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História Em outra realidade - O Hospital


Escrita por: Flau

Notas do Autor


Obrgd por ler!
E mais uma vez desculpe os erros.Como vim parar aqui?

Capítulo 3 - O Hospital


Fanfic / Fanfiction Em outra realidade - O Hospital

xXx POV Paola xXx

Um pouco tonta, ainda recobrando os sentidos Paola tentou levantar e percebeu que estava deitada, mais especificamente em uma maca de hospital.

– Olá! – Falou gentilmente a enfermeira. Era uma mulher bonita, cabelos castanhos claro quase mel, magra, um tanto baixinha, olhos verdes, pele tão clara quanto leite.

– Hola, ai...! Minha cabeza...?! – Sentiu algumas pontadas.

– Está tudo bem! A dor na cabeça é sintoma da queda repentina de pressão. – Disse tentando tranqüilizar, o que não funcionou já que sua frase trouxe à tona a situação vivida antes.

– Cómo llegue hasta aquí? Quanto tiempo dormi?
dónde está la garota?... – Lembrou-se daquela menina. – Ela... Dónde estás?

 

– Por favor, acalme-se, senhora! Não pode se agitar tanto, sua pressão ainda está desregular, te fará mal. – A chefe recostou no travesseiro e tentou ficar calma. – Tudo que sei é que a senhora foi encontrada desacordada devido a uma descarga de adrenalina provocada por uma tentativa de assalto e foi trazida aqui pela ambulância, e depois de medicada esta dormindo há quase duas horas.

– E... A garota! – O seu corpo estava pesado, provavelmente por conta da medicação.

– Não sei, a informação é que a senhora chegou sozinha.

 

xXx Na recepção xXx

 

– Hospital Municipal, boa tarde?! – A recepcionista atende ao telefone.

– Boa tarde, gostaria de saber de uma moça que deu entrada de ambulância mais cedo? – A preocupação de Victoria era palpável.

– Ok, qual o nome dela, por favor?

– O... O nome dela. É... E- eu não sei. – Putz grila! Como iria saber o nome da mulher?

– Senhora, sem ao menos o nome do paciente não poderei lhe informar nada! – Disse rispidamente.

– Moça, por favor... – Me cortou.

– Creio que infelizmente não poderei ajudá-la até porque isso é um hospital, ambulâncias entram e saem a todo o momento! – Grossa! Desligou.

O telefone foi colocado no gancho do orelhão com toda a força. – Arrgh! Quem ela pensa que é para falar assim com os outros?! Quer saber, isso não vai ficar assim! Ela não quer me dizer, então eu vou descobrir. – Inconformada com o tratamento por telefone, seguiu em direção ao hospital a duas quadras de distancia, decidida a obter as respostas que não recebeu na ligação, porém depois de esfriar a cabeça e se aproximar do hospital “caiu à ficha” que ninguém lhe daria atenção – Se por telefone que nem viram minha aparência não me deram importância, imagina pessoalmente. E a final, porque estou me importando tanto com essa mulher que nem sequer sei o nome?! – “Tarde demais!” seu subconsciente gritava, estava na entrada do hospital. “É agora ou nunca!” foi com esse pensamento que se obrigou a entrar.  Ao passar pelas portas a mudança de temperatura foi perceptível.

 

– Boa noite. – O tempo passou mais rápido do que deveria. A recepcionista quase não respondeu, apenas olhou a garota de cima a baixo. – Moça? – Victoria tentou outra vez.

– Oi, Olá... Como posso ajudar?

– Queria informação sobre uma mulher que deu entrada mais cedo.

– Nome? – Levantou a sobrancelha como quem acaba de juntar peças em um quebra-cabeça complexo.

– Eu não sei...

– Ahh... Então, você é a garota que falou comigo por telefone! – Descaso.

– Sim, sou eu mesma. – Demonstrava falsa confiança.

– Pois então, como lhe falei por telefone, não posso ajudar se não me disser o nome da paciente. – Falou com desdém.

– Mas moça...

– Mas nada garota! Por que você não se enxerga, em? Olha a sua volta? Vá embora, não vê que esta incomodando! Seu mau trapinho.

Seu rosto queimou, um mar de lágrimas se acumulou em seus olhos, mas ela não podia, ou melhor, não iria chorar, não agora. Olhava fixamente aquele ser completamente arrogante até que não se conteve e “SPLASH!”. O liquido, parecia algum chá, que antes estava em uma xícara apoiada no balcão, agora estava escorrendo pela face e pingando na roupa daquela metida a besta.

– GAROTA IDIOTA! Olha o que você fez, essa saia era nova e me custou caro! Saia daqui imediatamente, antes que eu chame a segurança. – Ela estava transtornada.

Com um sorriso meio irônico, Tori virou em direção à porta, porém foi parada por uma mão delicada em seus braços.

– Espera... – Era ela, a enfermeira que estava na ambulância – Venha comigo. – Foram até a saída do hospital. Pararam sob uma árvore. – Você é a menina que socorreu a Sra. Paola, não foi?

– Sim, fui eu. – Paola. Esse deve ser o nome dela. – Como ela está?

– Está bem, foi só uma queda de pressão devido à adrenalina que viveu. Felizmente foi liberada  quando os exames deram que ela estava normal.

– Que bom, fico muito feliz que não foi nada grave. Obrigada por me atender. – Ia embora, já havia sofrido problemas demais por, no mínimo, uma semana.

– Olha... – Iniciou. – Eu vi o que aconteceu lá dentro e francamente, aquilo foi pouco, ela merecia bem mais e você fez o que muitos têm vontade de fazer.

– Obrigada – Deu-lhe um sorriso desconcertado. – mas não me orgulho do que fiz, não condiz com o que me foi ensinado.

 A enfermeira encarou a menina por alguns instantes com um olhar distante e pensativo. – Toma. Parece ser uma boa menina – Retirou as mãos dos bolsos do jaleco, colocou algo nas mãos da mais nova e cobriu com as suas em um aperto firme. – Se cuida, está bem?! E que Deus te abençoe. – seus olhos ficaram marejados, e antes mesmo de ver o que era aquele papel amarelada, ela simplesmente, virou-se e entrou novamente no prédio.

Por alguns minutos, Vic ficou observando e absorvendo o que aconteceu desde que entrou no hospital, ou melhor, desde que encontrou aquela mulher. Quando olhou para o que foi entregue viu que não era um simples papel, e sim, uma nota de vinte reais.


Notas Finais


"Você pode fazer o que quiser, desde que possa sonhar com isso" - Once Upon a Time

O q acharam? E o splash?
Bjooooos


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