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História Ele vai voltar. - Evitando Kagami Taiga


Escrita por: Aoy

Notas do Autor


Olá gelerinha.

Então, não postei o capítulo ontem pois estava viajando e onde eu estava a internet era um cú pra dizer o minimo.

Mais já esta na sequencia fresquinho para vocês.

Aproveitem.

Capítulo 8 - Evitando Kagami Taiga


Antes mesmo de abrir os olhos uma dor de cabeça aguda já era bem presente em mim, fazendo minha cabeça latejar como nunca antes havia acontecido, fecho os olhos com força por alguns segundos, tentando em vão afastar um pouco da dor. Quando me sinto um pouco mais confortável com a dor abro os olhos lentamente, agradeço aos céus pelas cortinas estarem bem fechadas deixando o quarto num escurinho ótimo para o meu estado.

Sento na cama coçando os olhos, dou uma olhada ao redor e para mim mesma. Alguém tinha trocado minha roupa, agora ao invés do vestido vermelho eu usava uma camiseta larga e velha minha. O apartamento estava completamente silencioso, mais logo foi quebrado quando ouvi passos vindo em minha direção, para o quarto.

 

“ Mesmo depois de como eu tratei o Taiga ontem a noite ele ainda está aqui cuidando de mim? ”

 

A porta é aberta bem devagar, evitando fazer o menor barulho possível.

 

“Ele deve achar que ainda estou dormindo. ”

 

Porém quando a porta é aberta por completo e a pessoa passa pela porta, não era Taiga, não era nem um pouco parecido com ele, a não ser talvez pela cor do cabelo, mas o do Taiga ainda era mais escuro. Me cubro ainda mais com as cobertas por conta do desconhecido, nem tão desconhecido assim, e sento encostada na cabeceira da cama quando ele ergue os olhos da bandeja para mim.

-Bom dia. Diz com um sorriso inocente. Ele estava apenas de calça jeans e com a barra da box preta aparecendo.

 

“Calvin Klein... Cueca de marca, gosto assim. E a tatoo dele vai até as costas. Ela é legal, queria eu ter coragem de fazer uma, mais sou cagona para dor então nem rola. ”

 

-Bom dia. Respondo desconfiada. – Quem é você?

Ele se aproxima colocando a bandeja na beirada da cama com cuidado para não derrubar nada.

-Não lembra de mim? Pede endireitando as costas e me encarrando.

Forço minha cabeça a me lembrar de qualquer coisa que seja.

-O barman, da boate, Renji, não é? Surpreendo-me com minha capacidade de conseguir lembrar algo por causa da dor de cabeça.

-Você lembra de mim então. E de ontem a noite do que você lembra? Anda pela lateral da cama vindo na minha direção.

Encolho-me por instinto, ainda não estava em condições de raciocinar direito e muito menos de agir se ele tentasse alguma coisa, mas ele apenas sentou aos meus pés. Depois tento me concentrar na última pergunta dele, o que eu lembrava?

-A última coisa que lembro é que eu estava com você no elevador, depois disso é só branco. Falo baixo depois de alguns minutos pensando através da dor de cabeça. – Tem alguma coisa para dor de cabeça? Esfrego as têmporas para tentar aliviar a dor.

-Tem. Ele se vira pegando um comprimido e um copo de suco, que deveria ser de laranja por causa da cor, que estavam na bandeja, entregando-me. – Aqui.

-Obrigado. Tomo o remédio junto com o suco num gole só, naquele momento percebi o quão com cede eu estava. -Ahh... Você pode me dizer o que aconteceu depois que saímos do elevador? Por que realmente não faço a menor ideia. Já estava mais à vontade com ele para tentar uma conversa. Eu “sabia” quem ele era, só não sabia o que havíamos feito.

-Depois que saímos do elevador viemos para o seu apartamento, no caminho você dizia algo sobre um tal de Taiga, acho que é esse o nome, mais você parou de falar assim que passamos pela porta, a gente voltou a se beijar, ficamos assim até chegar no seu quarto e quando chegamos aqui você simplesmente congelou no lugar olhando fixamente para cama. Ele falava rápido e sem vergonha nenhuma, se alguém deveria ter vergonha era eu mesma, e quase não consegui acompanhar o que ele falava.

