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História Eloquence - O Dia


Escrita por: mybabybae

Notas do Autor


LEIAM ESTAS NOTAS

[!!!] ATENÇÃO: Continuação de uma saga! É de devida importância que leia todas as partes para o entendimento completo do conteúdo! Euphoria (1/6) Epiphany (2/6) Evocative (3/6) Eloquence (4/6) Ethereal BREVE (5/6) Elision BREVE (6/6) [!!!]

Oi gente! Demorei pra cacete pra postar, podem me bater kkkk
Vocês entenderão quando lerem o capítulo, era muita informação para colocar XD
E esse tanto de favoritos? Posso abraçar vocês?
Euphoria tá com mais de 100 favoritos, Epiphany tá chegando aos 100... Amo vocês <3
Tenho mais coisas a dizer, mas deixarei pras notas finais...
Boa leitura ^^

[NÃO REVISADA]

Laura

Capítulo 3 - O Dia


Fanfic / Fanfiction Eloquence - O Dia

[...]

 

- Me treinar? – Indagou o mais novo surpreso.

- Sim, a partir de hoje você será ajudante de Joon Jae. – Disse simplista voltando sua atenção aos papéis espalhados em sua mesa.

- O Joon Jae? Mas ele trabalha no Canadá. – Disse incrédulo.

- Já tem passaporte? Caso não tiver, fale com a SunIn quando sair daqui, ela arrumará tudo. Quero você o quanto antes lá.

 

Jeon assentiu com a cabeça e fez o que o mais velho havia aconselhado, sua cabeça estava a mil e precisava espairecer, sua forma de relaxar era um pouco diferente das outras pessoas. Dirigiu até o local afastado do grande centro da cidade, entrou no estabelecimento e como já era cliente, sua antiga chefe o levava então passou sem problemas pela portaria.

 

Um. Dois. Três. O barulho não podia ser escutado por conta dos tampões em suas orelhas, mas a pressão em sua mão era enorme, ele se mantinha ereto e concentrado, seu corpo relaxava a cada disparo, a cada acerto um peso era tirado de suas costas. WonWoo relaxa apenas quando atirava, tinha aprendido a atirar com a mulher de Takuya, ela fora praticamente sua segunda mãe e ele era de certa forma admirado pela mulher que ela fora. Ela foi uma advogada renomada que “ajudava” o marido no controle da grande empresa que ele tinha, Jeon era um secretário que a ajudava em todas as tarefas, se ela precisasse de ajuda pela madrugada Jeon ia sem questionar nada, ele gostava de seu trabalho apesar de ser cansativo.

 

Todos os momentos passavam pela cabeça do mais novo, cada sorriso que a mulher lhe proporcionou, cada risada que ficou guardada em sua memória, cada instante que passaram juntos, ele realmente a amou e seu sonho de chama-la de mãe um dia foi tirado de si. Sua cabeça latejava e seus olhos já marejados embaçaram a lente do óculos de proteção, ele deu o último tiro o cartucho e caiu de joelhos, desolado. Chorar já era praticamente um hobbie, fazia isso a cada momento que tinha sozinho. Os funcionários do estabelecimento já sabiam o que havia ocorrido e apenas o deixava sofrer, as tentativas de ajuda sempre foram negadas.

 

Horas depois ele voltou até sua casa que ficava bem no meio da cidade, com a melhor vista possível. Deixou suas costas escorregarem pela parede até cair no chão junto ao enorme vidro de sua sala que tinha vista da cidade iluminada, e ali chorou e acabou adormecendo, até que acordasse assustado com o toque de seu celular.

 

Wonwoo: A-Alô?  

Joon Jae: Você tem 10 minutos pra sair do seu apartamento. – Disse direto desligando a chamada logo em seguida.

 

Jeon não reconheceu a voz e quando viu a chamada ser encerrada, o nome apareceu na tela de seu celular, levantou em um supetão e se arrumou saindo em seguida correndo de seu apartamento. Desceu afobado e ofegante olhando para todos os lados tentando encontrar o mais velho, não o encontrou.

 

- Primeira regra de seu treinamento, nunca se atrase. – Avisou a voz grave, Jeon ia se virar quando Joon o advertiu. – Ande até o seu carro e dirija até o endereço que está no seu celular.

- M-Mas... – Quando Jeon virou-se Joon havia sumido.

