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História Élise e Arno - A História Nunca Contada - A Suspensão de Élise


Escrita por: Lady_Kitana

Notas do Autor


Quinto capítulo. Espero que gostem : )

Capítulo 5 - A Suspensão de Élise


Fanfic / Fanfiction Élise e Arno - A História Nunca Contada - A Suspensão de Élise


   Élise estava sentada na cama quando foi surpreendida por Arno, entrando pela janela.

- Você me assustou sabia. - ela levou a mão ao coração dramatizando

- Desculpe. - ele sorriu -  Como foi o seu dia? - disse caminhando até a cama e sentando-se do lado dela, enquanto Élise começava a conte sobre o seu dia nada agradável.

   Élise tagarelou sobre como pretendia destruir a garota que estava pegando em seu pé. Passaram-se horas, mas ela continuou falando e Arno começou a se arrepender de ter feito aquela pergunta para ela.

- Nossa, o seu dia foi péssimo. - ele disse quando ela por fim parou de falar. - Mas eu prometo que a sua noite será muito melhor.

- É mesmo? - Élise sorriu levantando uma sobrancelha. - E o que você tem em mente?

- Você vai descobrir já já. - E dizendo isso, Arno deitou-se sobre Élise e começou a beija-la.

              ************

- Será que ele foi para Londres também? - Olivier, o mordomo dos De la Serre, perguntou para Madeleine.

- Não faço idéia de onde aquele sujeito está. - Madeleine levantou os braços.

- O serviço está se acumulando e ele some. Provavelmente deve estar na gandaia. Correndo atrás das moças de Paris.

- Por Deus! Ele é mais feio que você, Oliver. Nenhuma moça perderia tempo com uma coisa daquelas. - Madeleine torceu o nariz. - Sabe, você até que não está de a jogar fora. - ela se aproximou sorrateiramente.

- Está me assustando Madeleine. - Olivier chegou para trás e bateu com as costas na parede, ele estava encurralado, e Madeleine continuava se aproximando. - Esse vinho está te fazendo mal, você está ficando mais louca que o normal.

- Ah, pare com isso meu croissant - ela chegava mais perto, Olivier já estava suando frio. - Eu sei que você me quer. - deu uma piscadinha enquanto apertava seus seios.

- Madeleine? - Ele arregalou os olhos - Você está bem? Acho que... - então Madeleine o beijou, e isso o fez estremecer enquanto sacudida os braços, em uma tentativa inútil de tirar ela de cima dele.

- Vamos lá para cima. A cama do François é enorme.- ela puxou ele pelo braço, arrastando ele pelas escadas.

- Não! Madeleine, o que está fazendo. Pare de me assustar.

- Eu sei que você me quer, - ela abriu a porta do quarto de François. - caso contrário, você já teria fugido. Então pare de resistir e vamos aproveitar. - Ela deu um gritinho e bateu no bumbum e Olivier.

- Eu nem quero ver onde isso vai acabar. - ele levou uma mão ao rosto. Apesar de gostar dela em segredo, ele sabia que Madeleine estava bêbada e não queria se aproveitar da situação, porém ela não estava cooperando.

- Anda croissant. - ela o empurrou para dentro do quarto e fechou a porta.

             ************

   Deitada sobre o peito de Arno, Élise cochilava tranquilamente enquanto ele acariciava seus cabelos. Já estava amanhecendo e era hora de Arno ir para a casa do jardineiro, para que não o vissem ali. Levantando Élise e a deitando novamente sobre o colchão, ele saiu da cama e vestiu suas roupas. Quando foi dar um beijo de despedida em Élise, ela acordou.

- Ja vai? - perguntou esfregando os olhos

- Tenho que ir, daqui a pouco já vai amanhecer. Até a noite.

- Até a noite. - ele deu um beijo suave nela e saiu pela janela.

   Sorrindo, Élise se embrulhou nos lençóis confortáveis e voltou a dormir.

   Quando ela acordou, já havia sol e sua aula seria em uma hora. Então ela correu para se arrumar e afim de confrontar mais ainda, ela vestiu uma de suas calças de couro, uma blusa verde-claro e um corpete de couro por cima. Ela sorria confiante para o espelho enquanto prendia seu cabelo em algumas mechas para trás como de costume, calçou suas botas e saiu para o corredor.

