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História Em Busca da Verdade - Quer ir na festa com a gente?


Escrita por: Bekah1201

Notas do Autor


oii amores. Desculpem pela demora, eu to sem um pingo de criatividade, então me perdoem se tiver uma merda. Me esforcei ao máximo para fazer esse capítulo, qualquer erro, qualquer coisa confusa, deixem nos comentários.
Boa Leitura.

Capítulo 7 - Quer ir na festa com a gente?


Depois da incrivelmente chata, aula de geografia, eu e Caio saímos da sala e fomos para o pátio da frente da escola.

Chegamos lá e nos sentamos em um banco qualquer. Tinha que esperar dona Catarina chegar para poder ir embora.

Enquanto Caio falava alguma coisa ao meu lado, fiquei olhando para algumas garotas que estavam do outro lado do pátio, sentadas debaixo de uma árvore, conversando.

Elas sorriam e gargalhavam, entretidas e felizes.

Aquela cena só fez piorar o meu dia. Logo pensei em Dani e Marcela.

Só se passou um dia e algumas horas, mas eu já estou morta de saudade. Pra quem acordava todo dia sabendo que iria encontrar as duas pessoas mais importantes da sua vida e conseguir sentir a maravilhosa recepção através de um sorriso de Marcela ou o calor cativante do abraço de Dani, para, de repente, acordar em lugar diferente com várias pessoas que você ainda não está acostumada, juntamente com o mal humor do sr. Diego e a quietude dos irmãos, Felipe e Fernando.

"Pelo menos, o sorriso de dona Catarina ilumina aquela casa.", pensei.

-... Então nós... BRUNA! Você não escutou nada do que eu disse, não é?

O grito de Caio fez eu voltar do meu devaneio, afastando os meus pensamentos da minha cabeça.

- Ai, menino! O que foi? Não me mata do coração !– Disse franzindo o cenho.

- Se você estivesse prestando atenção, não se assustaria desse jeito.

- Desculpa, eu tô meio distraída hoje.

- Percebi.

- O que você disse mesmo? – Perguntei à ele.

Antes de Caio responder, uma garota parou na nossa frente. Tinha cabelos pretos e curtos, na direção do pescoço. Tinha olhos puxados e um sorriso encantador, suas bochechas eram um pouco acentuadas e seus lábios estavam realçados por causa do vibrante batom vermelho que coloria-os e aumentava seu volume, deixando-os maiores.

- Eu tava te procurando, meu amor. Vamos? Estou morrendo de fome. Não comi direito hoje, Dona Lúcia definitivamente não sabe preparar um mísero sanduíche de frango. Bom, pelo menos eu acho que aquilo era frango. – Disse a garota fazendo uma careta de preocupação e nojo ao mesmo tempo. Olhou para Caio e estendeu a mão, ignorando completamente a minha presença.

- Vamos, sim. Mas antes... – Ele segurou a mão da garota e se virou pra mim. A garota seguiu o seu olhar e parou em mim, ela sorriu simpática e educadamente. – Essa aqui é a Bruna, minha amiga de sala e novata daqui do colégio. Bruna, essa aqui é a minha namorada, Alline.

- Muito prazer, Bruna. – Disse ela ainda com o seu sorriso no rosto.

- O prazer é meu.

- Então, Bruna, eu tava dizendo que vai ter uma festa na casa de um garoto da nossa sala, Marcos, hoje à noite. Ele convidou a sala inteira. Eu e Alline vamos, você quer vir com a gente? – Caio disse o que, alguns minutos atrás, eu não havia escutado.

- É... não sei, vou ver se posso e aviso vocês.

- Ok, então tchau. – Caio se levantou e foi embora com Alline de mãos dadas.

Fiquei observando-os indo embora, até que, pelo canto do olho, vejo Fernando saindo de dentro da escola. Vou até ele e o mesmo me recebe com um sorriso triste.

