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História Ele vai voltar. - O dia não podia acabar melhor


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


E aiii galerinha bonita do meu core.. Como estão vocês?

Tenho que agradecer aos novos favoritos, a todos vocês beijões incríveis e muito obrigado por favoritarem.

Então na sequencia mais um capítulo e espero que gostem.

Aproveitem.

Capítulo 11 - O dia não podia acabar melhor


Por fim acabei ajudando o ruivo a preparar o almoço, fiquei com a parte de cortar os legumes, conversamos pouco desde que chegamos em casa, minha cabeça não parava de repetir a cena do supermercado, e aquilo me chateava me fazendo mudar de humor a cada vez que eu lembrava.

O almoço, que ficou pronto quase 3h da tarde, foi em silêncio, mas era confortável, não havia a obrigação de palavras naquele momento, tanto eu, quanto ele, estávamos perdidos em nossos pensamentos. A únicas palavras que foram ditas foram minhas, quando elogiei a refeição, e que ele cozinhava muito bem, sendo retribuído apenas com um sorriso maroto.

Depois de organizar a cozinha, sentamos no sofá para assistir alguma coisa, mas era visível o sono dele, também o cara não havia dormido praticamente nada de sábado à noite até agora, era justo ele estar assim, quase dormindo sentado.

-Renji? O chamo baixinho. Ele me olha meio desnorteado. – Vem deitar na cama, você está caindo do sono aí sentado. Nisso eu já estava de pé tentando o puxar para o quarto.

-Que nada, estou... bem as...sim. Rio de como ele fala, dando intervalos demorados entre uma palavra e outras.

-Estou vendo, agora vem e deita na cama, não vou deixar você dormir todo torto aí no sofá, em parte a culpa é minha por você estar assim, então anda logo.

Puxo-o com mais força fazendo-o se levantar, por sorte consegui, fui guiando ele até o meu quarto, quando ele passou pela porta não foi necessário dizer o que ele tinha que fazer, pois na mesma hora ele se deitou, por cima das cobertas mesmo, bem no meio da cama, já de olhos fechados e suspirando baixinho.

 

“Ele é fofo dormindo. ”

 

O suspiro foi meu dessa vez. Já que fazer ele deitar embaixo das cobertas aquela altura estava fora de cogitação, busquei no guarda-roupas uma das cobertas reservas e estendi sobre ele, observei ele dormir mais um pouco, e logo sai dali fechando a porta para o barulho da TV não o acordar.

Voltando para a sala lembro que eu tenho um celular e resolvo checar para ver se há alguma mensagem, e para a minha “alegria” tinha várias notificações. As que verifiquei primeiro foram as mensagens, primeiro as de Taiga, todo preocupado e puto comigo ao mesmo tempo, dizendo que tinhasque conversar, ou seja, eu escuto enquanto ele fala e no final acaba em pizza.

Mais algumas mensagens da minha avó, que estava com saudades e não via a hora das férias chegarem para poder me ver de novo, o Kise-chan pedindo desculpas por ter sumido e pedindo se eu tinha ido para casa como barman, fui obrigada a rir.

 

“Como ele sabia? ”

 

Quando eu ia fechar o aplicativo uma mensagem nova surgiu, e foi a prova de que o destino estava brincando com aminha cara mais uma vez.

 

Daiki: Você complicou tudo batendo nela hoje de manhã, sabia?

 

“Responder ou não responder, eis a questão. ”

 

Visualizei e não respondi, não iria cair naquela brincadeira e me dar ao luxo de criar esperanças onde não havia, como minha cabeça já estava fazendo, imaginando mil e um significados para aquela frase. Para parar de pensar no que acabei de ler, resolvi descer e conversar de uma vez com Taiga, não gostava de ficar brigada com meu melhor amigo, apesar de que não brigamos, ele só deve estar preocupado por eu ter deixado um completo estranho entrar na minha casa, sendo que nunca havia feito nada parecido.

 

Bilhete: Fui falar com o Taiga, o cara que veio hoje de manhã saber se eu estava bem, ele mora a 2 andares abaixo, acho que volto cedo, e se você ficar para me esperar não mexa em nada se não jogo você da sacada, e não duvide, você viu em primeira mão o que fiz com a garota no supermercado hoje, então mais uma vez NÃO DUVIDE DE MIM. Bilhete meio grande eu sei, mas enfim.

