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História Em Busca da Verdade - Eu te amo tanto


Escrita por: Bekah1201

Notas do Autor


Oii meus amoresssss. Td bom com vcs? Espero que sim.
Então, quem diria né? a sumida apareceu! Eu sei, eu sei. Antes de vcs virem com pedras pra cima de mim, eu vou me explicar, dois motivos de pq eu demorei pra postar. O primeiro motivo eu posso resumir eu uma só palavra: ESCOLA. Eu andei meio ocupada com os meus estudos, até pq começo de ano é sempre uma confusão e a minha escola vai apertar um pouquinho esse ano em relação a conteúdo e matéria. Ok, segundo motivo, eu fiquei com um puta bloqueio de criatividade, quanto mais eu ficava com vontade de postar, menos eu conseguia pensar em alguma coisa pra escrever. "Ah, mas você disse que ia postar de um dia em um dia quando começasse as suas aulas, você não cumpre as suas promessas!" Calma, eu disse aquilo sem pensar no quão difícil ia ficar a minhas matérias, ok? Me desculpem.
Espero que vcs me entendam e relevem a minha demora. Blz? Blz
É isso. Boa leitura.
*olhem as notas finais*

Capítulo 14 - Eu te amo tanto


*Caio on*

 

Eu estava muito nervoso; minhas mãos tremiam frenética e desesperadamente; minha respiração ora oscilava ora parava.

Já não estava são das minhas ações.

"Mas por que isso? Se acalma, Caio. É só um jantar, pra quê esse desespero todo?" - dizia uma distante voz em minha cabeça, que por um lado estava certa.

Andava pelas ruas mais parecendo um fantasma atormentado do que um simples rapaz indo a um jantar à noite.

Numa mochila pequena de pano levava apenas o essencial: o cartão, o presente e o meu celular.

Pedi à Bruna conselhos do que fazer quando estivesse perto da casa de Alline, e a mesma disse que ficaria grudada com o seu celular o dia todo, esperando o meu telefonema; assim eu espero.

Andei desde a minha casa até aqui, ou seja, mais ou menos uns três ou quatro quarteirões, porém ainda faltavam mais uns dois.

Droga! Já estava atrasado.

Acelerei o passo e pedi aos céus que chegasse lá antes das 20:00.

 

 

*Bruna on*

 

Olhei no relógio ao lado da minha cama e o mesmo alertava que já eram 19:50, mas até agora nada de Caio ligar. Já estava preocupada. Do jeito que ele é todo atrapalhado, prometi que o ajudaria com o que precisasse e eu iria cumprir isso. Eu sei como esse jantar é importante pra ele.

Por ser o aniversário da Alline e ao mesmo tempo o aniversário de 3 anos de namoro, Caio não sabia falar de outra coisa nesses últimos dois dias que se passaram.

Mas não posso discutir nem reclamar, eles se amam muito, é algo tão verdadeiro que, às vezes, é meio impossível de acreditar que existe um amor desses.

Depois de toda a ajuda que Alline deu ao Caio, quando nem ele acreditava que conseguiria passar por uma fase tão horrível que foi a transição dele, com todas as críticas e julgamentos, ele está certíssimo em querer recompensar e presentear ela, fazendo de tudo pra ocorrer maravilhosamente o que havia planejado.

Se algo desse errado, eu me culparia, Caio se culparia e Alline ficaria irritada e triste, assim tudo ficaria uma confusão só.

- Toc Toc.

Fernando apareceu na porta e tirou a minha atenção do meu celular.

- Fernando! Pode entrar.

Ele continuou onde estava, porém, apenas se ajeitou na parede e pôs as mãos nos bolsos da calça.

- Na verdade, eu tô aqui pra te convidar pra ir no cinema, comigo, o Felipe e Thiago.

- Cinema?

- Sim. Eu sei, eu sei. Você pode achar que eu tô só te convidando pra ir porque o Felipe e o Thiago vão ficar juntos o tempo todo, se beijando como animais selvagens até porque parece que é só isso que eles sabem fazer, aliás é uma coisa totalmente nojenta de se ver, vai por mim, enfim, eu vou ficar ali de vela pra eles, então por isso eu tô te chamando pra servir de vela comigo, já que...

