História Eles nunca sabem. - Seus movimentos me enlouquecem.

Chanyeol se aproxima e toma meus lábios com voracidade enquanto tira minha camisa.

Seguro a cintura de Park e de olhos fechados sinto suas mãos sobre meu peito. Demorando-se nos mamilos. Nunca pensei que fosse sentir prazer ao ser tocado ali...

Quando decido retribuir seus toques, Chanyeol sai de meu colo e ajoelha-se em minha frente.

Abro os olhos e vejo-o encarar-me com intensidade. Sem tirar os olhos dos meus, Park desabotoa minha calça e a puxa para que possa ver meu pênis. A cena em si parece extremamente excitante a meus olhos... Bem como completamente diferente de tudo que já fizera, vira e sentira.

Park Chanyeol pega meu pau e o massageia um pouco. Em seguida, põe na boca e suga-o.

A sensação que aquele seu ato provoca em mim é indescritível. Claro que eu já havia transado com Taeyeon e já tinha recebido milhares de boquetes, foi bom! Mas com Park fazendo isso parecia muito melhor! Diferente e totalmente prazeroso...

Só então percebo que solto gemidos baixos enquanto Chanyeol chupa meu pênis em movimentos de vai e vem, seguindo até meus testículos.

Os sons que saem de minha boca parecem incentivar Park Chanyeol, que desce até meu períneo, sugando-o e lambendo-o.

Sinto aquelas malditas borboletas no estômago que fazem com que eu fique mais excitado.

Quando estou próximo de gozar, Park cessa os movimentos.

Solto um suspiro frustrado.

- Ainda não, Baekhyun. – Diz enquanto se despe em minha frente.

- Quero que você goze enquanto me fode. – Diz.

- Tem certeza? – Pergunto.

- Por que a pergunta? – Diz olhando-me confuso.

- Não será a sua primeira vez? – Indago.

Chanyeol dá um sorriso de canto de boca e então diz. – Desde que seja para satisfazer você, por mim tudo bem.

Confirmo com a cabeça e espero para ver o que ele fará a seguir.

Park Chanyeol deita-se sobre a cama e balança a cabeça para mim, como se dissesse ‘’Pode vir’’.

Por mais que Park tente disfarçar, seu nervosismo é evidente.

Sem pressa, aproximo-me da cama e deito sobre ele. Nada nesse mundo poderia descrever a sensação incrível de sentir o corpo quente dele colado ao meu. Mesmo sem ainda nem ter penetrado Park Chanyeol sinto uma excitação tão grande que faz minha respiração torna-se ofegante.

Meu pênis pulsa e o desejo de tê-lo aumenta mais ainda. Se é que isso é possível...

Fecho os olhos e posiciono-me na entrada de Park. Ainda de olhos fechados esfrego meu pau ali e sinto que se continuasse assim gozaria sem nem ao menos consumar o sexo.

Sinto Park Chanyeol mexer-se embaixo de mim e abro os olhos para ver o que ele estava fazendo.

Park pega um pacotinho de lubrificante e espalha por meus dedos. Em seguida, pega uma camisinha e coloca em meu pênis.

- O que você está fazendo? – Pergunto quando ele insere um de meus dedos em si.

- Me preparando. – Diz e fecha os olhos quando insere mais um dedo.

Ao sentir o interior de Park algo parece ligar dentro de mim e então começo a fazer movimentos de vai e vem, como se meus dedos estivessem fodendo-o.

- Acho que já é suficiente. – Park diz e retira meus dedos dali.

Sento na cama e espero o momento em que ele estará pronto.

Sem avisar, Chanyeol senta sobre meu pênis de uma vez.

Inicialmente sua expressão é de dor, mas aos poucos ele acostuma-se e vejo prazer em seus olhos.

Fecho os olhos e tento controlar os gemidos que tentam escapar por minha boca quando Park intensifica os movimentos de sobe e desce em meu pau.

Abro os olhos e vejo Park rebolar em meu pênis. Tamanha a excitação que sinto que não consigo segurar o gemido que surge.

Meus gemidos e os de Park se misturam e formam uma melodia só nossa. Uma melodia que não me importaria de ouvir para sempre.

Quando sinto que estou perto de meu ápice, seguro a cintura de Park Chanyeol com uma mão, enquanto a outra estimula o pênis dele.

Intensifico os movimentos e então vejo Park gozar em meu abdômen.

Fecho os olhos e sinto também a liberação de todo o prazer que senti.

Park sai de cima de mim e joga-se ao meu lado. Ambos exaustos após um sexo maravilhoso.

