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História Eles nunca sabem. - Lentamente pegando fogo.


Escrita por: NasooLover

Notas do Autor


Dessa vez eu demorei, hein? KKKKK, entendam, eu comecei o capítulo e tal, mas aí eu também comecei a assistir um dorama e não pude escrever nada até terminá-lo. AÍ quando eu podia escrever porque havia acabado, eu comecei a assistir outro... kkkkkkkk, então... Não me matem, está aqui o capítulo. Espero que gostem e beijos beijos beijos!

Capítulo 11 - Lentamente pegando fogo.


- Sabe, durante muito tempo eu fantasiei esse momento em minha mente... O momento em que Byun Baekhyun me aceitaria. Sempre achei que estava preparado para ouvir sua aceitação... Me enganei feio! – Chanyeol diz dando um sorriso de canto de boca. – Nada no mundo podia ter me preparado para esse momento! Tamanha a felicidade em que estou!

Olho para ele e sorrio. Há um tempo atrás eu acharia essa ideia tão absurda... Puta que pariu! Eu gosto de um homem!

- Chanyeol, não quero que você ache que vai ser fácil! Caralho! Isso tudo é um caminho totalmente desconhecido por mim... Mas se você estiver disposto a ter paciência, eu realmente quero tentar. – Digo.

Park aproxima-se tanto de mim que por um momento acho que ele vai me beijar, mas ele apenas pega minha mão e aperta forte.

- Eu esperei você por tanto tempo que o que me pedes chega a ser engraçado. – Responde sorrindo.

Retribuo o aperto dele em minha mão e sorrio também. Aparentemente isso o encoraja, pois vejo-o aproximando de meu resto lentamente. Sei o que ele irá fazer. Meu primeiro impulso é virar o rosto, mas mantenho-me quieto.

Fecho os olhos e espero pelo encontro dos lábios de Park aos meus.

Quando sinto a boca de Chanyeol na minha é como se uma corrente elétrica passasse por meu corpo e ligasse a parte do meu cérebro responsável pelo desejo.

Puxo Park para mais perto e entrelaço minhas mãos no cabelo dele, na tentativa de colar nossos lábios mais ainda, se é que isso é possível...

Só volto a mim quando ouço o barulho da porta sendo aberta. O mesmo parece ter acontecido com Chanyeol, uma vez que ele afasta-se de mim em um pulo.

A porta é aberta e vejo a enfermeira responsável por mim entrar no quarto.

- Está tudo bem? – Pergunta olhando desconfiada de mim para Chanyeol.

Sem condições de falar apenas balanço a cabeça em afirmativa. Isso não parece convencê-la mas no fim ela apenas dá de ombros e faz o que tem de fazer.

Quando nos deixa sozinhos novamente, olhamos um para o outro e apenas caímos na risada. Por pouco ela não nos pegara no flagra!

Quando ficamos em silêncio um clima de constrangimento paira sobre o ar. Sinto que meu rosto queima quando lembro do beijo que tivemos há alguns minutos atrás.

- Bem... Isso foi intenso... – Park diz quebrando o silêncio.

Olho para ele e vejo-o brincando com as mãos, claramente nervoso.

- Acho que nunca senti isso com ninguém antes... – Respondo olhando para o teto.

- Além de Taeyeon, quantas garotas você namorou? – Chanyeol pergunta mudando de assunto.

Suspiro de alívio ao ver que ele está tão desconcertado quanto eu sobre o nosso beijo.

- Nenhuma. – Respondo voltando a encará-lo.

- NENHUMA? – Ele pergunta.

- Sim. Claro que houveram outras garotas que tive alguma coisa, mas nunca nenhuma me fez querer um relacionamento antes de Taey. – Digo.

- Por que não? – Chanyeol pergunta.

Penso um pouco e lembro. Nunca havia namorado ninguém antes de Taeyeon porque elas nunca me fizeram sentir nada. Taey foi a única que me fizera sentir algo. Bom, até Park Chanyeol...

- Nada de interessante. – Respondo com preguiça de explicar.

- Outra hora você me conta então. – Park diz dando uma piscadela.

Confirmo com a cabeça e volto a olhar para o teto. Não penso em nada. Apenas olho cada manchinha que suja o branco perfeito. Em algum momento caio no sono. Um sono repleto de Park Chanyeol.

O resto da semana passa rápido. Os dias resumem-se a dormir e conversar com Chanyeol sobre nosso passado. Eu havia descoberto ontem que Park já havia ficado com uma mulheres, transara até, mas que nenhuma delas o fez sentir prazer.

Durante esses dias, havíamos nos beijado duas vezes, mas em nenhuma delas eu estava preparado para sentir aquela corrente elétrica passando por meu corpo.

Eu seria liberado hoje, mais precisamente daqui há 15 minutos.

Depois de me fazer assinar um milhão de papéis, a enfermeira havia saído e me deixado sozinho enquanto preparava tudo para que eu tivesse alta.

Chanyeol não estava aqui para me fazer companhia. Por conta de problemas com sua matrícula na faculdade ele havia precisado ir até lá.

