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História Eletricidade - Capítulo 3 - Eletrizante


Escrita por: Moonshine0405

Notas do Autor


Oi oi, brotinhos!
Cá estamos com um capítulo novo, que está maior que a minha vontade de beijar o Hakyeon. -q

Desta vez tem MUITOS acontecimentos, e sugiro que vocês se atentem a todos eles, pois vão ser importantes nos próximos capítulos (revisei correndo também, porque estava me corroendo de vontade de postar. Se tiverem erros, me avisem). Também é importante lembrar que já estamos no meio da fic, mais dois capítulos e acaba. ;-;

E, POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura. *uuu*

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Eletrizante


Era o dia da sua folga, mas Ravi estava novamente na casa noturna da Incêndio. Não queria sair de seu quarto naquela noite, por conta do cansaço que sentia pela semana agitada, mas seus amigos insistiram tanto que acabou cedendo. Amigos esses que o deixaram sozinho no mezanino e foram dançar agarrados na pista de dança.

Passou a mão pelos cabelos cinzentos e recostou-se na cadeira, sentindo-se sonolento. Hyuk havia sofrido dois ataques durante a semana, o que o trouxe um gigantesco cansaço emocional por preocupar-se com o garoto.

Sentia-se feliz por estar sendo útil, por ter usado seus poderes pela primeira vez no trabalho, embora não tenha ficado tão contente por ter eletrocutado um rapaz durante a briga. Entretanto, sabia que tudo aquilo era necessário e faria parte de sua rotina até que aquela estranha briga acabasse por completo, coisa que ninguém parecia preocupado em fazer.

E, além de tudo, não tirava Leo dos pensamentos. Há uma semana, desde que o incidente da festa de aniversário aconteceu, o vira somente uma vez, quando ele foi visitar Hyuk na sala da piscina. Ele não olhou para o seu rosto nem uma vez sequer, o que o deixava ainda mais intrigado e desejoso por se aproximar.

O platinado tirou o celular do bolso dos jeans e começou a jogar nele, por não estar disposto a conversar com ninguém naquela noite. Cogitava seriamente a ideia de ir embora e deixar Ken e Hongbin sozinhos, já que a evolução dos flertes deles estava cada vez maior e tudo que queria era o calor de sua cama.

Jogou durante alguns minutos, até que ouviu uma voz conhecida chamando seu nome. Ergueu os olhos e viu que N e Hyuk estavam ali, sorrindo para si.

- O que faz aqui sozinho? – Hyuk questionou, intrigado. Sentou-se no outro lado da mesa, sendo seguido pelo namorado.

- Segurando vela para aqueles dois – disse, apontando com a cabeça na direção da pista de dança onde os amigos estavam.

Enquanto o casal olhava na direção que apontou, analisou-os. Eram tão diferentes, em todas as formas. N era mais velho, embora não parecesse com aqueles cabelos tingidos de um vermelho vivo, e demonstrava até mesmo no jeito de se sentar que possuía muito poder, enquanto Hyuk era apenas um garoto de 17 anos que dizia todos os dias que sonhava em ser livre. Porém, o amor entre eles era evidente. Não conseguiam estar próximos um do outro sem se tocarem ou se olharem, falavam um do outro o tempo todo quando estavam distantes, possuíam gestos muito parecidos.

- Venha conosco a um lugar, Ravi – disse N depois de uma longa troca de olhares com seu namorado.

O platinado hesitou, mas sabia que não precisava teme-los. Logo enviou uma mensagem para Ken, avisando-o que iria sair e seguiu o casal para fora do estabelecimento.

Caminharam em silêncio pelas ruas sentindo o vento refrescante da noite, até que chegaram a uma cafeteria 24 horas. Se acomodaram rapidamente na mesa mais ao fundo do local e fizeram os pedidos.

- Por que me trouxeram aqui? – Ravi questionou quando não mais aguentou a curiosidade. Já havia observado todo o ambiente ao redor, visto as paredes em tons aconchegantes e até mesmo notou os botões em formato de grãos de café nos aventais das garçonetes.

Recebeu um sorriso do casal e logo a voz baixa de N alcançou seus ouvidos. A voz que ele usava quando era um líder e não quando estava numa conversa informal.

