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História Elementary - Natal, camisinha, que?


Escrita por: ollgzain

Notas do Autor


CHEGUEI MEU POVO
Deixa eu explicar uma coisa:
tô de férias ainda... quando tudo normalizar, os cap vão voltar a todo vapor.
Bj na bunda até segunda.

Capítulo 21 - Natal, camisinha, que?


Fanfic / Fanfiction Elementary - Natal, camisinha, que?

CAPITULO DEZESSEIS – NATAL, CAMISINHA, QUE?

I just want you for my own (Eu só quero você ‘pra mim)

More than you could ever know (Mais que você possa imaginar)

Make my wish come true (Faça meu desejo acontecer)

All I want for Christmas is you (Tudo que eu quero de natal é você)

All I want for Christimas is you – Mariah Carey

Bea ‘q natal é esse’ Garcia

Ela estava no FaceTime com Harry há alguns minutos. Ele estava na sua cidade natal com a família e só voltaria depois do ano novo. Esse era o grande problema de feriados de fim de ano, na opinião dela. Todos os seus amigos saiam da cidade, ela ficava sozinha e sabe lá quando os amigos voltariam para a cidade. Bea não gostava da sensação de não ter nada o que fazer, mas ela poderia viver alguns dias sem Harry Styles na cola dela.

Mas ela sentia falta dele.

Era dia de véspera de natal e sua família inglesa estava dando uma festa e tecnicamente era para ela estar ajudando Dorea com os preparativos, mas não conseguia parar de conversar com Harry. Ele havia contado exatamente tudo do seu dia. Desde o passeio com sua irmã Gemma, até a ida a padaria que trabalhou quando morava em Holmes Chapel.

Ela ouvia tudo com muita atenção, é claro. Ela gostava que Harry se mostrasse disposto a contar até quantas vezes havia ido ao banheiro naquele dia (não que seja uma informação necessária). E ele sempre havia sido uma pessoa aberta desde que eles começaram a se relacionar.

O que era tudo novo para Bea. Ela sempre havia sido um tanto complicada com relacionamentos, e agora, estando em um, era hilário o modo que ela gostava de mostrar a ele que ela prestava atenção até nas pausas para a recuperação do fôlego dele.

E isso a incomodava muito.

Não porque era ruim. Só Deus sabia o quanto ela estava feliz pela família que tinha em Londres, pelos amigos no St. Paul, por Harry... Mas aquilo acabaria em poucos meses, e cada hora que se passava, era uma hora mais próxima da despedida dela. Ela voltaria para a Espanha, diria tchau para a nublosa e maravilhosa Londres e diria olá novamente a comum e pacata cidade de Santa Pola.

E você tinha que ver a cara da Gem quando vimos o ex namorado dela na sorveteria... Ele está quase careca! Ela está quase aliviada demais por ter terminado com ele... Bea, você está bem?

A voz eletrônica de Harry parou um instante e os olhos verdes do seu namorado a fitaram profundamente. Mesmo a várias milhas de distância, Harry ainda lia ela como se estivesse a centímetros dela, era uma coisa até assustadora.

- Estou bem. Apenas pensando no Natal – Ela sorriu, tentando não mostrar que estava mentindo – É diferente... O natal.

- Como o natal pode ser diferente?

- Nós comemoramos na véspera, com ceia, missas, abrir presentes – Ela tentou explicar.

- Qual a graça de abrir presentes antes do natal? – Harry fez uma careta – O que Dorea fez para a ceia?

- Peru, batatas, peixe... o de sempre – Ela lhe respondeu – O que Anne fez?

- Peru, batatas, peixe... o de sempre – Ele riu – Você está me escondendo algo.

- Porque eu esconderia alguma coisa de você? – Ela perguntou, tentando não parecer nervosa.

- Porque você é Bea Garcia, sempre está escondendo algo de mim – Ele suspirou – O que houve?

- Não é nada, juro – Ela me mandou um sorriso fraco – Sinto sua falta.

- Irá me ver em poucos dias, prometo – Ele lhe ofereceu um sorriso maior – A única parte boa de ficar longe de você é essa. Você admite seus sentimentos com mais facilidade.

- Dummschwallen¹ Harry Styles – Bea rolou os olhos, mas sorriu.

¹: ‘pare de falar merda’ em alemão.

- Comecei a aprender espanhol por sua causa, agora alemão já é brincadeira né? É tipo, impossível aprender alemão.

- Alemão é fácil se você conviver com uma alemã, como eu.

- Dorea tem paciência para ensinar, só isso – Ele mostrou a língua - Me haces falta², Bea.

²: ‘sinto sua falta’, em espanhol.

- Me haces falta, Harry – Ela sorriu com a frase dita – Te vejo em alguns dias certo?

