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História Élise e Arno - A História Nunca Contada - Entre Quatro Paredes


Escrita por: Lady_Kitana

Notas do Autor


Então pessoal, eu mudei algumas coisinhas na história...por exemplo, agora os personagens também vão narrar. Espero que gostem.

Capítulo 6 - Entre Quatro Paredes


POV Élise

– Onde conseguiu tanta comida? - Arno perguntou enquanto limpava a boca.
    
– Na cozinha, oras, onde mais seria?
    
– Não, eu quero dizer com quem. Você não roubou. Ou roubou? – ele perguntou, desconfiado.
  
  – É claro que não, Arno! A cozinheira me deu. Eu não quero comer com aqueles animais lá em baixo.
   
– Que sorte a sua. – ele sorriu e se espreguiçou na cadeira.
    
– E quanto ao nosso plano? – perguntei. – Precisamos pensar logo em um.

– Eu sei, e já tenho um. O plano é o seguinte... – Arno disse, sentando-se na cama. – Vamos espionar a Madame Levene, principalmente à noite. Se ela for essa mulher misteriosa, com certeza vamos descobrir algo se a seguirmos. – Concordei empolgada. Arno prosseguiu. – Somente depois que tivermos provas de que Madame Levene é a mulher que visita Jacques, poderemos colocar a segunda parte do plano em ação. Sugiro agirmos devagar, para que ela não desconfie de nada. Mesmo quando eu retornar a Versalles, você deve continuar aqui investigando e me informando o que descobrir.
    
– Oh , não, Arno! Não quero ficar aqui. Não sem você.  -  eu engoli em seco.
    
– Fique calma. Será só uma questão de tempo, até que consiga sair daqui. Se não for expulsa, conseguirá sair por meio de chantagem. – Arno disse, acariciando o meu rosto. Assenti e então respirei fundo.
    
– Não quero mais pensar sobre isto, ou então começarei a chorar. – falei  enquanto forçava um sorriso e sentava em seu colo.
   
– Tudo bem. – ele entrelaçou seus braços ao redor de mim enquanto fitava meus olhos azuis. – O que quer fazer, então? – ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.
  
– Acho que você sabe o quê. – sentada no colo de Arno, eu pude sentir que ele estava tendo uma ereção. Ao perceber que eu podia sentir aquilo, ele corou.
    
– Sim, acho que sei. – ele sorriu e então me beijou.
    
    Levei as mãos até os cabelos dele e os soltei, entrelaçando meus dedos neles. O beijo era quente e apaixonado. Arno entrelaçava sua língua na minha, enquanto suas mãos exploravam meu corpo.
    
   Deitei-me na cama puxando Arno junto, e continuamos a nos beijar. Ele começou a apertar os meus seios e desabotoar meu corpete ao mesmo tempo, logo o jogando no chão. Empolgada, abaixei minha mão e apertei o membro dele por cima da calça.
    
– O-Oh... – ele gemeu surpreso e eu soltei uma gargalhada. – Eu não esperava por isso. – Arno disse, e me beijou no pescoço. Eu suspirei.
    
– Eu sou imprevisível, você sabe disto. – levei minhas mãos para cima e apertei seu bumbum.
    
– Você gosta de me apertar, hein? – ele disse, brincalhão, enquanto sentava de joelhos na cama, com as pernas prendendo o meu corpo, e tirava a blusa.
    
– Você está ganhando músculos. – fiquei parada por um tempo admirando seu abdômen, que estava começando a ficar mais definido, assim como seus braços, mais fortes. – E tudo isso é só meu. – eu disse enquanto passava as mãos pelo peito dele. Minhas mãos foram descendo até que chegaram na barra da calça, que estava um pouco larga e parava pouco abaixo de sua cintura.
   
– Sim, só seu.
    
   Ele sorriu e rapidamente retirou a minha blusa, logo em seguida cobriu meu corpo com o dele. Voltei a apertar seu  bumbum, enquanto olhava para ele e sorria travessamente. Ele se inclinou e passou a beijar os meus seios, logo descendo para minha barriga. Eu comecei a gargalhar.
    
– O que foi? – ele perguntou parando seus movimentos por um instante.
    
– Isso faz cócegas. – eu disse sorrindo e baguncei o cabelo dele.
    
– Tudo bem, então vou beijar mais em baixo. – ele sorriu e tirou minha calça.
    
– O quê?! – gritei espantada, levantando a cabeça.
    
– Se não quiser, tudo bem. – Arno falou deitando a cabeça em minha barriga, enquanto me olhava nos olhos sorrindo. Eu pensei um pouco antes de responder.
   
