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História Em pé de guerra! - O retorno e o jantar


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


E aí pressoal!!
Desculpem pela demora! Eu pretendia lançar esse capítulo mais cedo, porém, devido á alguns probleminhas -net lenta, irmão caçula chato que se apossa do pc , irmã mais velhas tagarela e um livro que eu não consegui parar de ler- eu acabei postando esse cap agora.
Madrugada.
Pois é... Mas espero que gostem e, desculpem se esse vai ser meio paradinho, ou não, eu não sei, mas é por que esse marca o iníciozinho da mudança de atitude dessa dupla.

Boa leitura!

Capítulo 10 - O retorno e o jantar


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - O retorno e o jantar


Maka on:


Eu já estava longe de Shibusen, quando houve uma luz forte, seguida por um barulho estrondoso. O carro freou de repente, o que me lançou pra frente, e me fez bater o rosto no banco da frente, e o motorista, por pouco, não foi com a cara no volante.

Tive de piscar várias vezes para minha visão se focar novamente, e olhei pra trás imediatamente, quando vi Blair em cima de uma abóbora. Saí do carro no mesmo instante e berrei.

-  BLAAAAAAAAAIIIIIIIIRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!- ela parou. Berrei tão alto que até Shinigami-sama dentro da Shibusen deve ter me ouvido. –VOLTA AQUI AGORA!!- ela demorou-se para dar meia volta e se aproximar. Nesse tempo, eu olhei pra trás e vi uma enorme fenda, que era observada até mesmo pelo taxista. Me aproximei e olhei pra baixo. Era funda. Blair fez aquilo com sua magia?

Olhei para os lados, e a fenda parecia não ter fim. Ela dividiu a estrada, para que eu não pudesse ir?! O outro lado da estrada parecia estar á mais ou menos vinte ou  trinta metros.

- Maka-chan... – ouvi a voz dela. Me virei e ali estava ela, sentada á metros de mim, na sua forma de gato. Como se sua carinha fofa fosse me fazer ficar menos irritada.

- O QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO QUANDO RESOLVEU CRIAR UMA FENDA NO MEIO DA ESTRADA?!- berrei, me aproximando, pisando forte no chão.

- É... Em você não ir embora?- ela falou.

- BLAIR!- arregalei os olhos. - UMA FENDA, BLAIR!!

- Eu sei!!- ela se encolheu. - Descul...

-  Você vai consertar isso!

- Não. –ela cruzou as patinhas, em um movimento típico humano, e virou o rosto.

- Blair...

- Se você for embora, quem vai ser a parceira do Soul-kun?

- Não é meu proble...

- Mas você não disse que havia feito uma promessa ao Shinigami-sama?

- Disse, mas está fora de questão. Quando eu prometi, não sabia que seria a porra de um albino metido á sabichão que adora fazer coisas horríveis e...

- Ele não confia nos artesões... – Blair falou. - É só você conquistar a confiança dele e...

- Impossível. - falei. - Odeio ele.

- Ele também te odeia. – Blair sorriu. - Viu, já tem um ponto em comum...

- Você é um gato. Sabia que, quando humanos se odeiam, eles pouco se fodem para o que quer que aconteça com o odiado? Pois é assim: eu tô é pouco me lixando pra ele, e ele tá é...

- Dá um desconto... – Blair falou, manhosa. - Ele passou por muita coisa... Que eu vi de perto e meio que...

- Conta então, senhora gata feiticeira telespectadora da vida de um albino idiota. -exigi e ela engoliu em seco. 

- Por que apenas não volta e descobre por si só?- ela falou, com uma voz esperançosa.

- Não. Me diga você. Tem cinco minutos. - vi Blair voltar á sua forma humana e dar um longo suspiro.

- Que garota teimosa... E eu nem gosto de falar da vida dos outros assim... - ela falou, e eu a olhei desconfiada. - Nem tanto... - ela se corrigiu. - Falo ás vezes...

