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História Elementary - Quebrado


Escrita por: ollgzain

Notas do Autor


Provavelmente um dos capítulos que eu mais odiei escrever por motivos de: sou mto sensível com histórias de separação.

Capítulo 16 - Quebrado


Fanfic / Fanfiction Elementary - Quebrado

CAPÍTULO TREZE - QUEBRADO

I'm broken, do you hear me? (Estou quebrado, está me ouvindo?)

I'm blinded, 'cause you are everything I see (estou cego, porque você é tudo que eu vejo)

I'm dancing, alone (estou dançando, sozinho)

I'm praying, that your heart will just turn around (rezando, para que seu coração volte atrás)

More than this – One Direction

Novembro chegou trazendo aquele sentimento mútuo de que o ano estava quase chegando ao fim. O feriado do dia de Ação de Graças estava se aproximando, deixando os alunos muito animados; todo mundo adorava a palavra feriado.

Zayn estava na biblioteca com Helena, Niall e Sophia Wilson. Eles estavam pesquisando sobre um trabalho que deveriam fazer na aula prática de química. Deveriam fazer um modelo comestível de uma tetramolécula orgânica; o problema é que eles não faziam ideia de como fazer a modelagem e muito menos uma comestível.

Sophia pensou em fazer de balas, mas Helena discordou dizendo que poderia rachar por conta do frio; Niall sugeriu um bolo, mas um bolo seria muito denso para fazer moléculas, então a ideia foi descartada também. Zayn sugeriu então fazer pequenos doces. Todos começaram a se interessar pela ideia do garoto e ele tentou explicar que poderiam, por exemplo, derreter uma barra de chocolate e depois modula-lo com a forma que quisessem e que, se precisassem colorir, era só usar chocolate branco e corante.

Niall achou a ideia brilhante, tal como Sophia. Helena encarou o namorado sorrindo animada, dizendo que tinha a ideia perfeita para como proceder com a ideia de Zayn. Quando o sinal bateu, dando término ao intervalo, todos juntaram as suas coisas e rumaram para o ginásio, onde teriam aula de saúde sexual.

A aula era no mínimo bizarra. Mr.Jacobsen e Miss White que ‘auxiliavam’ os alunos com a ‘matéria’ o que era bem constrangedor, já que Mr.Jacobsen era um tanto direto no assunto. Zayn não pode deixar de lembrar na primeira aula em que o adulto começou a gaguejar explicando teoricamente como se usava uma camisinha.

O ginásio já estava um tanto lotado e os dois casais estavam à procura de um lugar para sentar juntos. Harry estava ao lado de Bea (que desenhava qualquer coisa no meu caderno, claramente entediada) no último banco da arquibancada. Não havia sinal de Liam, Louis e suas respectivas namoradas.

- Onde é que vocês se meteram? – Styles perguntou depois que os amigos se sentaram ao seu lado.

- Biblioteca – Zayn respondeu, encostando sua cabeça na parede e fechando os olhos. Ele estava exausto, já que na noite anterior tivera que ir com os pais num evento da empresa que Yaser trabalhava.

- Você levou Niall até a biblioteca? Nossa, que milagre – Zombou Harry, olhando maliciosamente o amigo loiro e sua atual namorada.

Niall e Sophia começaram a conversar de modo muito estranho, já que o garoto, quando estava na biblioteca com Harry, havia rabiscado ‘estou entediado’ na mesa em um dia normal de terça e na quarta descobrir que havia sido respondido com um ‘então somos dois’ de uma letra muito bonita e cursada, provavelmente por uma garota.

Rabiscos na mesa a parte, um dia Sophia reconheceu a letra de Niall na aula de literatura e então ela brincou dizendo que ela era a menina da mesa rabiscada e eles combinaram de sair para se conhecer melhor.

- Você é realmente um pé no saco, Styles – Sophia disse, revirando os olhos – Sinceramente, Bea, como você aguenta?

