1. Spirit Fanfics >
  2. Ele vai voltar. >
  3. Eu ainda não o perdi

História Ele vai voltar. - Eu ainda não o perdi


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Olá meus amores então venho até vós para postar mais um capítulo para vocês.

Desculpem qualquer errinho de português , se houver algo muito grave por favor me avisem.

Enfim, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

Aproveitem...

Capítulo 16 - Eu ainda não o perdi


O banho foi tranquilo, não passamos dos beijos, e por fim tomamos banho normalmente. As roupas que ele me arrumou ficaram grandes como sempre, e precisei dobrar tanto as mangas da camisa quanto as barras da calça. Isso que dá ser nanica. A única coisa que estava me deixando desconfortável era o fato de eu não estar usando calcinha e sutiã por baixo. Daiki se vestiu do mesmo jeito a diferença é que nele as roupas serviam direito, eram do tamanho dele.

-Vou colocar as roupas para lavar. Ele diz ajuntando as roupas molhadas. – Fica aí que eu já volto.

-Tha bom. Digo e vou em direção a cama com a toalha na cabeça, tentando secar o máximo que eu puder o meu cabelo. Pouco tempo depois ele volta e traz um secador de cabelos consigo.

-Peguei no quarto da minha mãe, achei que você poderia querer secar o cabelo. Me mostra o secador.

-Obrigado, ia mesmo pedir se tinha, não estou muito afim de ficar de cabelo molhado. Levanto da cama e vou até ele para pegar o secador, mas ele o afasta de mim.

-Posso secar o seu cabelo para você? Ele faz cara de pidão.

-Quem é você e o que fez com o Daiki de verdade? Brinco.

-Sou eu ainda, é só que.... Eu posso ou não?

-Eu só estava brincando, eu sei que você sabe ser carinhoso e romântico quando quer. Acaricio o rosto dele com uma das mãos. – Pode sim.

Ele me guia até a cama e sento perto dos pés da cama, ele também vem e fica atrás de mim, conecta o secador na tomada ao lado da cabeceira da cama, logo o liga começando a secar meu cabelo, tomando todo o cuidado com o vento quente contra minha cabeça.

Se não fosse por tudo que tinha acontecido eu poderia dizer que era mais um dia normal que estávamos passando juntos. Onde eu viria para casa dele depois da escola de baixo de chuva junto com ele e com a Satsuki, pulando de poça em poça feito criança pequena, tentando molhar ainda mais um ao outro.

Mas não é um desses dias, eu e ele havíamos terminado a algum tempo, ele está com outra garota, por algum motivo que eu desconheço, porém, esse motivo não é forte o suficiente para nos manter longe um do outro, o que me leva a pensar que o que tivemos, ou que ainda temos, é muito mais forte do que eu imaginava.

Eu queria muito saber por que ele estava com alguém da qual não gostava, por que começou a me tratar friamente só por causa dela, eu queria perguntar tantas outras coisas, mas tanto minha cabeça quanto meu coração diziam que agora não era a hora certa para isso, também me diziam que eu devia aproveitar esse momento da melhor forma possível, não com perguntas que possam nos fazer brigar.

-Acho que acabei. Meus pensamentos são interrompidos quando o moreno se pronuncia.

-Acha? Passo as mãos pelos fios para ver se tinha secado mesmo, e não é que ele fez direitinho. – Uau você pode secar meu cabelo quando quisera partir de agora. Digo virando para ele e sorrindo pelo bom trabalho dele.

-Obrigado. Devolve-me o sorriso.

-O seu está molhado também, posso secar? Eu nunca tinha secado o cabelo dele, e de repente me deu uma baita vontade de fazer isso.

-Tha bom. Ele concordou e trocamos de posição, liguei de novo o aparelho e comecei a fazer o mesmo nele. – Secar o seu quase não tem graça, mal pegou vento e já tha quase seco.

-Esse é o bom de cabelo curto, meu amor. A frase sai meio gay para os padrões Aomine Daiki.

