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História Em Meio À Dor - Enganadora


Escrita por: FionaIsDead

Notas do Autor


HEY, VOCÊ AÍ, LEIA ESTAS NOTAS, PESSOITA!!!


Olá! *se proteje das pedras* Tá bom, tá bom... Eu sei que eu demorei um tempinho... Tá, um tempão. Ah, na moral!
ESSA DESGRAÇA QUE EU CHAMO DE EU DEMOROU QUASE UMA FUCKING SEMANA PRA POSTAR!!! Pois é. Como dizia o filósofo comtemporâneo Alborghetti, é lamentável.

Não posso chamar nem de bloqueio criativo, afinal das contas, a história tá toda projetada na minha mente do início ao fim e eu vou aos pouquinhos passando pro texto.
Definitivamente, a causa da minha demora se chama preguiça (entre coisas menos importantes)

Vocês lembram daquela verdadeira era dourada do início da fanfic onde eu tinha a dádiva dos ninjas de postar todos os dias?
Pois é. As coisas mudam.
Escola; Tarefas de casa; Ataques histéricos/ataques depressivos/crises existenciais e a já mencionada preguiça... Com isso fica difícil. Mas amo vocês e quando se ama, se faz sacrifícios!! Quem precisa de estudos e outras tarefas quando se tem fanfic pra postar? Pra esses ataques e crises, é só empurar uns remédios calmantes vencidos há alguns meses do fundo da gaveta, goela abaixo! Pra preguiça. nada melhor do que um bom gole de VERGONHA NA CARA.

Sem mais longas delongas, eis o capítulo, um pouco maior do que de costume e recém saído do forno. Aproveitem!

Capítulo 12 - Enganadora


 

 

 

A adolescente saíra de casa com um sorriso estampado em seu rosto jovial. Mas aquele não era um sorriso normal, como o de alguém alegre por sentir aquele sol sobre a face. Era um sorriso maligno, como o de alguém que planejava destruir uma vida.

Apertou a campainha e aguardou a resposta. Enquanto esperava algum retorno, ficou a admirar a beleza da residência. Um lugar amplo e decorado diversas plantas diferentes. Melody não teria uma casa dessas nem em seus sonhos. Quando pensou em apertar novamente aquele botão, percebeu alguém se aproximando.

Uma mulher baixa e de curtos cabelos castanhos, na casa dos quarenta, que vestia-se, no pensamento da representante, absurdamente mal.

- Bom dia. Que é que a senhorita deseja? - Disse, numa voz grossa e com toques de rouquidão.

- Oh, - ela estava um tanto atordoada, não era o tipo de recepção que esperava - eu estou procurando o Nathaniel. - Ao ver a leve confusão estampada no rosto da mulher, apressou-se em prosseguir a fala - Ele mora aqui, não?

Ela ficou em silêncio por um instante, logo abrindo um sorriso contornado por um batom rosa-choque que não aparentava ser da melhor qualidade.

- Ah, deve estar falando do garoto Nathaniel. A senhora Adelaide me falou dele. Parece que o menino saiu de casa e foi morar com outra pessoa por aí.

"Isso não é nada bom.", pensou, piscando os olhos azulados.

- Pode me falar mais sobre isso?

- Ah... - Ela olhou para trás, rapidamente. - A senhora Adelaide não entrou em maiores detalhes, não. Mas provavelmente deve ser coisa de adolescente rebelde. 

Melody tentava segurar a irritação diante tal informação.

- Hm. - Segurou a alça da bolsa. - Bem, obrigada, de qualquer forma.

Saiu, a passos rápidos. Iria tirar satisfações com Nathaniel, sem dúvida alguma.

 

 

 

***

 

 

 

- Parece realmente estúpido, mas têm gente que leva a sério. - O ruivo explicou.

- Parece estúpido? É estúpido! - Respondeu Nathaniel. - Mas qual você prefere?

Castiel segurou o queixo pensativo.

- Hmm. Ozzy Osbourne. - O loiro arqueou uma sobrancelha. - Não me olha assim, não foi você que disse que essa discussão é estúpida?

- É estúpida justamente por isso! O vocal do Dio é mil vezes melhor! A voz do Ozzy é péssima.

- Você têm ideia da heresia que você tá dizendo? - Castiel ria alto com o que o representante ao seu lado falava. - Comparado com o vocal do Black Metal, como Dimmu Borgir, que você já conhecia, o vocal do Ozzy é como um cântico dos anjos. Sem falar que ele é muito mais original e sem ele uma das maiores bandas de Heavy Metal da história poderia simplesmente não existir! Vai por mim, você começou a escutar essas coisas ontem mesmo, não diga o que não sabe.