- Esse é o meu segredo, suave¹, eu não aguento. Eu tento suportar – Bea responde, tirando finalmente seus olhos do caderno rabiscado e olhando para a loira – Apenas finja que não o ouve. Ele se acha importante quando as pessoas o respondem.

¹: no caso, tem como significado de ‘fofa’, em português.

Niall gargalhou e Helena sorriu.

- Vocês dois são tipo gato e rato – Clarke comentou.

- No caso somos gato e gata – Styles se gabou – Minha gatinha.

- Ew – Helena fez uma careta quando Styles roubou um selinho de Bea – Zayn, me lembre de nunca nos beijarmos em público. Agora eu entendo o que eles dizem sobre ser nojento e desnecessário.

Zayn, que estava de olhos fechados, apenas abriu um olho – Sem chance. Nem que o papa me pedisse.

- Que fofo, Zayn – Harry tentou apertar as bochechas do amigo, mas o mesmo impediu – Não consegue ficar sem beijar a Clarke né! Só porque esperou a vida toda, tem que colocar o tempo perdido em pauta! That’s my boy²!

²: ‘é o meu garoto’, em português.

Zayn se virou para a menina de cabelo azuis – Por favor, ignore ele.

- É o que eu sempre digo – Bea resmungou – Mas parece que ninguém me ouve! E olha que eu nem estou falando em espanhol.

- BOA TARDE, FEDELHOS!

Niall pulou um pouco, do susto que ele havia levado. Sophia riu baixinho e segurou a mão do namorado, fazendo-o se acalmar.

- Hoje vamos tentar ser mais práticos e não Santonni, não vamos fazer sexo. Acha que isso aqui é um motel? – O professor pigarreou – Voltando ao assunto, pedi a alguns dos seus colegas para virem aqui para debatermos melhor esse assunto. Subam aqui, rapazes. Madames.

E é claro que foi um susto quando Louis, Danielle, Liam e Sophia subiram no palanque improvisado no meio na quadra. Harry se virou para Niall e Zayn como se perguntasse se eles realmente estavam vendo o que ele próprio estava.

- Bom, fiquem à vontade – Mr. Jacobsen disse, mas Sophia levantou a mão – Sim, Miss Smith?

- Onde vamos nos sentar para ficar à vontade?

Mr. Jacobsen corou – Hã, acho que posso providenciar umas cadeiras... REED! Vá buscar um par de cadeiras! Vá logo certo?

Antony Reed como um jato, saiu do ginásio, logo retornando com as cadeiras de plástico. Zayn tentava ter qualquer tipo de contato visual com os amigos, só que nenhum olhava em direção ao topo da arquibancada.

- Então, vamos começar – Mr. Jacobsen pigarreou de novo – Vamos começar a falar sobre DST’s. As doenças sexualmente transmitíeis são altamente perigosas e para evita-las, o modo mais seguro é a utilização da camisinha. Chamei o Mr. Tomlinson e o Mr. Payne aqui para me ajudarem a fazer uma aula mais comunicativa, assim como a Miss Smith e a Miss Campbell.

- Cara, o Mr.Jacobsen me assusta as vezes – Niall murmurou para os amigos – Eu sinceramente, não entendo porque temos saúde sexual.

- Finalmente alguém falou isso em voz alta! – Bea exclamou, só que baixinho – Não é como se fizéssemos sexo, não é mesmo? Ao não ser o Santonni ali em baixo. Aquele menino tem cara de ninfomaníaco.

- Parece que ele vai quicar de tanta felicidade – concordou Sophia, olhando para o rapaz, muito abaixo deles.

- Ah Deus, ele não está fazendo isso com eles – Helena gemeu em frustração – É ruim pensar que foram eles os escolhidos, não nós?

- Eu estou maravilhado que não fomos escolhidos – Zayn disse, mas só para ela – Seria horrível estar na pele deles.

- Pois então, Mr.Payne, como uma AIDS pode ser pega por um indivíduo saudável?

- Hum... por... contato.. íntimo? Com a pessoa infectada pelo vírus– Liam gaguejou.