-Nisso tenho que concordar.  Rio e ficamos em silêncio em seguida, poucos segundo depois o cabelo dele fica seco, desligo o secador e deixo-o escorregar da minha mão até o chão enquanto o seguro pelo fio, abraço o moreno por trás, dou um beijo na nuca exposta.

  Dou mais alguns selinhos indo em direção a lateral do pescoço, para atrás da orelha, depois deixo uma mordida de leve abaixo da orelha, ele vai se virando devagar e ficando de quatro na cama vindo para cima de mim sem desgrudar o olhar do meu, enquanto eu ia cada vez mais para trás até encostar na cabeceira do móvel, ele zerou a distância entre as nossas bocas, primeiro era só um selo demorado que logo se transformou em algo urgente e faminto.

Escorrego mais para baixo dele, podendo deitar direito na cama, ele logo se deita por cima de mim ainda me beijando, minhas mãos se encarregam de puxar seus cabelos e arranhar suas costas e nuca, acabo ganhou uma mordida considerável no lábio inferior em resposta, a dorzinha que a mordida me causou arrepio e me excitou, e eu queria sentir mais daquilo.

Daiki percebeu minha reação positiva após a mordida e puxou meus cabelos com força para trás deixando meu pescoço todo a sua disposição, abusando dele logo em seguida com chupões e mordidas, minhas pernas que até então estavam esticadas na cama fizeram o favor de rodiar a cintura dele, minha virilha foi de encontro a dele quando fechei as pernas ao seu redor, e já era possível para mim sentir uma ereção se formando nele.

Com uma das mãos ele apertou ainda mais meu corpo contra o dele enquanto ainda abusava do meu pescoço, me fazendo gemer toda vez que ele me marcava, só com aquilo eu já me encontrava num estado de excitação bem alto, e eu queria mais, queria mais dele me mordendo, dando chupões e me apertando com força, com pegada, contra ele, de forma selvagem e sem pudor nenhum, porém as roupas ainda me impediam de ter mais.

Puxei a barra da camisa dele para cima e ele entendeu o recado erguendo o tronco e a retirando lentamente de uma forma tão sexy, sem tirar os olhos dos meus e ainda mordendo o lábio. Ergui meu troco junto ao dele e dei algumas mordidas pela barriga bem definida, agarrei com força e pressionei as unhas contra a pele das coxas próximo da virilha dele por cima do moletom da calça. Minha atitude pareceu agradar já que ouvi um gemido meio rouco escapar dele.

Isso era uma das coisas que eu amava na gente, não precisávamos de palavras para realmente entender o que o outro queria dizer ou fazer, bastava um olhar ou um toque para que a mensagem fosse recebida e executada perfeitamente, nossa sintonia era inexplicável, quase como se pudéssemos ler a mente um do outro, mas  verdade era que apenas nos entendíamos bem do nosso jeito, com ciúmes bobos, atos possessivos, brigas infantis, sorrisos verdadeiros, carinho e amor incondicional, confiança, não há relacionamentos sem brigas, sem diferenças, era por isso que nos dávamos tão bem, entendíamos tudo isso e assim fazíamos da nossa relação a melhor que poderíamos ter.

Enquanto deixo minhas marcas pelo corpo dele, minha camisa é retirada para depois eu ser empurrada de encontro a cama, em seguida vem um Daiki ainda mais faminto, o beijo que se iniciou era selvagem e cheio de desejo, com puxões de cabelo, mordidas e aranhões de ambas as partes.

 

 

“Acho que acabo de descobrir um lado sadomasoquista que eu não sabia que tinha... ”

 

 

Acabo separando minha boca da dele em um gemido sôfrego quando um dos meus seios é agarrado e movimentado circularmente, foi a deixa para ele trilham com beijos pelo meu pescoço até meus seios, e quando eu senti ele colocar um dos meus mamilos na boca foi como ir ao céu, a boca quente dele me deixou ainda mais extasiada e excitada.