   Ela atraia os olhares das alunas por onde passava e algumas até saíam de seu caminho, com medo e terem problemas. Quando ela entrou na sala de aula, Joanna (a galinha), estava sentada em uma das mesas fofocando e assim que a viu, parou imediatamente de falar e foi andando na direção de Élise.

   Colocando as mãos nos quadris, Élise empinou o nariz e ergueu seu rosto, tentando parecer confiante.

   Ela levantou uma sobrancelha para Joanna.

- Oque você quer garota? - Élise perguntou revirando os olhos

- Porque não está de uniforme? - a menina perguntou - Você não é diferente de nós. Se todas nós usamos, você também terá que usar, por bem ou por mal. - ameaçou 

- Porque não estou com vontade. - Élise respondeu arrogante. - Acho bom você deixar essa história para lá e cuidar da sua vida, digo isso para o seu próprio bem.

- Ah é? - Joanna perguntou em tom de deboche. - E o que vai fazer comigo, sua marginal? Não tenho medo de você.

- Pois deveria ter - Élise deu um grito, agarrou Joanna pelo pescoço e a jogou sobre uma mesa de madeira, que quebrou com a força do impacto. As meninas que já estavam na sala se assustaram e gritaram enquanto se embolavam em um canto, longe da confusão.

- Você se comporta pior do que um animal, não tens educação? - Joanna gritou se levantando e correndo para cima de Élise, que desviou e a fez bater na parede.

- Você não tem vergonha? - Élise perguntou rindo de Joanna. - Não tem capacidade nem mesmo para se defender, imagina para lutar.

- Você vai ver sua vadia - ela gritou e quando ia dar um soco, Élise segurou seu braço e a jogou em cima de outra mesa, que também quebrou.

- Isso é vergonhoso. - Élise debochou. - Se eu fosse você, continuava no chão.

- Isso não acaba aqui, De la Serre. - Joanna se levantou insistente.

- Pelo amor de Deus, garota! Quando você irá entender que não conseguirá ganhar de mim? Nem você e nem ninguém  aqui. - ela completou caso alguém quisesse desafia-la. - Se quizer salvar o pouco de honra que ainda lhe resta, sugiro que você saia da minha frente agora. - Élise gesticulou em direção a porta.

   Joanna arrumou a saia de seu vestido e saiu pela porta, fazendo Élise abrir um enorme sorriso.

- Oque vocês estão olhando?- ela levantou os punhos na direção das outras garotas e elas gritaram. - Vão procurar o que fazer. - ela se virou e saiu da sala.

   Assim que Élise saiu pela porta, deu de cara com Madame Levene e Joanna. Madame Levene estava com uma carranca mais feia do que o normal, enquanto Joanna olhava sorridente para Élise.

- Agora eu quero ver você se safar dessa. - Joanna disse voltando para a sala de aula, deixando Élise sozinha com Madame Levenne.

- Foi ela quem... - Élise ia dizendo mas foi interrompida.

- Não me venha com desculpas senhorita De la Serre, você passou dos limites. Enviei uma carta para seu pai solicitando sua presença aqui.

- Meu pai está em Londres,  Madame. Duvido que ele sequer veja esta carta.

- Não tem problema, algum tutor seu virá. Você precisa tomar jeito agora mesmo, antes que seja tarde para se arrepender.

- Tudo que tenho para lhe dizer Madame, é que não me arrependo do que faço. Pode chamar até o rei aqui, eu não irei me comportar. - ela cruzou os braços - Quanto antes eu for explusa deste lugar, melhor.

- Você não tem noção do que diz, menina. Muitas moças de sua idade sonham em vir para cá.

- Se quiser dar a minha vaga para uma dessas moças, por mim tudo bem. - Élise se virou para ir embora.

- Você está suspensa até segunda ordem. Não precisa nem aparecer para as aulas.

- Isso é música para os meus ouvidos! - Élise gritou com deboche, porém havia felicidade misturada em sua voz.

   Madame Levene colocou uma mão no rosto, enquanto balançava a cabeça decepcionada. Ela tinha esperança de que Élise um dia iria mudar, porém tinha medo de que isso não acontecesse.

