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História Elycia Mensagens - A namorada


Escrita por: Debnamkarey

Notas do Autor


FELIZZZZ 2017!!!!

Oie
Desculpem pela demora
Espero que gostem
Obrigada pelo de Fb
Adoro os comentarios de vcs sobre o que estão achando.
Amo vcs seus lindos.
Sem vcs já teria desistido há muito tempo.
Espero que gostem//2

Capítulo 20 - A namorada


Sabe aqueles momentos que sabemos que cometemos um erro, porém esse erro de repente se torna tão certo? 

Aquele momento em que duas partes distintas do seu corpo lutam em uma guerra quase mortal? 

Você já não quer saber qual é certa ou errada, tudo o que quer, é sentir de novo. Mesmo que lá no fundinho pareça ser tão errado.

Tudo deveria ter seguido em uma linha do tempo diferente. 
Eliza poderia estar em outro estado de espirito naquele momento. Porém não estava. Não quando Alycia, sua fucking amiga virtual, tinha a beijado. Apesar de tentar esconder tudo aquilo embaixo de um tapete pesado, era inevitável  não reviver aquele momento na memória. Fechava os olhos e relembrava da sensação dos fios do cabelo de Alycia fazerem cócegas na sua pele, enquanto o gosto de sua boca e seu cheiro viciante invadia seus sentidos, fazendo com que ela se sentisse uma árvore de natal acessa. Elas não se falaram depois daquilo, tampouco se viram. A loira só soube que Lindsey tinha levado Alycia e Maia pra casa naquele domingo. 

Eliza tinha fugido. Como Lindsey mesmo tinha dito quando tinha ligado pra ela naquela manhã, há quinze dias atrás. E aquela ligação de Lindsey tinha a irritado tanto, que não se passou dois segundos depois da chamada ter sido finalizada e a loira pôde assistir pela janela do carro, seu celular sendo despedaçado em um milhão de pedacinhos. Sim, tinha jogado o aparelho fora, pela janela. Aquela manhã não tinha sido fácil. Seu corpo e sua consciência estavam em total falta de sincronia. Talvez o fato de seu celular estar totalmente esmagado e despedaçado em algum lugar de uma pista velha de Nova York, seja o motivo pela qual ela não tinha trocado uma palavra se quer com Alycia. E também o que falaria? Pra aquilo não tinha resposta. Há quinze dias ela tentava incansavelmente achar uma resposta e a única coisa que ela sabia era que elas tinham se beijado, e que ela tinha gostado. Gostado tanto que adoraria repetir, mesmo sabendo que aquilo jamais voltaria acontecer, muito provavelmente. 

- Srta Taylor, não quer dar uma volta lá fora? – Eliza acordou de seus pensamentos e encarou o professor da faculdade na sua frente. O reflexo de sua careca quase a cegou. Os óculos de grau do homem estavam pousados em seu nariz pontudo e gigante. 
A loira estava na aula, porém seus pensamentos faziam uma viagem espacial até marte. 

Ela sabia que o “Dar uma volta lá fora” significava algo como “Suma daqui”, por isso Eliza apenas juntou seu material e saiu dali, deixando cochichos dos colegas de classe para trás.  

O resto da tarde tinha passado no seu apartamento, dividida entre comer um pote de sorvete inteiro enquanto via tv e estudar toda a matéria acumulada. Porém não era como se seu raciocínio estivesse afiado.  Ela não conseguia absorver vinte por cento do que estava lendo. 

- Sabe, já faz duas semanas!- comentou Lindsey adentrando o apartamento e se jogando no sofá ao lado da loira, que tentava ler. 

- Duas semanas sobre o quê? – se fingiu de desentendida. 

- Que você não fala com Alycia!- disse o obvio. Eliza quis dizer que não faziam duas semanas, e sim quinze dias e oito horas que ela não falava com Alycia, porém desistiu. 

- Você anda contando os dias? – perguntou Eliza fazendo falsa indignação.

- Você fica insuportável quando está de mal humor. – afirmou a morena.- Você já pode dar um jeito nisso de maneira civilizada, assim posso ter minha melhor amiga de volta. 