- Estávamos esperando a oportunidade certa para te fazer uma pergunta – ele disse fitando-o profundamente – Quais são as suas intenções com o nosso Leo?

Ravi arregalou os olhos diante daquele questionamento, surpreso pela percepção deles. Até a festa de Leo não havia demonstrado nem mesmo para seus melhores amigos o que sentia por aquele homem. Ou teria ele dito algo para o irmão e o amigo?

No entanto, Hyuk gargalhou diante da situação. Um riso tão alto que chamou atenção das duas garçonetes que preparavam suas bebidas atrás do balcão repleto de doces.

- Até parece que ele está nos pedindo a mão do Taekwoon em casamento – o garoto comentou secando as lágrimas dos cantos dos olhos pela risada exagerada.

N apenas sorria ao observar o namorado, os olhos transbordando a mais pura adoração diante do sorriso dele. Mas logo voltou a atenção ao rosto de Ravi com a expressão séria.

- Precisamos te explicar uma coisa, Ravi – disse com calma, entrelaçando os dedos das mãos sobre a mesa – Pessoas que tem poderes como nós tem todos os sentidos aprimorados. Acabamos escutando, vendo e até mesmo sentindo melhor que as pessoas “normais”. Por isso, quando encontramos a pessoa a quem estamos destinados ficamos tão fora de controle. É como se as emoções fossem as únicas coisas que não somos capazes de controlar.

- Como? – o platinado questionou, sem compreender o que todas aquelas informações significavam. Sua mente girava em torno de “pessoa a quem estamos destinados”.

- Você e Leo estão destinados a ficar juntos – a frase foi dita com tanta firmeza que o fez estremecer – Por isso você sente seu poder sair de controle quando está próximo dele.

- Por isso vocês se atingiram naquela noite – Hyuk completou, com um ligeiro sorriso nos lábios. Colocou a mão sobre a coxa do namorado, enquanto fitava o possível futuro cunhado com atenção.

Antes que Ravi pudesse dizer algo, foram interrompidos pela garçonete que trouxe seus pedidos. Passou os segundos seguintes encarando o café na xícara, absorvendo as palavras dos rapazes a sua frente.

- Ravi, você precisa saber que ele não é uma pessoa fácil de lidar – o mais jovem entre eles continuou dizendo, quando achou que o tempo de silêncio que deu para ele absorver as informações já era suficiente – Ele não teve uma vida fácil, foi forçado a amadurecer muito cedo, e não entende que agora não precisa continuar se isolando de todos. Portanto, se você realmente quer ficar com ele, tem que aprender a chegar até ele.

- Nós gostamos de você, mas precisamos saber se realmente está disposto a passar por tudo isso por ele – N concluiu, antes de levar sua xícara aos lábios e saborear o café quente.

- Eu gostaria de saber o que aconteceu com ele antes – Ravi comentou, sem tirar os olhos deles. Sentia-se ainda mais curioso, embora feliz por ouvir aquelas palavras de seus chefes.

- Isso somente ele pode te dizer, não é uma escolha nossa – N respondeu com firmeza.

O platinado suspirou. Pegou sua xícara entre as mãos e levou-a aos lábios, aproveitando o tempo de sentir o sabor do café para pensar.

Desejava Leo mais do que qualquer outra coisa na vida. Queria conseguir derrubar todas as barreiras que ele criou dentro de si, mas não sabia como fazê-lo sem conhecer o passado dele. Como curaria alguém que não sabia como havia sido ferido?

- Eu vou tentar – disse por fim, num tom de voz tão baixo que surpreendeu até a si mesmo – Prometo que não irei machuca-lo.

Foi respondido com sorrisos radiantes, que involuntariamente o fizeram sorrir. E concluiu que não havia como não se afeiçoar a N e a Hyuk.

 

~*~

 

Quando retornaram à casa noturna já eram cerca de 4 horas da manhã. Perderam a noção do tempo ao conversar sobre assuntos aleatórios como “se Leo era mais parecido com um gato ou com um hamster” ou as entrevistas de conscientização que N faria na semana seguinte.

No entanto, assim que adentraram o ambiente barulhento, foram recebidos por um moreno inexpressivo.

- Onde vocês estavam? – Leo questionou, então demonstrando certa preocupação em seu tom de voz. Puxou o irmão para um abraço apertado, como se não o visse há dias.

