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História Em Busca Do Amor - Juízo


Escrita por: KonanKurosaki e KuroudoAkabane

Notas do Autor


Oi, desculpem pela demora e obrigada pela paciência ~KonanKurosaki
Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? Espero que sin. Andei muito acupada esses dias e não estou conseguindo postar pelo computador, por isso me atrasei e estou aqui hoje postando pelo celular. Essa é a primeira vez em anos que tento isso, então não sei como é que vai ficar o formato do texto, mas qualquer coisa eu dou um jeito.
Bem, por enquanto é isso, beijos e até lá em baixo! ~KuroudoAkabane

Capítulo 11 - Juízo


 - Hisana?!

- Rukia?! Por que não falou que também viriam para cá?

- Eu não sabia. Ele só me contou quando foi me buscar.

O ruivo aperta a mão dos dois, murmurando “prazer”, para cada um.

Finalmente sentam-se em seus lugares.

Algum tempo depois as entradas chegam e eles conversam animadamente enquanto comem. Já não ligavam mais se Byakuya e Hisana estavam logo na mesa ao lado.

Estavam tão entretidos em seu próprio universo que nem perceberam quando eles foram embora. Só sentiram falta dos outros dois quando outro casal ocupou a mesa em que estavam sentados.

***

Se hoje pudessem fazer um pedido, pediriam  para sonhar com aquele jantar, só para essa sensação se prolongar.

***********************************************************

Rukia abriu os olhos lentamente e se espreguiçou. Permanece deitada por mais uns dez minutos, descansando, para então se levantar.

Tirou seu pijama de coelhinho e colocou um vestidinho simples de algodão. Calçou uma sapatilha e desceu para tomar o café da manhã junto com sua irmã e seu cunhado.

- Bom dia. – Cumprimentou-os assim que chegou a cozinha.

Responderam, com um leve sorriso no rosto.

- E então, como foi a noite? – Hisana perguntou, ainda com um sorriso estampado nos lábios.

- Ah. Foi muito divertida. – Coçou o braço, um pouco nervosa. Só esperava que sua irmã não começasse com sua seção de perguntas, muitas vezes constrangedoras, logo pela manhã, ainda mais que Byakuya também estava ali e discutir sobre esse tipo de assunto na frente dele a deixava muito sem graça.

- Imagino... – A maior respondeu.

- Você vai trabalhar hoje? – O moreno perguntou.

- Não. Só trabalho nos dias da semana.

- Hmm. – Ele se limitou a responder. Levou sua xícara de café até a boca e então voltou a perguntar. – Ele trabalha de quê, mesmo?

- Ele é pediatra.

- E qual a idade dele?

- Vinte e seis.

Agora sim Rukia estava nervosa. Esse interrogatório todo, ainda mais vindo desse Kuchiki... Eles provavelmente estavam entendendo tudo errado, por isso apressou-se em dizer.

- Mas... Foi apenas um jantar de desculpas por...

- Por...? – Hisana perguntou, obviamente curiosa por saber o motivo de tudo isso.

- Por ele ter desabafado sobre como tem sido difícil lidar com a perda da mulher, um dia desses. – Falou rapidamente, sentindo-se mal por estar expondo Ichigo dessa forma. Isso parecia meio que uma forma de “traição” com ele, sendo que já foi tão difícil para o mesmo contar tudo aquilo para ela.

Mas, bem, saiu. E não iria se estender no assunto. Isso seria tudo o que conseguiriam tirar dela.

- Entendo. Deve estar sendo muito difícil para ele. – O maior começa, ainda um pouco pensativo. – Não consigo me imaginar sem sua irmã.

Hisana deu um breve sorriso e a menor assentiu.

- Mas, então, como a menina é? – Sua irmã pergunta.

- Ah, ela é um doce! Quase não fala. Ichigo disse que ela sempre foi quietinha assim mesmo, mas que isso acabou piorando depois da perda da mãe. Mas ainda assim ela é uma garotinha muito amável.

Continuou conversando com seus irmãos – sim, irmãos, pois ela considerava Byakuya um irmão mais velho, como já havia dito – por mais um certo tempo, até resolver voltar para a privacidade de seu quarto.

Adorava ficar com os dois, mas não trocava seus momentos a sós por nada.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Aquele sábado mal havia começado e o ruivo já sentia falta da menor. E ele não era o único, Haruna também estava mesmo jeito.

