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História Em Busca da Verdade - Festa (parte 1)


Escrita por: Bekah1201

Notas do Autor


Oiii amore. Finalmente cap novo!!!
Eu sei, eu sei. Demorei muito pra postar, mas eu to tendo alguns probleminhas na minha casa e ainda teve o natal, então me desculpem.
Mas TALVEZ amanhã eu poste de novo. Blz? Blz.
Boa leitura S2

Capítulo 8 - Festa (parte 1)


Fanfic / Fanfiction Em Busca da Verdade - Festa (parte 1)

Estava escuro e uma música altíssima estava tocando no local.

Havia uma grande quantidade de pessoas dentro, bem mais do que tinha lá fora no quintal. Algumas sentadas no sofá, conversando ou se beijando, outras dançando loucamente no centro da sala de estar, outras nas escadas, na cozinha ou sentadas em outros lugares da casa.

Uma fumaça empestava o interior da casa, deixando a multidão que dança mais excitada e elétrica. Bebidas de todos os tamanhos e tipos estavam espalhadas em cima de uma enorme mesa em um lado da casa. Copos espalhados com uns conteúdos dentro e maços de cigarros estavam à mercê do público presente.

- Primeira vez numa assim? – Perguntou Fernando gritando no meu ouvido para eu conseguir escutar.

Nós nos misturamos no meio da multidão e tentamos encontrar uma parte da casa sem muita gente e sem muito barulho, mas era impossível ali. Resolvemos então ficar num cantinho apenas conversando.

- Na verdade, é minha primeira vez numa festa. No abrigo onde eu morava não acontecia festas porque os custos seriam muito altos e por causa disso, não sabia até hoje o que era uma festa de verdade. – Respondi sua pergunta e olhei ao redor. - Essa aqui é um pouco diferente da que eu pensei que seria.

- Posso imaginar. Um pouco assustadora, mas você se acostuma com o tempo. – Ele estendeu um copo pra mim e eu arregalei meus olhos, um pouco receosa. – Quer?

- Eu também nunca bebi antes...

- Relaxa, é só cerveja, apenas não beba muito que você vai ficar normal.

Fiquei olhando para o copo por alguns segundos e depois o peguei e virei aos poucos. Um gosto amargo foi surgindo lentamente na minha boca e fiz uma careta em reprovação.

Percebi Fernando rindo baixinho e então, dei um leve tapa no seu braço.

- Ai! O que foi? Não gostou? – Ele disse ironicamente e depois voltou a rir.

- Ha, ha, muito engraçado. Tem certeza que isso aqui é só cerveja? – perguntei preocupada.

Ele pegou o meu copo e cheirou.

- Aparentemente é. Pode ter outra coisa aí, todas as festas de Marcos são descontroladas e as pessoas que ele convida são mais ainda. E além disso, ele sempre gosta de misturar bebida com uma outra coisa, seja ela prejudicial ou não, então se quiser vomitar, o banheiro eu acho que é na porta à direita....

- O QUÊ?

Ele riu mais alto e eu congelei na hora, irritada e preocupada ao mesmo tempo.

- Calma. É brincadeira. É só cerveja sim, mas toma cuidado, essa é um pouquinho forte.

Soltei o ar que até então não percebi que estava prendendo. Fernando riu uma última vez e depois bebeu mais um pouco da sua bebida.

- Eu vou ali com o Marcos rapidinho e depois eu volto aqui, tá? – Fernando disse enquanto olhava para um garoto do outro lado da casa, segui o seu olhar e viu o tal Marcos.

Um garoto alto, forte, com cabelos castanhos escuros assim como a cor dos seus olhos, viu Fernando lhe olhando e então acenou com a mão, para depois lhe retribuir um sorriso.

- Ok, eu acho que eu vou procurar o Caio também.

- Ok. – Disse Fernando e depois foi até o Marcos.

Fique o observando enquanto ele ia e abraçava o garoto que lhe esperava com um grande sorriso no rosto, cumprimentando-o. Eles se separaram e depois foram embora do meu campo de visão.

Entediada, fui atrás de Caio. Com olhar, investiguei o local a procura dele mas não encontrei nada. Subi as escadas com a intenção de o encontrar lá em cima.

O andar de cima estava iluminado apenas com uma fraca luz que vinha das brechas das portas do quartos, que estava entreabertas. Sussurros, risadas e alguns distantes sons de gemidos se misturavam ao barulho da festa lá embaixo, parecia mais um motel do que qualquer outro lugar.

