História Élise e Arno - A História Nunca Contada - Até logo

POV'S Élise:

   Acordei com Arno fazendo carinho em meu rosto. Eu levantei minha cabeça para olha-lo e quando seus olhos encontraram os meus, um sorriso torto escapou dos lábios dele. Céus, aquele sorriso fazia meu coração derreter.

- Já descansou? - ele me pergunta ainda sorrindo.

- Ahm, sim. Por quê? - eu pergunto um pouco confusa.

- Por isso. - ele fala e suas mãos descem para a minha cintura e ele me abraça.

   Quando eu menos espero, ele gira na cama, ficando por cima de mim.

- Arno? O que você tem em mente? - eu disse com uma sobrancelha erguida.

- Você vai ver. - ele me responde com um sorriso malicioso.

   Se inclinando sobre mim, ele começa a espalhar beijos longos e delicados pelo meu pescoço, depois desce para a minha barriga. Ele vai fazendo isso até que chega em uma zona mais delicada e ele começa a me provocar com seus dedos. Eu fiquei o encarando enquanto ele me encarava de volta, com o mesmo sorriso malicioso de antes. Um gemido escapou da minha garganta e eu puxei Arno. Ele se deitou em cima de mim.

- Eu quero você. - sussurrei em seu ouvido e dei uma mordida em sua orelha.

   Atendendo ao meu pedido, ele colocou seu membro dentro de mim e começou a se mover lentamente. Suas mãos deslizavam pelo meu corpo enquanto ele me beijava. A cada investida que ele dava, eu apertava seus braços e minhas unhas arranhavam sua pele de leve, ele gemia toda vez que eu fazia isso.

    Sinto seus lábios sobre um dos meus seios, fazendo assim eu jogar minha cabeça para trás. Um gemido escapa da minha garganta. Suas mãos descem para o meu quadril enquanto seus lábios, abocanham meu outro seio.

   Ele continua investir lentamente, enquanto roça seus dentes em meu pescoço e uma de suas mãos brinca com meus seios.

- Eu... te... amo... - ele me diz entre beijos.

  Eu olhei para ele e sorri. Eu amava aquilo. A sensação que Arno me fazia sentir era quase inexplicável. "Eu realmente vou sentir falta de tudo isso. "

   Arno se retirou de mim quase que por inteiro e em seguida, investiu com mais força. Aquilo me fez soltar um grito e Arno o abafou com um beijo. Ele colou seus lábios nos meus e começou a acariciar minha língua com a sua. Entrelacei meus dedos em seu cabelo e o puxei para mais perto de mim. O calor que emanava de sua pele suada  acabou me deixando mais excitada do que eu já estava.

   Arno finalizou o beijo dando uma leve mordida em meu lábio inferior e passou a mordiscar meu pescoço enquanto se retirava lentamente de dentro de mim e depois entrava com mais força.

- Mais rápido.- eu sussurrei já ofegante.

   Ele me encarou com uma expressão um pouco confusa e depois deu um sorriso malicioso. E então, atendendo ao meu pedido, ele começou a investir cada vez mais rápido e com mais força, fazendo gemidos escaparem involuntariamente da minha garganta. Por um momento eu me preocupei se as outras alunas não iriam escutar, mas as investidas de Arno me fizeram esquecer este pensamento.

    Ele agarrou meus quadris e sempre que ele entrava, me puxava cada vez mais para ele. Eu podia senti-lo por completo dentro de mim. E ele, entrava e saía cada vez mais rápido. Não muito tempo depois, senti meu corpo inteiro estremecer e explodi em um orgasmo, enquanto eu puxava Arno para mais perto de mim. Ele continuou por mais alguns segundos até que seu corpo desaba sobre o meu e ele repousa sua cabeça em meu ombro. Ficamos assim por um tempo, até que nossas respirações voltaram ao normal.

- Élise? - Arno sussurrou ainda deitado sobre mim.

- Sim? - eu falei enquanto enrolava uma mecha do cabelo dele em meus dedos.

- Eu prometo que vou te esperar até o dia em que você voltar para casa. Não importa o quanto esse dia demore, saiba que serei para sempre seu. - ele ergueu a cabeça e olhou em meus olhos - Só seu. - ele acariciou meu rosto e eu sorri.

- Eu também prometo te esperar até o dia em que nos encontrarmos de novo. - falei olhando em seus olhos castanhos. Pude perceber que havia uma pontada tristeza em seu olhar.

   Rolando para o lado, Arno me puxou para perto dele. Eu me aninhei em seu abraço e deitei minha cabeça em seu peito.  Ficamos assim em silêncio até que eu adormeci.

POV'S Arno

   Fiquei a noite toda observando Élise dormir. A luz da lua que entrava pela janela, iluminava seu rosto. Eu sabia que assim que o sol começasse a nascer eu teria que ir embora e esse pensamento não me deixou em paz. Observei cada detalhe do rosto dela, como eu já havia feito milhões de vezes nos últimos anos, porém, essa é a última vez  que irei vê-la em muito tempo. Não consigo suportar a idéia de que talvez passaremos anos sem nos ver. É claro que a primeira oportunidade que eu tiver, estarei voltando para visita-la  sem pensar duas vezes.

   Élise acordou algumas horas antes do sol nascer. Conversamos por alguns minutos e não muito tempo depois, eu ja estava levando Élise ao céu outra vez. Uma última vez antes de partir.
  
   O sol começou a nascer e Élise estava deitada na cama me observando enquanto eu vestia minha roupa. Não pude deixar de perceber que ela estava se esforçando o máximo possível para não chorar.

- Élise, eu tenho que ir. - falei assim que terminei de calçar minhas botas. Em um piscar de olhos, Élise levantou da cama e me abraçou apertado, enterrando o rosto em meu pescoço. Eu entrelacei meus braços ao redor de seu corpo nu e dei um beijo delicado em sua cabeça.

- Eu te amo. - ela sussurrou em meu pescoço.

- Eu também te amo. - Sussurrei e a abracei mais apertado. Quando eu menos esperei, Élise começou a chorar. - Ei, eu sei que é difícil Élise, mas temos que ser fortes. Nós dois. - ela levantou a cabeça e me encarou.

- Eu sei. Só que...por mais que eu tente... evitar...eu...eu...eu não vou conseguir... - ela falava entre soluços.

- Vai sim. Você é forte. Eu sei que vai conseguir. - falei enquanto afagava seu cabelo.

   Ela colocou as mãos em meu rosto e me puxou para um beijo. A abracei mais forte e retribuí o beijo. Foi um beijo longo e delicado, mas pude sentir meu corpo reagindo ao corpo de Élise que estava colado ao meu. Não tenho idéia de quanto tempo ficamos nos beijando, mas o tempo pareceu não passar. Quando Élise se afastou, seus olhos percorreram rapidamente por todo o meu corpo e notei que ela se demorou um pouco mais, percorrendo seus olhos pela minha ereção. Confesso que fiquei um pouco constrangido, a final, aquela não era uma situação muito boa para isso.

   Ela me abraçou novamente e deu um beijo delicado em meu rosto.

- Vou sentir sua falta. - ela disse com a voz triste.

- Eu também vou. - dei um beijo na testa dela e pulei para o lado de fora.

   Antes de entrar na floresta, dei uma última olhada para trás e vi minha amada acenando da janela. Acenei de volta e entrei na floresta.