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História Ele voltará - Capítulo Único


Escrita por: GalaxyByun

Notas do Autor


Oi, oi e oi. Olha quem voltou :p

Essa one surgiu quando eu não tinha nada para fazer, ai eu pensei: por que não fazer uma one ChanBaek?

Então aí está.


Boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Eu analisava meu corpo nu no espelho. Era uma cena peculiar, mas eu precisava saber se as marcas já haviam sumido por completo. Devo ter ficado mais de uma semana usando apenas roupas fechadas para esconder as mordidas que com o tempo sumiram e viraram feridinhas redondas.

Suspirei aliviado. Eu tinha que parar de me encontrar com Chanyeol, ele estava piorando a situação. Mas, como eu poderia fazer isso? Era só encarar seus olhos que minhas pernas começavam a tremer e eu perdia toda a noção e controle da situação. Deveria ser o charme especial de sua...condição. Além disso, sei que por trás desse lado estranho, exististe uma pessoa incrível para ser descoberta. E eu quero descobrir, mesmo que para isso meu sangue tenha que ser a isca.

Coloquei uma cueca qualquer e um blusão, que chegava até os meus joelhos. Esperava que ele não aparecesse aqui durante a semana, mas se acontecesse... Ah, merda, aqui estou eu pensando em agradá-lo. Não deveria pensar tanto, apenas deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Fui até a janela do quarto e a abri, deixando a pouca luz da rua e da lua entrarem. Depois, apaguei o abajur do quarto e já me preparava para deitar quando senti mãos um pouco brutas tocarem minhas costas.

— Sei que o combinado era encontrá-lo apenas nos finais de semana — Sussurrou em meu ouvido. Senti o corpo dele colar em mim.— Mas senti sua falta, Baekhyun.

Continuei imóvel entre a beirada da cama e o corpo de Chanyeol. Suas aparições inesperadas sempre me deixavam sem ação.

— Bom, você deixou a janela aberta, creio que já me esperava.— Ele mordeu o lóbulo de minha orelha, provocando um leve estremecimento no meu corpo. Sua pele estava gelada e a sua boca desceu para o meu pescoço.— Estou fazendo o possível para não te machucar mais.

— Você fala isso agora...— Comentei, fraco. Ele encostou os lábios no meu pescoço, lambendo o local. Oh, não, íamos começar de novo...

— Eu posso ir embora, Baekhyun. Sabe que isso depende mais de você do que de mim — Falou, ainda sussurrando. Ele apertou minha cintura com as mãos e depois desceu até minhas coxas, subindo o blusão.

— Yeol...— Chamei.

— O quê? — Continuou. Ele apertou minhas coxas e continuou subindo, até chegar no interior de minhas coxas e próximo a minha intimidade. Estremeci ainda mais.

Ele parou ali, esperando eu lhe dar permissão.

— Eu quero que fique — Falei com sinceridade.

Chanyeol não esperou nem mais um segundo: me jogou em direção a parede, fazendo eu me encostar nela com as duas mãos. Depois, inclinou minha cabeça deixando meu pescoço á sua disposição. E logo cravou os dentes no local. A primeira coisa que senti foi dor ao ter o sangue sendo sugado. Chanyeol começou a acariciar meus glúteos, fechei os olhos e aproveitei a sensação de ter finalmente seu tão desejado toque. A dor que sentia era diferente; talvez por causa do contato corpo a corpo, a coisa se tornava mais intensa e prazerosa. Ter seus dentes em mim já não me causava o mesmo desespero de antes. Ele sabia quando deveria parar de sugar, só não tinha muito controle da quantidade de mordidas que deveria dar.

Chanyeol passou a língua na área mordida e desceu até meu ombro, mordendo-o com uma delicadeza não usada no pescoço. Ele sugou mais uma vez, fazendo um gemido involuntário sair de meus lábios. Infelizmente, comecei a me sentir um pouco fraco. Ele parou, distribuindo beijos na região das mordidas. Já era o suficiente para meu corpo implorar por mais. Chanyeol pareceu ler meus desejos, pois não deixou com que me recuperasse. Me jogou na cama com cuidado e puxou minha cueca para baixo. Me fez abrir as pernas e ergueu o blusão; eu o tirei pelo pescoço. Fechei meus olhos novamente quando senti seus lábios tocarem minha intimidade. Sua língua começou a se mover sobre a glande, enquanto dois de seus dedos eram estendidos até minha boca, os lambuzei até achar o suficiente, e ele logo me penetrou eles com calma. Meu corpo já parecia estar no limite, arqueei as costas conforme as ondas de prazeres me dominavam. Àquela era sua forma de me recompensar; e eu não podia reclamar. Quem estava usando quem na situação? Eu não sabia, talvez fosse apenas uma troca de favores estranhos.

Não demorou muito para que meu corpo tremesse em meios aos gemidos altos. Chanyeol se levantou e começou a tirar as roupas pretas, tudo com muita calma e provocação. Metade de mim queria ir até ele e terminar o trabalho, mas ainda estava no processo de me recuperar dos últimos momentos. Apesar do quarto estar praticamente escuro, vi seus olhos voltaram a ficar vermelhos e brilhantes, como sempre ficavam quando estava com sede. Eu tinha medo, mas não ousava tentar pará-lo. O medo também fazia parte da nossa relação. Antes de tirar sua última peça, ele sorriu.