- Por que eu faria isso?- cruzei os braços. Nada que ela diga vai me convencer á voltar.

- Bem... O motivo dele não confiar nos artesãos é... Complicado...

Ela começou á contar desde o momento em que se uniu á ele. Eu ouvi toda a história em silêncio. Realmente existem pessoas tão...

 

Maka off:

 

Soul on:


Eu estava jogado no sofá, comendo miojo e vendo um filme de terror, quando a porta se abriu de repente. Era Maka. Ela entrou com Blair em seu ombro, e sem dizer nada, levou as malas pro quarto dela. Ela não tinha ido embora?! Ouvi Blair fazer algum feitiço pra se livrar das baratas.

Como assim? Por que ela tá de volta? O que que eu preciso fazer pra mandar essa garota embora?! Macumba? Vou ter de contratar um pai de santo, só pode!

- O que raios está fazendo aqui?!- cheguei na porta do quarto dela, e ela arrumava as coisas dela de volta no armário.

- Voltando. – ela nem me olhou pra responder. - Não é óbvio?

- Por quê?!

- Por que sim, e vê se sai logo do meu quarto. – ela continuou pendurando as roupas nos cabides.

Logo quando pensei ter finalmente me livrado dessa garota. Que saco...

Saí do quarto e voltei para o meu filme. Não consigo acreditar que ela tá de volta... Vou precisar matar ela... Ou alguém que ela ame... O Spirit tá fora de questão... Ela não tem sentimento algum por aquele cara... A mãe... Nem sei se tem... Irmãos também... E se eu matá-la... E se eu deixá-la morrer na próxima missão?

Isso resolve... Desde quando sou assassino? Para de idiotice, Soul...

- “E por que não...?"- ouvi a voz dele. - “Seria apenas uma fatalidade das circunstâncias, não? Pense, Soul... Você seria mais feliz sem aquela garota... Nós temos tudo o que precisamos para derrotar os kishins e...

- É raro você me apoiar em alguma ideia. – ri comigo mesmo.

- Quem apoiar o quê?- aquela garota apareceu na porta da sala, de braços cruzados. Eu falei em voz alta?

- Não é da sua con...

- Olha, Soul... – ela disse, se aproximando. - Nenhum de nós dois quer essa parceira...

- Descobriu o Brasil, Cabral?- disse, irônico.

- Mas eu fiz uma promessa, e sem um artesão, você também não luta 100%. - me ignorou.

- Quem liga pra...

- Cala a boca e me escuta um minuto!- ela falou. Sério, a vontade que eu tenho de enfiar esses hashis nos olhos dela... Vou nem contar... - Enfim... Se não tentarmos fazer essa parceria dar certo, ambos vamos ser expulsos.

- Hmm...

- E com certeza, eu não quero voltar pra casa. Não agora. Não faz nem três semanas que eu estou aqui. – ela sentou no braço do sofá. - Então, o melhor á fazer, é lutarmos á sério numa missão, e fingir que um não existe pro outro fora de uma missão. Que tal?- ela propôs. Ela tá falando sério? Que estúpido.

- Isso é ridículo. – falei. - Se nossas almas se rejeitam, não há probabilidade alguma, de você e esses gravetos que você chama de braços conseguir me erguer na forma de foice.

- Pois é... E você ficou irritado por eu ter te largado enquanto lutávamos na primeira noite. - ela falou, séria. - Me desculpe.

- O quê? - a fitei, confuso.

- Eu, como artesã, errei ao largar minha arma. Eu poderia ter me ferido mais, você poderia ter se ferido, alguma outra pessoa sem ser nós poderia ter se ferido. Foi estúpido ter te soltado só pra atingir um chute. – ela continuou. Ela tá falando sério? - Mas você me largou como isca, e por isso me feri. O erro foi seu, inicialmente.

- “É... Bem, eu larguei mesmo... Mas ela que é lerd...”

- Vai me desculpar? Prometo não te largar mais... Ou te forçar á lutar enquanto está ferido... – ela sorriu.