- Engraçado que quando o assunto é temas escolares, você não sabe de nada, mas quando é sobre música, você é como uma enciclopédia ambulante! - Nathaniel gargalhava com ironia enquanto caminhava com o ruivo pelos corredores.

- Eu tenho facilidade com o que me interessa. - Castiel deu um sorriso. Andaram em direção à porta do grêmio e pararam. Não queriam que a conversa parasse tão cedo. - É difícil acreditar que eu tô discutindo sobre Black Sabbath com o cara mais careta de toda a Sweet Amoris. 

- Sério que ainda me acha careta? - Nathaniel tinha um sorriso largo. Olhou para os lados rapidamente e ao constatar que não havia ninguém pelos arredores, beijou o ruivo com vontade. 

Encerrou o beijo após alguns segundos. Sentia o coração batendo rápido. Aproximou-se ainda mais de Castiel e sussurrou em seu ouvido:

- Ainda vou te mostrar quem é o careta. 

As faces de Castiel estavam tão rubras quanto seus cabelos.

- Ansioso por isso, representante. - Ele respondeu, sorrindo de um jeito malicioso.

O presidente do grêmio girou a maçaneta redonda e abriu a porta, dando de cara com Melody. Ao enxergá-la, o sorriso que o ruivo mantinha se esvaiu como fumaça ao vento.

- Bom dia, Nath! 

 - Hã... - Ele estava um pouco perplexo. - O que você faz aqui tão cedo?

- Ora, é isso o que eu gostaria de perguntar ao seu amigo, aí. - Falou, se referindo a Castiel. - Não é ele que sempre chega atrasado?

- Escuta aqui, eu acho que isso não é da sua con...

- Castiel!! - Nathaniel disse, reprendendo-o como se fosse uma criança. Era o que parecia, às vezes.

- Beleza. - Havia asco na voz do adolescente. - Eu vou indo, tenham toda a liberdade do mundo, aí. - Saiu, batendo a porta. Melody juraria ter visto fumaça escapando da cabeça daquele delinquente. 

- Nossa. - A garota cruzou os braços. - Quanta falta de educação, não é, Nath?

O loiro segurou-se para revirar os olhos ao escutar o apelido saindo dos lábios pintados de rosa da garota. O tom que usava ao se referir a ele era meloso e enjoativo.

- Não deveria falar dele assim. - Respondeu ele, baixo.

- Ora, mas por quê? Vocês viraram amigos agora? - Ela arqueou as sobrancelhas, em tom de sarcasmo.

- Isso é, por acaso, algum problema pra você? 

- Ah, não, não, imagina. - Ela descruzou os braços. - Mas é que, você sabe, vocês são tão diferentes. Além do fato daquele moleque ser um completo ignorante...

- Ah, Melody, por favor, chega. - Havia um tom irritado na voz de Nathaniel.

"Droga", pensou a adolescente. Estava sendo muito precipitada e estava deixando seus sentimentos odiosos transparecerem facilmente. Apressou-se em trocar de máscara.

- Oh, desculpe, Nathy. Não quis ofendê-lo. - Chegou mais perto e passou a mão pelas costas do outro. - Mas você sabe como ele é. Nathizinho... Você não tem medo de se decepcionar com essa aproximação, às vezes?

- Não... Claro que não tenho. - Nathaniel sorriu fracamente, faltava confiança em suas palavras. 

- Hmm... Ah, espera! - Ela pegou a bolsa jeans. Procurou algo lá dentro e retirou um livro. Havia o comprado há um bom tempo, e finalmente encontrara um bom uso àquele monte de papel que certamente não leria - Sei que ainda faltam uns 3 meses pro seu aniversário, mas um presente nunca é demais. Certa vez você me disse que ainda não tinha lido esse.

Nathaniel o pegou. "Hercule Poirot quitte la scène", era o título, em francês. Era um livro de Agatha Christie, uma dos escritores que mais admirava.

- Eu sei que você gosta daqueles onde a gente quebra a cabeça tentando solucionar o mistério, mas essa é a última aparição de Hercule Poirot então...

- Ah, Melody... Nossa, obrigado. - O loiro estava feliz com aquele presente inesperado. - Obrigado mesmo. - O par de olhos dourados brilhava, admirando a capa.

Melody sorriu. Seu plano estava só começando. 

"Você vai ser só meu, Nathy..."

 

 

 


Notas Finais


Beijos de Metal!

Ps: Prometo que tentarei postar mais rápido!

Ps2: Leitores fantasma, apareçam, onegai!!!!


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