O barulho de algo caindo no chão me fez pular da cama. Esfregando os olhos, eu analizei o quarto cuidadosamente.
Ja estava escurecendo, mas a janela estava aberta e não havia nenhum sinal de Arno. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, alguém me agarrou por trás, me levantando no ar e cobrindo minha boca com uma mão. Eu me debati e consegui me livrar caindo no chão. Levantei rapidamente e me virei para ver quem estava lá.
- Você sempre estraga tudo não é?
- Joana?! - falei espantada mas com um tom de deboche na voz. - Esse foi sem dúvida o ataque mais desprezível que já vi.
- Eu não te aguento mais! - ela veio na minha direção para tentar me dar um soco, mas eu simplesmente desviei e a fiz dar de encontro com a porta do banheiro.
- Você ainda acha que vai conseguir fazer algo comigo? Eu tenho tanta pena de você. - comecei a rir.
- Sua louca! Você realmente não tem noção do que fala. - ela veio novamente para cima de mim.
Agarrei seu cabelo a segurando no lugar e comecei a dar socos em sua barriga enquanto a levava para fora. Abrindo a porta do quarto eu a joguei no chão e esperei ela se levantar. Quando ela voltou a correr na minha direção, fechei a porta do quarto e sorri com o som da sua cabeça batendo na porta. Tranquei a porta no momento exato em que Arno entrava pela janela.
- Perdi alguma coisa? - ele perguntou sorridente.
- Não, nada de interessante. - me aproximei dele enquanto ele sorria.
Ele me abraçou apertado e suspirou. Me aconcheguei em seu peito, ouvindo os batimentos de seu coração que estavam ficando mais acerelados.
- Élise, não queria falar sobre isso mas amanhã será meu último dia aqui. Seu pai chegará de Londres depois de amanhã. - ele me abraçou mais apertado.
Não, eu não vou chorar. Preciso ser forte. Não vou estragar a nossa penultima noite juntos, terei tempo o suficiente para chorar depois. - coloquei esse pensamento em mente, e controlei as lágrimas que ameaçavam a cair.
- Eu te amo, Arno. - sussurrei enquanto o abraçava mais apertado.
- Também te amo, Élise.
Eu levantei minha cabeça para olha-lo nos olhos. Ele sorriu quando fiz isso.
- Venha. - eu o puxei para a cama e ele se sentou.
- Oque vai fazer, Élise? - Ele perguntou sorrindo enquanto eu me sentava em seu colo.
- Você sabe muito bem o que vou fazer.
Ele sorriu enquanto colocava seus braços ao redor da minha cintura e se jogava para trás, me fazendo cair deitada em cima dele.
Comecei a desabotoar sua blusa e espalhar beijos por seu pescoço enquanto o ouvia suspirar. Senti suas mãos descerem por minhas costas até que elas chegaram na barra da minha blusa. Terminei de tirar sua blusa e a joguei no chão.
Não muito tempo depois, nós dois já estavamos sem roupa. Eu estava sentada em cima da barriga de Arno enquanto fitava seus olhos e ele acariciava suavemente a minha coxa.
- Nós vamos ficar apenas nos olhando? - Arno disse quebrando o silêncio.
- Não vejo nada de mais nisso. Porque? - perguntei o encarando
- Élise, eu sei o que você realmente quer fazer.
- A é? E o que eu quero fazer? - o provoquei.
- Élise, a minha barriga está ficando molhada onde você está sentada. - Aquilo que ele disse me fez corar. - Vem cá.
- Ele me puxou para mais perto dele e me beijou.
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