- Positivo – Ele piscou – Bea...

- Sim?

- Eu já tenho um pouco do seu coração?

Ela piscou algumas vezes, demorando um pouco para entender o que o namorado havia falado. O sorriso meigo e um pouco malicioso de Harry a fez derreter um pouco, na verdade ele tinha esse infeliz poder sobre ela, e ela nem sabia que era possível.

Ela respirou e fixou seu olhar sobre ele.

- Creio que sempre teve um pouco do meu coração, mas agora você o tem por completo.

- Acho que não poderia ter melhor presente de natal, então – Ele abriu um sorriso – Feliz natal, Bea. Eu amo você.

A ligação foi cortada e Bea pensou que ia morrer de infarto. As três palavras haviam sido ditas, então. Ele havia falado as complexas três palavras que ficaram martelando a cabeça da espanhola até Molly aparecer pedindo ajuda com seu vestido vermelho rodado.

Megan e Molly eram ótimas fazer os pensamentos da morena voarem para longe de Harry, o que era uma boa coisa. Ela nuca gostou de depender de ninguém, muito menos de homem (e sim, seu pai estava incluído nisso). Ajudou a colocar a fita verde no cabelo de Megan, fazendo uma trança no final.

Quando se sentaram na mesa, apenas Dorea estava. A postura dela estava severa, com as mãos apoiadas perto da boca. Bea automaticamente soube que ele não viria para casa tão cedo, mesmo sendo natal, mesmo sendo feriado no mundo todo.

John não viria.

- Mutter³?

³: mãe em alemão.

A pequena Molly olhava para a mãe com aqueles grandes olhos inocentes. Com apenas seis anos, Molly era muito mais esperta que as meninas da idade dela. Tinha uma mentalidade tão avançada que Bea achava que nunca havia achando garota tão esperta como Molly.

- Ele não vem – Dorea sussurrou – Ele não vai vir... de novo.

- Dorea... – Bea tentou falar algo, mas Dorea levantou uma mão pedindo para ela parar.

- Ele não virá. Tudo bem. Vamos celebrar sem ele – Ela enxugou as poucas lágrimas que não caíram e retomou a postura aristocrática.

A ceia não era tão diferente como na Espanha. As grandes diferenças entre o natal espanhol e o natal inglês era o dia dos presentes e a cultura dos três magos que realmente eram figuras ativas no natal da Garcia.

A comida estava perfeita, as garotas estavam arrumadas para um baile, Dorea estava como uma rainha, mas John não estava lá. Bea sabia que casamentos eram coisas assustadoras e tinham seus altos e baixos, ela via os próprios pais como um grande exemplo de um casamento frustrado e terminado em divórcio.

Mas como dizem, sempre há um milagre de natal.

John chegou logo após de Bea servir um segundo prato de Peru para Molly. Ela percebeu os embrulhos mal feitos escondido atrás da mão do patriarca da família, mas nada se comparava ao brilho nos olhos de Dorea e Megan. John entregou os embrulhos, beijou os lábios da esposa pedindo desculpas, abraçou as filhas e sorriu para Bea, lhe estendendo um pequeno envelope, desejando feliz natal.

Era uma passagem para Holmes Chapel.

Ela passaria o dia de natal com Harry.

 

Helena Rose ‘pai ke? mãe ke? irmão ke?’ Clarke

Seus olhos pulavam de Eleanor para Heitor, de Heitor para Robert. Era quase fantasiosa a cena em que se encontravam. Ninguém dizia nada, apenas comiam em um silêncio quase enlouquecedor.

Robert havia chegado duas horas antes do combinado. Ele estava ansioso e nem Heitor, nem Eleanor sabiam que ele estaria na noite de véspera de natal, até porque quando Helena disse que uma pessoa especial iria jantar com eles, mãe e filho pensaram que ela estava falando de Zayn. Não de Robert Clarke.

Houve um certo constrangimento nos primeiros minutos, Helena já esperava por isso. Mas agora, estava ficando bizarro demais. Ninguém falando, ou sequer respirando direito. Até mesmo Heitor, o mais alegre de todos os quatro, estava estranhamente quieto para os seus padrões normais.

- Certo, isso tem que acabar – Ela deixou seus talheres tombados na grande mesa e olhou para os integrantes da sua família – Olá, pai. É ótimo te ter aqui.

- Obrigado – Ele arranhou a garganta – Eu sinto muito atrapalhar seu dia de natal, Eleanor. Não fazia ideia que Helena não havia lhe dito do convite.

- Você é bem-vindo, Robert – Eleanor subiu seus olhos para encontrar os olhos castanhos de Robert a fitando calorosamente – Não é inconveniência nenhuma.

