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História Em Busca Do Amor - Encontro


Escrita por: KonanKurosaki e KuroudoAkabane

Notas do Autor


Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? Espero que gostem do capítulo. ~KonanKurosaki
Eae galera, tudo bem?? Eu to bem também. Estamos aqui trazendo mais um capítulo especialmente para vocês! Terminei ele agora -.-'
Bem, sem muitas mais coisas para falar:
Boa Leitura! Até lá em baixo!! ~KuroudoAkabane

Capítulo 10 - Encontro


Seus pensamentos viajaram, involuntariamente, para quando Orihime também frequentava aquele espaço, de como as coisas estavam sempre limpas e organizadas, como ela enfeitava a casa com objetos coloridos, como ela espalhava a alegria por qualquer cômodo por onde ela passasse.

Riu um pouco com esse pensamento.

Sentiu uma pontada no peito. Era tão nostálgico relembrar esses momentos...

A porta se abriu e as duas entraram no apartamento, tirando-o de seus pensamentos.

- Então, você aceita sair pra jantar comigo?! Como forma de desculpas.

*****************************

- Aonde nós vamos?

- Las Noches.

- Minha irmã e meu cunhado foram jantar lá, também.

- Quem sabe, não damos a sorte de sentarmos ao lado deles? – Brincou o outro. A luz dos postes iluminando seus olhos, deixando-os ainda mais bonitos.

Seguiram conversando até o restaurante. E por sorte ou por azar, o casal da mesa ao lado, eram sim, Hisana e Byakuya.

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O caminho até o restaurante foi tranquilo e agradável, a conversa entre eles fluía com naturalidade. Sem falar que a morena estava “linda”!

Quando chegou a casa dela e a viu, quase perdeu o ar. Fez o melhor que pôde para disfarçar, mas não sabia se tinha conseguido.

Entrou e ficou esperando pela menor na sala, e, tinha que admitir, a casa era um ótimo lugar! Confortável, espaçoso... O cunhado dela devia ser mesmo muito rico. Nem mesmo ele, com seu “ótimo” salário, conseguiria bancar aquilo.

Enfim, quando Rukia voltou, estava ainda mais bonita do que antes. Mas, ainda assim, Ichigo a preferia em sua forma natural, sem maquiagem, nem nada do tipo.

E agora estavam ali, dentro daquele carro estacionado na rua detrás do restaurante, tirando seus cintos e desembarcando.

Caminharam lado à lado até o Las Noches e assim que entraram e o ruivo confirmou a reserva, foram encaminhados até sua mesa.

E, tamanho foi o susto dele – e dela também – quando viu, sentados à mesa ao lado, um casal cuja moça era idêntica a Rukia. Elas não eram “parecidas”, eram idênticas, iguais!

- Hisana?! – A morena a seu lado perguntou, espantada.

Os dois os olharam e pareceram tão surpresos quanto eles.

- Rukia?! – A outra pergunta. – Por que não falou que também viriam para cá?

- Eu não sabia. Ele só me contou quando foi me buscar. A propósito... – Olhou para o ruivo e para eles, sem graça. – Byakuya e Hisana, este é o Ichigo. Ichigo, bem, esses são Hisana, minha irmã, e Byakuya, meu cunhado, que tenho como irmão. – Acrescenta sorrindo e ele sorri de volta.

O ruivo aperta a mão dos dois, murmurando “prazer”, para cada um.

Finalmente sentam-se em seus lugares.

Claro que não estavam confortáveis. Nenhum deles quatro.

Com certeza esse não era o encontro que ele esperava.

Por mais que a proposta do jantar não fosse nada romântico, ainda esperava ter um pouco de privacidade com a menor.

Não que eles fossem do tipo intrometido e que ficam escutando a conversa dos outros, mas o simples fato de estarem ali, na mesa ao lado, já era o suficiente para deixar as duas mesas num silêncio desconfortável.

Sem falar que, mesmo sem perceber – parecia um ato inconsciente, pelo menos –, Byakuya prestava atenção a cada movimento do ruivo, olhando para ele a cada quinze segundos para ter certeza de que não iria tentar fazer nada “não aceitável” com Rukia. Até que, por fim, suspira, leva sua taça de vinho até a boca e passa a conversar “distraidamente” com sua companheira – mas continuava atento a todo e qualquer movimento vindo do ruivo.

- Você não deixou a Haruna sozinha em casa outra vez, não é?! – A menor pergunta de maneira descontraída, tentando dissipar qualquer tensão que ainda tivesse no ar.

- Não. Dessa vez falei com a Tatsuki antes e a deixei na casa dela.

Ela sorri.

- Gosto muito dela.

O maior sorri de volta.

- Ela também gosta de você.

Logo o garçom vai até a mesa deles anotar os pedidos e pouco depois de se retirar, volta com uma garrafa de vinho tinto e serve suas taças.

Algum tempo depois as entradas chegam e eles conversam animadamente enquanto comem. Já não ligavam mais se Byakuya e Hisana estavam logo na mesa ao lado.

Estavam tão entretidos em seu próprio universo que nem perceberam quando eles foram embora. Só sentiram falta dos outros dois quando outro casal ocupou a mesa em que estavam sentados.

- Está noite está saindo melhor que a encomenda! – Comenta a morena.