– Ah, quer saber? – eu me aconcheguei no travesseiro. – Vá em frente. – corei ao dizer isto, mas pude ver o tamanho do sorriso de Arno ao ouvir aquilo.

       Ele voltou a me beijar, descendo pela barriga, até que chegou na minha virilha. Eu pensei que ele iria parar por ali, mas não. Ele desceu ainda mais, até que sua boca tocou em uma parte mais sensível, e quado menos esperei, ele começou a fazer movimentos circulares com sua língua, aquilo me fez pirar.

    Minha respiração começou a ficar mais pesada, eu estava me segurando para não fazer nenhum barulho alto que as meninas do quarto ao lado pudessem escutar. Se ele continuasse a fazer aquilo por muito mais tempo...eu não iria conseguir me segurar.
  
   Ele continuava insistindo, me provocando com sua língua,  enquanto suas mãos apertavam meus seios.

- Quer que eu continue? - ele parou abruptamente, e levantou sua cabeça para me olhar.

- É claro que sim - falei ofegante.

- Mas, e se quem está no quarto ao lado escutar? - ele perguntou apreensivo.

- Que se foda quem escutar, continue. - dei de ombros.

- Tudo bem. - concordou sorrindo e voltou a fazer o que estava fazendo.

    Eu comecei a respirar pesado novamente e agora estava gemendo mais alto do que antes. Alguns minutos depois, cheguei ao orgasmo enquanto apertava seus braços.
  
   Arno deitou-se ao meu lado e eu me aninhei nos braços dele, enquanto fitava seus olhos castanhos. Nós ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas olhando um nos olhos do outro. Eu acariciava seu rosto, enquanto sorria para ele, que  sorria de volta. Eu amo esse homem. - pensei.

- Agora é a sua vez. - eu disse rompendo o silêncio.

- Do que está falando? - Arno perguntou confuso, porém eu não disse nada, apenas dei um sorriso travesso e sentei sobre as pernas dele.  Comecei a desabotoar sua calça e quando terminei, joguei a calça no chão e fiquei olhando para Arno, que estava fazendo uma expressão um pouco confusa.
- Élise? - Ele perguntou mais uma vez.

- Você vai entender já já. - deitando sobre ele, dei um longo selinho em seus lábios, e  comecei a plantar uma trilha de beijos por seu pescoço, descendo para seu abdômen enquanto o ouvia suspirar.

   Antes de começar a beija-lo mais em baixo, parei e olhei para Arno, que já estava me  olhando sorridente. Passando os dedos pela trilha rala de cabelos que havia em sua barriga, eu fui descendo mais, até que segurei em seu membro, que já estava excitado.

- Acho que já entendi. - ele disse olhando para onde a minha mão estava. - Sou todo seu. - ele deu uma piscada para mim, me fazendo corar.

   Hesitando um pouco, eu abaixei minha cabeça, até que meus lábios encostaram nele. Um pouco tímida, abri a boca, colocando uma parte dele  dentro dela, Arno gemeu quando fiz isso. Passei minha língua em volta dele e comecei a movimentar minha cabeça para frente e para trás. Enquanto fazia isso, eu olhava para Arno, que me olhava de volta enquanto se controlava para não fazer nenhum barulho alto.

   Alguns minutos depois, Arno não conseguiu mais segurar e acabou gozando em minha boca. Ele tombou a cabeça para o lado, suspirando ofegante, enquanto eu me sentava em sua barriga olhando para ele, que estava de olhos fechados enquanto sua respiração voltava ao normal.

- Arno! - cutuquei seu braço. - Já vais dormir? - fiz uma careta.

- Nã...não. - ele gaguejou abrindo os olhos - Só estou descansando um pouco.

- Descanse logo então. - eu deitei em seu peito.

- Queres mais? - ele perguntou sorrindo.

- Claro que sim. - levantei a cabeça para olhar para ele.

- Já que estás pedindo. - ele levantou da cama e me pegou no colo.

- Oque você vai fazer? -  perguntei me segurando em seu pescoço e entrelaçando minhas pernas nas costas dele.

– Vou transar com você... por todo o quarto. – ele sussurrou sensualmente enquanto me encostava contra uma das paredes, o que me fez estremecer. – Segure-se em mim.

Eu assenti...
 
   Me apoiei nele, colocando meus braços ao redor de seu pescoço. Ele colocou um braço ao redor da minha cintura, enquanto o outro apoiava meu bumbum.

   Comecei a beijar Arno, que me penetrou logo em seguida. Ele continuava a me beijar enquanto me empurrava contra a parede, cada vez que entrava em mim.