- É bom ter você aqui, pai – Heitor declarou – É muito bom ter você aqui.

O jantar se passou sem mais interrupções por partes de ambos. O costume londrino era de abrir os presentes no dia de natal, mas Helena pediu uma exceção já que Robert não estaria ali no dia seguinte. A enorme arvore de natal estava cheia de presentes; Helena pegou uma caixa e entregou a Heitor primeiro.

- Odeio quando você me presenteia – Heitor murmurou com a irmã mais nova, abrindo a caixa – Porra! É o que eu penso que é?

- Sim!

- O que é? – Eleanor levantou a sobrancelha, curiosa.

- Ela comprou o box de Star Wars ‘pra mim! Vem cá, pirralha – Heitor deu um abraço de urso na irmã – É tipo o melhor presente que você já me deu.

- Eu te dei um boneco seu, ano passado – Ela comentou.

- Ele vestia a camisa do United. Foi grosseiro da sua parte.

Helena sorriu e deu os ombros. Ela não deixava barato para ele nem no dia de Natal. Os mesmos foram se presenteando ao passar do tempo. Heitor deu uma camisa retrô do Borussia para Helena, autografado por Marco Reus, o jogador favorito de Helena na atualidade. Eleanor ganhou um brinco de Heitor que fazia par com o anel que Helena havia escolhido.

- Eu continuo não sendo um homem de joias – Robert estendeu um pequeno embrulho para Eleanor – Espero que goste.

Helena fitou Heitor rapidamente, com uma sobrancelha arqueada. Chamou o irmão para ir ver a coleção de filmes que ela deu a ele na sala de cinema, deixando os pais a sós.

Eleanor sorriu para Robert – Você não mudou nada nesses anos todos.

- Isso é ruim?

- Oh, não – Ela riu da cara de confuso do ex-marido – Você está como eu me lembro. Como em Leeds.

Robert tentou não mudar de feição, mas foi inevitável. Ele abriu um sorriso largo e se aproximou de Eleanor, que tentava abrir o embrulho do presente. Certa hora, Robert ajudou com a missão, já que Eleanor não estava conseguindo.

Era uma caixinha de veludo. A surpresa de Eleanor foi grande quando a abriu e percebeu que dentro, não havia uma joia. Dentro, estava sua antiga aliança de casamento. O pequeno anel em formado de rosa branca que ela se lembrava perfeitamente de cada detalhe. Sabia que tinha um aranhado no lado esquerdo dele e por dentro estava gravado ‘eternamente seu r.c’.

- Porque? – A voz dela era baixa, mas por sorte Robert conseguiu ouvir.

- Porque, o que? – Ele perguntou de volta.

- Porque vai se casar? Porque veio aqui? Porque me deu esse anel de novo? – Ela soltou várias perguntas – Eu estava bem, Robert! Eu havia terminado a turnê, Heitor quis assumir ao mundo que me tem como mãe, Helena trouxe um namorado para me conhecer... Eu estava bem! Até aquele maldito convite de casamento chegar em minhas mãos. O que você quer?

- Eleanor...

- Cala a boca, Robert – Eleanor gritou – Você quer mostrar que me esqueceu, ótimo. Mas olha a novidade... Eu nunca parei de te amar. Eu nunca, em hipótese alguma, pensei em me envolver com outra pessoa, mesmo depois de tantos anos... Porque eu amo você. Eu nunca parei de amar você.

- Eleanor... – Robert chamou de novo.

- Não, por favor. Me deixa falar, pois eu não sei quando poderei falar tudo isso de novo – Ela não chorava, mas sua expressão deletava que ela gostaria sim, de chorar – Eu te amo Robert. Eu provavelmente vou te amar até morrer. Não quebre meu coração me dando isso, ou aquele ridículo convite de casamento. Eu posso aguentar ficar sem você, mas eu não posso aguentar saber que está com outra pessoa e...

- Sabe qual seu problema, Eleanor? – Robert se aproximou mais – Você sempre falou demais.

E ele a puxou para um beijo.

Um beijo de dezessete anos de saudade.

 

Harry ‘q ta acontecendu’ Styles

Ele sempre passava a véspera de natal com o Pai e o dia de natal com a mãe, era algo pré-estabelecido entre os pais, mas Harry sempre gostou desse jeito. Ele e Gemma estavam caminhando pela rua, a casa de sua avó materna ficava a poucos quarteirões da casa de seu pai.

Quando chegou, foi direto à cozinha pegar um pouco de chocolate quente e viu sua mãe e sua irmã mais velha aos cochichos na sala. Ergueu a sobrancelha quando Gemma começou a olhar demais para ele e dar sorrisinhos maliciosos; certo, algo estava muito errado com as mulheres daquela casa.

