1. Spirit Fanfics >
  2. Ele vai voltar. >
  3. Epilogo

História Ele vai voltar. - Epilogo


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Oioi galerinha.

Vindo aqui postar o último capítulo.

Aproveitem. Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 25 - Epilogo


-AOMINE DAIKI QUANTAS VEZES VOU TER QUE DIZER PARA NÃO LARGAR A TOALHA MOLHADA EM CIMA DA CAMA? Grito para o moreno do quarto ajuntando a toalha.

-Não sei, mas nos últimos 4 anos foram muitas as vezes que você me disse isso, disso eu tenho certeza. Ele me abraçou por trás deixando um selinho na minha bochecha.

-Toma jeito moleque se não arranco o que te faz homem. Brinco com ele.

-Não arranca não, eu sei o quanto você gosta dele. Retrucou e dei tapas em seus braços.

-Hentai.

-Idem. Me virou de frente para ele e me deu um beijo. – Já está pronta para ir?

-Sim, mas a noiva normalmente é você, está pronto também? Digo indo para o banheiro pendurar a toalha.

-Hahaha, não teve graça. Passou por mim indo para a porta do nosso apartamento.

Faz 4 anos que moramos juntos, mas ainda parece que estamos na época em que começamos a namorar, onde tudo é um mar de rosas. Nas primeiras semanas tenho que confessar que foi difícil me acostumar com outra pessoa morando comigo.

Café da manhã para mais um, dividir o banheiro com mais um, roupas de mais um para lavrar, lembrar de acordar mais um, se bem que a tarefa de acordar mais um ficou com o Taiga coitado, posso dizer que não sou um bom exemplo quando o quesito é levantar cedo, ainda mais quando se dorme abraçada de uma forma gostosa com um certo moreno.

Amadurecemos bastante desde aquele dia. Surgiram muito mais responsabilidades depois que saímos do ensino médio. Arrumar um emprego, fazer faculdade, aquilo tudo que a gente tem que fazer quando começa a fase adulta da nossa vida.  

Daiki decidiu fazer direito já que ele queria ser delegado, estudava de manhã e à tarde tinha um emprego de meio período em um escritório de advocacia, ele trabalhava junto com um velho amigo do tio Roger, que foi quem arrumou o serviço para ele. A única parte que eu gostava dessa história toda era ver ele chegando em casa de terno, com os cabelos bagunçados e afrouxando a gravata quando passava pela porta. Não é nem preciso nem dizer o que vinha em seguida.

Quanto a mim decidi por fazer um curso de farmácia. Decidi isso depois do Daiki ficar doente uma vez, eu fiquei tão apavorada com o fato de que não saber que remédio dar para ele melhorar, que jurei que iria fazer algo a respeito para que aquilo nunca mais acontecesse, e olha que foi só uma gripe mais forte que ele pegou. Naquelas duas semanas que ele levou para melhorar descobri o quão manhoso ele conseguia ser quando ficava doente.

Como a minha faculdade era no período da manhã, me sobrava a tarde livre, que logo foi ocupada por um estágio de 4 horas no próprio laboratório da universidade. O salário não era lá grande coisa, mas juntando ele com o que o Daiki ganhava no escritório e mais uma ajudinha que meu avô insistia em mandar para mim todo o mês, conseguíamos nos manter muito bem e ainda ter umas regalias.

Hoje é aniversário do Taiga e eu e o Daiki fomos arrastados pelo Renji para ajudar na organização da festa para ele. A festa ia acontecer no bar aonde o loiro trabalhava. Nesses últimos 4 anos Renji mudou tantas vezes a cor do cabelo que eu tinha que olhar umas 3 vezes para conseguir reconhece-lo na rua e ter certeza que era ele. Faz mais ou menos 3 semanas que ele está loiro, quase branco, e tenho que admitir que aquela cor fica muito bem nele, muito melhor que o vermelho que ele tinha quando o conheci.

Ele e o Taiga esconderam de mim por um bom tempo que estavam namorando, até hoje não entendo por que eles fizeram isso, e nunca me disseram o porquê. As hoje é um dia mais que especial não só pelo aniversário do ruivo, mas também pelo o que iria acontecer durante a festa. Só espero que não de merda no final e o Taiga estrague tudo.

Quando chegamos no local da festa, tudo já estava praticamente no lugar então era só esperar dar a hora para os convidados irem chegando.