 

Ainda confuso WonWoo andou até seu carro olhando o endereço que estava em sua tela, onde aquilo daria? Obedeceu todos os comandos da mensagem e do recado que Jae havia dado, chegou curioso ao local, por que logo uma loja de fantasias? Entrou na loja e um homem indicou uma porta, agradeceu reverenciando o mais velho e ao empurrar a porta pôde sentir o cheiro forte de cigarro, sua vista se tornou embaçada e adentrou o local quente e abafado receoso. Uma mão o segurou e o guiou até uma sala que estava vazia, o homem trancou a porta e sorriu em direção a Jeon.

 

- Bom te ver de novo Jeon WonWoo. – O sorriso travesso de Joon Jae fez o menor se arrepiar por inteiro, o que Joon Jae faria?

 

[...]

 

Foram inúmeras as vezes em que Jeon foi punido por errar coisas que eram “básicas” em seu treinamento, ele não estava mais aguentando aquilo pelo dinheiro que ganhava, apesar de ser muito, ele tinha um ódio crescendo cada vez mais em seu peito, odiava aquele velho a cada segundo em que era punido, a cada segundo que era treinado. Ele sentia que era apenas um brinquedo na mão de Takuya, ele fazia o que queria consigo e tinha que aceitar todas as ordens, Joon Jae não fazia aquilo por prazer ou luxo, era obrigado, pois já havia feito tantas coisas em seu passado que seu chefe o ameaçava.

 

Mais uma vez estava Jeon estava amarrado a um poste sendo torturado, Jae não via motivos de continuar com aquilo, mas Takuya queria.

 

- Me diga! Por que trabalha para o Takuya? – Indagou Takuya rindo da situação do menor.

- Não sou nada desse Takuya. – Disse baixo, mas audivelmente.

- Tem certeza? – Perguntou com deboche. – Joon Jae arranca uma unha dele.

- Por favor não! – Gritou Jeon, seu rosto já cheio de roxos doía pelo simples fato de falar. – Joon Jae! Não faça isso comigo! Eu imploro!

- Takuya, você não tá indo longe demais não? – Indagou Jae tentando desviar o olhar do corpo do menor todo machucado.

- Acho que ele está pronto. – Disse sorrindo. – O que acha?

- Ele está pronto há meses, como já tinha te falado.

- Acho que agora podemos dar um jeito naquele probleminha do meu amigo, né? – Indagou Takuya levantando-se da cadeira.

- Acho que sim. – Jae não conseguia mais olhar nos olhos daquele homem desprezível.

- Ótimo. Preparem um plano. E execute-o o quanto antes. – Disse pausadamente para que ambos entendessem.

- Sim senhor. – Jae se curvou o máximo que pôde e não se levantou até ver a sombra do homem sumir.

- Vo-Você está bem? – Indagou Jae correndo até o menor que estava exausto.

- Você até pegou leve dessa vez. – Jeon riu. – Me desamarra, por favor.

 

Jae sem silêncio o desamarrou e carregou o amigo até a cadeira onde o mais velho estava sentado.

 

- Vou pegar meu carro e vamos pra casa, ok? Me espere aqui. – Jeon assentiu e viu Joon correr saindo do galpão.

 

Pôde ouvir o barulho do motor do carro de Joon e sorriu de leve, ele realmente era um ótimo amigo. Joon o colocou no banco de trás deitado para que os cortes não se abrissem mais ou que doesse mais. Jeon resmungava durante o caminho, mas sempre agradecia o amigo por não ter exagerado.

 

- Você sabe que odeio fazer isso. – Disse Joon olhando pelo retrovisor o amigo.

- Por que ainda aceita as ordens dele? – Indagou o menor se encolhendo no banco.

- Você sabe que não posso dizer não. – Jae sorriu fraco. – Não se mexa ou só piorará.

 

Jeon riu e voltou a posição que foi colocado até chegar a casa do amigo. Joon queria carrega-lo no colo, mas WonWoo não aceitou e apenas escorou no amigo até que chegassem ao quarto de hóspedes da casa de Joon Jae. O maior limpou os ferimentos com cuidado e recebeu gemidos sôfregos de WonWoo.

 

- Esse foi muito profundo, me desculpe. – Disse Joon arrependido.

- A culpa não é sua Joon Jae, você é a melhor pessoa que já conheci. – Assegurou o mais novo passando a mão pelos fios de cabelo do outro.

- Você não sabe o que já fiz WonWoo... Fiz coisas horríveis...

- Não por vontade própria! Eu sei que no fundo você sabe que é bom. – Jeon segurou a mão de Joon que o encarou. – Você é bom pra mim, isso que me importa.

- D-Do que você tá falando? – Indagou o maior surpreso.