E é claro que ele teve a certeza quando viu uma camisinha na mão da irmã (e pasmem, ela entregou para a mãe! PARA A SUA MÃE), e é claro que também, sendo o grande cavalheiro que ele sempre foi, se juntou as duas mulheres na sala e fez a pergunta mais estupida que um filho poderia fazer para a mãe:

- Você sabe que isso na sua mão é uma camisinha, né?

Anne olhou para o filho estranhamente e Gemma abriu a boca como se estivesse chocada com a pergunta do irmão.

- Você é retardado ou o que, Hazza? – Gemma perguntou, mas Anne chamou a atenção dela.

- Eu sei – Anne simplificou a resposta.

- Não sabia que estava, hum... namorando... hum... se relacionando de novo, mãe – Harry sorriu amarelo. É claro nenhum filho gostava de saber que a mãe fazia... as coisas que ele também fazia.

- Acho que isso não seja da sua conta, Harry Edward Styles – Anne sorriu amigavelmente – Mas sim, eu faço sexo. Mas isso aqui não é para mim.

- Não? – Harry perguntou assustado e Gemma rolou os olhos, mas Anne apenas continuou sorrindo.

- Não. É para você.

Harry arregalou os olhos – ‘Pra mim?

- Seu presente de natal está lá no seu quarto. E esperto de você... hum, utilize isso – Anne estendeu a camisinha para o filho mais novo.

A cara de horrorizado de Harry era visível – Mãe! Você me comprou uma prostituta de natal? Como a senhora pode?

Gemma bateu a mão na testa como se não acreditasse que o irmão pudesse ter falado isso em voz alta. Anne deixou seu sorriso vacilar um pouco e depois fez uma expressão séria, mas ela não conseguiu falar nada, pois Harry começava um discurso:

- Agora eu sou um homem direito, mãe! Sou fiel a Bea, minha namorada. Meu Deus! Se ela descobrir que minha mãe me deu uma noite com uma prostituta de natal... Eu vou lá e vou mandar a mulher embora. Ai, a Bea vai me matar.

Ele subiu as escadas como um jato e antes de ouvir qualquer resposta de sua mãe ou irmã.

- A gente interfere ou deixa ele se envergonhar? – Gemma perguntou.

- Deixe ele se envergonhar – Anne respondeu – Ele está merecendo.

É claro que ele ouviu essa parte, mas ignorou. Não! Ele não passaria vergonha por salvar o único relacionamento que teve na vida e que ele estava adorando, obrigado por perguntar. Colocou a mão no rosto, tampando os olhos, abriu a porta e se virou de costas.

- Olha moça, muito legal da parte da mamãe fazer isso e tal... na verdade não é tão legal assim, sabe? Eu tenho uma namorada muito irada e eu realmente gosto dela demais, então se não for pedir muito, você pode se vestir e ir embora?

- Do que você está falando, Harry?

Como um raio, Harry tirou a mão dos olhos e se virou, tendo a visão de Bea bem à sua frente, com uma pequena mala ao seu lado, vestida com os agasalhos de frio e com os braços cruzados.

- Bea?

- Você estava esperando outra pessoa? – Ela arqueou a sobrancelha – Espera ai, isso na sua mão é uma camisinha?

- Ai. Meu. Deus – Ele falou pausadamente como se processasse que ela estava ali, na frente dele – Bea!

Ele avançou nela, puxando-a para um abraço de urso, beijando sua face e lábios.

- Que coisa, Harry Styles – Ela queria ficar séria, mas riu – Surpresa!

- O que você está fazendo aqui?

- Feliz Natal! – Ela sorriu – John me deu uma passagem para cá de Natal... Sua mãe me buscou na rodoviária a alguns minutos. Mas não foge da minha pergunta. Que camisinha é essa?

Então Harry entendeu o que havia acontecido na sala. Desconversou e disse que era um mal-entendido com sua mãe, mas teve que explicar tudo já que Bea era até insistente quando curiosa.

- Eu não acredito que você pensou na possibilidade de uma prostituta, mas não na possibilidade de ser eu!

- Porque em vez de discutirmos isso, eu não aproveito o meu maravilhoso presente de natal?

- Você é um idiota, Harry Styles.

- Pare de falar Harry Styles, Bea Garcia – Ele a imitou.

- Feliz navidad amor4 – Bea desejou.

4: ‘feliz natal, amor’ em espanhol.

- Esse é tipo o melhor natal de todos – Ele declarou - 'Cause I just want you here tonight, holding on to me so tight, what more can I do? Baby, all I want for Christmas is youuuuuu!

- Você não está cantando Mariah Carey para mim, está? – Bea rolou os olhos.

- Só aceita, Bea – Ele beijou seus lábios – Tudo que eu queria de Natal era você. 



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