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História Ele vai voltar. - As aparências enganam


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Oiii estou de volta e trazendo um capítulo fresquinho, acabei de escrever então por favor me perdoem qualquer erro que houver.

Então bora lá.

Aproveitem.

Capítulo 18 - As aparências enganam


Sair da casa dele foi difícil, mas lembrei da conversa e de tudo que havíamos feito naquele dia, que fez ficar um pouco mais fácil continuar andando. Durante o caminho até em casa pulava dentro de cada poça que eu via, impossível não pular, eu estava feliz, havia ainda alguma chance de eu ficar com o cara que amo, apesar da mãe vaca que descobri que ele tem.

Mas esse pensamento foi passageiro, eu estava parada no meio de uma poça consideravelmente grande, logo em seguida vieram as imagens da minha primeira vez a mente, foi inevitável não sorrir e querer explodir de alegria, pulei diversas vezes na mesma poça até que praticamente não sobrasse mais água.

 

 

“EU NÃO SOU MAIS VIRGEM PORRAAAA!!!! O Taiga vai surtar quando souber.... E mais ainda quando souber com quem foi... ”

 

 

 

Cheguei cantarolando em casa um pouco mais molhada do que achei que ia estar, a capa de chuva do moreno não serviu para nada depois que comecei a pular em poças pelo caminho.

O elevador pareceu subir mais lento que o normal, e quando finalmente chegou e abriu suas portas sai dando pulinhos pelo corredor até meu apartamento com um enorme sorriso no rosto, queria trocar de roupa logo e descer para falar com o ruivo, demorei para achar minhas chaves dentro da bolsa, enquanto a procurava ouvi uns barulhos estranhos vindo de dentro.

 

 

“Será que é algum bandido? Mas também pode ser o Taiga preocupado comigo e descontando nas coisas da minha casa... ”

 

 

-Bem, só tem um jeito de descobrir. Sussurrei para mim mesma e girei a chave na porta, já estava destrancada.

 

 

“Deve mesmo ser o Taiga, eu vou matar ele se ele quebrou alguma coisa... ”

 

 

Mesmo que fosse o Taiga decidi entrar bem devagar e fazendo menos barulho possível, porém quando parei na sala não conseguia acreditar no que estava vendo, os dois ruivos no maior amasso, o Taiga sentado no colo do Renji no sofá, mãos para cá e para lá por ambos os corpos, e o Taiga tentando dominar o Renji, falhando miseravelmente quando ele girou os corpos e ficou por cima do Taiga, pressionando-o contra o sofá.

 

 

“Senhor o que está acontecendo aqui? Isso que dá deixar ele estressado toda vez que eu desapareço sem dizer nada para ele. A males que vem para bem heheehhe ”

 

 

 

 Meus olhos não conseguiam acreditar no que eu estava vendo, abri e fechei a boca diversas vezes, não sabia se interrompia ou não, passei alguns minutos apenas observando a coisa toda esquentar e foi quando começaram a tirar a roupa que não consegui mais aguentar.  Os dois estavam se pegando na minha casa, no meu sofá e sem perceberem que estavam sendo observados.

 

 

“Eu tenho que fazer alguma coisa, e esse alguma coisa vai ser provocar o Taiga, já que há alguns anos atrás ele me jurou de pé junto que nunca ficaria com um homem. ”

 

 

Foi impossível não rir.

-HAAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHA QUEM TE VIU QUEM TE VÊ KAGAMI TAIGA. HAHAHAHAHAHAH.  Ri escandalosamente. – Que coisa feia Taiga se pegando com outro cara na minha casa? Que falta de educação é essa? Achei que a mal-educada era eu, não sabia que tinha te influenciado tanto assim. Enquanto falava dei alguns passos mais adentro do cômodo, enquanto os dois tentavam se recompor do susto de serem pegos no flagra.

-O... O que você...  Onde você estava? Taiga tenta mudar de assunto.

-Onde eu estava não vem ao caso agora amor, a questão aqui é por que vocês estavam se pegando e por que na minha casa. Olho meu amigo ficar mais vermelho ainda.

-Dois andares ia demorar muito para descer. Renji se pronuncia rindo de canto sentado no sofá, Taiga olha para ele com uma cara de tipo “Que merda você tha dizendo? ”, impagável.

