesada depois que comecei a frequentar essa casa. ”

 

-Tadaima. Daiki diz já sem os sapatos se dirigindo para cozinha me deixando para trás.

-Okaeri. A Sra. Aomine grita da cozinha. –Você trouxe ela?

-Seja bem-vindo de volta, como você está querido? Estou bem obrigada mamãe, e você? Disse de forma ofendida pela mãe perguntar primeiro por mim ao invés dele.

Apresso-me em tirar meus sapatos também e vou até a porta da cozinha.

-É claro que ele trouxe. Jamais perderia uma chance de comer algo feito pela Senhora. Tento sorrir.

Ela largou as panelas por um momento vindo até mim para um abraço como sempre.

 

“Como pode uma mãe tão boa com um filho tão orgulhoso e arrogante? Tudo bem que ele teve motivos para ficar assim, mais precisava ser tanto? ”

 

Retribuo o abraço.

-Está tudo bem, querida?

-Sim e com a Senhora?

-Falei para não me chamar de senhora, me sinto tão velha.... Ela coloca a mão no peito fazendo uma careta. –Tem algo de diferente com você hoje, só não sei dizer o que é. Está tudo bem mesmo minha menina? Ela me olha mais um pouco.

-Vamos esperar lá em cima até o jantar ficar pronto. Daiki, que até agora estava quieto revirando a geladeira se pronuncia já me puxando pelo braço em direção as escadas, sem me dar chance de responder mais uma vez.

-Yaaa, vai com calma. Solto a frase de um jeito ríspido e sou ignorada, como normalmente ele vem fazendo.

Bufou, porém o sigo escada acima. Eu tinha que acabar logo com aquilo, continuar a ficar quieta não ia me fazer bem, e diante do que ele fez eu não conseguiria ficar quieta por muito mais tempo.

Entramos no seu quarto, ele me solta. Deixo minha bolsa em um espaço ao lado da porta, onde já era meu costume deixar.

O quarto dele não era tão grande, mais também não era tão pequeno, do tamanho certo para alguém de 1,92 de altura com um orgulho e ego gigantescos, as paredes de um tom de azul claro, decoradas com alguns pôsteres de jogadores de basquete que ele gostava, uma cama que condiz com o tamanho da sua preguiça, ou seja, enorme e confortável no canto do quarto, o guarda-roupa na parede oposta, juntamente com uma pilha considerável de roupa suja ao lado, uma escrivaninha encostada na parede em baixo da janela ao lado da cama, com livros, o notebook e as tão costumeiras revistas pornô espalhadas em cima, e um banheiro no canto.

Vou sentir falta desse lugar, já estive aqui tantas vezes, em tantos momentos, bons e ruins, pensei comigo enquanto observava ele sentar na beirada da cama, retirando o casaco de uniforme e a gravata, jogando-os aos pés da cama, despreocupado começando a tirar as meias.

Me aproximo a passos lentos ainda sem saber como iniciar aquilo ou se deveria mesmo iniciar aquilo. Eu poderia fazer isso depois do jantar, mais algo me diz que não devo deixar para mais tarde. Ao chegar mais próximo estendo minha mão para encostar no cabelo dele.

 

“Tão macio. ”

 

Mexo neles e ele levanta o olhar para mim, tão intenso, ao mesmo tempo tão calmo, tão selvagem, tão manso, tão Daiki. Ele me puxa devagar pela cintura, fico entre suas pernas ainda de pé sustentado seu olhar, sem conseguir decifra-lo. Levo minha outra mão ao seu rosto, trato de gravar cada parte desse momento raro, em que não era preciso palavras, somente os gestos, a presença, os olhares. Nada mais importava. Por um instante esqueço o que tinha visto mais cedo, era eu e ele, aqui e agora. Encosto minha boca na sua.

Começa com um selinho, logo ele já passa a língua sobre meus lábios querendo passagem para aprofundar o beijo, que cedo sem pensar duas vezes. Ele puxa minha cintura mais para perto, colando os corpos da forma que dava pelas posições. Puxo seus cabelos com uma certa força aumentando a intensidade do beijo. Duelando pelo controle. Ficamos nisso até o oxigênio se tornar necessário.

