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História Electricity - Chapter two


Escrita por: caardosso

Notas do Autor


oizinho coisinhasss, segundo capitulo no mesmo dia, sim, to inspirada!

Capítulo 2 - Chapter two


Com dificuldades, levantei da cama e encarei os dois por alguns segundos, e disse.

- Quero minhas armas, agora. Me entregue elas, eu vou embora e fingimos que nada disso aconteceu, fingimos que você não me deu um tiro. – Falei direcionando meu olhar firme direto a Carl. Rick pareceu surpreso com meu ato, e logo me disse.

- Você não pode sair sozinha desse jeito, machucada. Você pode ficar com a gente, temos um local seguro, pessoas boas, basta você responder todas as nossas perguntas. Ninguém deve ficar sozinho nas circunstâncias que vivemos. – Ele disse a mim calmo, com um olhar que eu reconheci sendo protetor. Eu pensei em suas palavras, elas realmente fizeram sentido pra mim, ele era uma pessoa boa, no fundo eu sabia disso, mas não ia deixar meu orgulho de lado, a final, o filho dele me deu um tiro, eu ainda tenho um pouco de dignidade.

- Certo, uma semana. – Disse decidida. – Uma semana, e se eu me adaptar, fico, mas caso o contrário, eu pego minhas coisas e vou embora, sem discussões – Disse firme. Ele ficou receoso no começo, e um pouco surpreso por eu ter aceitado rápido, mas não comentou sobre isso e apenas assentiu levemente.

- Quais as perguntas? – Disse depois do silencio ter reinado. Rick me olhou confuso. Revirei os olhos e expliquei. - Você disse que eu poderia ficar, mas teria que responder suas perguntas. Quais são elas? – Disse impaciente. Ele pareceu entender, então me disse.

- Ah sim, as perguntas. Preciso falar com algumas pessoas antes, você pode me acompanhar? – Perguntou e eu assenti. – Tudo bem, vamos por aqui. Carl, vá ver se está tudo bem com Judith. – Carl murmurou um “tudo bem”, me lançou um último olhar e saiu. Não contive minha curiosidade e acabei perguntando enquanto caminhávamos.

- Quem é Judith? – Rick me lançou um sorriso sincero e disse. - Judith é minha filha, irmã mais nova do Carl. – Assenti e continuei o seguindo. Até que ele parou e disse.

- Aqui temos um conselho, todos decidem o que fazer com tudo, uma decisão conjunta. Então pra ser aceita, precisa de todos os votos a favores, ou pelo menos a maioria. – Fiquei um pouco confusa, mas entendi, respondi um “ok” e continuamos até chegarmos em um local, que eu desvendei sendo o refeitório. Observei as pessoas que estavam lá, pareciam extremamente felizes, mesmo com tudo isso acontecendo, conversando entre si, sobre coisas aleatórias, me senti bem vendo aquilo, mesmo sabendo que eu nunca conseguiria agir daquela forma, agir como se o mundo não tivesse acabado e que a qualquer momento nós podíamos morrer. 

Parei de pensar nisso quando ouvi Rick pigarrear e a lançar a cabeça na direção de algumas pessoas que estavam sentados em uma mesa afastadas das outras. O segui até lá, observando magicamente os olhares de todos que estavam no local, se direcionarem pra mim, senti um arrepio se espalhar pelo meu corpo, mas ignorei, e continuei caminhando firme como se nada daquilo me atingisse.

Chegando perto da mesa, uma coisa me chamou atenção, uma besta, iguais aquelas que meu tio Merle me ensinou a usar, pensar nisso me fez sentir saudades dele, me fez perguntar “aonde será que ele está?”, “será que está vivo?”. Afastei os pensamentos assim que chegamos a mesa, todos me encaravam e não diziam nada. Até que Rick quebrou o silêncio.

  - Pessoal, essa daqui é a.. – Parou assim que lembrou, ele não sabia meu nome, eu não tinha falado ainda. Então com um pouco de receio, completei a frase.

- Safira. – Um carinha, olhinho puxado, que estava me olhando, resolveu se manifestar.

- Belo nome. Sou Glenn, e essa é Maggie, minha esposa. – Apontou para a mulher que estava sentada ao seu lado, ela me lançou um sorriso tímido, e eu retribui. Aos poucos eles foram se apresentando, Michonne, Hershel, Sasha, e um caipira, Daryl. Descobri que ele era o dono da besta. Tímida disse.

 - Bela besta. – Ele me olhou e depois deu um sorrisinho de lado.

- Sabe atirar? – Ele perguntou me surpreendendo.

- Sei atirar com qualquer coisa que envolva flechas. – Disse com um sorrisinho, ele ergueu uma sobrancelha.

– Então quer dizer que a princesinha na verdade é uma arqueira? – Perguntou curioso e com um ar extrovertido.

- Se princesinhas arqueiras levam tiros de cowboys, sim, eu sou uma. – Disse divertida, fazendo todos rirem, principalmente Rick.

- Tudo bem, vi que vocês se deram bem, mas temos assuntos a tratar, não é mesmo senhorita? – Rick disse direcionando seu olhar pra mim que assenti de leve. Fiquei surpresa como em poucos minutos, todo aquele ar tenso foi embora e um clima bom tomou conta do espaço.  

- Vamos pra sala do conselho, lá podemos conversar melhor, sem muita gente. – Disse já saindo e antes que eu pudesse começar a segui-lo, lembrei.

- Desculpe, mas não vou ficar sozinha com o pai do menino que atirou em mim. – Ele parou de caminhar, se virou pra me olhar com uma sobrancelha arqueada. Continuei. – Nada contra você, mesmo. Só não confio em você 100%. – Disse e ele compreendeu. Continuei. – Tudo bem se o caipira fosse junto? – Ele me olhou confuso. – Me sinto mais segura com uma besta por perto – Completei por fim. Ele pareceu entender, então Daryl se manifestou.

- Ok, vamos logo. Eu não tenho o dia todo – Passou caminhando em minha frente e eu o segui até chegarmos na tal sala do conselho. Me sentei em uma cadeira de frente para Daryl e Rick, e esperei um dos dois se manifestar. Rick começou.

- Antes de tudo, temos três perguntas que são obrigatórias a responder. – Disse firme, assenti num gesto de o fazer continuar. – Então, quantos walkers você já matou? – Eu o olhei confusa e então respondi.

- Era preciso contar? Porque sinceramente, eu não faço ideia. Mas pode colocar uns dois mil no meu currículo. – Disse e ele riu baixinhinho.

- Quantas pessoas você já matou? – Ok, essa pergunta me pegou de surpresa. Mas fui sincera e respondi.

- Uma. – Disse olhando para o chão.

- Porque? – Ele perguntou me encarando. Respondi sincera novamente.

- Não era uma pessoa boa, queria me fazer mal, se é que você me entende. – Disse por fim e ele assentiu compreensivo. Olhei para o lado e Daryl me encarava, me senti desconfortável, mas não demonstrei, nunca demonstro.

- Então, nos conte sua história. – Rick disse por fim, me assustei, mas vou contar, alguém precisa saber, certo?

 


Notas Finais


comentem o que vocês estão achando da fic, beijinhos


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