Quando a enfermeira me libera penso em ligar para um taxista, mas me lembro  que meu celular havia ficado no meu carro no dia do acidente.

Solto um suspiro e caminho para o elevador. Talvez o hospital tenha um serviço de taxi disponível.

Espero o elevador abrir em meu andar e quando abre vejo um Park Chanyeol sorridente puxar-me para um abraço.

O susto momentâneo faz com que não o abrace.

Park afasta-se de mim alguns centímetros e lentamente pega meus braços e põe ao redor da cintura dele.

- Vim busca-lo, Byun Baekhyun. – Chanyeol diz dando um sorrisinho de canto de boca.

- Não precisava. – Digo encolhendo-me por receio de alguém nos ver tão próximos.

Park percebe que tento afastar-me e me puxa mais ainda. Olho para ele e o vejo olhando-me sério.

- Byun Baekhyun, concordamos em tentar, não? – Pergunta ainda sério.

Concordo com a cabeça, envergonhado por já estar desistindo tão cedo...

- Você não precisa ter vergonha. – Diz.

- Não estou com vergonha. – Respondo.

- Para mim parece que você está sim. – Diz em um tom provocativo.

- Park Chanyeol, vamos. Eu não quero ter de te provar o contrário. – Respondo entrando no elevador.

- Eu gostaria que você me provasse o contrário. – Park diz sorrindo maliciosamente.

- Não, você não gostaria. – Digo e aperto o botão para o 1 andar do prédio.

Chanyeol entra antes que a porta feche e vejo o sorriso malicioso ainda brincando na boca dele.

- Tira esse sorriso da cara. – Digo revirando os olhos.

- Estou esperando você provar que estou errado. – Diz levantando as sobrancelhas.

Reviro os olhos e encosto-me no canto. Pelo canto dos olhos vejo Chanyeol fazer o mesmo do outro lado.

Quando chegamos ao térreo penso se devia ignorar a carona dele, mas me repreendo mentalmente. Tentar... Não é isso que eu concordei fazer?

Deixo Park passar na frente e apenas o sigo. O caminho todo até o estacionamento é silencioso.

A Harley está estacionada em uma das primeiras vagas, portando não andamos tanto quanto da outra vez que estivemos ali.

- Quer dirigir? – Chanyeol pergunta.

Ao ouvir aquelas palavras meus olhos devem ter brilhado tanto quanto os de uma criança quando ganha doce, pois Park dá um risadinha e me passa a chave da moto.

Não hesito. As sensações que aquela moto me causa são maravilhosas demais para ignorar.

Subo na Harley e logo fico impaciente esperando Park subir também.

Depois de sair do estacionamento na velocidade de uma lesma, quando pego a estrada acelero. Sinto o vento ricocheteando em minha pele e a sensação é maravilhosa demais.

Passados alguns segundo sinto os braços de Park envolvendo minha cintura em um abraço apertado.

Por um momento eu quase nos derrubo da moto, mas controlo-me antes que bata em algum carro.

Eu achava que somente o beijo de Chanyeol me causava sensações tão fortes, mas parece que me enganei... Não, não era somente o beijo. Era Park Chanyeol inteiro.

20 minutos depois estaciono a moto em frente à casa de Park. Assim que a moto para e Chanyeol desce dou um pulo saindo dela também. A proximidade de Park havia me deixado nervoso o caminho todo.

Entrego a chave de Chanyeol para ele, aceno com a cabeça e saio quase correndo em direção a minha casa.

É claro que não consegui chegar até minha casa como estava planejando, Park pegara minha mão e havia me segurado no lugar logo nos meus primeiros passos.

- Baek, está com vergonha de mim? – Pergunta em um tom que suspeito ser magoado.

- Não! Que bobagem! – Digo dando um sorriso forçado. Sim eu estava com vergonha dele. – Eu apenas preciso tomar um banho em minha casa e trocar essas roupas...

Park confirma com a cabeça, mas não parece acreditar em minha desculpa esfarrapada.

- Posso ir te ver mais tarde? – Pergunta ainda segurando minha mão.

PUTA QUE PARIU! QUE PORRA DE FRIO É ESSE NA MINHA BARRIGA? Conto até 10 para me acalmar, mas tudo que o acontece é que minha mente traz imediatamente das profundezas da minha memória meus sonhos eróticos relacionados a Park Chanyeol.

Algo em minha expressão deve ter sido muito estranha mesmo, pois Chanyeol ri e pergunta o que estou pensando.

- N-nada! – Gaguejo.

Ouço a risada de Park ganhar vida e sinto meu rosto queimar por conta da vergonha que sinto.

- Não sou nenhum monstro que vai te comer, Baek! Ah não ser que você queira... Aí já é outra história... – Chanyeol diz dando um sorriso malicioso e piscando pra mim.

Dou um soco no ombro dele e o vejo se encolher, ainda rindo.

Reviro os olhos e volto a caminhar para minha casa. Deixo para trás um Dumbo super risonho. Minha mão coça para dar outro soco nele, mas me controlo.