 

“O beijo no elevador eu lembro, era bom, não foi à toa que levei ele para dentro. ”

 

-Você lembra o que te fez congelar? Ele me encara.

-Não, só lembro até o elevador, daí para frente é só borrões e um branco total. Me encolho mais ainda.

 

“Que vergonha. ”

 

 – Humm... Okay.... Depois você me abraçou e pediu desculpas, falou que não era justo. Não entendi isso, em seguida pediu ajuda para abrir o zíper do vestido e tirou ele na minha frente e nossa, tenho que admitir que você tem um corpão em morena.

 Nessa hora eu já estava com a cara enfiada na coberta de tanta vergonha enquanto ele ria provavelmente lembrando da cena e juntando com a atitude que estava tendo naquele momento, de me esconder, de puto constrangimento. Já que não falei nada retomou a narração dos fatos da noite passada.

 – Você foi até o guarda-roupa mais não conseguia identificar o que era roupa de dormir, te dei uma que parecia ser de dormir ou ficar em casa, eu acertei? Apontou para minha camiseta me fazendo olha-la também.

-Sim, eu uso essa para dormir sim. Falo depois de tirar a cabeça de debaixo da coberta ainda com o rosto vermelho.

-Também ajudei você a coloca-la e depois você foi dormir, e por consideração você me convidou para deitar com você, só deitar, por que você não estava em condições de fazer mais nada. E foi isso que aconteceu. Logo depois de deitar você dormiu agarrada no meu braço.

-Caramba.... Nunca mais vou beber assim... Encaro a bandeja de olhos meio arregalados enquanto ainda penso em nada. – Por que o café na cama? Não precisava ter feito. Falo séria mais com a barriga roncando.

-Se não gostou levo de volta para cozinha e eu mesmo como.

-Não.... Apresso-me em dizer. – Não foi isso que eu quis dizer. É só que nunca fizeram isso para mim, não que eu lembre pelo menos. Sorrio fraco. – Obrigada.

-De nada, não sou muito bom na cozinha mais ainda consegui preparar alguma coisa, quando eu fico de ressaca sempre acordo faminto, imaginei que com você poderia ser o mesmo. Ele fala puxando a bandeja mais perto de nós agora se sentando encostado na cabeceira assim como eu, deixando a bandeja nos separando.

-Com certeza é bem assim comigo também. Solto um sorriso.

Na bandeja continham alguns pedaços de maça, umas torradas, doce e suco de laranja. Tudo servido para dois.

-Eu faria algo mais reforçado mais foi só isso que eu encontrei na sua cozinha. Ele morde uma torrada.

-Foi mal, era para mim ter ido ao mercado fazer compras ontem, mas imprevistos aconteceram e acabei esquecendo. Sinto-me envergonhada mais uma vez.

 

“Um cara bonito desses aparece na minha vida, vem até minha casa, deixo ele na mão de noite e só tenho sobras para comer. Vou te dizer hein quanta sorte eu tenho. ”

 

-Que isso, pelo menos tinha algo. Ele brinca. – Ahh.... Um outro cara ruivo veio aqui mais cedo para saber se você estava bem. Arregalo os olhos parando de mastigar o pedaço de maça que havia acabado de colocar na boca.

-E você.... Deixo a pergunta no ar para ele acabar de responder.

 

“Por favor que o Taiga não tivesse feito ceninha por eu ter trazido um desconhecido para casa. ”

 

-Ele pediu para entrar e ver você e eu deixei, ele veio até o quarto e deu uma conferida para ter certeza que você não estava machucada ou se eu tinha feito algo de ruim para você, quando ele viu que estava tudo bem, perguntou quem eu era e depois foi embora, mas antes de sair mandou eu te dizer que depois vocês iriam ter uma conversa muito séria sobre o que você fez na noite passada.

Meu coração ia se acalmando um pouco, pelo menos ele não gritou, meu tigrinho estava crescendo, que orgulho. Enfim, nessa conversa eu com certeza vou ter o prazer de receber o maior sermão da minha vida, dado por Kagami Taiga, exatamente por isso não quero falar com ele, pelo menos não tão cedo, e não hoje.