Rukia só estava com eles há uma semana e ainda assim conseguiu marcar presença. Ela, com seu jeito suave e estabanado, conseguiu se fazer presente na rotina dos dois.

Ichigo tentava negar, mas não tinha como evitar essa verdade: ele sentia sim algo pela baixinha. Esse sentimento chegou sorrateiramente e se instalou em seu peito, e agora não fazia mais questão de se esconder.

Mas onde estava com a cabeça? Havia muitos motivos para ele ficar alarmado com essa novidade. Primeiro que perdeu sua mulher havia muito pouco tempo e achava isso um desrespeito com a mesma. Há alguns dias atrás não suportava a ideia de se envolver amorosamente com alguém e agora era quase inevitável não se imaginar com a menor. Segundo que era “a Rukia”. Só podia estar louco se pensava ter alguma chance com ela. Ela mesma falou na noite anterior que não queria saber de relacionamentos. E o que é que ele faz?! No dia seguinte, percebe que está “quase” apaixonado pela mesma.

- Argh, eu sou um cabeça de vento mesmo! – Disse para si.

Dirigiu-se para o banheiro e jogou um pouco de água no rosto, para ver se livrava-se desses pensamentos.

Mas não tinha como. Quando conseguia distanciar-se desse problema, logo sua mente fazia questão de lembrá-lo novamente da menor e de toda essa confusão que ele mesmo armou. E quando percebeu, estava segurando um suspiro!

Onde estava com a cabeça?! Só podia estar enlouquecendo. Cada vez mais parecia com uma colegial lidando com a primeira paixonite. Chegava a ser ridículo. Nunca tinha suspirado nem por Orihime – e ela foi a grande e única paixão de sua vida.

Ichigo não sabia onde estava se metendo, mas tinha certeza que era uma cilada. Se continuasse por esse caminho acabaria se machucando, sem sombra de dúvida. O melhor era evitar. Claro, não ela, nunca. Mas sim esse sentimento louco.

Estava na cozinha lavando louça quando a campainha tocou. Quando atendeu a porta, deu de cara com Tatsuki e Goro – seu filho.

- Oi, Tatsuki. Aconteceu alguma coisa?

- Não, não. Mas, bem, você pode ficar com o Goro essa tarde? Preciso sair. Sabe, um dos meus alunos vai competir...

- A-ah, claro! Pode deixar que eu cuido dele.

- Obrigado. – Disse sorrindo, enquanto Ichigo dava espaço para o menino entrar com sua mochilinha.

- Mais um campeonato de judô?

- Sim. A final! – Falou orgulhosa, afinal, era seu aluno que estava disputando pela medalha de ouro e com certeza iria ganhar. Tatsuki era a melhor professora de artes marciais de Karakura. E isso não era apenas o ruivo que estava falando.

- Boa sorte. Ganhem!

- Pode deixar. – A morena despediu-se e saiu.

Assim que fechou a porta e virou-se de costas para a mesma, viu sua casa cheia de brinquedos que o garoto não parava de tirar de sua pequena mochila e espalhar por aí.

Um calafrio percorreu suas costas só de imaginar como seria o seu dia.

- Isso por acaso é um teste, universo? Porque se for, tenho a leve impressão de que não vou passar.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Rukia estava em seu quarto observando o movimento nas ruas, pensando se deveria sair ou não.

O dia estava bonito! Não tinha porquê ficar em casa.

Caminhou até seu guarda-roupa para procurar alguma coisa confortável e fresca. Estava alcançado um vestidinho azul claro, muito bonito, e que ia até quase a altura dos joelhos, quando seu telefone recebeu uma chamada. Pegou o aparelho e quando viu “quem” era o contato, estranhou, mas atendeu rapidamente, antes que a pessoa desistisse.

- Alô. Aconteceu alguma coisa, Ichigo?

 


Notas Finais


Oi, de novo. Espero que tenham gostado. Comentem! ~KonanKurosaki
Oi, meu povo. E aí, gostaram? Não deixem de comentar suas opiniões e sugestões. Isso ajuda demais. E faz valer a pena o meu esforço e a "pequena" raiva que eu passei hoje.
Até! ~KuroudoAkabane


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