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História Pseudônimo: Em busca de Justiça - Sr. Cotton


Escrita por: YoungForever7

Notas do Autor


Hi Guys!

Boa Leitura.

Capítulo 8 - Sr. Cotton


Fanfic / Fanfiction Pseudônimo: Em busca de Justiça - Sr. Cotton

Camila P.OV

Eu praticamente virei à madrugada analisando as imagens da câmera veicular da Keith, dormi por pouco mais de duas horas, e isso tornaria o meu dia mais longo do que o normal trabalhar após uma noite mal dormida não é fácil. Mas tudo bem, não vou morrer por causa disso, após um banho gelado me arrumei para ir para o departamento, mas antes passei na cafeteria da Dinah para tomar um café, hoje mais do que nunca vou precisar de muita cafeína, logo que eu estava entrando recebi uma mensagem do Harry, ele disse que achou algo interessante nas imagens, pelo menos um de nós conseguiu algo, apesar de que eu ainda não terminei de analisar as imagens, falta bastante coisa ainda. Entrei na cafeteria na esperança de ver Lauren, mas ela não estava e Dinah me disse que ela ainda não havia aparecido por lá, meu coração se afundou só em pensar na possibilidade dela ter desistido de nos ajudar.

- Bom dia, Lucy! – cumprimentei assim que entrei em minha sala.

- Bom dia, Mila! – ela respondeu – Ainda não achei nada nas imagens, mas o Harry disse que encontrou algo interessante.

- Ele me mandou mensagem, vamos esperar ele chegar! – ela assentiu – Eu também não achei nada, mas também não terminei de analisar as imagens.

- Confesso que fui vencida pelo cansaço! – sorri com sua confissão – Meus olhos se fecharam sem o meu consentimento.

- Tudo...

- Srta. Cabello! – fui interrompida por um policial – Tem uma senhora aqui que deseja falar com a senhorita, eu já expliquei o procedimento, mas ela insiste e esta visivelmente desesperada.

- Qual o nome dela? – perguntei saindo da sala, Lucy me acompanhou, não foi preciso que ele me respondesse, pois logo pude ver a Sra. Heimdahl andando de um lado para o outro na recepção do departamento. – Sra. Heimdahl?

- Camila! – ela falou desesperada, o que me assustou um pouco – Você precisa me ajudar, a Emma sumiu.

- Como? Há quanto tempo ela esta desaparecida? – perguntei preocupada, que droga!

- Ela saiu de casa por volta das 07:30h para comprar pão lá na mercearia do Sr. Cotton. – olhei as horas no meu celular e eram 08:20h. – Ela estava demorando e eu fui atrás, depois do que aconteceu a Hanna eu fiquei traumatizada, mas quando cheguei lá o Sr. Cotton me disse que ela tinha mesmo aparecido por lá, mas não demorou nem dez minutos para ir embora, mas ela não chegou em casa.

- Ela não pode estar na casa de uma amiguinha? – Lucy indagou.

- Não, ela é muito responsável, sabe como eu ficaria caso não me avisasse! – ela já chorava – O Sr. Cotton disse que ela comprou e seguiu o caminho de casa, ele nos ajudou a procurar a Hanna, ele conhece todos os moradores do bairro...

- E ele disse que viu alguém suspeito nas imediações! – Lauren me surpreendeu, eu não a vi entrar. – Não se preocupe, Emma ainda esta viva.

- Como...

- Ele não é pedófilo! – ele me interrompeu – Vamos, estamos perdendo tempo.

- Como assim vamos? Vamos aonde? – perguntei perplexa.

- Como aonde? Cotton é o dono do mercadinho! – ela falou como se fosse obvio, franzi meu cenho – Fica aí então.

- Hey, me espera! – falei correndo atrás dela que já estava saindo a passos apressados. – Lucy, leve o Harry com você e chame reforços.

- Resolveu me acompanhar? – sempre irônica! Revirei meus olhos colocando o cinto enquanto ela arrancava com o carro.

- Como sabe que ele a pegou? E se ele não é pedófilo, porque a pegou então? – perguntei verificando minha arma.

- Não foi planejado, ela descobriu que foi ele quem matou a irmã dela! – arregalei meus olhos – Ela deve ter visto o meu livro atrás do balcão e identificou que pertencia a irmã assassinada, eu não me toquei ontem, mas agora quando eu estava entrando e ouvi a Sra. Heimdahl, acabei me lembrando de ter visto um livro meu atrás do balcão, eu não associei ao caso naquele momento porque... Não interessa porque, mas o fato é que o livro era da Hanna e a Emma o reconheceu.

- Então ele em um ato desesperado a sequestrou! – conclui – Mas como sabe que ela ainda esta viva.