-Podiam pelo menos ter colocado uma plaquinha na porta, assim eu não teria atrapalhado.

-Vamos ter outras oportunidades para continuar. Renji pisca para o Taiga deixando ele ainda mais vermelho enquanto se encolhia no outro lado do sofá.

-Por favor só continuem no apê do Taiga ou no seu, na frente daquelas janelas enormes da sua casa, acho que ele ia gostar. Sugiro indo sentar no meio dos dois.

-Não de ideias, por que isso nunca mais vai acontecer. Disse o meu amigo franzindo a testa e virando a cara para o outro lado.

-Você parecia gostar de ter o Renji em cima de você. Cutuco ele com o cotovelo sorrindo maliciosa. – Não foi você que me disse que nunca iria ficar com um cara Taiga? Falo brincando, porém depois da pergunta ele começa a ficar mais vermelho ainda só que não era de vergonha e sim de raiva.

 

 

“Perco o amigo mais não a chance de provocar. ”

 

 

-Onde você estava? Ele tenta mais uma vez mudar de assunto, e pelo tom de voz usado decido responder.

-Com o Daiki. Dou de ombros.

-Fazendo?

-Se desentendendo para variar. Abraço uma das almofadas.  

 

 

“Jamais iria dizer o real motivo na frente do Renji. ”

 

 

-Se desentendendo? Taiga repete.

-É se desentendendo, é só isso que eu e ele sabemos fazer ultimamente mesmo. Minha alegria some e faço a cara mais feia e triste que dá, para minha mentira ficar mais real.

-Para onde vocês foram? Eu tentei te ligar várias vezes e você não me atendeu.

-Não atendi por que ele me tirou da escola e meu celular ficou na sala, ele queria conversar mais no final das contas só brigamos de novo. Respiro fundo.

-Hummm. É só o que recebo como resposta. Taiga iria continuar a falar, mas é interrompido.

-Aí galerinha o papo está bom mas tenho que ir trabalhar já está na minha hora. Renji levanta do sofá e me dá um beijo na bochecha para se despedir e rouba um selinho do Taiga, que volta a ficar vermelho. – Te ligo mais tarde. Diz para o ruivo antes de pegar a jaqueta preta e sair pela porta.

-Taiga. O chamo.

-Que é? Responde grosso.

-O que acon.... Sou interrompida com uma almofadada na cara seguida de mais algumas.

-Cala a boca. Cala a boca. Cala a boca. Ele repetia sem para enquanto eu ria entre uma almofadada e outra.

Depois de um ataque de risos e uma guerra de almofadas nos acalmamos no sofá, normalizando a respiração.

-O que você realmente estava fazendo com o Daiki?

-Bem, eu não estava conseguindo me concentrar na aula por causa da vovó, aí no intervalo fui para o terraço tentar espairecer a cabeça, mas só piorou aí ele apareceu e consolou e me levou para casa dele, tomamos banho juntos, ele secou meu cabelo, tão fofinho e acabamos transando, e conversamos sobre tudo o que está realmente acontecendo com a gente. E é isso. Faço cara de que isso fosse algo óbvio de se deduzir.

-Hummm. PERA AÍ.... VOCÊ TRANSOU COM O DAIKI? Ele se exalta.

-Não precisa gritar sabia, isso é algo natural. Tento amenizar.

-Natural? Sua avó morre e no mesmo dia o cara que foi um babaca nos últimos meses com você e que te trocou pela Asami te consola, te leva para a casa dele e você dorme com ele? Não sei dá onde isso é natural, sinceramente.

-Na verdade ele não me trocou pela Asami. A mãe dele ameaçou ele, disse que se ele não terminasse comigo e não casasse com a Bitch-chan ela daria um jeito de me deportar de volta para os Estados Unidos.

-Como é que é? A mãe do Daiki não gosta de você? Taiga fica surpreso.

-Eu fiz a mesma cara que você quando fiquei sabendo, ela até gostava de mim no começo por que achava que era só uma coisa passageira entre mim e o Daiki, mas daí as coisas foram ficando mais serias entre a gente e ela não gostou nem um pouco disso. Levanto indo para a cozinha, abro o frízer da geladeira tirando um pote de sorvete de lá, pego duas colheres na gaveta e volto para o sofá.

