História Em Busca de Vingança - Hsitoria sofrida, mas não diminui o ódio

Isabella

-Você não merece uma explicação, Isabella! Você sabe muito bem o quanto eu odeio que bisbilhotem minhas conversas, e além disso você ainda atrapalhou minha reunião. Não merece nada! Mandarei um dos integrantes aplicar-lhe o castigo e sem reclamações.-diz meu pai, soberano, se é que eu devo me dirigir a ele como pai, sei lá vai que ele mentiu isso pra mim também.

-Ahh, pelo amor de Deus pai, você me esconde uma coisa dessas e eu tenho que engolir tudo numa boa, ainda tendo de ser castigada? Eu não sou de ferro, quero explicações e ainda o motivo de não ter me contado isso antes, e também a história desse homem que é meu irmão, infelizmente.-fala tudo de uma vez, quero um motivo plausível para poder acreditar nesse homem diante de mim, meu pai.

-Isabella, eu vou te contar tudo mais se você me interromper terá seu castigo em dobro.-fala ele, eu apenas assenti para que ele continuasse.-Certo, eu tinha mais ou menos sua idade um pouco mais velho, conheci Amanda Clark uma bela mulher que trabalhava em um restaurante renomado de New York, no momento em que meus olhos encontraram os dela eu me apaixonei por essa mulher. Nos envolvemos e desse breve envolvimento por um descuido resultou em Arthur seu irmão. Eu tinha planos de cuidar dela e construir uma família com essa mulher e meu filho, mas ameaças vindas de um homem que ja esta morto me impediu, tive de ir embora e abandonar meu filho. Ele me procurou após a morte da mãe, onde contou ao filho minha história com ela, em sua pior versão, ele brigou comigo verbalmente e jurou vingança pelo sofrimento que passou com a mãe. Na última luta que tivemos em que Melanie achou que me matou, eu o chamei para ver se ele aceitasse trabalhar comigo, mas ele recusou com orgulho, e acho que o amor que sente pela Melanie o ajudou a tomar essa decisão.-fala meu pai, a história me parece bem sofrida, pois o olhar dele mudou de ódio(que é o olhar normal dele) para um triste e sofrido que me deixou com uma pontinha de dó.

-Então você nunca amou minha mãe de verdade?-pergunto curiosa e com receio da resposta.

-Sua mãe e uma boa mulher, que me estendeu a mão quando todos tinham medo de mim, pelo monstro que virei.-fala ele.-Mas eu nuca a amei tanto quanto amei a mãe de Arthur que foi meu grande amor.

Melanie

-Olha quem temos aqui, foi visitar seu amiguinho?-pergunta Scott, tinha acabado de sair da enfermaria e me encontro com esse ser desgraçado, que por sinal eu quero matar friamente.

-Scott me deixa em paz! Eu quero, ir pra casa estou cansada e com fome, me deixa ir embora.-falo, ele ri mas não arreda o pé de onde está.-Scott eu estou perdendo a paciência que eu tenho pouco.

-Melanie você ainda não entendeu o meu esquema, eu mando em tudo aqui, eu sou seu dono, eu sou seu chefe e é a mim quem você deve obedecer e fazer tudo que eu mando, a qualquer preço.-diz se aproximando, ele tem um olhar faminto(não do tipo comida), e este olhar esta em mim.

-Você não é nada meu muito menos meu dono, não tem nenhum poder sobre mim. E nunca terá!

-Eu não teria tanta certeza assim.-fala ele, eu aproveito que ele saiu do caminho e me desvio dele, começo a andar a passos largos até a saída do prédio.-Fuga enquanto pode, senhorita Smith!-grita a minhas costas.

(•••)

Chego em casa e encontro Arthur dormindo serenamente no sofá, dou um sorriso, eu estou quase morrendo e o bonito dormindo que nem um anjinho no sofá, bonito hein.

-Arthur, acorda, tenho novidades!-digo a ele, o balançando, ele abre os olhos devagar e me olha.

-Que novidades?-pergunta curioso, e sonolento, eu o olho procurando a melhor forma de contar isso, afinal se eu que estava consciente fiquei em choque imagina ele que nem acordou ainda.

-O Dark tem um filho que trabalha conosco na DALTON!-digo, ele no mesmo segundo arregala o olho e fica pálido.