- Você acredita em destino Joon Jae? – Perguntou o menor.

- Destino? Não.

- Mas você pode fazê-lo, te ajudarei a criar um. – Assegurou Jeon sorrindo largo.

- Se podemos fazê-lo... Me ajuda em uma coisa?

- Em que?

- Me ajude a criar um destino para todos que eu prejudiquei.

 

[...]

 

A missão que Takuya havia se referido, era o “susto” que deveriam dar em Jiang Pu que tinha um filho de The8. O pai de Minghao era acionista na empresa de Takuya, logo ele não poderia lhe dizer não, por isso treinou Jeon e pediu a Joon que desse um fim a menina que estava na China sendo observada desde que havia saído do Canadá. Foi assim que todo o plano começou a ser feito, Jeon não tinha ideia alguma do que viria já Jae sabia muito bem e não seria a primeira vez que teria que dar um leve “susto” em alguém.  Eles viajaram uma semana antes do suposto encontro do casal marcado por mensagens, o primeiro passo foi desativar todas as câmeras para não deixar nenhum rastro. Jeon ficou encarregado de desativar todas elas durante a semana, tudo estava indo pelo caminho certo, mas Wonwoo não sabia o que Joon faria.

 

Era uma sexta-feira chuvosa, Jeon chegou ensopado ao albergue que ficou hospedado com Jae, estava com frio e tossia como um velho com tuberculose, bateu sem querer a porta do local com muita força assim acordando Joon Jae que dormia.

 

- Foi mal. – Disse Jeon entre as tosses.

- Você tá doente? – Indagou Joon sentando-se em sua cama.

- Acho que não muito, deve ser só uma gripe. – Respondeu WonWoo tirando a jaqueta encharcada e deixando-a no canto do quarto.

- Quer que eu compre remédio pra você? – Pergutou Jae se aproximando de Jeon e ajudando-o a se secar.

- Não, acho que um banho quente resolverá meu problema. – Riu Jeon enquanto observava o amigo lhe secar e se indagava “Quando Joon Jae ficou tão bonito?”

- É melhor você ir pro banho. – Jae sorriu e quando subiu o olhar até o rosto de Jeon o viu paralisado. – O que foi?

- Você cortou o cabelo? – Indagou o menor encarando-o.

- Deve ter mais de um mês. – Jae riu sem graça e olhou para o chão. – Por que a pergunta?

- Você tá bonito. – Disse sincero. – Você é bonito, na verdade. – A mão de Jeon foi de encontro até o roupão que Jae usava, quando sentiu o toque segurou a mão do amigo.

- Não Jeon. Escolha outra pessoa pra isso. – Disse seco ainda fitando o chão.

- O que eu disse? Só disse que é bonito, nunca tinha te visto de outra forma.

- Jeon... – Ele levantou a cabeça novamente encarando o amigo que umedecia os lábios.

- Não fala nada, só sinta.

 

Joon não se moveu, sabia que era um erro, era um erro que Jeon lhe entregasse o cargo de fazer isso pela primeira vez consigo, ele era um homem sem coração que já tinha se conformado de passar o resto de sua vida miserável sozinho para depois se juntar ao diabo. Jeon fechou os olhos e acabou com o espaço entre os dois assim colando seus lábios aos de Joon, foi um toque doce e sincero, Jeon o amava, mesmo que só como amigo o queria, ele definitivamente era o certo em sua cabeça. Jae se rendeu e aprofundou o beijo puxando a cintura de Jeon e colando-o a sua, Jeon sorriu entre o beijo carinhoso pois agora podia ir até o fim. Agarrou os cabelos negros de Joon e invadiu a boca de do mais velho, o maior deixo que ele guiasse o beijo, era quente, envolvente e sufocante porque depois de minutos de beijos e carícias o ar lhes faltou o que fizeram se separar.

 

- Você não deveria ter feito isso. – Disse Joon tentando buscar ar com a boca aberta.

- Eu deveria ter feito isso há muito tempo. – WonWoo sorriu sacana para Joon que riu, o menor havia mudado muito nos últimos meses.

- Então, continue o que começou. – Disse simplista esperando o menor que não esperou que ele repetisse.

 

O beijo foi retomado e com mais euforia Jeon o empurrou em direção a cama, subiu encima do colo do maior que arfou quando sentiu as nádegas de Jeon por cima de seu membro que estava desperto. Jeon sorriu de lado e se movimentou no quadril do amigo fazendo-o gemer arrastado e ele instivamente segurou a cintura do menor colando ainda mais seus corpos. WonWoo amou a sensação de sentir o amigo ficar mais animado a cada segundo, lentamente tirou o roupão de Joon usava, o toque gélido da pele de Jeon fazia todos os pelos de Jae se arrepiarem.