- Uou, vai calma! - disse balançando as mãos pra baixo, pedindo para ele diminuir o ritmo. - Olha, Fernando, eu queria muito ir e servir de vela contigo, mas não posso. Vai ter que aguentar eles sozinho... a noite toda. - disse a última frase com a minha voz sarcástica que eu sei que irritava as pessoas, principalmente Fernando que odiava.

Mesmo ficando triste, o menino à minha frente deixou escapar uma risadinha com a minha resposta.

- Vamos, Fernando, a gente vai perder o filme! - gritou Felipe da cozinha. - Rápido, ainda tenho que pegar o Thiago na casa dele.

Fernando jogou a cabeça pra trás, emburrado, e revirou os olhos.

- OK, já estou indo! - Batendo os pés, ele foi se retirando aos poucos, preguiçoso e irritado. - Você vai ver, Bruna. - e me mostrou a língua.

 

 

*Caio on*

 

Depois de andar dois longos e extensos quarteirões, parei na frente da casa de Alline.

Era uma casa muito bonita, tinha dois andares e era bem grande. Seus pais eram pessoas bem ricas e populares, pois trabalhavam no mercado empresarial e tinham várias firmas em diversas cidades.

No andar de cima, Alline estava acabando de se arrumar.

Pela janela meio aberta pude ver a linda menina dos olhos puxados terminando de se arrumar. Maravilhosa e elegante como sempre.

Me escondi atrás de uma das árvores de seu jardim e liguei para Bruna.

Um toque depois e a mesma atende.

- Caio? Ai, graças à Deus. Já estava preocupadíssima. Já chegou na casa dela? - falou a menina do outro lado do celular desesperadamente.

- Oi. Já cheguei, sim. E agora?

- Então, comprou o cartão, não comprou?

- Sim. - disse.

- Ótimo, agora põe junto com o presente.

- Ok, já coloquei.

- Perfeito. Você já sabe o que falar, né?

- "Feliz aniversário e eu te amo"? - perguntei meio receoso.  

- O quê? Só isso?

- Bom, eu não tive tempo te preparar um texto detalhado, principalmente de gravar, além do mais comprei o presente ontem! Ontem! Acha mesmo que eu ia me lembrar disso?

- Mas isso é o mais importante! Nunca viu nem um filme de romance ou algo do tipo que mostre como são os encontros ou presentes de aniversários, não? - perguntou ela aparentemente irritada.

- Não vem ao caso, eu invento na hora, sou ótimo de improviso.

- Tá, tá, só não vai falar besteira. E não esquece do cartão... e do presente... e das rosas! Pera aí, você comprou rosas né?

- Rosas? Não, você não disse pra comprar nenhuma rosa.

- Ok, eu desisto de você! Boa sorte aí. Tchau. - então desligou na minha cara.

- Bruna? Bruna? Não acredito nisso!

Coloquei de volta o celular ao bolso e arrumei a gola da camisa.

Tirei da mochila o presente com o cartão e andei em direção à porta.

Se antes eu já estava suando de nervoso, imagina agora.

Toquei a campainha e esperei alguém atender. Depois de uns minutinhos, Alline atende.

Meus olhos se encheram de um brilho que eu não consigo nem descrever.

Ela usava um vestido vermelho, meio colado em cima e soltinho mais pra baixo. Seus cabelos curtos estavam levemente molhados, destacando o preto deles. Seus olhinhos puxados que eu tanto adorava, exibiam sua cor castanho-escuro, quase negros. O vermelho de seus lábios contrastavam com o branco quase pálido de seu rosto redondinho.

Uma linda e elegante menina japonesa.

- É... é... Nossa, você tá linda, meu amor. - disse gaguejando.

- Obrigado, você também tá lindo. Vem, entra.

Ela me puxou pelo braço e depois fechou a porta.

- Então... Os seus pais não estão em casa, estão? - perguntei olhando ao redor e me deparando com algo tão lindo que me surpreendeu.

O recinto estava um pouco escuro, as cortinas fechadas, e uma suave música ao fundo tocava.