- Isso foi... Diferente. – Concluo.

- Um diferente bom ou ruim? – Park pergunta e percebo a preocupação em sua voz.

Não respondo. Não sei o que responder. Caralho! Isso tudo é muita coisa para lidar!

- Deixemos essa pergunta para outra hora então... – Chanyeol diz.

Mentalmente agradece-o. Não vou mentir, a transa foi muito prazerosa! Porém, foi um terreno extremamente novo para mim. Tamanha a confusão que causou em mim.

Fecho os olhos e revivo em minha cabeça tudo que acabara de acontecer. Sem dúvida foi intenso! Foi o sexo mais intenso que já tive na vida!

- Byun? – Ouço Park me chamar.

Abro os olhos e vejo-o me encarando.

- O que houve? – Pergunto.

- Pode me prometer algo? – Diz.

Franzo a testa enquanto tento imaginar o que poderia ser, mas nada me aparece.

- O que? – Pergunto ainda franzido o cenho.

- Não se afaste, okay? Eu sei que na sua mente deve estar uma confusão fodida, mas tente aguentar, certo? Eu estou disposto a espera-lo o tempo que for preciso, mas, por favor, não se afaste! – Diz com os olhos grudados nos meus.

Em um impulso puxo a nuca de Park e faço seu rosto ficar em frente ao meu. Poucos centímetros separam nossos rostos. Quando tenho a certeza de que tenho sua atenção total, puxo-o e colo nossos lábios. Beijo-o suavemente e como de costume, sinto aquela corrente elétrica que percorre todo meu corpo.

Quando nos separamos, sem tirar os olhos do dele eu digo. – Prometo. Sei que vão haver momento em que eu provavelmente irei querer ignorá-lo, mas peço que compreenda. Apesar disso, não acredito que sumirei de fato. Porra! Eu terminei um namoro de anos por causa da confusão que você causou em minha vida! Não importa quantas vezes tentei ignorar você, eu sempre me via querendo te encontrar.

Vejo os lábios de Park subirem e apresentarem um sorriso maravilhoso que fez aquelas malditas borboletas revirarem em meu estômago.

- Era o que eu queria ouvir. – Chanyeol diz dando uma piscadela para mim.

Em algum momento enquanto conversamos sobre coisas aleatórias que aconteceram em nossas vidas, acabamos dormindo.

O quarto está escuro. Não sei que horas são. Olho para o lado e vejo a sombra de alguém em frente a porta. Aperto os olhos enquanto tento identificar a pessoa, mas meu visitante inesperado poupa-me do trabalho.

- Senti saudades, Baek. – Diz em uma voz melosa que reconheço na hora.

- Taeyeon? O que faz aqui? – Pergunto sentando alarmado na cama.

Sem me responder, a loira caminha até a cama e engatinha sobre ela até chegar em mim.

Seu olhar não largo o meu nem por um segundo. Sinto as mãos dela passearem em meu abdômen e logo em seguida descer até meu pênis.

Sem me dar tempo para afastá-la, Tae enfia meu pau na boca e começa a masturba-lo.

Sua língua brinca com meu pênis e me fazem gemer involuntariamente.

- Taeyeon... – Começo a dizer, mas sou interrompido por mais gemidos quando sinto-a sentar em meu pau e introduzi-lo dentro dela. Fecho os olhos e me deixo levar pelo prazer que estou sentindo.

- Baekhyun. – Ouço uma voz rouca dizer meu nome. Uma voz que eu reconheceria até no fim do mundo.

Abro os olhos e vejo Park Chanyeol encarando a cena.

- BAEKHYUN!

Abro os olhos e vejo Chanyeol sacudindo meu ombro enquanto me chama.

- Você estava tendo um pesadelo? – Pergunta.

- O que? – Digo enquanto tento raciocinar o que acabara de acontecer.

- Você estava suando e fazendo barulhos estranhos. – Diz sério.

E então percebo que eu estava apenas sonhando. Apenas a porra de um sonho maldito que viera me perturbar.

- Ah. – Digo.

Então ouço a risada de Park ao meu lado. Ele gargalha tanto que me pergunto se há algo errado com ele.

- Qual a graça? – Pergunto franzindo o cenho.

- Estava contemplando essa sua super habilidade em responder as pessoas de forma tão criativa. – Ele diz em um tom zombeteiro.

Reviro os olhos para ele e levanto da cama para ir ao banheiro. Vejo que o dia já está claro. Olho para o relógio na parede e vejo que já são duas horas da tarde.