   Parando de me beijar, ele continuou investindo cada vez mais rápido, e passou a dar mordidas ao longo de meu pescoço, roçando seus dentes em mim de vez em quando. Eu passei minhas unhas por suas costas, o arranhando, e um gemido rouco escapou de sua garganta, enquanto ele me mordia.

   Ele me segurou mais firme e andou para longe da parede comigo, eu podia senti-lo  dentro de mim, enquanto ele andava para algum lugar que eu não conseguia ver. Estava tão concentrada em suas mordidas e beijos que nem percebi quando ele me colocou em cima da mesa.

   Ele saiu e entrou novamente, desta vez mais rápido do que antes, continuando nesse mesmo ritmo. Apoiei meus braços na mesa e joguei minha cabeça para trás, aproveitando isso, ele se inclinou e começou a beijar meus seios. Ele sabia exatamente como me enlouquecer. Alguns meses atrás, a idéia de que eu e Arno ficaríamos tão próximos assim, nem passava pela minha cabeça. Ele é tão...Bom nisso... Para falar a verdade...ele é ótimo.
- pensei.

   Ele me pegou no colo novamente, continuando dentro de mim. Me inclinei para frente e comecei a beijar e morder seu pescoço, enquanto passava as unhas por suas costas e braços, deixando arranhões vermelhos, por onde passava. Isso vai deixar marcas depois.

   Arno andou até uma cadeira que havia perto da cama e sentou-se nela, comigo em seu colo. Ele começou a fazer movimentos que me faziam subir e descer em seu colo, como se eu estivesse cavalgando. Me apoiei em seus braços enquanto ele beijava minha boca, meu pescoço e descia para os seios, repetindo essa sequência várias e várias vezes, enquanto eu cavalgava em seu colo.

- Ah... - eu gemi quando ele me mordeu um pouco mais forte.

- Ah...Élise - ele disse ofegante enquanto espalhava uma trilha de beijos que desciam de meu maxilar até meus seios. Que por sinal, ele adorava.

- Não consegues largar os meus peitos... ah... - gemi -...não é? - perguntei, ofegante. Minha respiração já estava pesada, eu sabia que não iria demorar para chegar lá. E ele já havia percebido isso, pois estava acelerando ainda mais.

- O que posso fazer... - ele os apertou. - São lindos.

   Colocando suas mãos em minhas pernas, ele me empurrava mais contra ele. A essa altura, Arno já estava cheio de arranhões espalhados por seu corpo, deixados pelas minhas unhas. Eu o beijei, enquanto passava minhas unhas por seus braços, deixando mais arranhões. Eu gostava da sensação de arranhar ele enquanto fazíamos aquilo, mas gostava ainda mais de ouvi-lo gemer cada vez que eu o arranhava.

- Droga... - ele disse com uma voz rouca. - Élise, acho que não vou conseguir segurar por muito mais tempo... - eu mordi seu pescoço. - Ah...- ele  gemeu - É sério. - Arno estava tão ofegante que mal conseguia falar direito.

   Me segurei em seu pescoço e ele acelerou mais seus movimentos, segurando em meus quadris, ele me empurrava contra ele. Ele sempre foi delicado comigo, mas desta vez, ele estava mais selvagem, e eu estava gostando daquilo. Na verdade, eu estava amando.

   Arno voltou a me beijar, e não muito tempo depois tive meu orgasmo, Arno parou de  segurar e gozou também, enquanto me apertava para mais perto dele.

- Ah. - Suspirei deitando a cabeça em seu ombro e ele me abraçou. Ficamos ali em silêncio, enquanto nossas respirações voltavam ao normal.
  
- Vamos. - Arno disse alguns minutos depois, se levantando comigo em seu colo.

   Ele me colocou na cama e deitou-se ao meu lado, beijando minha testa. Eu estava um pouco dolorida, fora isso, aquela tinha sido uma das melhores noites que passei com ele. Assim que Arno se deitou, ele fechou os olhos e adormeceu. Eu não podia culpa-lo, ele devia estar exausto depois do que fizemos. Eu mesma estava.

   Deitei minha cabeça em seu peito e não muito tempo depois, adormeci.

POV Arno

   A claridade da luz do sol que entrava pela janela, acabou me acordando. Eu estremeci ao lembra que deveria ter saído antes do sol nascer. Droga. Tentei me mexer, mas Élise estava dormindo em cima de mim.

   Ela ficava ainda mais linda quando estava dormindo, fiquei com pena de acorda-la, mas se eu não fizesse isso, nós dois poderiamos nos encrencar.