- O que aconteceu? – questionou N, se aproximando para pegar a mão do amigo que ainda não havia soltado seu namorado.

- Aquele filho da puta me ligou duas vezes – Leo explicou, focando o olhar no rosto de Ravi por breves instantes, mas logo retornando ao do amigo. Não soltava Hyuk de maneira alguma – Não cheguei a atender, mas fiquei preocupado quando procurei por vocês e não os encontrei. Pensei que algo havia acontecido.

- Nós sabemos nos cuidar, Taekwoon – Hyuk disse com uma leve irritação, ao se afastar do irmão para fitar o rosto dele. Ainda que tivesse as sobrancelhas franzidas, esboçou um sorriso – Jumin não vai conseguir nos atingir.

- Quem é Jumin? – Ravi não resistiu a perguntar, sentindo-se perdido no meio daquela conversa. Embora tenha adorado ver Leo falando tanto de uma vez só e se preocupando com o irmãozinho.

- O chefe da Estrela – N respondeu com rapidez, ostentando um sorriso triste.

O platinado balançou a cabeça em afirmação, porém se sentia ainda mais confuso. Sabia que a Estrela vinha tentando atacar Hyuk há tempos, mas por que o chefe teria telefonado para Leo e não para N?

- Estamos bem – o mais jovem afirmou e foi para perto do namorado, enlaçando a cintura dele. Piscou para o irmão antes de dizer as palavras seguintes – E agora queremos ficar um pouco sozinhos, se nos derem licença.

Ravi sorriu ao ver os dois se afastando, mas logo notou que Leo também estava indo na direção da saída. Chamou-o, fazendo com que tive a atenção dele mais uma vez.

- Sobre o que aconteceu no outro dia... – começou a dizer, mas foi interrompido pelo mais velho.

- Não quero falar sobre isso – Leo afirmou, fitando o rosto do rapaz. Queria sair logo dali, mas ele parecia muito disposto a conversar, tanto que abriu a boca para falar mais uma vez – E também não quero ouvir nada.

O platinado suspirou ao ouvir as palavras dele. Passou a mão pela nuca, frustrado por não saber o que fazer com ele. Até que uma ideia extremamente perigosa surgiu em sua mente.

Deu um passo a frente e enlaçou a cintura dele com um dos braços. Aproveitou que tinham a mesma altura para aproximar os lábios do ouvido dele, com uma perna estrategicamente colocada entre as dele.

Sentiu as mãos em seus ombros e mais uma vez perdeu a consciência para os poderes dele por breves segundos, porém aconteceu tão rápido que não sentiu tamanho mal estar como no dia da festa. Não desistiria com tanta facilidade dessa vez.

- Se não vamos conversar, vamos agir – sussurrou em um tom sugestivo.

Então, sem pensar duas vezes, beijou-o.

 

~*~

 

Leo queria parar.

Queria socar o rosto daquele rapaz ousado, talvez até mesmo fazê-lo perder a consciência por alguns minutos para que pudesse fugir de lá, mas não era capaz de fazê-lo. Não com seu corpo finalmente tendo o que desejava há dias.

Deixou-se ser levado a um dos quartos, conforme era beijado com paixão. Foi deitado na cama espaçosa e teve o corpo coberto pelo de Ravi, mas ainda não conseguia agir. Apenas deixava que ele o guiasse, e o tocasse.

Gemeu baixo quando os lábios dele deixaram sua boca para ir a seu pescoço. Sentia leves mordidas e chupões ali, ainda mais inebriado por sentir as mãos se aventurando por baixo de sua camisa.

- Me toque, Taekwoonie – ouviu o sussurrar seu nome de maneira carinhosa próximo a seu ouvido, seguido de um ligeiro choque que não soube definir se era o poder dele ou somete uma reação de seu corpo.

Imediatamente suas mãos agarraram os ombros e as pernas circundaram os quadris dele, fazendo com que suas intimidades se tocassem. Ambos gemeram com o contato, ao sentir o tamanho da excitação um do outro.

Ravi já não aguentava mais, queria senti-lo por inteiro. Por isso deu um choque leve nele, para ver se ficava mais enérgico. Apoiou o peso do próprio corpo no cotovelo direito para começar a desabotoar a camisa do homem sob si, fitando intensamente os olhos negros dele. Beijou-o mais uma vez, apenas num breve encostar de lábios.