 

“Eu iria sentir falta disso também. ”

 

Ao fim do beijo o abraço com força. Deixando o perfume dele invadir meu nariz. Ele mantém as mãos apoiadas na minha cintura. Ele fazer nada além doeu. Não tinha mais solução, não uma que eu enxergasse no momento. Esse foi o beijo de despedida.

-Posso perguntar uma coisa? Tento não deixar minha voz falhar. – Mas quero uma resposta no mínimo convincente. Os olhos encheram-se de lágrimas, porém não seria ali que elas cairiam.

-Fala. Me respondeu sem nenhuma emoção na voz.

-Por que você estava beijando a Asami hoje? Fui direta, não adiantaria nada ficar enrolando, no final ele só iria ficar irritado por tantos rodeios para chegar aonde eu queria. Reto e direto sempre é a melhor opção com Aomine Daiki.

No mesmo instante ele me afastou de si e andou para longe.

-Da onde você tirou isso? Ele me pergunta de um jeito frio me encarando.

-Eu vi, hoje, quando o treinador me mandou ir atrás de você para te levar para o treino, você estava aos beijos com ela dentro da nossa sala de aula, e ainda disse que eu não importava, quando ela te perguntou sobre sua relação comigo. Não consigo conter o mesmo tom congelante na minha voz ao dizer tais palavras com uma calma que até mesmo eu desconhecia em mim.

-E não importa mesmo, na verdade não sei por que ainda estamos juntos, a gente parou de dar certo a muito tempo atrás, passou a ser só diversão, quando eu me cansei só fui buscar outra coisa com o que brincar. Ele mantinha o tom calmo e frio.

-Como é que é? Acabei por gritar. Não conseguia acreditar no que eu estava ouvindo e muito menos entender o porquê de tais palavras.

-Isso mesmo que você ouviu, acho que nunca gostei de você, só era divertido ter alguém que fazia tudo para mim quando eu queria, mais já enjoei disso. Ele pôs as mãos nos bolsos da calça, enquanto me lançava um olhar de... Nojo? Não consegui identificar o que poderia ser.

Quem era aquele e o que fizeram com o verdadeiro Aomine Daiki que eu conheci a 1 ano e meio atrás? Esse que estava na minha frente agora não era o cara por quem eu tinha me apaixonado. Não mesmo.

-Então por que apenas não falou que não queria mais ficar comigo? Ao invés disso resolve sair por aí atrás de qualquer uma e me trair? Nessa hora a raiva já me consumia por completo e acabei por gritar mais alto todas aquelas coisas.

-Qualquer uma não né, vamos e viemos, a Asami é mais bonita que você e tem uns peitões e um corpo que você não tem. Ele gesticula os “peitões enquanto fala.

Minha cabeça estava enevoada, não sabia no que pensar, no que fazer, só queria sumir dali o quanto antes, ele não estava falando isso. A única coisa que eu fazia era encarar o moreno há minha frente com um semblante indignado. Deus deve ter sentido pena de mim e resolveu me ajudar, pois no mesmo instante que esse pensamento passou pela minha cabeça a Sra. Aomine grita lá debaixo.

-Tudo bem com vocês dois, aí em cima?

Ninguém se pronuncia e alguns segundos depois era possível escutar que alguém estava subindo as escadas. Aproveitei a deixa e me aproximei da porta a passos pesados, peguei minha mochila antes de sair me viro para ele.

-Então é isso. A partir desse momento não namoramos mais. Falo com pesar.

-Posso sobreviver a isso. Fala debochadamente com um sorrisinho cínico.

Sai apressada pela porta encontrando com a Sra. Aomine a alguns passos do quarto do filho no final do corredor.

-Tudo bem, querida? O que aconteceu para estarem gritando? Me olhou preocupada.

-Tudo ótimo. Espero que ele seja pelo menos homem o suficiente para te contar o que ele fez mais cedo e o que acabou de acontecer. Digo áspera e desço as escadas, calço meus tênis e saio pela porta sem olhar para trás. Somente quando passo pelo portão da casa percebo o quanto minhas mãos tremem e estão sem cor. Olho para os dois lados da rua e começo a andar para qualquer lugar que seja, só queria ir o mais longe possível daquela casa. Ando sem rumo por um bom tempo, pensando nas últimas palavras que ele havia dito.  


Notas Finais


Bem é isso.

Até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...