- Élise? - eu a sacudi suavemente. Ela se mexeu e resmungou algo que não consegui entender, e então, voltou a dormir. - Élise, acorda, por favor, eu preciso ir. Já amanheceu.

-Ah...-ela se espreguiçou abrindo os braços. - Não, não precisa ir. - ela bocejou - Eu estou suspensa. Não preciso sair deste quarto, então pode ficar aqui. - ela voltou para cima de mim, se aconchegando.

   Ainda estavamos sem roupa, e com Élise deitada em cima de mim daquele jeito e naquela posição... Droga, uma hora daquelas eu já estava excitado. E por mais que eu tentasse, não tem como esconder uma coisa dessas. Ainda mais quando se está sem roupa. Eu a abracei e voltamos a dormir.

   Uma batida na porta nos fez acordar. Merda, quem será? Élise levantou, resmungando desesperada e foi procurar alguma roupa para vestir. Eu fiquei ali parado, sem ação alguma. Primeiro, se eu saísse pela janela, alguém me veria. Segundo, eu não fazia idéia de onde minhas roupas estavam. E terceiro, seria arriscado de mais se esconder por ali.

- Anda! - Élise sussurrou, me puxando para fora da cama. - Se esconda ai em baixo.

- E se me encontrarem aqui? - perguntei enquanto me enfiava em baixo da cama.

- Fique quieto e ninguém te encontrará. - ela puxou o lençol para baixo, cobrindo o espaço que estava a mostra.

   Eu me encolhi ali em baixo e torci para que não estivessem ali para procurar alguém. Ouvi o som inconfundível de uma porta sendo aberta e alguém entrou. Concluí ser uma mulher, pois os saltos batiam na madeira do piso quando andava.

- O quê você quer aqui? - Élise perguntou grosseira.

- Eu vim lhe notificar que receberás a visita de seu tutor. - uma voz rabugenta disse.

- E quando será?

- Amanhã mesmo. Ele está em Paris e virá aqui, especialmente para ter uma conversinha com a senhorita.

- Tanto faz. Não pense que isto irá mudar meu comportamento. - Élise disse com uma voz ameaçadora.

- Eu fico impressionada com esses seus maus modos. Onde aprendeu a agir assim?

- Não estou a fim de papo, sua bruxa velha. Saia daqui.

- Você não tem noção do quanto isso está lhe prejudicando. Seu histórico e reputação nesse local, já estão em péssimo estado.

- Que se foda o histórico e a reputação, não estou aqui para agradar ninguém.

- Você é muito mal educada.

- E você,  é uma vadia. - houve um silêncio mortal ali.

   Ouvi passos furiosos andando para fora do quarto e a porta se fechou com força, em seguida, Élise trancou a porta, andou na direção da cama e puxou o lençol para cima.

- Já podes sair. - ela disse se abaixando e sorrindo para mim. Como eu amava aquele sorriso.

- Quem era aquela mulher? - perguntei engatinhando para fora dali.

- Ninguém, ninguém menos que... - ela fez uma pausa enquanto sentava-se na cama. - Madame Levene. - completou.

- Sério? - disse chocado, me sentando ao seu lado.

- Sim. Aquela era ela em pessoa. - ela bagunçou meu cabelo.

- Nossa, ela parecia ser horrível. - sorri.

- Bom, - ela começou a tirar a blusa. - eu vou voltar a dormir.

   Fiquei ali parado, olhando ela se despir. O corpo dela era tão perfeito, eu amava cada curva, cada centímetro daquele corpo. Ela me fazia delirar, só com um toque sequer. Terminando de tirar a blusa, ela tirou a calça e deitou-se na cama, mas eu  continuei ali sentado, olhando para ela.

   Sorrindo para mim, ela fechou os olhos e adormeceu novamente. Eu me deitei ao seu lado e a abracei, porém não consegui dormir.

- Élise! - alguém bateu na porta. Era a voz de um homem, e por mais estranho que fosse, aquela voz era conhecida. - Abra a porta. Sou eu, o Sr. Weatherall. Tive que vim vê-la mais cedo.

   Élise acordou, fez uma carranca, levantou da cama e começou a vestir suas roupas. Eu já estava levantando para me enfiar de baixo da cama, quando ela destrancou a porta e ele entrou. Seus olhos correram de Élise para mim em questão de instantes.

- Arno? - ele disse assustado.


Notas Finais


Deixem nos comentários suas opiniões e se gostaram da mudança que fiz. Ah, se quiserem deixar idéias para a história ficar ainda mais interessante, fiquem a vontade. Quarta-feira eu vou postar o novo capítulo. Bjs.


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