-E para vocês não ficarem juntos ela arrumou a Asami para o Daiki.

-Isso mesmo, ela arrumou um casamento arranjado para benefício da empresa dos Aomine’s. Sento e entrego uma colher para o ruivo que tiro um pedaço generoso do meu sorvete de chocolate.

-Yaaa, eu também quero sorvete, sabia? Brigo com ele.

-Nem foi tanto assim. Da de ombros.

-Sei, enfim a gente meio que voltou, eu acho, só que na escola eu tenho que fingir que ainda estou de mal com ele.

-Tem certeza disso? Que essa história toda é verdade?

-Querendo ou não nós dois sabemos como o Daiki realmente é, e ele não pareceu estar mentindo quando me contou isso, e também se ele não quisesse ficar comigo ele diria, ele não é do tipo que fica enrolando para terminar com uma coisa que não o agrada mais.

-Nisso eu tenho que concordar, se você acredita nele tudo bem, vamos ver onde isso tudo vai dar. Ficamos em silêncio por um tempo, apenas comendo o sorvete.

-Não vai me explicar aquela cena de você e do Renji de mais cedo? Sorrio de canto.

-Nem eu sei direito como aconteceu. Ele faz uma pausa. – Começou comigo andando de um lado para o outro preocupado com você...

 

 

*Taiga Flash Back On*

 

 

-Para de andar de um lado para o outro, ela logo aparece. Diz a voz entediada do Renji sentado no sofá.

-Vai se fuder. Respondo e continuo andando.

-Sozinho não dá. Ele responde com uma provocação.

-Problema seu.

 

Renji levanta do sofá rapidamente e empurra Taiga contra a porta de vidro da varanda.

-Acho que você nunca fudeu com um cara, certo?

 

 

“Ele está próximo, muito próximo… ”

 

 

-É isso que os heteros fazem, fodem apenas com o sexo oposto.

-Eu posso fazer você gostar de foder com ambos. Renji diz ao pé da orelha, me fazendo arrepiar.

 

 

“O que é isso que eu estou sentindo. EU CONHEÇO ESSE CAOR, EU NÃO DEVIA SENTIR CALOR, NÃO ESSE TIPO DE CALOR!!!!! MERDA!!!!

 

 

 

-Vai sonhando. Tento me manter firme.

Mas se torna cada vez mais difícil conforme a boca do outro ruivo começa a explorar meu pescoço com beijos, chupões e mordidas, foi da lateral para a frente do pescoço e subiu até o queixo e quando o mordeu com certa força minhas pernas falharam, denunciando um ponto fraco.

 

 

*Taiga Flash Back Off*

 

 

 

-Eu gosto de simplificar a história enquanto você ama dar detalhes. Sento de frente para ele pronta para ouvir o resto. – Vai continua.

-O resto não diz respeito a você e pelo o que você viu quando chegou dá para deduzir fácil, fácil.

-E você gostou?

-Não sei direito, é diferente mais é igual ao mesmo tempo, a única diferença é que o volume que estou acostumado. Abri e fecha as mãos como se estivesse pegando em seios. – Não está em cima e sim em baixo que nem o meu.

-Ele beija bem? Pergunto curiosa para saber a opinião dele, já que a minha eu já tenho.

-Caramba, melhor que muita mulher por aí.

-Verdade.

 

Depois disso o assunto morreu, cada um ficou com seus pensamentos enquanto acabávamos com o pote de sorvete. O dia acabou bem apesar da péssima notícia recebida de madrugada.

Não quero parecer insensível por não estar acabada com a morte da vovó, eu já chorei por ela, e se eu a pudesse ver agora provavelmente levaria uma bronca, ela me diria para parar de chorar, que o fato dela morrer não é motivo para eu parar de viver minha vida e aproveitar cada segundo dela. Assim com o tempo dela acabou o meu também vai acabar, e quando isso acontecer só sobrarão as lembranças para quem ficou, então é bom eu continuar em frente e fazer cada segundo valer a pena.


Notas Finais


Quase não consigo postar o capítulo de hoje, a luz acabou e
voltou agora pouco para a minha felicidade e a de vocês, espore que tenham gostado.

Por hoje é isso,semana que vem tem mais.


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