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História Ele vai voltar. - Sonhos e pesadelos


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Olaaa meu povo lindo!!! E ai como foram as festas de final de ano?

Bem aqui estou para postar mais um capítulo da fic, peço mil desculpas por não ter postado ontem, mas com o céu caindo por aqui não tive como ligar as coisas na tomada de tanto raio que caiu....

Então bora para o que interessa...

Aproveitem....

Capítulo 14 - Sonhos e pesadelos


“ E seja o que Deus quiser. ”

 

Esse cara tomou um banho de perfume, só pode, ou meus instintos estão mais apurados que o normal, por que ele exalava um cheiro tão bom e tão másculo, que eu não me lembrava que ele tinha. Fechei a porta devagar. Eu não queria ter que olhar para ele ainda. Respirei fundo. Virei-me para ele. E obriguei as minhas pernas a me obedecerem.

-E como foi o dia? Tentei falar algo.

-Foi bom. Respondeu dando de ombros

Ele estava na sala sentado no braço do sofá, com as mãos entrelaçadas no colo, esperando eu me aproximar. Parei de frente para ele, com os braços cruzados abaixo do peito. Olho no olho. Sorriso bobo. E imaginação a mil. Esse era meu estado naquele momento.

Não era necessário dizer mais nada, ter todo aquela conversa banal de quando se encontra com alguém conhecido. Nós dois sabíamos por que ele estava ali a uma hora dessas, e não era para conversar. Tudo por um único motivo.

O primeiro movimento foi dele, desentrelaçou os dedos e ergueu as mãos na direção da minha cintura, pondo uma de cada lado dela, me puxando para o meio das suas pernas, agora foi a minha vez de descruzar os braços e apoia-los nos seus ombros. Olho no olho. Sorriso bobo. E imaginação a mil.

Eu não queria ter que começar com aquilo, e acho que ele percebeu, então me trouxe mais perto, sua face cada vez mais perto da minha, pois mesmo sentado ali, ele ainda conseguia ser uns centímetros mais alto que eu em pé. Rocei meu nariz na sua bochecha. Olhos fechados. Bocas entreabertas. Respirações quentes.

Um selar de leve iniciou tudo. Movíamos nossos lábios devagar. Ele endireitou a coluna para que os troncos se encostassem por completo. Fecho mais o abraço ao redor do seu pescoço, levando uma das mãos ao seu cabelo os puxando de leve. Depois desse movimento o beijo se intensificou. Agora era uma disputa por quem ficaria no controle.

Uma disputa gostosa, que nenhum dos dois queria perder, mais que não haveria realmente um perdedor se alguém cedesse ao controle do outro. As línguas se embolando, os barulhos tão característicos invadindo a sala. Os corpos se acendendo. Nesse quesito posso dizer que meu corpo era o que estava mais quente, as imagens daquele sonho ainda eram frescas, que junto com o contato real eram ainda mais reais.

As mãos descem para o meio das minhas coxas, que são puxadas para cima no mesmo instante em que ele se levanta do braço do sofá, círculo sua cintura com as pernas e me seguro firme pelo abraço em seu pescoço. Os passos se dirigem para outro cômodo. O quarto. A cama bagunçada. O escuro. A pouca luz que vinha da cozinha.

As cobertas são afastadas, quase caindo da cama. O colchão afunda com o peso dos corpos. Aos beijos. Com arranhões na nuca exposta dele, com aperto nas minhas coxas fartas, a falta de ar se fazendo presente, as bocas se separando, a dele seguindo para o meu pescoço moreno. Beijos demorados, chupões leves, mordida na orelha arrepios, olhos fechados, respirações ofegantes.

A boca quente que desce pelo pescoço até o peito, já subindo a barra da blusinha de pijama, que logo passou pela cabeça sendo atirada em um lugar qualquer. A boca continua seu caminho, pelo meio dos seios, barriga, umbigo, a barra do shortinho que também fez seu caminho para longe do corpo meu pequeno comparado com o grande e definido dele. A boca fez seu caminho de volta, subindo,  ainda mais quente, ainda mais molhada, para se juntar com a minha em mais um beijo quente e cheio de desejo, luxuria.

As minhas mãos curiosas descem pelas costas dele, encontrando a barra da camisa a trazendo para cima devagar, e ao mesmo tempo desfrutando com os dedos e unhas pedaço por pedaço a pele que ia se fazendo visível, até que finalmente é retirada e fazer companhia as outras no chão.

-Renjii....

Não consigo segurar o gemido quando ele pressiona seu membro contra mim em meio ao beijo. Meu corpo iria entrar em combustão espontânea a qualquer momento. Sinto ele rir em meio ao beijo, satisfeito pela reação que tive.