Angie.

 

Deixei o bilhete em cima da bancada com a caneta o segurando e sai indo em direção ao 8º andar.

 

“Espero que ele esteja em casa. ”

 

Toquei a campainha assim que parei em frente a porta dele, se eu pensasse muito sairia dali correndo em poucos segundos, assim não teria como dar o fora. Uns 2 minutos se passaram, estava achando que ele havia saído de casa, mas as chaves tilintaram do outro lado da porta indicando que alguém estava prestes a abrir a porta.

 

-Oi. Digo envergonhada assim que ele vê quem é e faz cara feia.

-Oi. Devolve seco.

-Okay. Eu sei, eu fiz merda ontem à noite, não devia ter falado com você daquele jeito e muito menos te desafiado, eu sei também que você só quer o meu bem, mas eu preciso quebrar a cara para aprender que se tem um jeito certo de fazer as coisas, você não vai estar aqui a vida toda para mim, então tenho que aprender o quanto antes a me virar sozinha. Enfim, eu tenho consciência de tudo que fiz apesar de que já estava bem alegrinha, e por isso estou aqui, quero te pedir desculpas por tudo, e eu não sei ficar tanto tempo assim longe de você, então é isso. Você me desculpa?

Despejei todas aquelas palavras de uma vez só e tão rápido que nem percebi que acabei falando tudo em inglês, e também não sei se ele entendeu alguma coisa, mais ele sabe que quando eu quero ser sincera com ele eu sempre falo em inglês, espero que ele lembre disso.

Enquanto eu despejava isso tudo ele só me olhava com uma cara de “to nem aí para as suas desculpas, vai ter que fazer melhor que isso se quiser meu perdão ” e de braços cruzados tentando parecer o mais bravo possível.

-Fala alguma coisa pelo amor de Deus. Supliquei o encarando de volta.

-O que você quer que eu fale? Você é a dona da razão toda vez que abre a boca. Respondeu-me seco.

-Mas pelo menos com você eu consigo enxergar o que fiz de errado e ainda peço desculpas, você sabe bem disso.

 

“Estava na hora de apelar. ”

 

-Por favor Taigazinho, eu estou pedindo desculpas de todo meu coração para o meu melhor amigo na face do universo. Faço a melhor cara de coitada que eu consigo.

-O que eu ganho se eu te perdoar? Ele ergue uma sobrancelha.

-Que tal brigadeiro? Eu sei que você adora meu brigadeiro, faço até beijinho se você quiser, do jeitinho brasileiro que nem a Rita ensinou para mim daquela vez. Humm.... O que você me diz? Melhores amigos de novo? Estendo a mão para ele.

-Okay, melhores amigos de novo. Ele sorri me puxando pela mão depois de aperta-la para um abraço apertado, digno de urso.

-Você não vive sem mim, não é? Brinco enquanto ainda estou abraçada a ele.

-Claro que vivo, só to afim de comer brigadeiro e beijinho. Ele brinca também, mas logo desmente. – Pior que não vivo mesmo. Já é tão normal você na minha vida que ficar sem você vai ser um tédio total. Mas pelo menos eu teria menos problemas com a polícia americana toda vez que vamos para casa nas férias. Ele me puxa para dentro do apartamento.

-Que isso. O Carl deve estar com saudades da gente já.

-Não sei não viu. Mas e aí o cara que dormiu com você já foi embora? Ele se joga no sofá.

-Na verdade não, ele está lá em cima dormindo no meu quarto. Sabia que ele é o irmão mais velho do Wakamatsu? O capitão da Tôô. Sento do lado dele e deito minha cabeça no seu colo.

-Sério? Ele me olha de cima.

-Sério. E ele não é tão mal assim, ele é bem legal até, hoje ele foi no mercado comigo, eu disse que iria cozinhar para ele já que ele passou a madrugada cuidando de mim, me senti mal com isso e decidi retribuir num almoço. Expliquei enquanto olhava minhas unhas.

-Você não matou o cara com a sua comida, não é? Ele debochou de mim.