-E aí? Muito nervoso? Daiki perguntou para o loiro depois que se cumprimentaram.

-O que você acha? Eu acho que vou vomitar.  Disse enquanto encenava.

-Calma cara, vai dar tudo certo. Se ele não aceitar joga ele na cama e fode ele bem gostoso, de um jeito que você nunca fez antes, que ele aceita na hora. Sugeriu o moreno.

-Estou começando a me arrepender de ter incentivado a amizade de vocês dois. Me meto na conversa.

-Só estou motivando ele.

-Você leva muito jeito para isso. Digo sarcasticamente.

Depois disso deixo os dois sozinhos, com um certo medo, e dou uma volta pelo lugar para dar uma conferida se tudo estava no lugar. Não demorou muito e os convidados começaram a chegar. Os colegas do time de basquete da Seirin, alguns amigos que ele fez no curso de bombeiro voluntário que ele tinha feito e mais um povo da faculdade do Taiga, que por incrível que pareça decidiu fazer medicina.

 

 

“Queria eu um médico desse. Médico e bombeiro, pensa no estrago. Sorte do Renji por ter um só para ele. ”

 

 

 

A música já tocava bem alto no ambiente quando o ruivo chegou. Ele recebia diversos parabéns enquanto caminhava até a nossa mesa. Quando conseguiu chegar até nós pulei no seu pescoço lhe dando um abraço apertado.

-Meu tigrezinho está ficando mais velhinho hoje. Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns.

-Okay, já deu é a quarta vez que você me dá parabéns hoje.

-Não é todo dia que seu melhor amigo faz 21 anos e ganha uma festa na boate mais badalada da cidade.

-Amizade por interesse?

-Claro, interesse na sua felicidade. Respondo e lhe dou um selinho na bochecha o largando em seguida.

-E aí? Ele diz e acena com a cabeça para o Daiki logo atrás de mim, que só acena de volta.

Depois disso ele sai atrás de uma bebida e cumprimentar quem ele ainda não tinha visto. Encontrou com Renji no meio do caminho que lhe deu um beijão daqueles, conversaram alguma coisa e logo se separaram.

A festa seguiu por mais uma meia hora, até que foi interrompida por alguém falando ao microfone, fazendo cessar a música. Renji subiu junto ao DJ e chamou a atenção de todos.

-Olá galerinha, obrigado a todos por virem, estamos aqui hoje para celebrar o aniversário do meu tigrezinho. Disse apontando para o namorado. – E antes que estejam mais para lá do que para cá vamos cantar os parabéns para ele pessoal.

Taiga que estava próximo do bar, só balançava a cabeça e ria das palavras do outro, e passou a acompanhar a música e as palmas enquanto um bolo enorme em formato de quadra de basquete entrava na pista. Ele se aproximou e ficou atrás do bolo, sorrindo.

Ao final dos parabéns Renji retoma a palavra e para ao lado do ruivo.

-Bem, tem mais uma coisinha que eu preciso falar. Tenho que confessar que no começo estava bastante em dúvida sobre se realmente devia fazer isso ou não, mas depois de acordar diversas vezes com esse sorriso lindo do meu lado por várias e várias vezes fazendo meu coração quase saltar pela boca logo pela manhã, e depois de passar 2 semanas sem ver ele por que você estava viajando. Apontou para o Taiga que já olhava desconfiado para aquela falação toda. – Percebi que era a coisa certa a se fazer, já que nessas duas semanas sem ver você eu percebi a falta que você me faz quando não está por perto, e não quero mais sentir isso de novo. Então Renji tira do bolso de trás da calça jeans uma caixinha de veludo vermelha e se ajoelha na frente do Taiga. – A partir de hoje você aceita fazer parte da minha vida por todos os dias até o fim dos meus dias? Taiga você casa comigo?

A cara do ruivo era um misto de incredulidade e alegria impagável, ele arregalava os olhos a cada palavra do loiro ajoelhado a sua frente lhe estendendo a caixinha com as alianças. Depois de passar vários segundos digerindo o que acabara de ouvir, Taiga percebeu que ainda não havia respondido, começando a fazer Renji temer por ter feito o pedido, mas foi quando Taiga lhe lançou o sorriso mais bonito que ele já tinha visto seguido de um sim com muita vontade, aquela insegurança toda se dissipou no mesmo segundo.