- Ele ainda estava na mercearia, ele esperava que a mãe dela a procurasse! – assenti – Ele precisava pensar no que faria com ela, e ao mesmo tempo se livrar de qualquer suspeita.

- Entendi! – respirei fundo – Obrigada... Muito obrigada, por tudo!

Ela não respondeu, apenas passou a marcha do carro com o olhar fixo na estrada. Ela cortava os outros veículos parecendo um piloto profissional. Assim que o carro se aproximou do mercadinho do Sr. Cotton, vimo-lo entrando em seu carro e saindo.

- Ela esta no porta malas! – como ela sabe essas coisas?! – Peça para sua equipe isolar o mercado e não mexer em nada deve haver outras provas no local.

- Lucy! – falei assim que ela atendeu – Isolem o mercadinho do Sr. Cotton, não permita que ninguém mexa em nada, estamos seguindo o suspeito... Não se preocupe, assim que identificarmos o local eu lhe passo as coordenadas. – finalizamos a ligação – Ele ainda não percebeu que esta sendo seguido.

- É lógico, quem vai imaginar estar sendo seguido por um Porsche macan?! – precisa ser sarcástica?! – Ele esta saindo da estrada... Ele deve ser dono do lugar. – assenti – As três vítimas provavelmente foram trazidas aqui.

- Vou pedir reforços e informar nossa localização! – digo enviando nossa localização para a Lucy – Eles já interditaram o mercado do Sr.Cotton, tinha um atendente lá, ele já foi levado para ser ouvido.

- Ele parou! – vejo o carro estacionando em frente a uma casa afastada, parecia estar abandonada, Lauren parou um pouco afastada. – Ele vai retira-la do porta malas, precisamos aborda-lo antes disso ou ele a usará como escudo.

Assenti e ela saiu do carro devagar, sai em seguida e começamos a nos aproximar do veiculo com cuidado, com minha arma em punho fiz sinal para Lauren parar, pois o suspeito estava saindo do carro com o que pareci ser cordas. Ele olhou para os lados, mas seguiu para o porta malas, antes que eu pudesse falar qualquer coisa Lauren retirou uma Glock .40 de suas costas e já se aproximava do suspeito, fiquei perplexa, eu nem sabia que ela tinha uma arma.

- FBI hands on your head! – Lauren falou assustando-o, ele se virou para ela arregalando os olhos. – Não irei repetir!

- E-eu... Por quê? – ele tentou argumentar, mas Lauren mantinha sua arma apontada para ele. – Eu s-sou um cidadão de bem.

Lauren sorriu de lado de forma cínica, ele olhou para mim e depois para ela. Ele não vai fazer o que eu estou pensando... Ah, ele fez! Ele começou a correr em direção à mata que havia nos fundos da casa, atirei em sua perna e ele caiu, Lauren olhou para mim como quem diz: “boa Cabello” sorri internamente e fui em direção ao suspeito. Lauren foi até o porta malas para abri-lo.

- Sr. Cotton, você esta preso pelo sequestro de Emma Heimdahl! – falei o algemando – Você tem o direito de ficar calado. Tudo o que disser pode e será usado contra você no tribunal. – vi Lauren verificando o pulso de Emma – Como ela esta?

- Parece ter sido dopada, mas esta bem! – ela respondeu guardando a arma nas costas novamente – Belo tiro, Srta. Cabello.

- Obrigada! – agradeci um pouco sem jeito – O reforço já esta chegando, obrigada pela ajuda. – ela deu de ombros – Mas como você sabia que ela estava no porta malas?

- Antes de entrar no carro, ele passou a mão direita de maneira discreta pelo porta malas. – quando acho que ela não pode me surpreender! – Tanto carinho com o porta malas, só poderia ser pelo fato de estar carregando algo importante.

- Você acha que ele... – não consegui terminar a pergunta.

- Oh... Não, como eu disse, ele não é pedófilo! – assenti aliviada – As roupas dela estão intactas, ela só está dormindo.

- Como pode ter certeza de que ele não é pedófilo?

- Ele viu as três vítimas crescerem, e ele poderia ter começado com uma criança ou adolescente, mas ele preferiu mulheres feitas! – assenti – A primeira vítima tinha 19 anos, a segunda 20 e a terceira 22. Se ele fosse pedófilo as vitimas seriam outras, Emma por exemplo.

- Entendi! – ela encostou-se ao carro, Sr. Cotton estava deitado de bruços com as mãos algemadas nas costas gemendo baixinho, por causa do tiro. – Eu não sabia que você andava armada!

