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História Em Meio À Dor - Irresponsabilidade


Escrita por: FionaIsDead

Notas do Autor


Surprise, motherf*ckers! ^.^

Mais um cap, e espero sinceramente que tenha ficado bom. Mas se não tiver ficado, me jogar da janela é que eu não vou né? :P


Chega de enrolação e leiam o cap <3

Capítulo 2 - Irresponsabilidade


 

Melody havia mandado uma mensagem. Essa era a causa do som de notificação vindo do celular de Nathaniel. Dizia que teria de viajar rapidamente à cidade de uma tia, a fim de visitá-la. A mulher tinha câncer de pulmão e estava prestes a morrer. Era, provavelmente, seu último ano de vida e "eu queria muito estar uma última vez com ela... mas você pode conversar comigo pela internet. Ok, né?", assim ela escrevera.

Como se não bastasse todos os seus problemas, ainda estava sem sua única amiga verdadeira. 

Suspirou.

Sentou-se na cama e ficou a observar o teto, como se ele fosse algo interessante.

Já era tarde e provavelmente seus "familiares" estavam dormindo. Nathaniel não tinha sono e tentava ao máximo superar seus últimos problemas. 

Pegou o notebook e, deitado na cama, o pôs no colo. Talvez um vídeo qualquer na internet atraísse o sono.

Entrando no YouTube, mirou os olhos nos vídeos recomendados. Ele, ultimamente, havia visto tutoriais de maquiagem para aprender a esconder as marcas da violência que sofria, mas, outros, ele nem cogitara em assistir.

O talento da blogueira que acompanhava era impressionante.

Com maestria, a loira carismática era capaz de realçar sua beleza natural com os produtos que usava. Fazia questão, sempre, de citar a marca de cada um de seus vários pincéis.

Nathaniel deveria estar no décimo vídeo quando seu olhar se direcionou ao relógio no canto da barra de ferramentas - 3:48 da manhã.

Se assustou. Realmente, não havia visto o tempo passar tão depressa e nem mesmo sentira sono. Suspendeu o computador a fim de continuar assistindo tudo depois. Guardou no devido lugar e deitou-se adequadamente na cama, fechando os olhos.

 

 

 

*** 

 

 

 

- Droga... Droga...! - o loiro, apressado, mais uma vez olhava as horas na tela do celular. Eram 8:44 da manhã e ele estava acabando de se arrumar. 

Geralmente, Nathaniel despertava às 7h, mas, devido ao horário em que fora dormir, adormecera de um modo que não conseguiu escutar o despertador.

Apressou-se em organizar os materiais e sair de casa logo, afinal, não queria chagar atrasado e dar uma de Castiel.

A sua casa não era muito perto da escola Sweet Amoris, então teve que andar com pressa. Chegando no prédio, percebeu que poucas pessoas entravam pelos portões.

Estava atrasado. Razoavelmente, mas atrasado.

Foi até a sua sala de aula, literalmente, correndo. 

- Então, relembrando o que provavelmente todos aqui sabem, o estopim da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato de...

- Com licença. - Nathaniel interrompeu a fala do Professor Faraize e se dirigiu em silêncio à sua carteira, sendo alvo de todos os olhares da sala.

- Qual foi o estopim da Primeira Guerra, Nathaniel? - Faraize estava estranhando o fato do representante ter chegado atrasado.

- Quem não sabe dessa? - Castiel riu da sua classe. - Francisco Ferdinando!

Faraize olhou para o "estudante" ruivo, irritado.

- Quando mudar seu nome para Nathaniel, me responda. Menos pontos pra você, Castiel. 

Os alunos riram, incluindo o próprio Nathaniel. Não era comum que o Professor fosse autoritário daquela forma.

As aulas seguiram, evidenciando que a autoridade de Faraize fora passageira. Poucos alunos ainda davam atenção à matéria e os outros, conversavam alto e jogavam-se bolinhas e aviões de papel, enquanto o professor tentava inutilmente pedir silêncio.

 

 

 

***

 

 

 

Castiel andava pelos corredores com sua mochila nas costas e seus fones nos ouvidos, enquanto tocava uma guitarra imaginária e sussurrava a letra de uma música, balançando a cabeça.

Chegou na porta do banheiro masculino tranquilo, mas, rapidamente, deu um passo brusco para trás ao ver quem estava na frente do espelho: Nathaniel. 

Sem ter, absolutamente, nada para fazer, abaixou o volume e espiou o seu inimigo, sorrindo. O loiro pegou algo da sua bolsa que Castiel não soube identificar, mas, quando ele começou a usar, notou que era maquiagem. O ruivo riu em silêncio daquilo. Era um bom motivo para provocações e provocá-lo era exatamente o que pretendia fazer depois que ele saísse. 

Nathaniel já estava saindo da frente do espelho, até que, de súbito, sentiu uma dor no tórax. Ele pôs mão direita sobre a origem daquela sensação desagradável. Castiel, que tudo observava, estranhou. 

O garoto dolorido levantou sua camisa, tendo refletida no espelho a imagem de uma terrível marca vermelha, consequência de mais um abuso sofrido em casa. Nathaniel sentiu um líquido escorrer de seus olhos. Não gostaria de ter lembrado daquilo de novo. 

Apressado, fez questão de enxugar as lágrimas antes que elas estragassem a maquiagem e rapidamente saiu do banheiro, se surpreendendo com a imagem de Castiel à sua frente.

- A-ah... Mas o que você ainda faz aqui? - O loiro tentou sorrir no meio do seu nervosismo. 

Foi andando rápido até a saída, ainda esfregando os olhos.

Castiel o observou indo embora, com uma expressão confusa... e entristecida.

"O que tem de errado com ele?", pensou.

 

 

 


Notas Finais


Hmmm...

Devo prosseguir?


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