-Claro que não, até por que no final as contas foi ele que cozinhou, depois da cena do mercado não estava muito com cabeça para mexer com facas afiadas.

-Que cena no mercado? Conta isso direito. Ele ficou sério.

-Então, eu precisava ir no mercado se não eu não ia ter nada para cozinhar para ele, e quando a gente estava quase acabando de comprar as coisas eu vejo o Daiki com a Asami no mercado, juntos, tipo um casal. Ele me ouvia atentamente para não perder nenhum detalhe. – Depois disso já fomos praticamente direto para o caixa, mas acabei esquecendo de pegar absorventes e quando voltei para pegar a vadiazinha apareceu atrás de mim dizendo que eu era ligeira, que não era à toa que o Daiki tinha me trocado por ele e aquelas coisas todas que as vadias dizem nessas horas, e que ele me deixou também por que eu nunca tinha tranzado com ele e que eu não sabia o que estava perdendo, que ele era bom e blá, blá, blá. No final das contas acabei acertando uns socos nela que acabou por quebrar o nariz e o Daiki tentou separar a gente mas dei umas nele também, já disse mais umas verdades para ele e foi basicamente isso.

-Uau, tem muita coisa aí que você tem que explicar melhor, mas pela sua cara você ainda está digerindo isso tudo, depois você me conta melhor o que aconteceu. Mas se ela te provocou ela mereceu mesmo uns tapas.

-Pois é. Sento-me direito no sofá. - Mas eu só vim aqui mesmo para te pedir desculpas, aproveitei que o Renji dormiu e vim aqui, vou voltar para lá antes que ele acorde, mais tarde a gente se fala melhor, Okay? Dou-lhe um beijo na bochecha e me encaminho para a porta.

-Okay, e você vai me contar certinho o que aconteceu depois, entendeu. Ele abre a porta para mim.

 -Vou sim, agora vou indo, inté. Despeço-me dele e volto para o meu apartamento que ainda estava bem silencioso, olho o bilhete que havia deixado para o Renji e o mesmo se encontrava respondido.

 

Pela cara do seu amigo vocês tem bastante coisa para conversar, então vou deixar você em paz por hoje, mas vou deixar meu telefone caso você queira sair de novo qualquer dia desses, pois gostei muito de passar esse tempo com você, mesmo que seja como amigos vamos sair de novo.

Abraços Renji.

xxxxxx-xxxxxx

 

“Ele foi embora, sério? Achei que ele ia passar a noite aqui. Chora. ”

 

Olho para o relógio e eram só 20:45 da noite era cedo para ir dormir, então resolvi arrumar minhas coisas para amanhã, segunda-feira nunca é um bom dia para mim, e amanhã ainda ia ser pior pelo fato de que todos vão ficar sabendo que eu e o Daiki não estamos mais juntos, se é que já não sabem.

 

__________XxX__________

 

“Prontinho, tudo arrumado e bonitinho para amanhã. ”

 

Jogo-me na cama suspirando, levei menos de 15 minutos para arrumar meu material e meu uniforme para manhã, e agora o resultado disso era um tédio sem fim até a meia noite, que é a hora mais ou menos que consigo pegar no sono, ou seja, teria muito tempo livre e entediante pela frente, pelo menos agora os armários estavam abastecidos para este tipo de depressão de um domingo à noite. Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque incessante da campainha.

-Já vai. Grito para quem quer que seja pare com aquele barulho irritante e ele se encerra no mesmo segundo, e assim que eu abro a porta para xingar quem quer que seja por causa da insistência com o barulho chato, deparo-me com quem eu pensava que iria ver de novo somente no dia seguinte. – Aomine? O que você está fazendo aqui? Digo surpresa.


Notas Finais


Então é isso.

Gostaria de saber se gostaram, quais suas teorias de com quem ela deve ficar? Sabendo que há 3 opções pra nossa amiga Angie....

E só pra avisar com antecedência na semana entre natal e ano novo não vou estar postando nenhum capítulo, por que minha família pretende viajar e recebi um ultimato da mamis poderosa que não é pra mim levar meu notebook junto, então... Mais se eu não conseguir postar naquela semana, na seguindo posto 2 para compensar pela espera.
Era isso que eu precisava dizer, espero que entendam...

Inté o próximo capítulo.


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