- Na verdade Mr. Payne, há um outro modo de se adquirir o vírus – Mr.Jacobsen disse e logo começou a escrever na lousa ‘drogas injetáveis’ – Este – Ele bateu no quadro com força, assustando um pouco os alunos – é um assunto muito importante para vocês, que no ano que vem, irão ingressar na faculdade.

‘Drogas são ilícitas por um motivo, fedelhos, e eu espero que nenhum de vocês virem um merdinha viciado em drogas. Certo, Miss White, desculpe... Como eu ia dizendo, por injetáveis você pode adquirir o vírus da AIDS se compartilhar agulha com o portador do vírus e... Santonni, por Jeová Rafah, o que é?’

Daniel Santonni era um garoto de porte alto e muito bonito. E o que tinha de bonito, tinha de idiota. Sua mão estava erguida tão alta, que Helena jurava que ele estava de pé. Bem, mas ele não estava.

- Porque eu compartilharia uma agulha sendo que materiais cirúrgicos e de uso pessoal só podem ser usados uma vez e por uma única pessoa?

- Finalmente – Helena sussurrou – Santonni mostrando que tem algum tipo de massa encefálica na cabeça de cima.

Zayn riu baixinho enquanto Mr.Jacobsen tentava explicar que no mundo dos viciados qualquer coisa era válida, até compartilhamento de seringas.

Depois da maravilhosa (por favor, sintam a ironia) aula de educação sexual e ‘não use drogas’, Zayn e Liam saíram correndo para o prédio um, onde teriam aula de Economia. Liam resmungava que a cada aula que se passava, mais ele ficava atormentado com as lições de Mr.Jacobsen.

- Aliás – Zayn para, olhando para o amigo – Afinal, qual o primeiro nome do Mr.Jacobsen?

- E eu que vou saber, Zayn? – O amigo se revolta – Aquele cara é maluco! ‘Injetáveis, Mr.Payne...’ O que ele acha que somos? Pacientes em reabilitação?

- Não exagere – Zayn riu, entrando na sala B, indo direto assinar sua presença em aula, tendo Liam ao seu alcance.

Aula de Economia era realmente uma das favoritas de ambos os amigos. Geralmente Mr.Zunbery falava mais sobre geopolítica que economia em sim, o que era muito mais legal no ver de Malik e Payne.

Como dizem, aula boa passa rápido. Ele e Liam estavam liberados da aula, enquanto outros ainda teriam a terceira aula da tarde, como por exemplo Helena, Harry e as duas Sophias. Sendo assim, Zayn, Liam e Niall esperaram por eles no Joe’s, uma lanchonete na frente da escola que sempre ficava abarrotada de aluno na hora do almoço.

O Joe’s era uma lanchonete com estilo clássico dos anos 40/50, com jukebox³, pisos em preto e branco, muito vermelho e os bancos em formatos de carros que eram populares na época. Era como estar em um filme antigo ou viajado no tempo, já que os atendentes se vestiam a caráter. O dono do lugar, Joe Parker Jr, era um senhor que havia herdado a lanchonete do pai e tocado para frente.

³: aquelas caixas de som grandes e antigas, que você coloca uma moeda e escolhe a música.

- Cara, ‘tô com tanta fome que comeria um boi se ele estivesse na minha frente – Niall comentou, sentando em um dos bancos, já pegando o cardápio.

Liam rolou os olhos – Me diz só quando você não está com fome.

- A gente acabou de sair do almoço, como você consegue? – Zayn perguntou, mas dando uma breve olhada nos milk-shakes do cardápio. Ele não era muito fã de doces, mas ele estava com vontade de algo do tipo e Helena adorava, então quando ela chegasse, eles poderiam dividir.

- Vamos jogar boliche? – Liam propôs, brincando com o guardanapo – Pro tempo passar.

Uma das coisas mais interessantes do Joe’s era as mini pistas de boliche no fundo do restaurante. Era algo relativamente novo e Zayn realmente as achava muito legais. Concordou com o amigo, indo comprar a ficha de uma das pistas. Fez o pedido do milk shake de chocolate e entregou a nota de vinte libras para Sunny, a esposa de Joe.