Segurei os fios azuis entre os dedos e com uma certa força, arqueando as costas querendo mais contado da boca dele com a minha pele, ele repetiu a mesma dose com o outro seio, descendo pela barriga, mordendo ao redor do umbigo e conforme ele ia descendo ele levava minha calça junto. Ele beijou, e mordeu e deixou chupões por ambas as coxas até que a calça finalmente saiu de mim, estar completamente sem roupa nenhuma me fez arrepiar um pouco, por conta do friozinho causado pela chuva do lado de fora.

-Deita em baixo das cobertas.

Faço o que ele pediu, enquanto eu ia para debaixo das cobertas ele tirava o resto das suas roupas e pegava uma camisinha na gaveta da escrivaninha, quando estávamos os dois debaixo das cobertas, com o calor aumentando por conta delas sobre nós, cada toque parecia ficar ainda melhor, voltamos a nos beijar, ele segurou uma das minhas mãos acima de nossas cabeças, e a outra ele levou para baixo envolvendo minha mão na sua ereção, mantendo a sua mão sobre a minha, guiando os movimentos de vai vem, me ensinando como ele gostava.

A cada movimento dava para sentir ele crescendo na minha mão, e estava começando a ficar em dúvida sobre o que estávamos fazendo. Em certo momento ele solta abas as minhas mãos me permitindo conduzir sozinha a masturbação nele.

-Daiki.... Fico envergonhada quando ele também me toca e introduz dois dedos de uma vez.

-Você confia em mim? Ele força de leve as minhas pernas a se abrirem um pouco mais.

Balancei positivamente a cabeça encarando os orbes azuis, abri mais as pernas como se dissesse sim mais uma vez, ele sorriu gentilmente, retirou os dedos de dentro de mim, pegou a camisinha que havia deixado em baixo do travesseiro, abriu a embalagem com os dentes e colocou-a com uma maestria que me deixou pensando com quantas ele já avia transado.  

Apoiou as mãos ao lado do meu pequeno corpo depois de ter posicionado seu membro na minha entrada dando início a penetração. Ele ganhava espaço lentamente, mas eu já estava muito ansiosa para ter que esperar aquilo tudo estar finalmente dentro de mim, então circulei a cintura dele com as pernas e as fechei rápido e com força atrás das suas costas o fazendo entrar mais rápido e com mais força, encostando em um locar de extremo prazer dentro de mim, fazendo um gemido alto escapar.

-Por que fez isso? Estou tentado não te machucar. Ele me adverte. – Eu sei que é a sua primeira vez, mas não precisa ter pressa. Acaricia meus cabelos e depois minha bochecha.

-Está tudo bem.... Digo e dou um selinho nele.

 

 

“É só que não quero que você acabe dando para trás meu querido ”

 

 

Penso comigo e levo a boca até a sua orelha.

-Essa dorzinha está me deixando ainda mais excitada, então para de moleza e me fode logo Aomine Daiki .... Tento soar o mais sensual possível, dou uma mordida na orelha dele e arranho suas costas.

Volto a deitar na cama e vejo ele me olhar incrédulo, mas o olhar de incredulidade logo dá lugar para um de safado e malicioso.

-Você quem manda.

Os movimentos começam lentos, e vão aumentando gradativamente. Corpos suando pelo calor que faz em baixo das cobertas, mais uma serie de beijos selvagens, mordidas e chupões. Ficar por baixo estava sendo ótimo, mas meu lado dominante também queria saber como é ficar por cima. Giro os corpos até ficar acima dele, ao fazer isso o membro dele foi ainda mais fundo em mim, me apoiei no peito dele para conseguir subir e descer sobre ele, afinal ele era bem proporcional ao tamanho do moreno.