              ***********

- De onde você veio mesmo? - Jacques perguntou.

- Ahm, minha família tem um chateau em Versalles e outro no Centro de Paris. - Arno disse sentado na poltrona da pequena sala.

- Entendo. Quantos dias mais pretende ficar por aqui?

- Talvez uma semana. Tenho que descansar e conhecer esta região antes de me mudar para cá. Obrigado pela hospitalidade, Jacques. - ele agradeceu.

   Arno havia dito que ele estava pensando em se mudar para aquela região e como não havia nenhuma taverna ou local para passar a noite, ele precisava de um lugar para ficar até conhecer a cidade e decidir se ali era um bom lugar para morar. O jardineiro da escola, Jacques, acabou concordando contanto que ele não ficasse amostra, pois segundo Jacques havia dito, uma mulher ia visita-lo toda noite, e ela não podia saber que Arno estava ali. Então, sem questionar, ele saía toda noite, dizendo que iria caminhar, mas na verdade, ele estava indo ver Élise.

- Quantos anos você tem mesmo?

- Ahm, tenho vinte. - ele mentiu, na verdade, Arno tinha apenas dezessete. Jacques assentiu pegando uma garrafa de vinho.

- Quer? - Ele estendeu a garrafa para ele.

- Uma hora desta? - Arno perguntou confuso. - Não é um pouco cedo para isso?

- Ah vai me dizer que nunca tomou vinho? Vinho é bom a qualquer hora.

- Não, é que eu não gosto de beber tão cedo assim. - ele estava mentindo novamente, Arno nunca tinha bebido em sua vida.

- Ande, deixe de frescura. - Jacques encheu um copo e a entregou para Arno. - Vamos. - ele estendeu seu copo.

- Ah, tudo bem - ele concordou relutante e pegando o copo, fez um brinde com Jacques. Arno bebeu o primeiro gole tentando não fazer careta.

   Após alguns goles, ele já havia se acostumado com o gosto do vinho, e não achava mais tão amargo assim. Terminando o copo, ele o encheu novamente e assim por diante, até que começou a se sentir tonto e sua visão ficou duplicada.

- Arh, - ele gemeu - Acho que já está bom para mim, Jacques.

- Haha, - ele deu uma gargalhada - Não está acostumado a beber tanto assim certo? - Ele deu tapas em suas costas.

- Acho que vou me deitar um pouco. - Arno esfregou os olhos e foi para o quarto de Jacques, onde ele colocou um colchão no piso de madeira, e deitou-se. - Não me acorde antes de anoitecer. - ele resmungou e Jacques continuou bebendo.

 
              ************

- Eu odeio esse lugar! - Élise chutou a porta do quarto.

- Senhorita? - bateram na porta.

- Oque foi? - ela resmungou

- Correspondência.

- Jogue por baixo da porta.

    Élise se abaixou para pegar as cartas e sentou-se na mesa que havia perto da janela para as ler. Havia uma carta de seu pai, uma de seu tutor e outra de Madeleine. Ela resolveu abrir as cartas seguindo uma ordem: da melhor para a pior. Como a de seu pai provavelmente iria ser a mais dura, ela resolveu abrir a de Madeleine primeiro.

" Olá senhorita, venho informa-la de que esses dias aqui na casa sem você tem sido muito difíceis, pois você era quem dava vida para esta casa. Olivier e eu passamos os dias aqui sozinhos, pois seu pai não tem notícias e nem mesmo previsão para voltar, quanto ao seu pretendente, eu diria que ele não tem sido visto por aqui ultimamente e começo a desconfiar de que ele deve ter se aproveitado da oportunidade para cair na gandaia.
Espero que venha logo nos visitar, estou com saudades minha querida. Até breve.

Madeleine.  "

   Élise sorriu enquanto fechava a carta e resolveu escrever uma para Madeleine. Pegou papel e caneta e começou a escrever.

" Querida Madeleine, também estou com saudades de todos vocês e da minha casa. Fique tranquila que em breve irei vê-los. Quanto a Arno, não se preocupe, te garanto que ele não está aprontando. Até breve, beijos.

