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História Em Meio À Dor - Obsessiva


Escrita por: FionaIsDead

Notas do Autor


Olá gente legal!!

Eu acho que demorei demais pra postar e estou morrendo com isso. Talvez eu seja perdoada com mais um capítulo para matar a curiosidadezinha né?

:)

Capítulo 11 - Obsessiva


 

 

Nathaniel não chegara até aquele momento. Castiel começou a ficar preocupado. Havia sido um completo idiota ao tratá-lo daquela forma e tinha medo do que poderia acontecer. Lembrou-se de Melody. Se ela se aproveitasse da situação, Castiel jurava que não responderia por si. Foi até a janela do quarto e ficou observando as ruas vazias. Não havia qualquer sinal dele. 

Já havia tentado falar com ele através de mensagem inúmeras vezes. Entretanto, não conseguia digitar nenhuma coisa plausível. Queria se desculpar o mais rápido o possível, mas as palavras não saíam do jeito que queria. Talvez devesse esperá-lo chegar para pedir perdão. Isso se ele voltasse, isso se ele o perdoasse.

Amaldiçoou-se mentalmente e passou a mão na cabeça. Estava fodidamente errado. Não sabia quando o loiro voltaria, portanto simplesmente ligou a televisão e jogou-se na cama, sentindo aquela culpa o corroendo por dentro.

Deixou a porta destrancada, afinal, ainda não entregara uma cópia da chave a Nathaniel. Todos aqueles dias com ele morando em sua casa, e Castiel não teve a capacidade de entregar uma mera cópia de chave. Quanta estupidez. 

Ao escutar o som daquela porta de madeira abrindo, segurou a vontade que tinha de descer correndo as escadas para abraçá-lo. Não tinha coragem para fazê-lo. 

 

 

 

***

 

 

 

Nathaniel entrou na casa silenciosamente. Atirou a bolsa de couro no sofá e foi até a cozinha. Havia uma pilha de louça sobre a pia que, de acordo com ele, pareciam estar ali há décadas. Começou a lavar, ressaltando em sua mente o fato de Castiel ser tão desorganizado. Julgava impossível ser feliz sobrevivendo em meio a tanto caos. Castiel não passava de um desordeiro sem noção, um rebeldezinho sem causa cujo único propósito de vida era perturbar as pessoas sem nenhuma exceção. Um desocupado sem futuro que só pensava em si mesmo. Talvez Nathaniel tivesse mesmo se apaixonado pela pessoa errada.

Pensando nisso, talvez o ruivo tivesse razão quando não aceitou a proposta de Nathaniel. Esse relacionamento jamais daria certo. Só de imaginar os milhares de brigas que teriam já ficava com dor de cabeça. 

Terminou de lavar a última panela e começou a secá-la, enquanto checava a geladeira e os armários, afim de se certificar que haviam todos os ingredientes que precisava. Pretendia preparar uma macarronada - não suportava mais sanduíches, precisava tomar iniciativa de fazer alguma coisa. Logo após secar toda aquela louça, começou a cortar cebola na bancada da cozinha. Logo seus olhos começaram a lacrimejar, mas não pelos gases emitidos pelo vegetal. Largou o que estava fazendo imediatamente e tentou enxugar aquelas lágrimas tão teimosas quanto o causador delas. A quem Nathaniel estava tentando enganar? Se apegara ao ruivo em tão pouco tempo e isso ficava cada vez maior. Quando escutou passos em direção àquela cozinha pequena, logo se apressou em prosseguir a tarefa. 

Depois de conseguir coragem para vir até Nathaniel, Castiel estava sem ideia do que falar.

- Eu... sempre me perguntei porque a gente chora quando corta cebola.

- Mesmo que eu explicasse você não entenderia. - Respondeu ríspido, o loiro. - É complicado demais pra alguém como você. 

- Tá me chamando de burro? - Havia mais confusão do que raiva na voz de Castiel.

- Se eu dissesse que quando cortamos cebola se forma uma pequena camada de ácido sulfúrico nos nossos olhos, tenho certeza de que nunca mais cozinharia na vida. Isso se você já cozinhou alguma vez.

Castiel respirou fundo. Sabia perfeitamente porque o loiro o tratava daquela forma.

- Eu fui um idiota.

- É, você foi um grande idiota. - Nathaniel pôs óleo e a cebola cortada na panela, pegando dois dentes de alho na geladeira e os picando. 

- Não deveria ter te tratado daquela forma.

- Pois é. - Nathaniel se limitava a dar respostas curtas e grossas. Colocou o alho na panela e ligou o fogão, deixando em fogo brando.

Castiel se aproximou. 

- Nath... Eu sei que você deve tá irritado comigo, mas eu quero pedir desculpas. Você não sabe o quanto isso tá me corroendo.

- E você não sabe como eu me senti. 

- Eu imagino perfeitamente. E por isso eu tô arrependido. - O ruivo passou os dedos sobre os cabelos claros do outro delicadamente. - Você me perdoa?

Nathaniel nada disse. Inspirou e expirou o ar em seus pulmões, olhando para baixo, e e deu um leve sorriso. Não conseguia resistir a ele.

- Me beija, seu idiota.

 

 

***

 

 

 

"Querido Diário,

Hoje, eu tive uma péssima descoberta a respeito de Nathaniel. Ele e o desordeiro do Castiel estão juntos. Fiquei em absoluto choque no primeiro momento, porém, eu soube perfeitamente disfarçar diante dele e começar a arquitetar um plano para manter aquele desgraçado de cabelos vermelhos bem longe daquele que eu amo. Quando fui até o grêmio, a porta estava trancada. Eu me desesperei ao imaginar o que poderia estar acontecendo lá dentro daquela sala. Para a minha sorte, eles aparentemente haviam tido uma briga. Isso deixará as coisas mais fáceis para mim. Amanhã mesmo irei até a casa dele antes da aula. Perguntarei sobre o ocorrido e sei que posso fazê-lo contar tudo. Posso ser bastante convincente quando quero. Juro que vou acabar com aquele Castiel e então Nathy será só meu e de mais ninguém."

 

 

 


Notas Finais


Por hoje é só, gente do coração!!!

Metal Kisses!!


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