História Em Busca de Vingança - Solte-o

Melanie

Lutar de mãos limpas com ela será fácil, mas se ela estivesse com as espadas aí eu não sei o que seria de mim. Ela estava concentrada na luta e admito: Ela luta muito bem. Os golpes eram precisos e não me acertavam por pouco, alguns conseguiam me acertar, assim como eu acertei vários golpes nela. Quando ela tenta me dar um chute lateral, eu bloqueio e dou um contra-ataque que ela esquiva com maestria. Após aplicar p contra-ataque que foi um fracasso, aplico um soco no estômago dela que por sorte acertei fazendo ela cambalear para trás. Enquanto ela se recuperava aproveitei para olhar ao meu redor, Arthur lutava com um cara musculoso e moreno, os outros com os capangas que não tia nada de novo. Quando ela se levanta vem em minha direção para me dar um soco na cara que eu bloqueio com uma mão, ela tenta com a outra e eu bloqueio novamente com a outra mão. Pensara eu que havia detido todos os golpes, só que quando menos esperava, ela me acerta em cheio com uma joelhada no estômago que me fez cair de costas no chão, gemendo de dor. Ela ri vendo minha situação, mas eu não vou me deixar levar por isso. Me levanto mesmo cheia de dores, ferimentos, com um corto no canto da boca provocado por um soco, a perna doendo, que deve estar com uma marca roxa. Vou até ela, que me olhava com um sorriso vitorioso, tento dar um chute mas ela bloqueia, dou uma rasteira fazendo ela bater forte com as costas no chão e gemer de dor. Subo em cima dela e me preparo para uma serie de socos no rosto dela, mas um barulho me atrai, um barulho de algo se chocando contra a parede. Imediatamente olho para onde Arthur lutava e o vejo preso na parede, com uma espécie de faca preparada para cortar o pescoço dela. Me levanto de cima dela e aponto minha arma na cabeça dele.

-Aproxime-se e verá seu namorado morto!-fala o cara, eu hesito em proseguir.

-Solte-o.-peço, ainda com a arma em punho.

-Aperte esse gatilho que eu prossigo com a faca.-diz a mim.-Coloque a arma no chão.-pacientemente.

-EU NÃO VOU COLOCAR PORRA NENHUMA NO CHÃO!-grito e ele aproxima mais a faca do pescoço do Arthur, fazendo um pequeno cortezinho.

-CONTINUE, ESTOU DOÍDO PARA MATÁ-LO MESMO!-grita também.-Se quiser seu namorado vivo de novo, coloque a arma no chão, DEVAGAR!

-Está bem!-fala calma e vou me agachando para deixar a arma no chão, quando ela encosta no chão eu a deixo e a chuto para longe de mim, ele ri.

-Achava mesmo que eu não iria matar ele, se você colocasse a arma no chão.-gargalhou.-Logico que não, vou mata-lo!-grita a última parte. E de repente uma sensação estranha percorre meu corpo: o medo.

-NÃO!-grita Dark a minha costas.-Eu avisei que quero so o que me interessa. Deixem seguirem com suas vidas de merda.-completa e eu admiro.

-Então, você não quer mais me matar?-pergunto fingindo ficar magoada.

-Você é uma exceção, senhorita Smith!-fala Isabella.-Ryan, solte ele!-fala com o homem que logo Arthur que bambaleia quase caindo, eu o ajudo.

-Vamos!-ordena Dark aos outros que logo saem.-Nossa conversa ainda não acabou!-diz a mim.

-Claro, em outra oportunidade continuaremos!-fala sarcástica, e ele se vai.

____Quebra de tempo____

Estava na enfermaria esperando notícias, sobre alguns dos agentes que sofreram graves. Luke(N/A o que tinha a história parecida com ela) estava bem, um dos poucos que não sofreu quase nenhum arranhão. Eu estava toda dolorida, cheia de arranhões, Arthur estava de repouso no quarto logo depois que Dark foi embora o trouxe para cá, estava com ele agora pouco, vou voltar quando receber as notícias.

-Oi, doutor!-digo assim que vejo o doutor que está cuidando deles.-Você sabe me dizer se os agentes estão melhores, ou na mesma?

-Oi senhorita Melanie, eles estão melhores, alguns tem ferimentos graves. Será difícil para alguns, começar a ser um agente!-afirma, o pior que eu sei.

-Eu sei, mas algum deles vai ficar com sequelas?-pergunto e por um minuto ele fica pensativo.

-Não, é cedo para dizer!Agora se me dê licença o Sr. Scott quer me ver.-fala.

-Claro! Obrigada pelas informações, boa sorte!-dou uma risada e ele some pelos corredores. Me dirijo ao quarto onde Arthur se encontrava.

-Voltei! E para nossa alegria, nenhum dos que foram levados a emergência morreu.-digo entrando no quarto, fecho a porta e me sento no lado da cama.

-Mas e os que morreram lá, eu poderia estar junto deles agora.-fala ele eu estremeço so de pensar na possibilidade disso acontecer.

-Ah mas como está se sentindo?-desvio do assunto.

-Bem.-responde.

-Amanhã vamos para a casa, acho melhor passar a noite aqui!-falo e dou um selinho nele.

-Certo. Como você está?-me pergunta.

-Bem.

-E eu quero um beijo bem dado.-fala me puxando pela cintura para alcançar minha boca, eu nem resisto e logo devoro a boca dele.-Dorme aqui comigo?-pergunta ele com uma cara inocente.

-Sim, senhor.

-Obrigado senhora Mitchell.-fala rindo.

-Adorei!