Depois de um banho gelado, cá estou eu em minha cama pensando sobre tudo. Em toda a confusão que está acontecendo em minha vida no momento. Caralho! O que eu diria aos meus pais? O que eu diria ao Kyungsoo? Pelo amor de Deus! Como tudo ficou tão sem sentido em tão pouco tempo?

Fecho os olhos e fico massageando minha testa com as palmas das mãos, como se assim eu pudesse clarear meus pensamentos.

Em algum momento adormeço. Acordo somente quando ouço o barulho de minha campainha tocando.

Olho o relógio e vejo que são 19h. Levanto da cama totalmente preguiçoso e só acelero o passo quando a pessoa que toca minha campainha aumenta a porra da frequência.

Quando chego a minha porta já estou tão puto que meus punhos já se fecham de irritação.

Abro a porta e vejo Park passar por mim enrolando em uma espécie de cobertor enquanto segura um travesseiro.

- Que diabos é isso? – Pergunto estreitando os olhos.

- Vim dormir com meu amigo, ué... – Diz todo sorridente.

- Chanyeol... – Começo, mas sou interrompido por ele que me puxa para perto e põe o dedo indicador em minha boca.

- Já disse que não irei fazer nada que você não queira. – Diz olhando-me sério.

Penso por um segundo e então concordo com a cabeça.

Chanyeol me solta e aponta para suas coisas, como se perguntasse onde poderia coloca-las.

- Pode deixar lá em cima. – Digo apontando para meu quarto.

Park sobe a escada e em 1 minuto já está ao meu lado novamente.

- Posso te beijar? – Pergunta ainda sério.

- Isso é o tipo de coisas que as pessoas costumam pedir? Mas não acho que seja o momento.  – Digo.

- Ah. – Chanyeol diz.

Dou de ombros e coço a cabeça como se estivesse pensando em algo sério.

- Como lidar com você, Byun Baekhyun? – Park pergunta dando risadinhas.

- Como assim? – Pergunto confuso.

- Toda vez que te vejo desejos intensos continuam surgindo para atormentar minha mente... – Ele diz bagunçando o cabelo.

- Que desejos? – Pergunto.

Chanyeol dá uma risadinha e faz sinal com a mão para eu deixar para lá.

- Sexo? – Pergunto.

Park coloca a mão sobre o peito e finge que ficou ofendido, mas logo cai na risada e balança a cabeça confirmando.

- Ah. – Respondo.

- Nossa! Eu sempre fico fascinado pelo jeito como você sabe responder bem as pessoas! Um gênio das respostas! – Chanyeol diz sendo sarcástico.

Reviro os olhos e sigo para a cozinha para tomar água.

Ouço os passos de Park atrás de mim e fico nervoso. Ficar sozinho com ele me deixa nervoso.

- Você está bem? – Ele pergunta.

- Estou! Por quê? – Pergunto.

- Nada... – Diz.

Quando termino de tomar minha água quase puxo Chanyeol de lá às pressas. Por algum motivo, cozinhas me lembram de cenas de um pornô, não me pergunte o motivo...

Com Park em meu encalço, sigo para o sofá e sento-me. Ligo a TV e pelo canto dos olhos observo Dumbo.

Vejo-o se aproximar aos poucos de mim. Sinto minha mão suada por conta do nervosismo.

- Baek? – Ouço a voz rouca de Chanyeol.

- Oi? – Pergunto virando-me para ele.

No segundo seguinte, sinto os lábios de Park em minha boca.

As sensações são tão intensas que não consigo lidar. Dou um pulo do sofá e afasto-me de Park Chanyeol.

- Desculpa. – Park diz.

- Você pode me deixar sozinho, por favor? – Respondo transtornado.

- O que é isso agora, Baek? Achei que você tivesse concordado em tentar. – Diz.

- Desculpa, acho que me precipitei. Por favor, me deixa sozinho. – Digo.

Park levanta e praticamente corre até mim. Tenta pegar minha mão mas a afasto.

- Baekhyun, não faz isso. Por favor! Não depois de me dar esperança! – Chanyeol diz e vejo lágrimas silenciosas descerem pelo rosto dele.

- Me deixa ficar sozinho, por favor. Conversamos depois. – Digo firme.

Chanyeol enxuga as lágrimas, confirma com a cabeça e me deixa sozinho.

Após trancar a porta e subir para meu quarto, esmurro a parede. Dou tantos socos que só percebo sangue em minha mão quando sinto a ardência dos ferimentos.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Grito de frustração.

- Por que você não pôde nascer normal? CARALHO! QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO DA VIDA, BYUN BAEKHYUN? – Grito comigo mesmo.

O aperto em meu peito que não sentia há uns dias aparece. Sinto vontade de chorar mas me controlo.

Vou até a janela pegar um ar. Abro-a e apenas fico olhando as estrelas. Contando-as enquanto tento esquecer tudo.

A rua encontra-se totalmente silenciosa. Esse silêncio só é quebrado quando vejo um carro estacionar em frente a casa de Park Chanyeol.

O homem que vira os outras vezes desce do carro e caminha para a casa, mas é interrompido por Chanyeol.

Park aparece correndo e assim que chega perto do homem o puxa com violência para um beijo. 


Notas Finais


É só isso mesmo! BJ BJ BJ


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