Colocaram as alianças um no outro enquanto todos os convidados gritavam, e comemoravam pelos dois o mais alto que podiam. Aquela festa com toda a certeza foi a melhor que o ruivo teve em toda a sua vida, junto com o cara que ele ama e com os amigos.

Depois de todos muito bem alimentados com os salgadinhos da festa e o bolo gigante, Renji pega de volta o microfone e anuncia:

-AGORA SIM COMEÇA A VERDADEIRA FESTA DE ANIVERSÁRIO, DJ SOLTA O SOM.

Após o pronunciamento a música eletrônica preencheu todo o ambiente, as pessoas arrastaram as mesas para os cantos, abrindo mais espaço para dançar, e o trabalho dos rapazes no bar triplicou.

Tenho que admitir que metade do trabalho deles foi culpa minha, eu aparecia a cada 5 minutos no bar pedindo outra dose e sempre de um drink diferente. Foi assim até Daiki me segurar pela cintura me impedindo de voltar lá, avisando que eu já tinha bebido muito, e que era para eu ir devagar que ainda não eram nem 3 da manhã.

Ri da cara dele, com certeza eu já estava muito bêbada, por que não fazia ideia do perigo daquele ato. O moreno me olhou feio e tentei o mais rápido possível mudar de assunto.

-Quando você vai me dar uma aliança também? A gente já mora junto a taaaaannnnto tempo. A ideia era mudar de assunto, mas não para um assunto pior.

-Você quer uma aliança? Ele me indaga ao pé do ouvido me fazendo arrepiar.

Não respondi, não por que eu não quis, a resposta estava na minha cabeça e na ponta da língua, eu só não consegui dizer.

Hora vai, hora vem, e nisso já era 7 da manhã e algumas almas perdidas ainda dançavam na pista, mas eu já estava no meu limite assim como o moreno. Não demos tchau para ninguém e saímos de lá, e pegamos um táxi para casa. Subir até o nosso andar foi uma tarefa complicada, já que nenhum de nós dois conseguia enxergar o botão correto do nosso andar, foi preciso a ajuda do porteiro para que pudéssemos subir e entrar em casa. Agradeci meio grogue a ajuda antes de fechar a porta na cara dele.

 

 

 

“Nota mental: pedir desculpas ao porteiro pelo nosso comportamento. ”

 

 

 

Com muita dificuldade fomos até o nosso quarto, enquanto no caminho tirava o máximo de roupa possível, para no quarto me jogar na cama e acordar só lá Deus sabe quando. Num milésimo de consciência que eu ainda tinha, ligue o ar condicionado e puxei as cobertas me ajudando em baixo delas, sendo seguida pelo moreno que se deitou atrás de mim, logo me abraçando.

-Daiki... O chamei baixinho, sem muita certeza se realmente eu tinha falado alguma coisa.

-Humm. Ele me responde quase dormindo.

-Eu quero sim uma aliança. Consigo dizer um pouco mais alto.

-Amanhã a gente vê isso, pode ser? Ele aperta mais o abraço. Sorrio.

-Claro. Fecho os olhos. – Daiki... O chamo de novo.

-Humm... Rio dele

-Eu te amo.

-Eu também te amo tampinha. Agora vai dormir vai...

-Hai. Respondo e invadindo o mundo dos sonhos quase no mesmo segundo.


Notas Finais


Então.... "Ele vai voltar " vai ficando por aqui. Esse foi o último capítulo da fic.

Tenho muito a agradecer pelos favoritos e todos os comentários, a todos que se disporão a lê-la.
Fiquei bem contente com a quantidade de pessoas que a favoritaram, não imaginava que iam ser tantos. Para a primeira história que escrevo e posto para outras pessoas lerem, acho que me sai muito bem, e não pretendo parar por aqui, tenho outra história a caminho, se estiverem interessados em acompanhar meu trabalho e a me ajudarem a crescer e melhor cada vez mais fiquem a vontade para o faze-lo.

Sinopse:

Todos temos um destino. Uns acham já ter o seu definido desde que nascem, outros que preferem criar o próprio e seguir sua vida independente de quaisquer opiniões, julgamentos e obstáculos. Porém cabe a nós decidir a qual lado pertencemos.

Link: https://spiritfanfics.com/historia/the-past-always-comes-back-8448261


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...