-Quero ouvir mais desses. Ele diz ao pé do meu ouvido, deixando uma mordida na mesma antes de se afastar. Fico sobre meus cotovelos por alguns segundos até que o fecho do sutiã seja aberto, paço a peça pelos braços e jogo por cima do ombro dele, nos pés da cama.

Arisco olha-lo nos olhos pela primeira vez desde que tudo isso começou, e pensei que iria morrer com tanto calor e desejo emanado deles, aquilo só me fez querer ainda mais o que estava por vir, e ia ser melhor que um sonho, isso sem dúvida nenhuma. Ele se afastou e desceu da cama, tirando os tênis junto das meias e logo depois a calça jeans, deixando à mostra a cueca vermelha e um belo volume dentro dela.

 

“Será que ele tem algo que não seja vermelho? ”

 

Foi o primeiro pensamento que veio à cabeça quando ele acabou de se despir.  E o segundo foi:

 

“PORA O QUE EU TO FAZENDO? ENTÃO É ISSO... É HOJE QUE PERCO A VIRGINDADE...... (0_0)............. Se bem que nunca foi assim que imaginei perde-la.... E também não é a mesma pessoa com quem imaginei perder....”

 

Da mesma forma que estes pensamentos surgiram, num piscar de olhos sumiram, quando o ruivo voltou para cima da cama, e para cima de mim, voltando a abusar do meu pescoço novamente, desceu mais uma vez até a ponta de um dos seios, colocando entre os lábios o mamilo já bem eriçado. Sugando. Passando a língua. Raspando os dentes. Mordendo. Eu só sabia jogar a cabeça para trás e tentar segurar os gemidos, que vez ou outra escapavam.

-Não se contenha, eu quero ouvir você gemer. A voz sexy e meio rouca. Ele solta meus lábios dos dentes, que eu nem havia percebido que estava mordendo, e deixa um selinho voltando ao que fazia antes, mais com o outro mamilo, e continua a atiçar o primeiro com a ponta dos dedos.

Satisfiz mais uma vez minha vontade de olhar para ele enquanto abusava dos meus mamilos, e mais uma vez era para o meu rosto que ele olhava, prestando atenção ao que eu estava gostando ou não, quanto a isso ele não tinha problemas, por que eu estava gostando de tudo.

Ele para os movimentos e voltamos a nos beijar, dessa vez puxo os fios vermelhos tingidos com muita força, controlando. Afundo minhas unhas nas suas costas, arrastando por toda a extensão, deixando vergões vermelhos. Minhas pernas encontrara o caminho de volta para a cintura dele, apertando ainda mais ele contra mim. As mãos dele passeando por todo o meu corpo, apertando. Elas descem para a barra da calcinha a puxando devagar para baixo.

Nessa hora preferi não pensar em nada, me concentrei no beijo, nas sensações. Se eu pensasse demais iria desistir, e estava bom demais para desistir. Abaixei as pernas para que a peça saísse de uma vez. Era isso, eu estava completamente exposta. Exposta para ele, para ser dele aquela noite.

Enquanto tirava a peça de mim ele ficou de joelhos no meio das minhas pernas, me encarou por algum tempo depois que me livrou da última peça de roupa. Fechei as pernas por pura vergonha. Ele sorriu compreensivo. Colocou as mãos nos meus joelhos, começou os abrir de vagar, sem tirar os olhos dos meus. Desceu as palmas das mãos pela parte interna das minhas coxas, apertando-as a cada centímetro que avançava.

Voltou a se debruçar sobre mim, mais um beijo veio, as mãos chegando mais perto da minha intimidade. E quando ele a tocou, meu corpo se arrepiou por inteiro. Foi nesse momento que percebi o quanto já estava molhada e pronta para ele. Mais pela paciência dele acho que não iriam ser tão rápidas.

A uma certa altura não conseguia mais fazer duas coisas ao mesmo tempo, beijar e gemer, quando ele introduziu dois dedos de uma vez só, foi quando perdi completamente a noção de quem eu era, mesmo com tão pouco eu sentia que chegaria ao ápice em pouco tempo e somente com os dedos dele, e eu não queria aquilo, queria ele me possuindo como no sonho.

-Renji... Eu não quero chegar lá só com seus dedos.

Consegui dizer, mesmo que com o rosto ardendo de vergonha, e como para bons entendedores poucas palavras bastam, ele retirou os dedos e se livrou da box pegando na calça um pacotinho de camisinha.

-Como você desejar. Ele abria o pacotinho enquanto falava.