- Eu que o diga! E, ainda por cima, já conheci sua família. – Os dois riem.

- É sério. Estou adorando a noite. – Ela sorri, olhando diretamente em seus olhos.

Ichigo engole em seco e desvia o olhar para sua própria taça. Morde o lábio inferior num gesto óbvio de nervosismo, mas logo se acalma e consegue soar natural ao falar.

- Que bom que está aproveitando. Porque, senão, esse seria o pior jantar de desculpas da história se, no final, eu tivesse que me desculpar de novo. – Ri.

Seguem conversando por mais um longo tempo, até que surge o tema “relacionamentos” e Ichigo resolve perguntar.

- E você está no meio de um relacionamento, atualmente?

- Não. E nem pretendo começar um tão cedo. – A pouca animação que havia surgido nele morreu com a frase que se seguiu. – Quero focar na carreira por enquanto. – Ele gesticula com a cabeça, confirmando.

- E filhos... Pretende ter?

Ela ri.

- Ah, não. Eu acho que não. Eu não levo jeito com crian... – Para. Percebe o que estava prestes a admitir para ele, quê, por sua vez, arqueia uma sobrancelha e vira a cabeça de lado, como um cachorrinho. – Quer dizer... Eu...

- Tudo bem. – A interrompe e ri. – Eu soube disso desde o momento em que pôs os pés na minha casa para aquela entrevista.

Confusa, a morena pergunta o porquê de a ter contratado, então.

- Sinceramente?! Não sei. Sabe, teve uma série de fatores: sua honestidade de admitir que nunca tinha trabalhado com crianças antes – apesar de afirmar levar jeito pra coisa e elas te “adorarem”, o quê, convenhamos, todos nós sabíamos que era mentira; a Haruna ter demonstrado afeição por você também ajudou bastante. Enfim, várias coisas influenciaram minha decisão. – E Renji também foi uma dessas coisas, mas é óbvio que ele, orgulhoso, nunca iria admitir isso. A menor suspira.

- Entendo.

Terminaram o jantar e caminharam lentamente até o carro do ruivo.

Conversaram por todo trajeto até a casa da morena.

Falaram sobre diversos assuntos – além de Harry Potter, é claro: livros, adaptações, comparações de livros e suas adaptações, músicas, trânsito, Haruna... Enfim, assunto foi o que não faltou.

O maior deixou Rukia em casa e se despediram com um beijo no rosto.

Esperou até que ela entrasse para enfim sair.

Para sua sorte, o trânsito estava mais tranquilo do que antes, então em cerca de meia hora já estava chegando em casa. Mas, durante esse tempo, enquanto dirigia pelas ruas ainda movimentadas da cidade, ficou pensando e revivendo em sua mente os melhores momentos da noite.

Rukia era tão, completamente, encantadora. Não chegava a ser meiga, mas também não era grossa, não, nem de longe. Era tão forte e segura de si que era quase impossível não perder a linha de raciocínio enquanto a ouvia falar e ficar apenas encarando-a com cara de tonto. Sabia impor sua opinião sem ser grosseira. Sem falar que ela estava incrivelmente linda, ou melhor, ela “é” incrivelmente linda!

Estacionou o carro em sua vaga, trancou-o e subiu. Quando foi pegar a filha na casa da amiga, descobriu que a pequena já estava dormindo, então levou-a no colo para seu apartamento, tomando cuidado para não acordá-la. Depois de deixá-la em sua cama, dirigiu-se para seu próprio quarto. Trocou sua camisa e calça sociais  por apenas uma calça moletom; deitou-se e ficou encarando o teto.

Se hoje pudesse fazer um pedido, pediria  para sonhar com aquele jantar, só para essa sensação se prolongar.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Rukia chegou em casa e encontrou os outros dois – Byakuya e Hisana – assistindo TV, esparramados pelo sofá. Uma cena rara de se ver, mas muito aconchegante. Teve que conter um impulso de se juntar a eles.

Ficou feliz por vê-los daquele jeito: tão próximos e relaxados. Não, não poderia ir se juntar a eles agora. Esse momento era só deles.

Sorriu sozinha, cumprimentou-os enquanto passava pela sala – e eles cumprimentaram de volta – e foi para seu quarto.

Trocou o vestido e o salto por um pijama e pantufas de coelhinho.

Essa noite tinha sido realmente incrível. Fazia tempo que não saía com ninguém e por mais que Ichigo fosse seu patrão, bem, ele não agia como um patrão. Ele nunca agia.

Mas que importância isso tinha?! Naquela noite, Ichigo era apenas um cara e ela, apenas uma garota.

Deitou na cama e fitou o céu estrelado pela janela e lembrou-se dos olhos de Ichigo: as luzes da cidade – postes, faróis, casas – refletindo no castanho daquele olhar.

Fechou os olhos.

Esta noite, se pudesse pedir algo, pediria para que aqueles momentos não se apagassem e que aquela sensação boa durasse pelo máximo de tempo possível. 


Notas Finais


Oi, de novo. Espero que tenham gostado. Comentem! ~KonanKurosaki
Olá. Gostaram do capítulo? Não? Comente, please. Deixem suas críticas e sugestões aí embaixo. Isso ajuda muito!!
Beijos e até o próximo capítulo! ~KuroudoAkabane


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