- Como vai a família, Zayn?

- Todos bem, Mrs.Parker – O garoto responde, pegando seu troco e as fichas (que continha uma a mais) – Ah, Mrs.Parker, você me deu uma a mais.

- Que isso! Por conta da casa – Ela sorriu – Muito tempo que não via você e seus amigos por aqui. Os estudos estão puxados esse ano, meu querido?

Zayn sorriu amarelo – Um pouco. É o último ano.

- Passa rápido, eu te falei – Ela piscou para ele – Não vou tomar seu tempo, querido. Bom jogo. Seu pedido já vai sair.

- Obrigado, Mrs.Parker!

Zayn agradeceu, fazendo um simples gesto com a cabeça, chamando ambos os amigos para a pista de número 3, a única desocupada. Colocou cuidadosamente a ficha na máquina, que deu a abertura oficial da pista.

Escreveu rapidamente seu nome, de Liam e de Niall, confirmando os jogadores para começar a partida.

- Vocês pararam para pensar que todos nós estamos namorando? – Liam perguntou, depois que jogou sua bola de cor azul, acertando quase todos os pinos – Uh, quase veio um Strike⁴.

⁴: Quando você derruba todos os pinos com uma tacada só.

- Você já parou para pensar que Zayn está namorando Helena? – Niall disse, se levantando para ir até a pista – É surreal como as coisas mudam rápido. Atualmente eu estou odiando o tempo.

- Porque?

- Porque cada segundo que passa é como se eu soubesse que estou me despedindo da St. Paul e de vocês. Cara, acho que eu estou ficando paranoico com isso, mas é sério.

- Paranoico, com certeza – Liam murmurou, dando um soco no amigo – Relaxa Nialer. Vamos aproveitar tudo isso juntos. Como a competição! É incrível saber que estamos em primeiro lugar. Como a gente conseguiu vences tipo, três jogos seguidos?

- A gente teve que virar todos os jogos, também – Zayn respondeu, jogando sua bola e acertando cinco pinos – não tivemos nenhum jogo tranquilo!

- Graças a Deus né! Imagina se os jogos fossem fáceis demais – Niall começou a gesticular – Ia ser horrível, porque no Brasil estaríamos com os melhores do mundo... A gente iria perder feio.

Liam e Zayn pensaram naquilo, concordando com o irlandês. No meio da partida, Louis e Danielle chegaram, junto com Bea e Helena.

- Oi – Helena beijou a bochecha do namorado sorrindo – Pronto para ir?

Zayn balançou a cabeça – Comprei um milk shake ‘pra você – apontou para o copo quase intocável – Pode esperar só o jogo terminar?

- Claro – Ela olhou para os lados, então percebendo que ninguém os olhava, beijou os lábios de Malik – Obrigada.

- Disponha – Ele piscou para ela, voltando-se para o jogo.

No final das contas, Liam ganhou disparadamente deixando Niall e Zayn nada surpresos, afinal de contas, o pai de Liam era um jogador profissional de boliche.

Quando Helena e Zayn se despediram dos amigos, eles foram para a casa dela. Geralmente eles sempre faziam isso, só que aquele dia seria um pouco diferente. Helena iria para Oxford, passar o dia de Ação de Graças com o pai. Pelo que a garota havia falado, ela passava um feriado com a família do pai e um feriado com mãe, que esse ano seria o natal.

Eleanor Dion estava em casa quando chegaram. Ela estava com Gastón, um dos empregados de Eleanor que cuidavam de sua carreira, mas não do tipo empresário. Do tipo quebra galho. Tudo que Eleanor precisava, de um copo de água ou até um sapato novo, era Gastón que se encarregava disso.

- Olá crianças – Eleanor cantarolou – O que acham de colocarmos um novo quadro aqui?

Ela apontou para uma das paredes da sala (que já tinha um quadro enorme pendurado na parede), virando-se para Gastón e pedindo para ele fazer as medições.