- Achei que tivesse dito pra não se envolver com ela.- rebateu Eliza casualmente. 

- Disse isso antes de você ter trocado saliva com ela,mas agora que já fez, acho melhor resolver isso de uma vez por todas. – afirmou. Eliza tinha contado para Lindsey sobre o beijo no mesmo dia que chegaram da pousada. A loira até tentou segurar, entretanto apenas olhar para Lindsey lhe passava a confiança de quê poderia dizer a ela qualquer coisa. 

- Estamos resolvidas, não se preocupe! – mentiu. 

- Você jogou seu celular pela janela, não adquiriu um novo e que eu me lembre você nunca mais conversou com ela. Por acaso adquiriu dons telepáticos e eu não estou sabendo? 

- Só não vamos nos falar mais.-  afirmou a loira. 

- Ah e você tomou essa decisão sozinha? – indagou Lindsey levantando uma das sobrancelhas. 

- Lindsey, eu estou bem e tenho certeza que ela está bem também, não se preocupe!- se voltou para Lindsey segurando seu olhar na melhor amiga. Fitar Lindsey naquele momento tinha sido um erro, Eliza sabia que seus olhos não estavam passando confiança alguma sobre o que dizia. 

- Você não está bem. Você mal fala comigo. Você não sai. Só chega da aula e se joga nesse maldito sofá, Eliza! – elevou o tom da voz. – Marie me disse que Bob comentou com ela que você está voando em suas aulas e a ultima prova que lhe passou você zerou! 


- Ah, agora você envolveu até o Morley na minha vida?- uma irritação tinha preenchido o corpo da loira. 

- Eu só quero que você fique bem...- Soltou Lindsey suspirando. Seu olhar parecia preocupado. 

- Estou bem Lindsey...- deixou seus ombros cairem enquanto olhava para as próprias mãos. – Eu... Eu só preciso de um tempo. 

- Pode conversar comigo se quiser. – confortou a morena, afagando as costas de Eliza. 

- Olha no que eu fui me meter Lindsey. Ela vai se casar e a gente se beijou. – mordeu o lábio inferior com força. – Por quê eu apenas não consegui manter isso saudável ? Uma das relações mais sinceras que eu tive e agora eu acho que acabou. – sussurrou as ultimas palavras. 

- Foi só um beijo...- tentou amenizar Lindsey. 

Eliza queria dizer que não tinha sido só um beijo. 
Que “só um beijo” não deixava suas marcas depois de semanas, a ponto de você mal conseguir viver. Que “só um beijo”não faria ela sentir arrepios elétricos pelo corpo, toda vez que se lembrava do gosto dos lábios de Alycia.

- Talvez se você não tivesse fugido, vocês já tivessem resolvido isso e tudo estaria como antes. 

- Eu não sei o que teria acontecido Lindsey, a única coisa que eu sei, é que sinto medo de encara-la depois daquilo.- afirmou a loira.

- E você gosta dela? 

- Claro, ela é minha amiga. – disse tentando soar despreocupada.- Ou pelo menos costumava ser minha amiga... 

Lindsey revirou os olhos. 

- Além de amizade. 

- Não sei. – respondeu apenas. Em seu interior, por mais fundo que tivesse e o mais duro que fosse admitir, ela já sabia a resposta. 

Na semana seguinte, ela já estava melhor. Pelo menos conseguia raciocinar direito e se dedicar as aulas da Universidade. Estava até mesmo pensando em adquirir outro telefone, a ideia já não parecia tão ruim assim.

 Tinha sido em uma das noites que Marie e Lindsey tinham saído, que a loira ficara no apartamento sozinha. Decidira ficar ali, fazendo pesquisas no google sobre as espécies de animais que algum professor tinha ordenado. Uma musica qualquer tocava no youtube e as atenções da loira estavam todas ali naquela tela. Não soube quantas horas tinha ficado no computador, até ouvir o barulho da campainha. Achou que fosse Lindsey e Marie, dado que já eram quase dez da noite. O som estridente passou pelos ouvidos diversas vezes e ela se perguntou por quê diabos elas não abriam a maldita porta já que tinham a chave. 
 