Élise.   "

Ela fechou a carta e anotou o endereço. Pegando agora a de seu tutor e treinador, Sr. Weatherall, para ler.

" Olá cara Élise, peço desculpas por não poder ter me despedido de você, infelizmente as obrigações e deveres com a ordem não deixaram. Espero poder vê-la em breve, saiba que pode me contar qualquer coisa, pois estarei sempre a disposição para ouvir e ajudá-la. Um abraço.

Frederick Weatherall.  "

   Ela pensou um pouco e resolveu escrever para ele, contando tudo que havia acontecido nos últimos dias. Desde sua chegada a escola,  até mesmo sobre o relacionamento que ela e Arno haviam começado. Ela sabia que podia confiar nele, pois ele sempre soube guardar segredos, e sabia que não contaria sobre tais assuntos para o seu pai. Élise passou horas escrevendo para Frederick e quando por fim terminou, haviam cinco folhas escritas com frente e verso.

- Ele terá trabalho para ler isso. - falou consigo mesma fechando a carta e colocando junto com a de Madeleine.

      Respirando fundo, ela pegou a carta de seu pai e a abriu devagar. Haviam duas páginas, e isso a fez bochejar, sabendo que teria que ler aquilo tudo.

" Minha filha, venho te pedir um favor. Isso que irei falar agora, é de extrema importância, principalmente para que você e Arno continuem com a mesma amizade sempre, sem impedimentos. Então serei direto. Você sabe que os templários e os assassinos são irmandades rivais, como futura Grã-Mestre Templária, você precisa de aliados, principalmente para que o futuro da ordem seja certo. Sabes muito bem que Arno não faz idéia da existência destas duas irmandades, muito menos sabe que era filho de um assassino e que logicamente, ele entraria para a ordem mais cedo ou mais tarde. Precisa trazer Arno para o nosso lado, antes que os assassinos o descubram. Eles sabem que Charles tinha um filho, porém não sabem onde ele está, é só uma questão de tempo até acharem Arno, portanto, sugiro que você o traga para a nossa ordem, você como amiga mais próxima conseguirá fazer isso. Se os assassinos o acharem,  provavelmente eles o levarão embora para ser treinado e quando ele voltar, será para nos matar. Por favor Élise, faça o que te peço, traga Arno para o nosso lado antes que seja tarde. Escreva uma carta para ele e diga tudo, sobre a ordem, sobre tudo, porém certifique-se de convence-lo a ficar do nosso lado. Devo voltar dentro de uma semana, e quando eu voltar irei arranjar para que você vá nos fazer uma visita em nosso chateau de Versalles, e então poderá explicar para Arno tudo  claramente. Espero que entenda meu ponto de vista Élise, conto com sua ajuda. Eu te amo.

François De la Serre. "

   Fechando a carta, Élise engoliu em seco, com os olhos cheios d'água. Ela não podia acreditar no que seu pai havia escrito, ela sabia que Arno não iria a matar. E ela não achava justo forçar Arno a fazer algo sem que ele sabia  sobre sua verdadeira origem. Ela não gostaria que fizessem isso com ela, então porque fazer com Arno? Não era justo.

   Pensando um pouco, ela resolveu escrever para seu pai, porém não falou sobre a decisão que havia tomado.

" Eu compreendo sua preocupação, meu pai. Verei o que posso fazer, não se preocupe. Espero vê-lo em breve.

Élise. "

  Ela colocou a carta no envelope, e desceu para colocar as cartas no local das correspondências, para que fossem entregues. Ela olhou em seu relógio de bolso e já eram cinco da tarde.

- Ei mocinha? - Uma senhora com cabelos grisalhos a chamou. Ela parecia amigável, diferente das outras pessoas daquele lugar.

- Pois não, senhora.

- Você é a aluna nova, certo?

- Sim, sou eu.

- Você está causando um grande alvoroço por ai. - a senhora disse brincalhona. - Venha.

   Élise seguiu a senhora para a cozinha, e quando a viu colocar um avental, ela percebeu que aquela era a cozinheira.

- Eu não vou jantar hoje, senhora. - Élise falou encostando na parede.

- Pelo menos leve algo para comer em seu quarto. - ela gesticulou para o armário onde era guardada a comida. - Pegue o que quizer.