 

E eu o observava a cada movimento. Ele não era nem de longe o tipo de cara que se joga fora. Ele era bonito, tinha um corpo definido, mais não exagerado com aqueles bombadões de academia, o corpo dele era na medida, os toques suaves e calmos, mais firmes e decididos, um olhar selvagem, mais ao mesmo tempo inofensivo e controlado. Ele estava me destruindo com cada uma das atitudes dele até agora. Com todo o carinho, cuidado, paciência, e eu não poderia querer uma primeira vez melhor que essa.

E a tão aguardada hora chegou. Ele se posicionou já com a camisinha posta, ele só esperava pela minha aprovação de que poderia seguir em frente, aprovação que veio logo em seguida com um aceno de cabeça meu.

-Pronta? Senti a cabecinha encostar na minha entrada.

Apenas concordei com a cabeça novamente e ele se projetou um pouco para frente, forçando seu membro a me invadir.

Mais como a sorte, para gente como eu, dura pouco, a campainha tocou, ecoou mais alto do que o normal para mim naquele momento, e eu odiei mais que tudo o ser que estava a tocando sem parar e estava dando a entender que não iria embora sem antes fazer o que veio fazer.

-Isso só pode ser brincadeira.... Afundo a cabeça no travesseiro e bufo fechando os olhos com força.

-Deve ser importante, para aparecer a essa hora e ser tão insistente. Renji se levanta e senta sobre as panturrilhas.

-Vou ver o que é. Digo já colocando a roupa de volta, menos as peças intimas, pego um roupão colocando por cima só para disfarçar mais a falta de peças. – Já volto.

Saí a passos pesados em direção a porta, abrindo-a com uma cara de pouquíssimos amigos, mais a expressão que era presente no rosto a minha frente me deixou preocupada no mesmo segundo.

-O que foi Taiga? Ele estava com o celular na mão e já estendia para mim.

-Fala com ele.  Peguei o celular e levei a orelha.

-Alô? Disse apreensiva.

 

*Ligação on*

 

-Angie?

-Vovô? Está tudo bem? O que houve para o senhor me ligar a essa hora?

-Achei que deveria saber o quanto antes, eu sei o quanto vocês se davam bem. Ele estava com a voz de quem já tinha chorado muito, fungando, respirando fundo para o choro não voltar?

- Vovô o que aconteceu? Você está me deixando preocupada? Sento na entrada na porta, algo me dizia que era melhor estar sentada pelo o que viria a seguir.

-Angie, sua avó, ela teve um infarto essa noite. Ele deixa um soluço escapar. – Ela não resistiu, ela se foi antes dos paramédicos chegarem. O choro dele recomeço e o meu se iniciou logo em seguida apesar da minha cabeça ainda não acreditar em nenhuma palavra dele.

- O que o senhor está dizendo? Não, ela está bem não está? O senhor está só tentando brincar comigo, isso não é legal vovô, com isso não se brinca...

Eu sabia que não era uma brincadeira, ele jamais brincaria com isso, ainda mais se tratando da minha avó, que foi o primeiro grande amor dele e que por Deus, ou seja lá o que tenha intervido por eles, os fez ficarem juntos por tanto tempo, desde a primeira vez, como ele mesmo diz: Foi amor à primeira vista.

 

 

“ A vovó não. A vovó não. A vovó não. ”

 

 

Coloco as duas mãos na cabeças puxando um pouco meus fios de cabelo, balanço para frente e para trás, parecendo uma psicótica que só sabia repetir “não” a cada segundo que passava, eu não queira acreditar.

Mas quando Taiga se aproxima de mim me abraçando foi que a ficha começou a cair, me agarrei a ele como uma criança pequena que chora depois de um tombo bem feio, largo o telefone desligando a chamada.

Era só o que passava na minha cabeça, eu não queria perde-la, não desse jeito, tão de repente, não estava pronta para isso, eu não queira isso. O que mais eu teria que perder até as coisas voltarem a darem certo de novo? Primeiro foi o Daiki e agora ela.

Esqueci completamente que o Renji estava ali, até que ele apareceu na sala perguntando o que havia acontecido, Taiga contou para ele, ele se abaixou do meu lado e acariciou meu cabelo, uma frase muda de que ele estaria ali se eu precisasse. E eu só conseguia chorar mais e mais. Isso não estava acontecendo. Definitivamente não podia estar acontecendo. 


Notas Finais


Então o que acharam?

Hehehe não me matem pelo o que eu fiz, foi praticamente irresistível para mim....
Desculpem se houver alum erro minha revisora está de férias de mim kkkkkkk então tive que fazer a revisão eu mesma e posso ter deixado algo escapar..

Enfim... Até o próximo capítulo... ( que espeero conseguir postar ainda hoje, mas não prometo nada...)


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