- Você adora esse quadro – Helena levantou a sobrancelha – Porque vai se desfazer dele?

- Mudanças são necessárias, meu amor – Ela sorriu – Seu pai me deu esse quadro quando eu ganhei meu primeiro grammy.

- Eu sei – Ela respondeu um pouco grossa – É por isso que eu não entendo o porquê de você se desfazer dele.

- Do quadro ou do seu pai?

Helena ficou vermelha, e Zayn realmente não sabia se era por raiva ou vergonha.

- Você... argh! – Helena bufou e cruzou os braços.

- Zayn, Gastón... Porque vocês não vão tentar reservar o ‘the ilunimère’ para cinco hoje à noite, para jantarmos? Eu, meus filhos e os agregados.

Gastón pareceu entender que Eleanor queria ficar sozinha com Helena, mas não poderia se dizer o mesmo de Zayn. O homem baixinho teve que puxar o moreno tatuado pelo braço para que ele pudesse sair da sala, deixando mãe e filha a sós.

Eleanor pegou uma espécie de convite e entregou a filha, sentando-se no sofá. Helena olhou o belo convite e não acreditou no que as letras douradas diziam:

‘Robert William Clarke & Dorothea Lucie Albethy

Te convidam para celebrar a união do casal,

Na catedral de St. Thomas the good,

Oxford, no dia quinze de janeiro às 11h’

- O papai vai se casar? – A voz dela foi estridente, como se não acreditasse que aquilo seria possível.

- É o que está escrito, não é? – Eleanor deu um sorriso amarelo.

Helena sabia que ela o amava ainda. Sua mãe sempre lhe afirmava que paixão você sentia várias vezes, só que amor, é uma vez na vida. É claro que ela não saberia a diferença entre paixão e amor, porque para ela, era tudo exatamente igual. Mas seu pai, noivo e de outra mulher, não era alguma ideia que ela poderia aceitar bem.

- Mas eu pensei... Eu pensei – Helena sentia um bolo em sua garganta se formando e a sufocando. Eu sempre pensei que vocês voltariam a ficar juntos, ela quis dizer.

- É por isso que eu acho que está na hora de deixar ir – A mãe agora olhava para um ponto fixo da sala, mas com a mente bem longe dali – É inútil achar que seria igual, depois de tantos anos. Eu percebi que é hora de mudar. Eu não sou a mesma, e ele também não e não seremos os mesmos nunca mais, porque estamos sempre em mudança, Helena. Por isso eu tenho que evoluir, porque se não... Eu vou ficar doida.

- Mamãe – Helena se jogou nos braços da mãe e chorou, não aguentando todos aqueles sentimentos sufocados dentro dela.

Ela nunca fora uma garotinha que achava que contos de fadas existiam. Ela sempre soube como era a vida romântica no mundo real, mas é claro que ela sonhava com a vida perfeita em que seu pai chegava tarde do trabalho, beijava os lábios de uma Eleanor dona de casa e perguntava aos filhos como fora o dia deles.

Mas depois que pegou o convite bege de letrinhas douradas, Helena começou a odiar convites de casamento.

- Eu não mudaria nada da minha história com seu pai, querida – Eleanor beijou seus olhos molhados pelas lágrimas – Cada momento maravilhoso que tive com ele foi único, especial e perfeito. Você não pode acreditar agora, Rose, mas o seu pai foi, é e sempre, sempre será o amor da minha vida.

- E tão... frustrante – Helena soluçava a cada palavra proferida.

- Vai passar, Rose – Eleanor murmurou – Dói agora, eu sei, mas vai passar. Vai passar.

Mas Helena não sabia se a mãe repetia isso para ela, ou para afirmar para si mesmo que aquilo passaria para ela também. Porque se Helena estava frustrada, Eleanor estava quebrada.


Notas Finais


Eu sempre imaginei Helea uma garota tão desacreditada no amor, mas que no fundo SEMPRE imaginou que os pais voltariam a ficar juntos e ser uma família 'normal'


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