 

Jeon distribuiu beijos por toda a face de Joon que se permitia gemer a cada toque, os lábios rosáceos do menor segui o caminho do queixo, clavícula, mamilos, barriga e finalmente o cós da cueca de Joon. A mão gelada de Jeon entrou de uma vez dentro do pano que cobria o membro de Jae, o maior arfou alto e encarou o amigo que sorria. O pano foi logo jogado de lado juntamente com todas as roupas de ambos, os beijos agressivos e os gemidos nada contidos enxiam o quarto de excitação pura, desejo puro.

 

Os membros eretos se encontravam e os deixavam mais ansiosos pelo o que vinha, Joon trocou as posições e ficou por cima do amigo observando cada detalhe de seu corpo, a barriga magra e um pouco definida, o sorriso sacana que desenhava os lábios de Jeon e finalmente seus olhos negros, penetrantes e cheios de luxúria.

 

- Você é muito bonito também. – Disse Joon se levantando e indo em direção a sua mala.

- Obrigado. – Jeon corou e viu o amigo pegar uma camisinha e logo em seguida coloca-la.

- Não quero te machucar, ok? – Disse Joon subindo no cama novamente e colocando-se em direção a entrada de WonWoo.

- Não tenho medo que me machuque, sei que não o fará. – Disse ansioso e voltando sua atenção ao teto, estava com muita vergonha.

 

Jae se abaixou e lambeu a entrada do amigo calmamente, Jeon gemeu arrastado e tentou abafar o gemido com sua mão. O membro de Joon pulsava e com muita cautela ele se colocou dentro de Jeon que arfava de dor, por alguns instantes ele se arrependeu de ser o passivo, doía demais e não era nem um pouco prazeroso.

 

- I-Isso dói demais. – Disse nervoso sentindo as lágrimas tomarem conta de seu rosto.

- Desculpe, irá passar logo. – Respondeu o amigo colocando todo seu membro em Jeon.

- O-Ok. – Gaguejou o amigo com incerteza.

 

Joon não conseguiu ver o amigo sofrer daquele maneira e segurou o membro alheio com maestria começando a masturba-lo, ele pulsava em sua mão e imeditamente Jeon abriu os olhos molhados de lágrimas e o encarou, Joon sussurrou “Confia em mim”, e Jeon apenas assentiu sentindo seu ventre esquentar mais ainda, a dor em sua entrada já era quase despercebida. Instantes depois Joon sentiu Jeon se mexer em seu colo, aquilo era uma deixa para que continuasse seu trabalho e foi o que fez. Estocou o amigo lentamente deixando de lado o membro que tinha pré-gozo eminente e se movimentou cada vez mais rápido.

 

Jeon não gemia e sim griatava de prazer, ele se masturbava enquanto o maior o estocava sem piedade, seu ponto era tocado inúmeras vezes e a sensação era indescritível, seu corpo esquentava mais a cada minuto, seus gemidos se juntavam aos de Joon formando uma atmosfera única entre os dois, o olhar de Jeon encontrou o de Jae fazendo os dois se aproximarem assim o menor ficando sentado no colo do maior e o beijo poder ser executado. Suas línguas quentes e bastante úmidas se tocaram fora das bocas e um beijo pornográfico começou, Jeon não conseguiu aproveitar muito o beijo do maior, pois seu ápice estava chegando. Libertou Joon de sua boca e gemeu ao sentir o maior tocar repetidamente seu ponto mais doce.  Assim se desfez em ambos os abdomens e urrou ao sentir o líquido quente saindo de si, sua cabeça por um instante se esvaziou e sentiu estar no paraíso, ao contrair sua entrada vez com que Joon Jae chagasse ao mesmo estado assim se desfazendo dentro de si.

 

Depois de gozarem Jeon fitou o rosto cansado e brilhante de Joon que tinha a boca aberta pelo cansaço e o beijo delicadamente.

 

- Obrigado. – Disse Jeon deixando um último selar nos lábios do amigo.

- De nada? – Disse incerto rindo da situação. – Acho que precisamos de um banho. – Disse Joon olhando ambos os corpos.

- Verdade. – WonWoo sorriu e tomou os lábios do amigo novamente.

 

[...]