Partiu para cima da cama com pressa, comprimindo-se contra mim. Podia sentir minha pele quente em contraste com a sua, fria. Nossas pernas se entrelaçando. Seus lábios foram de encontro aos meus, num beijo que me deixou um pouco sem noção por causa da intensidade. Eu já não me sentia como uma pessoa normal, me sentia estranhamente especial em tê-lo tão vulnerável a mim. Chanyeol mordeu meu lábio inferior, fazendo algumas gotas de sangue escorrerem. Gemi e puxei seus cabelos quando o senti lamber o local com vontade. Ele desceu as lambidas para meus ombros e depois para o meu peito. Tentei controlar minha respiração e acalmar o coração, mas era em vão. Chanyeol também mordeu a pele sensível dos meus mamilos, mas não foi uma mordida para tomar sangue; sua atenção não estava na sede, mas na de me fazer perder o controle.

Ele começou a sugar o mamilo direito e massagear o esquerdo, alternando, até estarem endurecidos em seus lábios. Arfei, o deixando passear com a língua por minha barriga. Ele me mordeu. Desta vez não senti dor, só um estranho agrado em ver que meu sangue era sua fonte de energia. Assim como eu dependia de seus toques, Chanyeol agora dependia de meu sangue. Estávamos quase unidos em algo comum. Ele poderia ter outras vítimas, mas nenhuma daria tantas misturas de prazeres a ele.

Chanyeol continuou sugando até, novamente, eu fraquejar. Ele lambeu as ultimas gotas que escorriam. Estava na hora de me agradecer; o puxei para cima e inverti nossas posições. Me posicionei sobre ele, encostando nossas intimidades e sentindo seu membro ereto pulsar abaixo de mim. O encarei e mordi meu lábio, sentindo o gosto de sangue que para mim não era nada agradável. Ele me queria, podia ver isso em seu rosto. Chanyeol, que ainda tinha os olhos vermelhos, sorriu satisfeito e levou às mãos até minha cintura. Rebolei; suas mãos estimularam meus mamilos, mas não era o suficiente. Não perdendo mais tempo, senti ele levantar minha cintura e me penetrar. Fechei os olhos sentindo o coração querendo saltar do peito. Vários fios de cabelos grudavam em minha testa por causa do suor.

Suas mãos em meu corpo controlavam os movimento, começando lentamente e acelerando aos poucos, conforme meus gemidos iam aumentando também. Abri os olhos e voltei a encará-lo. Comecei a me mover sozinho ao seu encontro, rebolando e admirando sua face de prazer. Podia sentir meu interior implorar por mais a cada segundo que ia passando. Nosso ritmo intenso era de uma só pessoa. E nesse momento que percebi que, apesar das diferenças, conseguíamos nos envolver bem. E então, quase no fim, ele também se moveu em minha direção, dando as últimas e profundas estocadas, até me ouvir gritar. Me deixei cair ao seu lado, arfando.

Suas mãos me puxaram pela cintura e seus braços envolveram meu corpo numa mistura de peles suadas, respirações aceleradas e segredos compartilhados. Chanyeol alisou minha barriga com o polegar e desceu para a marca de mordida. Ele acariciou o local, como se fosse fazer a ferida sumir. Mas sua culpa não era o suficiente para me curar.

— Estou bem — Respondi, mesmo sem ele ter perguntado. Me soltei de seu corpo e o encarei. Lá estava o velho Chanyeol, sem nenhum extinto perigoso. Seu rosto sorriu um pouco sem graça. Era quase fofo saber que estava preocupado comigo.

Ele me deu mais um beijo e se levantou. Admirei seu corpo nu coletando as roupas do chão e começando a vesti-las. Minha vontade era de fazer o inverso.

— Acho melhor eu ir — Disse.

— Você vai voltar? — Perguntei, receoso. Sempre perguntava, porque sabia que suas visitas ali eram passageiras e sem previsão de volta, apesar de estarem se tornando cada vez mais frequentes.

— Talvez — Ele sorriu mais uma vez e se encaminhou à janela aberta.— Você não deveria me aceitar de volta.

— Não mesmo — Admiti, sorrindo. Passei meus dedos pelo pescoço, sentindo a nova ferida.

— Está sentindo algo por mim?

Me surpreendi por sua pergunta direta. Como eu poderia responder? Eu só conheço o Chanyeol que pula minha janela à noite, me deixa zonzo e vai embora. O lado humano dele estava quase inalcançável para mim. Mas eu já aprendi a gostar de seu lado vampiresco, então...

— Talvez.

— Hum...Feche a janela quando eu sair, é perigoso. E eu não quero que ninguém mais o toque — Sua voz deu um grande ênfase ao "ninguém". Meu corpo se arrepiou.

Ele foi para minha sacada e pulou. Mas antes, pude escutar sua voz completar a frase anterior, gritando para noite e para mim:

— Você é meu!

Sorri e me cobri com o lençol. Ele voltará, eu sabia disso. E um dia, não muito distante, eu ia conhecer o verdadeiro Park Chanyeol.


Notas Finais


Então, foi isso.

Eu espero muito que vcs tenham gostado.

Xoxo >.<


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