No centro da sala, algumas velas estavam espalhadas, juntamente com diversas pétalas de rosas.

Meu queixo instintivamente caiu. Aquilo estava magnífico.

- Alline... foi você que fez isso tudo? - me virei para ela, e a mesma estava com os braços cruzados e cabeça meio baixada, escondendo suas bochechas coradas, quase da cor das pétalas no chão.

- Foi. Você gostou?

- O quê? Eu adorei, meu amor. - Fui até ela com a intenção de lhe puxar pra mim e lhe abraçar fortemente, mas os presentes, uma vez esquecidos por mim, me impediram de fazê-lo.

- Ah... Eu já ia me esquecendo... Isso aqui é pra você. - estendi o cartão e a caixa que estava o presente.

Ela me olhou nos olhos e depois sorriu; doce e delicada: uma Alline que poucos conheciam.

- Pra mim? - perguntou ela.

- Claro, meu amor. Pensou que eu não ia lhe dar algo? - lhe puxei para o sofá e me sentei à sua frente. - Vamos, abra.

Ela soltou o laço da caixa e a abriu.

Dentro da caixa, o cartão que comprei estava lá e mais o presente que eu fui comprar com Bruna no shopping. Bruna queria comprar maquiagem e coisas do tipo, mas aí eu me lembrei de algo que mudou totalmente o rumo da compra.

- Caio... Você sabe que não precisava tudo isso. Tendo você aqui comigo já está ótimo pra mim. - disse ela enquanto me olhava nos olhos.

- Meu deus, eu te amo tanto, como isso é possível?

Segurei seu queixo e encostei minha testa na sua, para logo depois lhe dar um leve beijo em seus lábios macios.

- Eu também te amo. - Disse Alline durante o beijo.

- Agora, abra. Eu faço questão. - disse depois de nos separarmos.

Derrotada, ela abriu.

Ela pegou o cartão e começou a ler.

"Vou ser sempre seu, e você será sempre minha.

Te amo mais que tudo.

Caio."

Ao longe era possível ver algumas lágrimas se formando nos olhos de Alline.

Depois de ler o cartão, ela pegou o presente. Ele estava embrulhado em um outro papel - para impedir que ela soubesse de primeira o que era.

Alline foi desembrulhando até avistar o objeto.

- Não pode ser que... - começou ela.

- Se lembra no nosso primeiro aniversário quando nós fomos àquela praia? - ela concordou com a cabeça. - Lá nós contamos os nossos maiores segredos e os nossos maiores sonhos. Conhecemos mais um do outro do que qualquer outra pessoa conhece. E foi lá que você me disse o seu maior sonho e o que você mais gosta de fazer. Ser fotógrafa. Você me disse que adorava bater fotos das pessoas ao seu redor, e que as fotos têm o poder de registrar grandes momentos, e principalmente registrar que nós somos de verdade... Foi nesse dia que eu percebi que é você quem eu quero pra toda a eternidade ao meu lado. Então, a partir de agora, eu quero que todos os nossos momentos sejam registrados.

Minha respiração alterada foi o que desmascarou a minha insegurança e nervosismo.

- Caio, eu... eu não sei nem o que falar.

- Não precisa dizer nada, só quero que você me escute e preste atenção no que eu vou lhe falar agora. - pedi enquanto acariciava seu rosto.

- Primeiro, eu não sou muito bom nisso, sempre digo que sou mas na verdade eu não sou, então se eu me perder em meio as palavras, me desculpa. - Ela soltou uma suave risada e concordou com a cabeça, continuando a ouvir. - Bom... quando eu te conheci, eu tava no fundo do poço. Estava passando por uma fase horrível, cheia de pessoas me julgando, me criticando, me ofendendo e falando mal de mim pelas minhas costas. As únicas pessoas que ainda falavam comigo de uma maneira correta eram a minha família. Fiquei muito tempo sem saber o que era um amigo de verdade, alguém que me aceitasse do jeito que eu realmente sou. Até que você apareceu. E não faz ideia do quanto você mudou a minha vida. Eu percebi que não havia motivo para aquilo tudo, daquele sofrimento todo. Foi você, Alline, você que fez eu perceber tudo isso, foi você que fez eu enxergar uma luz no meio de uma escuridão sem fim. É você a minha luz.