- Eu sou uma agente especial do FBI, você sabe quantas ameaças eu já sofri? – ela responde de maneira serena – Eu já perdi as contas, para ganhar o distintivo eu tive de fazer prova igual a você. – arregalei meus olhos – Eu tive de fazer vários testes, inclusive passo por reciclagem todos os anos, Ally faz questão de me manter com a pontaria em dia!

- Então você é realmente uma agente especial? – ela sorri de lado assentindo – Mas você só atua em casos especiais, eu suponho!

- Sim, apenas casos especiais! – ouvimos barulho de sirenes – Sou uma agente mais por burocracia do que vontade, eu não poderia interrogar ou investigar algo sem um distintivo... Seus reforços chegaram!

- Capitã! – um policial me chamou e eu revirei meus olhos – Desculpe a demora.

- Tudo bem! – apontei para o suspeito – Leve-o, onde esta a ambulância?

- Ali! – ele apontou para a ambulância que vinha chegando – Como a menina esta? Ela esta... Viva?

- Sim, só esta dormindo! – ele assentiu aliviado – Eu preciso verificar a casa, onde estão Harry e Lucy?

- Já estão a caminho, eles ficaram dando instruções aos policiais que ficaram no mercado!

- Vou aguarda-los! – ele assentiu se retirando, dois colegas dele já carregavam o Sr. Cotton para a ambulância – Se você quiser ir... Fique a vontade, Jauregui!

- Esta me dispensando, Cabello? – ela perguntou com divertimento – Eu estou bem, vou ficar aqui, afinal, você precisará da minha ajuda na coleta de provas.

Assenti sorrindo, um enfermeiro se aproximou para pegar Emma, ele a levou e a colocou deitada dentro da ambulância. Lauren o acompanhou e ficou ao lado de Emma esperando a mesma acordar, achei estranho já que ela não gosta de ninguém, mas também achei bonito, ela parece ter gostado da menina. Lucy e Harry não demoraram a chegar, e junto com eles a Sra. Heimdahl que ficou chocada em saber que o senhor que a ajudou a procurar pela filha mais velha era na verdade o culpado, Emma não demorou a acordar, e como Lauren havia falado ela nos ajudou na procura por provas dentro da casa. O que não me surpreendeu foi o fato de que ela encontrou uma entrada para um porão onde provavelmente aconteceram os assassinatos, chamamos a equipe forense para recolherem as provas e fomos para o mercadinho do Sr. Albert Cotton, lá encontramos o livro que pertencia a Hanna, uma presilha de cabelo e um relógio rosa, a pericia recolheu tudo assim como tirou varias fotos. Com tudo pronto partimos para o departamento, eu estava no carro com Lauren enquanto Lucy e Harry seguiram no carro dele.

- Com todas essas provas mais as imagens dele as abordando na rua ele não terá chances! – falei suspirando – Ele pegará prisão perpetua, eu tenho certeza.

- Espero que sim! – ela falou sem desviar a atenção da rua – Agora podemos focar no IV, e acabar logo com isso.

- Você deve estar louca para voltar para NY, não é? – tentei não soar melancólica.

- Nem tanto, confesso que achei que não aguentaria ficar dois dias aqui! – senti minha esperança renascer – Mas isso não aconteceu, eu até que tenho me divertido, quando não estou sendo insultada é claro.

- Ele já foi retirado da equipe! – ela assentiu.

- Seu pai me falou, ele me ligou ontem à noite! – obrigada papa! – E a Mani também me convenceu a continuar o trabalho.

- Serei eternamente grata a eles! – falei dramaticamente – Eu já estava cogitando a ideia de te amarrar na minha mesa até que o caso fosse solucionado.

- Você não conseguiria, mas eu me divertiria ao vê-la tentar! – um meio sorriso surgiu em seus lábios. – Falando no IV, como eu não consegui terminar minha explicação ontem, devo lhe informar que o próximo corpo deverá surgir na sexta-feira.

- Daqui a dois dias! – ela assentiu – Como... Deixa pra lá! Vou precisar preencher um monte de papeis a respeito do caso do Sr.Cotton.

- Boa sorte! – diz ela estacionando o carro em frente o departamento – Eu preciso resolver um problema, então nos vemos amanhã.

- Ah... Até amanhã! – falei meio decepcionada, pensei que ela iria ficar nem que fosse para me atormentar – E mais uma vez, obrigada Lauren!

- Disponha, Camila! – ela respondeu e eu desci do carro. – E tente dormir oito horas, você esta horrível.

Ela falou antes de arrancar, fiquei parada olhando seu carro sumir. Eu não estou tão ruim assim, estou? Peguei meu celular para olhar, eu não estava horrível, ela esta exagerando, são só olheiras, nada de mais!


Notas Finais


E aí como estamos?
Erros corrijo depois.

To Be Continued...


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