Não imaginaria nunca,  nem em dez vidas quem estaria ali quando finalmente abrira a porta impacientemente. Seu rosto empalidecera e ela apertou a maçaneta tão forte, que poderia jurar ter amassado o objeto metálico. Engoliu em seco quando fitou Alycia ali, em carne e osso.
A morena estava ali na sua frente, como um fantasma, depois de quase um mês sem se verem. A loira tentou pronunciar um “oi” diversas vezes, porém era como se ele estivesse entalado em sua garganta. Se pegou fitando os lábios de Alycia por alguns segundos, os mesmos que estiveram encostados nos próprios há um tempo atrás. 

O silêncio entre elas se arrastou por segundos que pareceram ter durado anos luzes. E o pior, se existisse um silêncio que falava, aquele gritava. 

- Marcus me inscreveu na faculdade sem que eu soubesse e agora eu fui aceita.  – Alycia apenas tinha dito, de repente. 

Eliza respirou fundo, não sabia o que falar. 

- E-eu estou com medo...-sussurrou a morena. 

Eliza mordeu seu lábio inferior com tanta força, que jurou ter sentido um ligeiro gosto de sangue no boca. Ela quis se matar. Pela primeira vez conseguira olhar para Alycia com atenção e notou marcas de insônia abaixo dos olhos, cobertas singelamente por uma camada fina de pó compacto. Seus olhos antes brilhantes, agora estavam avermelhados, como se estivessem chorado uma noite toda. Alycia não parecia bem. 

A loira engoliu em seco várias vezes, naquele momento em seus pensamentos, ela se auto torturava. 

Como poderia ter sido tão egoísta? 
Tinha problemas maiores do que um beijo e ela simplesmente tinha optado se afastar. Se afastar de uma das pessoas que mais gostava no mundo apenas por puro egoísmo e covardia. E Alycia? Alycia não deixava tudo mais fácil. Ela não poderia aparecer ali daquele jeito, com aquele rosto angelical, com sua expressão abatida, como se Eliza fosse digna de confiança. Não, Eliza não merecia um pingo de confiança, não depois de ter beijado-a e fugido na manhã seguinte, sem contar o fato de ter se livrado de seu telefone. Mas Alycia realmente não parecera se importar com aquilo. Milhares de pessoas no mundo naquele momento e a morena estava ali, na sua porta, como um animalzinho indefeso ansiando cuidados.

Eliza percebeu os lábios trêmulos de Alycia baterem um no outro, como se estivesse livre de agasalhos no meio do polo norte. A loira se sentia tão culpada, que não proferira uma palavra a Alycia, apenas a envolveu com os braços . A outra se quer relutou. Se deixou ser acolhida por aquele corpo, que tempos atrás, tivera sido chocado contra o seu próprio, em um beijo que marcara sua mente para sempre. Sentiu arrepios ao constatar aquilo. Ao se lembrar daquela noite. A última vez que tivera contato  semelhante, tinha sido depois de um beijo quente e marcante. 

Eliza com cuidado afagou os cabelos de Alycia e quando se desvencilharam, a loira tinha tomado a mão de Alycia, a puxando para dentro. 

- E-eu não sei o que dizer...- a voz da loira soara um pouco vacilante. Estava envergonhada, sem jeito.
Naquele momento as duas estavam sentadas em lados opostos do sofá. Eliza olhava para frente, não tinha a menor condição de voltar seus olhos para as esmeraldas de Alycia. A única coisa que tinha a lhe oferecer era seu silêncio. 


- Por quê foi embora aquele dia? - indagou a morena baixinho. Sua voz saíra como um fio fininho, quase inaudível. Eliza não esperava que Alycia fosse bater naquela tecla tão cedo. 

O silêncio se arrastara por muito tempo outra vez. 

 

- Meu pai precisava daquele documento.- disse o mais firme que conseguiu. 

Por quê estava mentindo descaradamente para Alycia daquele jeito? 

 

- E não pensou uma vez se quer em me ligar? O-onde está seu celular?- com a visão periférica, Eliza notou o peso dos olhos de Alycia cair sobre ela. Como duas barras de ferro se apoiando em seus ombros. 

Ligar para ela? E como a loira poderia? 