   Assentindo, Élise abriu o armário e pegou algumas guloseimas que havia sobrado do almoço. Ela entregou para a senhora, que as colocou em uma cesta para as outras alunas não verem o que era.

- Por que a senhora está sendo tão gentil comigo?

- Porque eu te entendo, minha jovem . - ela disse colocando um prato com bolo na cesta. - Sei que não quer ficar aqui, e seu comportamento é mais que aceitável olhando por este lado. Não ligue para a Levene,  aquela bruxa só pensa em si mesma, quanto as outras alunas, são futuras Madames Levene.

- A senhora tem razão. - Élise sorriu. - Qual o seu nome?

- Sou Cassandra, a velha cozinheira desta escola. Fique a vontade para vir aqui e pegar comida sempre que quiser, sei que você não gosta de ficar no meio destas meninas arrogantes, mas não pode deixar de comer por causa disto. Agora vá, antes que Levene termine sua reunião. Se precisar de algo, estarei aqui na cozinha.

   Élise agradeceu e saiu da cozinha, voltando para o seu quarto antes que Madame Levene saísse da reunião e voltasse a patrulhar os corredores.

   Ela trancou a porta de seu quarto e colocou a cesta na mesa, arrumando a comida ali para que quando Arno chegasse, eles pudessem jantar. Alguns minutos depois, Arno entrou pela janela, surpreendendo Élise.

- Você me assustou. - Élise disse enquanto o abraçava.

- Desculpe, sabe que eu preciso entrar sem fazer barulho. - Élise assentiu.

- Venha vamos comer, eu consegui comida. - ela sentou-se na mesa, Arno sentou em frente a ela e começaram a comer.

   Élise olhou pela janela,  e viu  uma figura entrando na floresta, Élise reconheceu imediatamente quem era. Aquela era a silhueta inconfundível de Madame Levene, com seu vestido grande e exagerado que arrastava no chão quando ela andava.

- Quem é aquela? - Arno perguntou olhando para a mulher que entrava na floresta.

- Acho que é Madame Levene - Élise mordeu um pedaço de bolo.

- A diretora?

- Essa mesma. Porque?

- Sabe onde ela está indo uma hora dessa? - Ele perguntou pensativo.

- Não, mas adoraria saber. Porque está perguntando isso?

- Jacques, me disse que recebe a visita de uma mulher toda noite, então eu não posso estar lá quando ela chega, digo para ele que vou caminhar mas venho para cá. Ele não pode saber disto.

- Então esta mulher que o visita deve ser a Madame Levene! - Élise disse empolgada. Finalmente ela havia descoberto algo que poderia usar contra ela. - Espera, quem é Jacques?

- Jacques é o jardineiro. Eu não disse que ele havia me deixado passar uns dias na casa dele?

- Ah sim, o jardineiro que está sempre bêbado.

- Esse mesmo.

- Não sabia que o nome dele era esse.

- Mas voltando ao assunto, Madame Levene tem uma grande chance de ser a mulher misteriosa que visita Jacques.

- Então ela está tendo um romance com o jardineiro? É por isso que ele só anda bêbado, para conseguir beijar aquilo. - ela fez cara de nojo.

- Não podemos afirmar nada ainda, não sem provas mais concretas. Precisamos investigar esta história mais a fundo. Você me ajuda Élise?

- É claro! -  disse empolgada. - Assim que conseguirmos provar que a Levene tem um namorado, isso será motivo de sobra para eu chantagea-la.

- Você tem uma mente de gênio. - Arno sorriu. - Então, precisamos de um plano.

- Isso, um plano. Precisamos ser cuidadosos e pensar em todos os detalhes, não podemos falhar nem uma vez sequer. Nós temos uma semana para descobrir isto, recebi uma carta de meu pai dizendo que ele deve voltar dentro de uma semana.

- Hum...tem razão. Então precisamos agir logo. - Arno disse coçando o queixo. - Mas primeiro, vamos comer, estou com fome.

- É, eu também estou. - ela sorriu e eles voltaram a jantar.



   


Notas Finais


Obrigado por ler! Em breve estarei postando o sexto capítulo.


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