A menina à minha frente já havia desistido de lutar contra as lágrimas. Chorava e chorava, silenciosamente.

Abaixei minha cabeça e fiquei olhando para as minhas mãos, tímido.

- Caio. - ela me chamou e eu olhei para mesma. - Eu te amo tanto.

- Eu também te amo...

- Você pode achar que não, mas você também mudou a minha vida. Por ser de uma família popular na cidade eu vivia cercada por pessoas, a maioria falsas e ignorantes, mas acima de tudo, vazias. Nunca conheci alguém que visse além do dinheiro e da fama. Alguém que soubesse o que é ser feliz sem ter uma casa enorme, um jatinho ou puxa-sacos ao seu redor te mimando o tempo todo. Mas... você consegue. Você consegue ver a alegria nas coisas mais bobas, a diversão. Consegue brincar com as mais sérias coisas, sem deixar sair do controle. Às vezes eu brigo com você por causa disso porque é uma característica que eu não tenho e que eu queria tanto ter. Eu posso ser irritante e chata às vezes, mas é porque eu sou assim.

- Você não é chata...

- Sou sim. Não adianta você falar que não porque eu sei que eu sou. – Ela enxugou as lágrimas e voltou a falar. - ... mas eu prometo me esforçar pra conseguir te fazer feliz, você merece isso. Felicidade. E eu vou fazer de tudo pra te mostrar que ela é possível de se conseguir, se você me permitir continuar ao seu lado.

- Mas eu já sou feliz. Eu tenho você e isso pra mim é a única coisa que importa. – Aproximei seu rosto do meu e lhe dei um beijo. – Eu te amo.

Todo o amor que eu consegui juntar eu pus nesse beijo. Tão bom, tão calmo, tão sincero.

- Eu também te amo, meu amor.

Coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e a outra em sua cintura. Aprofundei o beijo, como num gesto de necessidade, desespero. Mas se bem que era assim mesmo que eu estava me sentindo, desesperado e necessitando daquilo, daquele beijo, daquela sensação.

Alline pôs seus braços em meus ombros e agora me puxava para baixo, fazendo com que eu ficasse por cima dela.

Beijos calmos e beijos desesperados. Uma mistura de emoções nos envolviam cada vez mais...

Levei meus lábios para seu pescoço e distribuí vários beijos pela região.

Não havia mais sala, não havia casa, não havia mais nada, senão eu e Alline. Estava tudo silencioso, tirando o som do meu coração apaixonado, batendo fortemente em meu peito.

Enquanto descia minha mão pela sua perna, um barulho estridente surgi - parecido com uma sirene ou algo do tipo -, nos despertando e nos assustando.

- Mas o que é isso? - pergunto um pouco ofegante.

- Eu sei, é estranho. Meu pai mudou o som da campainha.

Ela saiu de baixo de mim e foi em direção a porta, ajeitando o vestido que estava amassado.

- Você... tá esperando alguém? - perguntei mas foi em vão, ela provavelmente não ouviu.

Me sentei no sofá e ajeitei minha roupa.

Depois de alguns minutos, ouço passos se aproximando e Alline aparece com uma grande caixa de papelão em mãos. Na frente da caixa dizia "Pizzaria Italiana da Vovó".

- O nosso jantar chegou!


Notas Finais


p.s1: gente, eu resolvi focar um pouquinho no Caio e na Alline, pq eles são muito fofinhos e vcs não sabem como eu amo eles. quando eu pensei nessa fic, eu já tinha pensado neles, na minha cabeça o relacionamento deles é muito lindo e verdadeiro, vcs não têm noção!!!
p.s2: me perdoem qualquer erro ou qualquer parte confusa.
p.s3: os capítulos, provavelmente, vão ser postados só a noite ou então de tardinha, pra dar tempo de eu escrever, organizar, corrigir e tals (postei agora pq eu escrevi ontem então já tava tudo pronto), mas se eu conseguir postar de tarde ou mais cedo, eu posto.
é isso, tomara que tenham gostado do cap e tenham me perdoado pela demora, bjssss, amo vcs!


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