- Eu não me importo com o seu poder – disse em seguida, no tom de voz mais doce que conseguia empregar – Nem com o seu passado, embora esteja curioso quanto a ele. Eu só quero você.

- Você disse que não iríamos conversar – Leo comentou, deslizando as mãos até a nuca dele, apreciando o quanto aquela pele era quente. Sorriu pela primeira vez em anos – Eu também quero você.

Teve os lábios tomados mais uma vez, no que se tornou uma sequência de beijos calorosos ao passo em que as mãos tratavam de despir um ao outro.

Perderam minutos apenas apreciando o contato de seus corpos nus, as mãos que passeavam pela pele alheia, e os lábios já doloridos e avermelhados por tantos beijos lascivos. Até que Ravi começou a descer para o peito do moreno.

Criou uma trilha de beijos que passava do pescoço ao peito dele, sorrindo vez ou outra ao vê-lo arrepiar-se ante aos seus toques. Mal conseguia medir o quanto o achava lindo com aquela pele tão pálida e os gemidos contidos.

Continuou beijando-o até chegar à virilha, focando o olhar no membro pedinte por atenção. Estava ereto e até mesmo molhado do líquido lubrificante.

Segurou-o com uma das mãos e deslizou a língua por toda a extensão, logo o abocanhando por inteiro. Sentiu certo incomodo quando a glande tocou sua garganta, mas jamais hesitaria. Tentava registrar na memória o sabor dele a sensação das veias em sua língua, quando o sugou com certa força. O gemido que ouviu foi o suficiente para que começasse a chupá-lo da melhor forma que conhecia.

Leo sentia tanto prazer que sabia que poderia atingir seu ápice a qualquer momento. Sentia-se muito bem dentro daquela boca quente, tanto que mal notou quando começou a movimentar a própria pélvis de encontro a ela. Com uma das mãos agarrou os cabelos platinados do rapaz, enquanto com a outra tampava a própria boca numa tentativa de conter seus ruídos.

Quase grunhiu quando ele parou subitamente o que fazia. Lançou a ele um olhar questionador, mas sua resposta foi um sorriso repleto de malícia, que deixou evidente o que ele faria a seguir: se levantar para pegar os preservativos e o lubrificante que havia colocado sobre o criado mudo quando chegaram ao cômodo.

Observou-o colocar o preservativo no membro que estava tão ereto quando o seu, quando notou que estava prestes a fazer sexo com ele.

- Kim Ravi – o chamou, conforme sentia as bochechas queimarem em rubor por ter as pernas abertas por ele. Estava totalmente exposto – Eu nunca fiz isso antes.

- Isso o quê? – Ravi questionou, ao despejar um pouco de lubrificante em seus dedos. Fitou a entrada dele por breves instantes antes de acaricia-la levemente com o indicador e começar a introduzi-lo ali.

- S-Sexo – ouviu a resposta na voz falha e constrangida dele demorando alguns segundos para entender o que significava.

Leo era virgem.

A surpresa foi tamanha que um leve choque escapou de sua mão para a coxa do moreno, que segurava com a mão livre.

- Me desculpe! – exclamou, ao ouvir o grunhido de dor dele. Ainda assim não tirou o dedo do interior dele – Eu vou cuidar de você, Taekwoonie.

Assim que recebeu um aceno de confirmação dele, começou a introduzir mais um dedo. Foi o mais fundo que pôde, logo os movimentando para dentro e para fora nos minutos seguintes. Até que notou que ele já estava preparado. Despejou mais lubrificante no próprio membro e direcionou-o à entrada dele, passando a penetrá-lo lentamente.

Leo agarrou os ombros do mais novo, conforme mordia o lábio inferior para não grunhir ainda mais com a invasão. Aquilo doía tanto que sentia-se sair de controle por inteiro, imaginando como N conseguia fazer todos os dias. Sentia a respiração quente de Ravi em seu pescoço, e cada centímetro dele em seu interior.

Suspirou levemente quando sentiu que ele começava a deixar seu interior, para ser invadido novamente. Aos poucos já não sentia tanta dor e se tornava ainda mais excitado que anteriormente. Arranhava as costas dele para demonstrar que estava gostando.