 

Joon acordou primeiro no outro dia, não quis envolver Jeon no caso, ele era um menino muito bom e não deveria fazer tal coisa. O horário estava marcado 8h00 da manhã, Jiang Pu supostamente encontraria The8 naquele horário. Jae vestiu uma roupa escura e durante o caminho até a Ponte colocou uma de suas favoritas de jazz, era calma e o som do piano tomava conta de sua mente fazendo-o aliviar toda a tensão de seus músculos. Jeon acordou pouco tempo depois de Jae sair, o procurou pelo quarto e não o encontrou, vestiu a primeira coisa que viu o foi até o local que tinham marcado seu “trabalho”. Ele corria pelas ruas gélidas e molhadas procurando o amigo, estava preocupado em certa parte, Jae mudava de humor rapidamente e várias coisas passavam por sua cabeça, a noite anterior, as carícias, as torturas que Takuya havia ordenado para que ele fizesse em si, os sorrisos trocados a cada missão que ele concluía, as crises de Joon Jae...

 

Chegou ao parque onde a Ponte ficava, olhou de relance para o parque onde as crianças brincavam e viu apenas uma criança brincando sozinha, sem ninguém supervisionando, sorriu ao ver a criança tão feliz e alegre, queria se sentir assim novamente, queria poder responder á todos que estava feliz e sem motivo, mas isso não aconteceria tão cedo. Ao desviar sua atenção para a Ponte Capilano novamente viu o amigo se aproximar de uma menina que mexia freneticamente em seu celular, sabia que aquela era Jiang Pu, e também sabia que aquele era seu amigo, Joon Jae.

 

Viu o objeto preto ser apontado para a menina, correu até Joon Jae tentando impedi-lo.

 

- Jae não! – Gritou Jeon correndo na direção do amigo que virou-se imediatamente.

- Sai daqui menino! – Gritou Joon voltando sua atenção para a menina que estava apavorada e se afastava cada vez mais de Joon.

- Não! – Retrucou o menor chegando até a garota e ficando na frente da mesma. – Não faça isso, você quer mudar, lembra-se? Por favor. – Implorou Jeon, a menina agarrou o casaco do desconhecido tentando se proteger.

- Nada que eu faça vai apagar meu passado WonWoo, tudo acabou pra mim. – Disse Joon abaixando a arma por um instante. – Saia da frente ou terei que mata-lo também.

- Me mate, que seja. – Disse confiante protegendo ainda mais a garota. – Sei que você é melhor que isso, não precisa fazer tudo o que aquele velho manda! – Esbravejou o menor indo na direção do amigo.

- Não sou bom como pensa. – Disse Jae levantando a arma novamente e apontando-a para a garota. – Minha alma já está com o diabo desde o primeiro tiro que dei. Me desculpe.

 

O disparo foi ouvido e a menina foi atingida, Jeon incrédulo correu até a mulher ferida, mas não pôde segurá-la a tempo, assim ela caiu da Ponte. WonWoo viu tudo, o barulho do corpo se chocando contra o chão, o sangue colorindo o rio e o corpo de menina sendo levado pela correnteza.

 

- E-Eu não acredito que fez isso! – Seu sangue ferveu e quando virou-se viu as costas de seu amigo deixando o local.

 

Deixou seus joelhos encontrarem o chão e chorou, não sabia o que fazer, não sabia que Takuya chegaria tão longe com certos assuntos. Olhou para a frente e viu a criança ainda brincando e deduziu que ele seria o filho da mulher que havia sido morta, pegou seu celular e ligou para a polícia avisando que uma criança estava sozinha e que não havia ninguém por perto, ao ser questionado se poderia ficar ali até que policias chegasse, ele desligou a chamada.

 

Viu o menino por uma última vez e foi em direção ao albergue que estava hospedado correndo, viu um táxi sair que provavelmente levava o assassino. Entrou em seu quarto e viu sua mala arrumada juntamente com outra que não sabia da existência, era prateada e tinha uma senha que deveria ser inserida para que pudesse a abrir. Sua cabeça não raciocinava direito no momento, sentou-se encarando as duas bagagens e ao olhar para o criado-mudo que ficava entre as camas viu um papel.

 

Cumpra sua promessa. A senha é a data mais importante da sua vida.

 

Joon Jae”

 

Continua...


Notas Finais


Preciso da ajuda de vocês, comentem o que acharam do capítulo, ficou confuso? Espero que não...
Sei que é muita informação, mas foi preciso colocar tudo isso nesse capítulo.
Não se torne um fantasminha, ok? Nunca pedi tanto para que comentassem... Estou curiosa para saber o que acharam.
Obrigada por ler <333
Amo vocês <333

Laura ^^


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