Estou em férias em uma manhã chuvosa de domingo no inverno, e dando graças a Deus por não ter que aguentar a conversa insuportável da Katherine, que só dizia o quanto era “maravilhosa”. Olhando os pingos de chuva caírem, enquanto tomo meu chocolate quente e como pão de queijo. De repente algo incomum do lado de fora de casa, uma luz branca, que brilhava quase tanto quanto o sol, de cegar os olhos. Depois de esfregar bem os olhos para ter certeza do que estava vendo, fui até o lado de fora com um guarda-chuva, para averiguar a luz que no quintal de casa se abrigara.
Sai e perguntei a luz tremendo.
- Quem está aí?
Não sei se estou tremendo de medo ou de frio, mas o mais surpreendente foi quando a luz respondeu:
- Não tenha medo Elena, meu nome é Damon, vim lhe fazer um pedido.
A luz deixou de ser luz e tomou a forma de um garoto de olhos azuis e cabelos negros e bagunçados, depois de uns dez segundos de silêncio com o barulho da chuva de fundo, notei que havia prendido a respiração. Ainda sem muita coragem de acreditar.
- O que você quer de mim? E como você sabe o meu nome?
Damon ainda paciente deu-me uma resposta um tanto quanto razoável:
- Eu sei o seu nome porque venho de um lugar distante onde sabemos o nome de todo o mundo e como já tinha dito anteriormente, eu vim lhe fazer um pedido, e espero que conceda-o.
- Que pedido seria este?
O moreno sorridente falou pausadamente:
- Uma bruxa, vizinha de nossa cidade, Mystic Falls, está cada vez mais poderosa, esta bruxa tem como meta, dominar Mystic Falls, se ela conseguir, terá uma facilidade enorme de dominar o mundo, ou até o universo.
Massa, que eu tenho a ver com essa palhaçada.? Porque real não é. Vou tentar entrar no jogo.
- Tá, ok, é legal, mas eu ainda não entendi o que eu tenho a ver com isso.
- Ah! Que cabeça a minha! É o seguinte, você é uma pessoa que adora ler, e gosta da saga Bruxas a Parte, não é?
-Sim- COMO QUE ESSE VIADO SABE? NEM MINHA MÃE SABE.
-Bem- continuou Damon- Nós acreditamos que você poderia nos ajudar a fazer a Bruxa Bonnie cair em uma armadilha para apaga-la.
Claro, faz sentido se considerar que uma luz caiu no quintal e virou um moreno lindo. Mas acreditar que eles tem que deter uma bruxa? Parece coisa de TV. Mas uma coisa ainda tá errada, a quem ele se refere quando dizia “nós”?
- A quem você se refere quando diz “nós”?
- Aceita? – Não deu muita atenção a pergunta-
Eita carinha complicado de lidar. Sinceramente, é gato, mas pra acreditar tá osso.
- Ô Damon, eu preciso perguntar, você é o que?
Ele hesitou, olhou pro lado e pareceu mudar muito.
- Não importa, aceita ou não Elena?
- Ixi fi, cê tá achando que é fácil? Nem pra acreditar tá assim fácil.
Ele revirou os olhos, respirou fundo, jogou meu guarda-chuva pra longe e chegou mais perto.
- Precisamos de você Elena. – ele olhou pro colar que meu tio me deu- Você vai entender mais coisas do que imagina. Vem comigo e vou te explicando... Você vai entender...
QUE OLHOS MEU DEUS!
- E minha família Damon? Não dá! E o que eu ia entender? Não tenho absolutamente nada a ver com isso! Desculpe.
Entrei correndo pra dentro de casa, deixei a comida lá e me tranquei no quarto olhando pra o teto. O moreno continua lá embaixo. E logo ele apareceu na janela, abrindo-a. COMO CARALHOS ELE FEZ ISSO?
- Elena...
- VIADO TU VOA TIO! –O interrompi-
Ele riu de canto.
- Não, não voo. Mas pense nisso. Você vai mudar de ideia... –foi até a janela, pulou e sumiu-
Meu Deus. Que noia. E aí meu Deus? Aceito?
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