- Oi, fiquei sabendo o que aconteceu com você no intervalo. Eu sinto muito por não ter ajudado. Eu não estava lá quando aconteceu. Felipe me contou o que ele sabia. Desculpa. – Ele disse, com um olhar que quase fez eu cair no chão. Seus cabelos estavam levemente bagunçados devido ao vento. Ele com seu sorriso tristonho que mesmo apresentando arrependimento, fez minha respiração falhar e meu coração saltitar dentro do meu peito.

- É, tá tudo bem. Não precisa se desculpar. Já passou.

Enquanto nós nos encarávamos num silêncio que estava se tornando desconfortável, o som de uma buzina surgiu e nós percebemos que dona Catarina estava nos esperando no carro.

Entramos e ela, com o seu calmo e enorme sorriso, disse.

- E aí, amores? Como foi o dia de vocês?

Eu e Fernando nós entre olhamos, debatendo mentalmente quem iria falar primeiro. Ele me direcionou uma cara dizendo: “E aí? Você vai contar?”. Eu suspirei fundo e disse.

- Foi bom. - Fernando me olhou confuso e sussurrou um “Mas por que você...?” – Eu adorei a escola. – Continuei, firme.

- Que ótimo, querida. E você Fernando? Como foi o seu dia?

Olhei para o mesmo, esperando sua resposta. Ainda confuso, ele balançou a cabeça, derrotado.

- Foi bom também, mãe.

- Ótimo. Então, eu e o Diego vamos sair hoje. Vai ter uma festa no trabalho dele e eu vou acompanha-lo. Vocês dois vão ficar em casa sozinhos, já que o Felipe vai sair com o Thiago...

- Na verdade, dona Catarina, um garoto que eu conheci me convidou para ir numa festa e eu queria saber se eu posso.

- É claro, meu amor, só quero que tome cuidado e chegue em casa antes das 22:00. Você também vai pra essa festa, Fernando?

- Eu fiquei sabendo, mas não sei se vou.

- Vá com a Bruna, então vocês fazem companhia um para o outro. – Sugeriu dona Catarina.

- Vou pensar.

 

[...]

 

Chegamos em casa e eu fui direto para o meu quarto. Entrei e logo me joguei na cama. Fiquei encarando o teto até que decidi pegar o meu telefone – que havia ganhado de presente de boas vindas de dona Catarina -, e mandar uma mensagem para Caio dizendo que vou pra tal festa.

Não demorou muito para ele responder. Ele me mandou o endereço da festa e o horário.

Desliguei o celular e fui tomar um banho pra tentar suavizar a tensão do meu corpo. Depois que terminei, vesti uma roupa que dona Catarina tinha comprado e colocado no meu guarda-roupa. Acabei e fui lá pra baixo.

Quando cheguei, dona Catarina estava colocando os pratos na mesa e o sr. Diego os copos e talheres.

- Bruna, sente-se que o almoço já ta pronto. – Para minha surpresa, foi o sr. Diego que disse junto com sorriso de lado.

Me sentei e esperei os outros. Fernando chegou alguns minutos depois de mim e sentou na minha frente. Ele era muito calado e quieto. Sempre escutando os outros e nunca falando muito, apenas quando lhe perguntavam algo que ele se pronunciava. Mas tirando isso, ficava calado.

De vez em quando, ele me encarava e eu o encarava. Tentava disfarçar e desviar o olhar, mas parecia que aqueles olhos estavam me atraindo, me forçavam a encará-lo descaradamente. Uma sensação boa, mas desconfortável também. Ele era lindo e estava me encarando de um jeito estranho. Sua expressão estava neutra e concentrada.

Pude perceber que seu olhar ía do meu cabelo até as minhas bochechas, depois até os meus lábios, até os meus olhos....

- Fernando, você não ia me dizer porque terminou com a Clara? – Dona Catarina perguntou à Fernando que finalmente parou de me olhar e voltou atenção para ela.