Ligar para dizer que adorara aquele beijo. Que queria repetir? Não! Não poderia lhe dizer aquilo nunca. 

 

- E-eu perdi...-a loira gaguejou sem querer. 

Eliza odiava aquilo. Odiava o fato daquela garota lhe causar coisas estranhas como aquela. Coisas estranhas como a fazer bobear, vacilar, como se já não tivesse toda aquela confiança que cultivara por anos e anos. Alycia parecia estar tentando demoli-la e o pior era que a morena não fazia idéia de seus próprios efeitos. 

- Isso não é desculpa, Eliza...- disse com um tom de mágoa. – Achei que tivesse acontecido algo de grave com você...  

Mais grave do que estar apaixonada por você? “

Quando aquele pensamento se materializou na mente da loira, seu coração havia saltado mais forte. Eliza chegou balançar sua cabeça negativamente naquele momento, como se estivesse lutando contra seus demônios internos. Ela definitivamente enterrara aquele pensamento dentro de sua cova mais profunda, para que ele morresse ali, sem oxigênio. Não estava apaixonada por Alycia. Não poderia.

- Liguei para Lindsey e ela me disse que você estava sem celular e muito ocupada com provas, mas sabe, eu não acreditei, Eliza. Nem por um segundo. – continuou a morena.- Eu conheço você suficiente para saber que você está chateada, e droga, depois de todo esse tempo sem você, eu só queria voltar naquele momento e apaga-lo para sempre! Ao menos assim você estaria comigo, por quê eu tive o azar de fazer você uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Naquele momento Alycia a tinha demolido. 
As palavras da garota a perfuraram como uma adaga no peito.  Por muitos dias tinha se apegado no falso sentimento de desapego, como se tudo estivesse acabado entre elas, mas agora, sentia todos os sentimentos afogarem-na , a puxar para longe da encosta segura. 

- E-eu... – começou a loira. 

- Eu só quero que tudo volte ao normal, Eliza. – Alycia reprimira os lábios e seus olhos pareciam mais cansados do que nunca.- Só quero minha amiga de volta. 

 

Amiga? Eliza não sabia se naquela altura aquilo seria possível. Não sabia o que se passava dentro de seu peito. Tudo estava tão confuso, tão nublado. A loira havia disfarçado tão bem seus sentimentos durante aquele tempo e bastou Alycia surgir em sua frente e todas as emoções de repente se revelaram verdadeiros monstros imperáveis. Havia os escondido atrás de uma cortina, mas agora era como se eles tivessem vida própria. Como se de repente a cortina tivesse caído e toda aquela bagunça estivesse entrado em rebelião. Mas faria qualquer coisa por aquela garota. Ela não precisava se importar com seus próprios sentimentos, não daquela vez. 

- É tudo que eu mais quero também.- finalmente tinha dito Eliza, forçando um sorriso fraquinho, mesmo que não tivesse certeza que "amiga" seria a palavra que definia Alycia para ela.

 

Depois de sua resposta as duas passaram uma hora conversando. Não proferiram a palavra “beijo” uma vez se quer. Alycia tinha contado mais sobre a faculdade. Contado sobre sua carta de admissão. Parecia perdida e por algum motivo cogitara a possibilidade de voltar para a Universidade. Eliza dera um milhão de conselhos a Alycia. E entre esses um milhão de conselhos que dava a garota, se pegara a fitando de um jeito diferente. As vezes não conseguia prestar atenção ao que ela falava, pois estava distraída reparando seus pequenos detalhes.  Detalhes que lhe pareciam perfeitos. Contou até mesmo os sorrisos que Alycia dera na conversa. Ao todo foram dois. Se perdera em seus olhos diversas vezes e não soube como tinha levado aquela conversa com tanta frieza quando por dentro, seus sentimentos pareciam crianças travessas e arteiras fazendo festa. Não soube também em que momento Alycia achara que as coisas poderiam voltar a ser como antes. Talvez por fora parecessem, entretanto Eliza sabia que sua alma fora marcada com uma tatuagem permanente. 

Alycia estava dando seu terceiro sorriso quando alguém bateu na porta. 

Talvez daquela vez fosse Lindsey e Marie. 