Ravi perdia a consciência vez ou outra, e sabia que era por culpa do homem sobre si. Era novamente transportado para aquela escuridão, o que não durava nem 2 segundos, mas não se sentia assustado como da primeira vez, sentia-se acolhido. Era como se sua mente estivesse dentro dele tanto quanto seu corpo.

Empregava um ritmo lento nas investidas, deliciando-se com o quão apertado ele era. Mordia aquele pescoço alvo, deixando as marcas de seus dentes como evidências do que estavam fazendo. Até que ouviu um gemido bem mais alto vindo dele.

- Kim Ravi... Isso – disse a voz sôfrega que atingia seus ouvidos – Bem aí.

O platinado investiu mais rápido, notando que ele estremecia quando atingia aquele ponto específico. E faria aquilo se tornar ainda melhor.

Retirou-se por completo de dentro dele, ignorando o olhar questionador que recebeu. Segurou-lhe as pernas e as colocou sobre seus ombros, para então voltar a penetrá-lo e assim conseguir ir mais fundo.

Os gemidos de Leo o deixaram ainda mais desejoso, assim como a dor dos arranhões que ele fazia em suas costas e ombros. Queria muito mais, embora continuasse com o ritmo lento das investidas, a fim de demonstrar a ele que colocava o prazer dele em primeiro lugar.

O puxou para mais um beijo. Explorou a boca dele com a língua, deliciando-se com aquele sabor, até que o sentiu estremecer. Ele estava no limite.

Leo sentia como se seu corpo estivesse fervendo, num estranho calor que começava em seu membro e sua entrada e se espalhava pelo corpo todo. Era mais eletrizante que o poder daquele a quem estava unido. Seus pensamentos estavam nublados por tamanho prazer conforme se derramava entre os corpos, sujando-os com seu líquido esbranquiçado. Estava tão envolto em seu próprio deleite que sequer notou que atingia o ápice simultaneamente ao mais novo.

Jogou a cabeça para trás, fitando o teto e respirando com dificuldade ao passo em que sentia o peso dele deixar seu corpo. Esticou as pernas e aguardando, enquanto ele se livrava do preservativo.

- Você não pode se apaixonar por mim – disse num sussurro quando ele se deitou a seu lado. Virou-se na direção dele e levou uma das mãos aos fios cinzentos de cabelo para acaricia-lo.

- Tarde demais – Ravi respondeu rapidamente, antes de puxá-lo para perto e aninha-lo em seu peito – Mas não vamos pensar nisso agora.

Sorriu quando o mais velho balançou a cabeça em afirmação, ainda mais disposto a tentar fazê-lo confiar e ser feliz consigo. Ficou em silêncio, apenas apreciando aquele momento.

E logo ambos caíram no sono.

 

~*~

 

Leo acordou com o som de seu celular tocando.

Abriu os olhos lentamente para fitar o quarto todo decorados em tons de vermelho e com a mobília escura. Notou que usava o peito de alguém como travesseiro e viu que era Ravi. O rapaz que conseguia ser bonito até mesmo roncando levemente e com os cabelos bagunçados.

Escapou do enlace dos braços dele para procurar por sua calça que levava o celular. Pegou o objeto e viu que era N quem o telefonava, questionando-se o porquê ele ligaria tão cedo.

- Alô? N? – disse ao atender a ligação. Esticou o braço livre para cima para se espreguiçar, sentindo o corpo completamente dolorido por conta das atividades que fez antes de dormir – O que houve?

Aguardou, sem saber que a próxima frase faria seu mundo desabar.

- Hyuk foi sequestrado.


Notas Finais


TENHO DUAS COISAS MEGA IMPORTANTES PRA DIZER:
Primeira: Leitores que jogam Mystic Messenger e notaram o nome, me perdoem. Vocês vão entender no próximo capítulo o porquê de eu ter escolhido justamente ele para esse personagem, e acredito que vão acabar gostando...
Segunda: Sei que alguns querem mais momentos com Kenbin, e não estou me esquecendo deles. ;)

Agora, vamos aos clássicos: O que vocês acharam? Muito exagero incluir os poderes durante o sexo? O que vocês acham que aconteceu no passado do Leo pra nem a família dele ousar contar? O que acham que vai acontecer a Hyuk? Estou louquinha pra ler os comentários. *uuu*
Até o próximo! Beijinhos açucarados~


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