Havia várias pessoas se pegando desesperadamente como animais selvagens na maioria dos quartos. Pelo caminho, garrafas estavam espalhadas, e um cheiro horrível de, eu acho, drogas era o requisito que eu precisava para sair daquele corredor.

Entrei na última porta do andar – que parecia não ter ninguém dentro – e a fechei o mais rápido possível.

O que eu esperava ser um outro quarto, na verdade era uma biblioteca.

Nos dois lados do recinto, estantes transbordavam livros, todos com as capas antigas e resgadas ou ruídas. A visão da lua sobre diversos prédios iluminados, lojas e casas modernas da Rua 45 era visível através da enorme janela no fundo da sala.

No centro do local, uma mesa retangular ocupava o espaço. Em cima da mesma, Caio e Alline estavam sentados, um de frente para o outro, se olhando e sorrindo em silêncio. Mesmo daqui era possível enxergar o brilho nos olhos dos dois, ofuscava até a luz da lua. O sorriso de um era logo perdido pelo o do outro. Pareciam mesmo apaixonados.

- Nossa, desculpa, eu não sabia que vocês estavam aqui, eu... vou voltar lá pra baixo. – Disse me insultando mentalmente.

- Tudo bem, não tem problema. – Enquanto Caio dizia, Alline abaixou a cabeça e colocou um pouco do cabelo curto atrás da orelha, envergonhada.

- Sério! Desculpa. Bom, eu já vou indo... enfim, acho que vocês não estão me ouvindo mesmo... então tá, tchau.

Sem olhar pra mim em nem um momento sequer desde que entrei, Caio respondeu um “Tchau” e então fui embora dali.

Voltei lá pra baixo e fui tentar achar Fernando para avisar que ia embora. Aquilo pra mim já estava ficando chato e eu não queria mais ficar no meio daquelas pessoas desconhecidas, já que as que eu conheço estão muito ocupadas ou não as encontrava.

Fiquei andando entre a multidão e no fim, nada de Fernando.

Minha cabeça estava latejando e meu corpo já não estava querendo me obedecer. Parecia um fantasma procurando ajuda, vagando através da fumaça, que saía cada vez mais por um tubo que, pude ver, ficava ao lado de uma das caixas de sons perto da cabine do DJ.

“Se ninguém aparecer, eu vou desmaiar bem aqui!” – pensei, atordoada.

Cansaço,

Desespero,

Caos.

Tudo misturado e difícil de assimilar de uma só vez.

Lutei contra as luzes coloridas da festa para que minha visão continuasse firme e focada.

E então mais fumaça, mais música, mais gente dançando.

Um aglomerado de pessoas foi se fundindo com algumas pessoas que já estavam dançando no meio da pista.

Fiquei andando sem rumo, sem destino certo, apenas andando para encontrar alguma coisa com que eu pudesse me segurar e respirar fundo.

De repente, um garoto ruivo que vinha em minha direção, passou bruscamente por mim, batendo no meu ombro e fazendo eu dar um passo pra trás pelo impacto. Ele se virou pra mim e deu um sorriso malicioso.

- Me desculpa, gracinha. Tá perdida aqui?

- Não, eu já estava indo embora...

- Não, que isso? Ainda tá cedo. - Ele colocou o braço envolta da minha cintura e foi me puxando aos poucos. – Vem, eu sei de uma coisa que vai te entreter.

- Não, sério, eu tenho que ir... Me solta!

Senti suas mãos me agarrarem mais e com mais força. Quando prestei atenção, ele estava me levando para uma parte da casa um pouco distante da pista, e lá havia mais dois garotos nos observando com uns olhares que fizeram eu me arrepiar toda.

Tentei me livrar daquele garoto porém ele insistia em me pressionar mais e mais contra o seu corpo.

- Me solta... agora!

- Qual é o problema, princesa? Você vai gostar, eu prometo.

- Se você não me soltar, seu idiota, eu vou gritar...

- Solta ela Daniel!

Um silêncio surgiu e todos pararam, inclusive a música. De dentro da multidão um garoto saiu. Os cabelos negros e os olhos azuis escuros que faziam minha respiração sair do ritmo.

Fernando.


Notas Finais


Qualquer erro, qualquer parte confusa, por favor me avisem que eu concerto.
É isso, espero que tenham gostado, comentem e favoritem!!
Bjsss


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