Caralho! Havíamos dormido para porra!

Sigo até a pia e jogo água em meu rosto tentando afugentar as lembranças do sonho. Elas me faziam sentir estranho... Era como se eu tivesse feito algo extremamente errado...

- Baek? – Ouço a voz de Chanyeol de algum lugar no quarto.

- Sim? – Pergunto enquanto pego minha escova de dente.

- Estava pensando... Que tal irmos ao parque? Agora de tarde... – Diz e percebo pelo tom de sua voz que está constrangido.

Incialmente não respondo. Penso na vez que fora com Taeyeon ao parque e me pergunto como seria repetir a dose com Park Chanyeol. Será que alguém conhecido nos veria? Será que caso nos vissem achariam estranho? Desconfiaram da confusão instalada em minha vida?

- Que parque? – Pergunto depois de um tempo.

- Lotte World. – Diz.

Alguma coisa nesse nome soa familiar para mim, mas no final acabo concordando.

Após tomarmos banhos e termos enfiado leite com cereal goela abaixo, seguimos então para o parque.

O caminho até lá gira em torno de 40 minutos. O caminho até lá é preenchido por conversas e silêncios. Porém, em nenhum momento havia surgindo desconforto por conta da falta de conversa. Ao contrário, Park Chanyeol e eu parecíamos perfeitos para morar junto. O que não acontecia comigo e Taeyeon. Minha ex namorada via-se forçada a preencher cada espaça com tagarelices sem fim.

Estacionamos o carro em uma vaga no início que estava milagrosamente livre.

Para um fim de semana, o lugar estava muito vazio. O que era bom, pois não havia o risco de que encontrássemos alguém.

- Em que brinquedo você quer ir? – Park pergunta para mim enquanto seguimos para a bilheteria.

Penso por um segundo e então decido. Eu sempre quisera experimentar o chapéu mexicano, mas Taeyeon tinha medo e acabava que eu não podia ir.

-Maelstrom! – Digo entusiasmado.

Algo em minha expressão deve parecer engraçado, pois Park dá um sorrisinho e balança a cabeça como se eu fosse uma criança que acabara de falar alguma baboseira.

A fila para o brinquedo é pequena, então não precisamos esperar muito tempo.

Quando o homem que cuida do brinquedo nos trava em nossos lugares, olho para Park e ele encontra-se pálido como um fantasma.

- Você está bem? – Pergunto preocupado.

- S-sim! – Park gagueja, mas é fácil notar o terror em sua voz.

Então percebo que ele está com medo de ir no brinquedo.

- Você está com medo?! – Falo rindo.

Park Chanyeol revira os olhos para mim e isso faz com que eu ria mais ainda.

O homem então faz os procedimentos necessários e sinto o troço ganhar vida.

Olho para Park e ele tem terror estampado no rosto. Rio, mas pego a mão dele e aperto-a.

Chanyeol olha para mim e balanço a cabeça para ele, como se dissesse ‘’Estou aqui.’’

Após cinco minutos de gritarias e frio na barriga, somos liberados do brinquedo. Olho para Park e ele está verde! Parece que vomitará a qualquer momento.

- Você está bem? Consegue andar? – Pergunto enquanto pego seu braço e apoio em meu ombro para sustenta-lo.

Chanyeol confirma com a cabeça e com o dedo indicador pede que eu espere um minuto.

Quando ele volta ao normal seguimos então para a área de lanchonetes.

- O que vamos comer? – Pergunto analisando as opções.

- Churros! – Park diz dando pulinhos.

- Já te disseram que você é muito gay? – Pergunto rindo da cena.

- Acho que já ouvi isso sim. – Diz mostrando a língua para mim.

Sem conseguir me conter, me aproximo dele e digo em seu ouvido. – Mais tarde eu quero ver essa língua agindo.

Sem olhar sua reação, sigo rindo para a barraca de churros.

Após pedirmos churros e refrigerante, sentamo-nos em uma mesa um pouco afastada das demais.

- Então quer dizer que você quer ver minha língua agindo mais tarde? – Chanyeol pergunta dando um sorriso malicioso.

Não repondo e apenas dou um piscadela para ele seguida de um sorriso de canto de boca.

Pego meu refrigerante e dou um gole. Quase cuspo em toma a mesa o líquido quando sinto o pé de Park Chanyeol brincar com meu pênis por sobre a calça.

- O que você está fazendo? – Pergunto e olho ao redor para ver se alguém nos observa e então vejo Kyungsoo.