Eu poderia aproveitar o Renji o resto do dia, assim teria uma desculpa para me manter longe dele até a noite, eram apenas 11h 30min da manhã, poderia ir no mercado com o Renji, o que levaria algum tempo, depois a gente almoçaria junto e mais no final do dia quem sabe eu criasse um pouco de coragem para bater na porta do Taiga e acabar de vez com isso, quanto antes eu enfrentar a fera mais cedo me livro do problema.

Terminamos o café em silêncio, enquanto ele levou as coisas de volta para a cozinha e disse que iria lavar a louça, peguei uma calça jeans, e uma camiseta preta com uns desenhos abstratos bem coloridos e fui para o banheiro. Depois de tomar um bom banho, para tirar o cheiro de álcool do corpo e escovar bem os dentes para tirar o gosto péssimo que eu tinha na boca, finalmente sai do quarto em direção a cozinha, onde tudo já estava limpo e Renji fuçando nos canais da TV já devidamente vestido.

 

“Era hora de colocar o plano de evitar Taiga até a noite em ação. ”

 

-Ei Renji. Chamo a atenção dele para mim.

-Que foi? Ele olha.

-Vai fazer alguma coisa hoje? Tipo agora? Pergunto já calçando o tênis.

-Pretendia ir para casa, tomar um banho e dormir o resto do dia. Por que?

-Vou no mercado, se quiser ficar para almoçar, é o mínimo que eu posso fazer pelo que fiz. Estou me sentindo mal por ter lhe dado trabalho essa noite.

-Adoraria, provavelmente se eu fosse para casa iria comer fast food no almoço, comida de verdade é sempre muito melhor. Ele sorri, parecia realmente feliz por ter a chance de comer comida de verdade. – Se quiser posso ir com você no mercado, já que estou de carro seria bem fácil. Arregalo um pouco os olhos pela sugestão dele. – Se você quiser é claro. Diz diminuindo um pouco a euforia.

-Não, tudo bem, podemos ir juntos sim.  Você parece que não é um cara mau. Brinco pegando a carteira. – Vamos então? Aquelas toradas não vão me sustentar por tanto tempo.

-Isso vale para nós dois então. Rimos enquanto saímos do apartamento. -Se não se importar queria passar em casa antes de irmos para o supermercado, preciso tomar um banho urgentemente e trocar de roupa, não gosto de ficar com a roupa do serviço por muito tempo. Ele faz cara feia quando fala do uniforme.

-Por mim tudo bem. Você não gosta do seu trabalho? Peço enquanto esperamos o elevador chegar no meu andar.

-Não que eu não goste, conheço bastante gente, gente interessante algumas vezes. Ele me olha sugestivo. – Mas não pretendo ficar ali para o resto da minha vida, quero meu próprio negócio, entende? Ele coloca as mãos no bolso da calça, balançando de frente para trás enquanto fala com uma cara de sonhador.

-Entendo. Sorrio e logo o sino de chegada do elevador soa pelo corredor.

Assim que entro na caixa metálica o beijo de ontem me vem à cabeça, fazendo-me corar, tento disfarçar, mas é quase impossível.

-Você está lembrando de ontem né? Ele me empurra de leve com o ombro.

-É... Concordo e olho para ele, mais uma coisa que se tornou inevitável foi beijar ele ali de novo. E meu Deus como aquele cara era bom naquilo, nos separamos assim que chegamos no térreo, agimos como se nada tivesse acontecido, andando um do lado do outro para fora do hall.

 

“Que o dia seja produtivo hoje. ”

 

Esse é o meu último pensamento antes de entrar novamente no carro dele, em direção a casa dele, eu devo ser louca por estar indo para um lugar desconhecido, com um desconhecido, mas aquele desconhecido me lembrava alguém, só não sabia exatamente quem, tenho quase certeza que já o vi antes, mas minha cabeça se recusa a lembrar de onde. Era esperar para ver, quem sabe até o fim do dia eu conseguiria descobrir de onde eu conheço ele. 


Notas Finais


É isso ai.

Espero que tenho gostado, se não me desculpem ainda não sou tão boa quanto eu gostaria, mais estou evoluindo kkkkk

Inté o próximo capítulo.


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