- Foi ela que terminou comigo, e foi por um motivo besta, na minha opinião. Acho que é até melhor assim, ela era muito mandona de qualquer maneira. Mas também não quero mais pensar nisso. Já passou, e se ela acha que eu vou ficar correndo atrás dela que nem um idiota, ela tá muito enganada.

- Mas ela parecia gostar tanto de você, filho. – Sr. Diego disse entrando no assunto.

- Tanto que terminou comigo. – Fernando disse baixinho, mas só eu consegui escutar.

- Bom, sendo assim, nós apoiaremos você, querido. E você faz bem em deixar isso pra lá.  – Disse dona Catarina. – Agora, se eu fosse você, eu daria um tempo pra mim, um tempo pra curtir a vida, você só tem 14 anos, meu amor, aproveite sua adolescência e depois quem sabe, procure uma outra pessoa.

Fernando lançou um sorriso para ela e a mesmo lhe retribuiu um outro. Voltamos a comer tranquilamente, enquanto sr. Diego contava sobre o seu dia, depois Dona Catarina falou sobre o seu e, quando vi, nós já tínhamos acabado de almoçar.

 

[...]

 

Estava no meu quarto me arrumando até que uma batida veio da porta, fui abrir e ver quem era. Fernando. Ele estava com uma camisa preta, com a manga enrolada até a metade do braço, uma calça jeans normal e um All Star preto.

Tão lindo que um sorriso surgiu em meus lábios automaticamente, e quando percebi que eu o fiz, minhas bochechas ficaram quentes e nem quis pensar no quão vermelha eu fiquei na hora. Ele retribuiu o sorriso e abaixou a cabeça, envergonhado.

- Já tá pronta?

- Quase, só mais uns minutinhos e eu desço, ok? – Disse à ele já fechando a porta aos poucos.

- Ok. – Ele se virou e foi embora.

Fechei a porta e voltei a me arrumar. Estava usando um vestido bege de alçinha e uma sapatilha também bege. O vestido não tinha muito decote, mas marcava bastante a cintura, deixando visível minhas curvas, mesmo elas não serem tantas. Soltei meu cabelo e, por algum milagre divino, ele estava muito bonitinho. O tom preto estava brilhante e sedoso, e estava levemente enrolado nas pontas.

Dei uma última olhada no espelho e sai em disparada para o andar abaixo.

Lá, sr. Diego e dona Catarina estavam inquietos e impacientes me esperando para finalmente irem embora, primeiro nos deixar na festa e depois ir para os seus compromissos. Entramos no carro e saímos.

Durante todo o caminho, dona Catarina ficava citando coisas que eu e Fernando deveríamos ter cuidado. De repente, olho pela janela e vejo uma casa, mais a frente, cheia de gente. Na frente da casa, avisto Caio e Alline, estavam conversando, e pelo o que eu consegui ver da expressão dos dois, estavam “planejando” o que eles iriam fazer na festa, se é que vocês me entendem.

Sr. Diego, que estava dirigindo, parou o carro na porta e eu e Fernando saímos.

- Bruna, pensei que você não viria mais. – Disse Caio. Ele olhou para Fernando com um sorriso sacana no rosto. – Quem é esse aí?

- Esse é o Fernando, meu irmão adotivo.

- Você não é o Caio? – Perguntou Fernando, surpreendendo a todos.

- Sou. Você me conhece? – Caio perguntou confuso. Franziu o cenho tentando se lembrar até que ele suavizou a expressão e sorriu. – Ah, me lembrei. Aula de química?

- Exato. – Respondeu Fernando.

- Que bom que você veio, cara. Não sabia que era irmão da Bruna. Na verdade, eu não sabia que ela tinha um irmão. Enfim, vamos logo entrar.

Fomos os quatro pra dentro da casa e quando entrei tomei um baita de um susto.


Notas Finais


É isso, espero muito que tenham gostado.
bjsss


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