História Em Busca de Vingança - Missão - mestre e me descibriram

​Melanie

Os dois caras ainda caminhavam um pouco distantes, conversando distraidamente; uma vantagem para nós duas; a garota me olha com um olhar de "o que vamos fazer" eu simplesmente me escondo atrás de um pilar e ela me imita. Quando percebo a aproximação dos caras aceno com a cabeça pra garota, quando ele passa dos nós, cada uma dá um tiro que acerta os dois bem na cabeça.

-Boa garota, qual seu nome?-pergunto saindo de meu esconderijo, ela faz o mesmo e cada uma esconde os corpos onde havíamos nos escondido; ela me parecia familiar mais ignorei quaisquer semelhanças.

-Meu nome é Elizabeth, senhorita Smith, pensei que já me conhecesse, nem faz ideia de quem sou?-indaga, vasculho minha mente a procura de uma lembrança ou qualquer coisa que me ajudasse a identificá-la, daí como num flashback passou na minha cabeça quando tinha visto a mesma.

"-Mamãe, o que aquela garota faz ali?-pergunta uma garotinha bem vestida, acompanhada da mãe, eu estava em um beco e a mãe passara com a menina possivelmente para chegar mais rápido ao outro lado. Como sempre fazem quando me vejam a mulher escondeu a menina de mim com medo que eu pudesse fazer mal algum a elas.

-Vamos querida, não ligue para isso.-a mãe fala arrastando a menina para fora do beco, tirando da minha visão."

-Como...como você se lembra de mim?-pergunto não acreditando na boa memória da garota loira, a menina que vira naquele beco era muito nova e dificilmente lembraria de algo que aconteceu naquela idade em que se encontrava.

-Nunca consegui esquecer aquele dia, sempre pensava em você como a garota ruiva, você aparecia em meus sonhos, me protegendo mais eu sentia que a quem quer que você protegesse, essa pessoa não era eu. Não com aquela idade, é sim agora.-fala ela, pensativa.-Minha mãe chegou a pensar que eu estava maluca me levava em psicólogos pois eu sempre dizia que meu destino era lutar ao lado da garota ruiva, e até morrer lutando com ela na mesma causa. Meus pais sempre se apavoravam quando eu os contava que eu conhecia de algum modo você. Mas infelizmente minha mãe apagou da memoria o dia em que te vimos então ela não entedia nada do que falava. Meses atrás meus pais estavam em Phoenix e me enviaram uma mensagem, quando abri a mensagem era um vídeo na verdade, onde algo aparecera e lavara eles embora para sempre. E esse algo era Dark!-fiquei por alguns momentos em choque com tudo que ela me dissera.

-Você pretende morrer ao meu lado se for o necessário, me surpreende com tal bravura.-falo admirando a coragem da garota, de repente me deu uma pequena tontura e minhas pernas vacilaram trêmulas, por pouco não fui ao chão, me estabilizei firme. Antes que a Elizabeth abrisse a boca para argumentar eu disse.-Temos de continuar sinto que estamos perto demais do alvo principal.-com isso continuamos andando, parecia um lugar interminável que se estendia ao infinito, mas finalmente chegamos em um grande salão, onde se dividia em duas portas, alguma cousa queria que eu ficasse sozinha.-Acho melhor nos dividimos!-disse a ela.-Eu vou pra direita, cuide-se e tome bastante cuidado!-alerto.-Nos veremos no final Elisabeth!-afirmo e saio correndo pela direita, sem esperar resposta dela; chego em uma espécie de corredor com uma porta que dava pra um lugar com uma mesa de reuniões com dois caras discutindo, vejo tudo isso pois no lugar de uma parede está substituída por vidro.

-Como você pode ter certeza de que o mestre queria nós ver hoje?-perguntou um dos cara que estava com um sobretudo de couro preto, se achando o chefão do mundo, o outro fraquejou um por um minuto, com a fala dele.-Anda me diz, filho da puta o que te faz afirmar que o mestre quer nos ver!-manda o chefão que se acha.

-Eu não sei, senhor, eu apenas ouvi pessoas falando que ele ordenou que nos fossemos até ele quanto antes.-disse o outro medroso, temendo o todo-poderoso lerdo.

-Seu fraco, quantas vezes já lhe disse pra não acreditar em rumores, eu odeio isso e o mestre não vai gostar nada de você falar mentiras sobre ele.-diz o cara, ele pega um charuto e acendi levando-o a boca; o cheiro de fumaça embrulha meu estômago.

-Senhor, Dark quer nós ver sim!-afirma o outro; espera aí, Dark o mestre deles é Dark, esta quadrilha esta ligada a ele, mistura muitas coisas na minha cabeça: O cheiro de fumaça que me dava repulsa, a descoberta tenebrosa e um grito em minha mente, um pedido de socorro de uma voz feminina e familiar. Mas tudo fica escuro, caio batendo minha cabeça no chão emitindo um pequeno barulho que eles possivelmente conseguiram ouvir pois houve muita agitação. As últimas falas que ficaram na minha cabeça era:

•Socorro!!!

•Quem está aí? Invasores!!!

Agora quem disse a primeira fala, isso eu também quero saber.