A loira se levantou do sofá deixando Alycia para trás e abriu a porta. A última pessoa no mundo que queria ver estava ali. Bob Morley e sua inesquecível pastas de papéis. O professor ao menos pediu licença, apenas foi entrando, como se estivesse em sua própria casa. Eliza viu os olhos de Morley ficarem curiosos ao ver Alycia sentada no sofá.  

- O que está fazendo aqui essa hora, Bob?- indagou Eliza cerrando os olhos. 


- Trouxe alguns exercícios extras para você me entregar na segunda sem falta. – disse Bob enquanto tirava uma lista que Eliza deduziu como “gigante”. – Depois do seu zero na última prova, acho bom me entregar isso impecável. Agradeça Marie. 

- Obrigada...- disse Eliza com sinceridade enquanto abraçava seus papéis como se eles fossem aquele pedaço de madeira que Rose agarrara depois do naufrágio do Titanic . 

Bob fizera um gesto e tanto lhe passando aquilo e pela primeira vez na vida, Eliza agradeceu a existência do homem. 

 

A loira logo voltou seus olhos para Alycia e a garota observava a cena atentamente. Eliza desejou que Alycia não estivesse ali para ter ouvido Bob dizer que tinha tirado um zero em seu teste. 

- E quem é essa?- questionou Bob jogando seus olhos em Alycia, que naquele momento tinha se levantado e o cumprimentado. 

 

- Alycia.- respondeu a garota educadamente. 

Eliza tinha certeza que a morena se lembrava de Bob, e quando esse pensamento lhe ocorreu, sentiu seu corpo congelar com o que provavelmente viria a seguir: 

- Alycia? Pera, ela é sua namorada então?- constatou Bob abrindo um sorriso. 

Eliza pediu a Deus para que algum alien lhe abduzisse naquele momento. Experimentos extraterrestres pareciam mais viáveis do que permanecer naquele ambiente. Naquela situação em específico. 

Alycia rolou seus olhos para Eliza, com uma semblante completamente confuso. A loira pode notar suas bochechas mais rosadas naquele momento. 

- E-eu... – Alycia começou a dizer. 

Eliza não poderia arriscar aquilo. Se desmentisse, Bob jamais sairia do seu pé. 

Com certeza haveria soluções melhores para aquela situação, entretanto Eliza como instinto deu a resposta mais óbvia: 

- Sim! Ela mesma. – afirmou lançando um sorriso para Alycia que parecia totalmente perdida. 

A morena chegou a tossir duas vezes e Bob a olhou de soslaio. 

- Ela está com gripe...- inventou Eliza, dando leves tapinhas nas costas da “namorada”. 

 

- Não sei se Marie te disse, mas amanhã vamos ao boliche que meu pai tem na cidade, você pode levar sua namorada. – convidou Bob. – Todas as rodadas grátis, vai ser legal. 

Eliza não respondeu. Ficou parada. Não poderia dar qualquer resposta para o convite. Já entrara numa fria por ter mentido sobre Alycia, não estava afim de piorar a situação. 

- E aí o que me diz? – insistiu revezando seus olhos entre a loira e a morena. 

Eliza ouviu Alycia suspirar fundo naquele momento. 

- Okay, nós estaremos lá.-  disse Alycia. 

A loira quase caiu no chão ao se dar conta da resposta. Não esperava aquilo, não mesmo. 
 

- Espero vocês então...- comentou enquanto se dirigia para a saída. – Melhoras Alycia! – foi a última coisa que tinha dito antes de sair do apartamento, deixando as duas sozinhas outra vez. 

Não era exagero dizer que ficaram cinco minutos em silêncio. 

O silêncio era a constante daquela coisa entre as duas. 

Alycia estava boquiaberta com a cena que presenciara. 

Eliza estava parada encostada na porta, ainda esperando o alien abduzi-la  ou talvez com sorte o chão se partiria ao meio a levando para as profundezas do inferno. 

- Namorada é?- perguntou Alycia fazendo uma careta ao dizer a primeira palavra. Parecia mais sem graça do que com raiva. 

- É uma longa história. 
 


Notas Finais


E ai gente como estamos??


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