Daiki pareceu gostar da posição, já que não fazia questão de controlar os gemidos dele e nem eu controlava mais os meus, ele me estimulava mais ainda mexendo com meus seios e hora ou outra desferindo tapas nas minhas coxas, me debrucei sobre ele e comecei a dar-lhe chupões e mordidas pela clavícula e no pescoço até onde eu alcançava, utilizando um pouco mais de força para marca-lo, já que por conta da pele morena eles demoravam um pouco mais para aparecer.

Aquela experiência estava sendo uma das melhores da minha vida, ainda mais por ser com quem eu realmente tive vontade de perder a virgindade. Deixando com que ele a tirasse de mim, na minha cabeça, era a minha maior e mais pura prova de amor que eu poderia dar a ele.

Provavelmente por ser a minha primeira vez e não estar acostumada com esse tipo de toque, eu sentia que logo chegaria ao fim para mim, Daiki pareceu perceber e tomou novamente o controle para si, ficou por cima novamente e acelerou no limite as estocadas, apoiando sua testa na minha.

-Olha para mim. Ele pediu entre um gemido e outro.

Apenas abri meus olhos e olhei para ele. Não era apenas sexo, não se tratava apenas de perder a virgindade. Era a prova definitiva que a gente não teria um fim tão cedo, ainda viriam muitas outras batalhas que desafiariam nosso amor e a estabilidade da nossa relação, e a que estávamos lutando agora era só mais uma dessas batalhas, e naquele momento ficou decido que moveríamos céus e terras para continuarmos juntos.

Não durei muito tempo depois que abri meus olhos, acabei chegando ao ápice pouquíssimo tempo depois, voltei a fechar os olhos, dessa vez com força, arqueei as costas para trás, cravei com força as unhas nos ombros dele e gemi alto pela última vez, porém as estocadas continuaram um pouco mais, Daiki apoiou a cabeça no meu ombro quando a seu ápice veio, gemendo rouco próximo ao meu ouvido, praticamente tive outro orgasmo com aquela voz e com as últimas estocadas lentas para aproveitar o máximo aquela sensação boa.

Quando Daiki se retirou de mim foi rápido em tirar a camisinha e em fazer um nó no meio dela, deixou-a largada no lado da cama e voltou a se deitar, me puxou para perto e nos cobriu devidamente. Fiquei deitada de frente para ele e não conseguia parar de olha-lo com um sorriso bobo no rosto.

-O que foi? Esso sorriso aí é para me dizer que você gostou? Como eu disso não eram necessárias muitas palavras entre a gente para que nos entendêssemos.

-Sim, gostei, foi melhor do que pensei que seria. Roubo um selinho.

-Fico contente que tenha gostado. Ele alisa meus cabelos.

-E para você como foi? Fico curiosa para saber se para ele também foi bom, ele demora um pouco a responder.

-Uma vez me disseram que quando se faz com alguém que a gente realmente goste, com alguém que se ama. Ele deu ênfase no “ama”. – É muito melhor, e hoje eu vi que isso é totalmente verdade. Ele me abraça.

-Daiki... Chamo-o baixinho.

-Sim? Ergo a cabeça para conseguir olha-lo nos olhos.

-Eu te amo. Ele me encara por um tempo, mas no final sorri.

-Eu também te amo minha marrentinha.

Acabamos dormindo logo em seguida, não imaginava que sexo podia esgotar tanto, mas sou obrigada a admitir que se todas as vezes forem incríveis assim eu não me importo nem um pouquinho de ficar cansada. De agora em diante espero que as coisas melhorem um pouco, já que pelo visto ele eu ainda não perdi.


Notas Finais


E então o que acharam?
Gostaria de saber o que vocês acharam desse capítulo já que finalmente rolou uns momentos mais acalorados, esse é a primeira vez que escrevo uma cena dessas, ou seja de sexo, então todos são bem vindos a comentar e dizer o que acharam...
Sinceramente por enquanto foi o melhor que eu consegui escrever e olha que foram varias vezes que apaguei e reescrevi e concertei.. Então ficaria feliz que pelo menos alguns o amassem hehehhehhee


Enfim.. Até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...