- Tsc... – virei o rosto. - Tanto faz. – me ajeitei no sofá, incomodado. Uma artesã pedindo desculpas pra mim... Isso é novidade...

- Você quem me abandonou no frio, sozinha. – ela tá implorando pra eu me desculpar?- Por sua culpa, eu não pude lutar normalmente. – maldita. E esses olhos de Gato de Botas também não ajudam em nada... Garota irritante.

- Tá. Foi mal. – bufei. - Agora vaza. Vá, vá. – dei play no filme, e com o canto do olho, ainda pude ver ela sorrir, antes de ela sair e ir pro quarto. Ela tem problemas...


Soul off:

 


Maka terminou de arrumar as coisas no seu quarto, e após um banho, começou á folear um de seus livros, tentando estudar, mas sequer conseguia se concentrar.

- “Se o que Blair me contou for verdade... Até eu ficaria com um pé... Não... Ficaria quilômetros atrás em confiar em outro artesão... A primeira parecia tão confiável... E os outros... Acho que o melhor que posso fazer é parar de implicar um pouco e tentar fazer ele confiar em mim...” - ela fechou o livro. 

Realmente não estava com cabeça para ler livros. Precisava se distrair mais. Cozinhar. Sempre que cozinhava, ela se esquecia dos problemas, e gostava de cozinhar, principalmente cozinhar para outras pessoas e ouvir suas opiniões.

Decidida, ela foi preparar o jantar. Soul dormia no sofá, e até babava, e Blair dormia na janela. Assim que ela terminou de preparar o jantar, ela acordou Soul.

- Soul...?- ela o sacudiu. - Acorda logo... – “Albino preguiçoso...”- ela conteve a vontade de xingá-lo por algum apelidinho.

- Hein...?- ele perguntou, bêbado de sono.

- Jantar.

- O quê? Pra quê?- ele voltou á fechar os olhos. - Se veio esfregar na minha cara que cozinha apenas pra quem não tem empecilhos entre as pernas outra vez, sugiro que me deixe em paz. Estou ótimo comendo... – ele virou-se de costas, passando o braço por debaixo da cabeça e se aconchegando mais ao sofá.

- Miojo e cereal não dá sangue. Se quer ser uma foice “forte”, faça o favor de comer feijão com arroz e...

- Não quero. – ele a cortou.

- “Calma... Não surta... Apenas tente mais uma vezinha...” - Quer sim, e vai. – ele mostrou dedo do meio por sobre o ombro, sem sequer se virar. - "Agora já chega!” - ela se pôs de pé, e segurou firme uma das pernas dele e o arrancou á força do sofá.

- AI CARALH... – ele gritou, irritado, ao bater com tudo no chão. Mas ela não parou por aí. Ela o arrastou pelo chão até a cozinha - Blaaaaaaaaiiiiirrrrrrrrr.........!!!!!- ele murmurou, enquanto era arrastando pelo chão, cravando as unhas com força na madeira, a arranhando. – “É um Huck... Isso lá é força que uma mulher deveria ter?!” - ele tentou escapar, mas ela apertou mais ainda as mãos em volta das pernas dele, e tornou á puxá-lo.

Ele a chutou, e quando ela o soltou por um deslize, ele se arrastou pelo chão, tentando se levantar, mas ela pegou a colher de pau que tinha enfiada no bolso do avental e acertou no meio da testa dele.

- Se se mexer de novo, vou acertar na sua cara até ficar o molde dessa colher aí permanentemente! - ela falou, quando ele ficou caído no chão, atordoado com os golpes em sequências  Nunca duvide do poder de uma colher de pau. – ela voltou á arrastá-lo, mas dessa vez, ele não lutava.

Quando chegou na cozinha, ela o soltou.

- Po... Por que eu... –ele murmurava.

- Pronto. – ela sorriu. - Coma. – ela apontou para a mesa.

- Pra que eu... – ele levantou irritado, mas parou ao ver toda aquela comida- Que que isso...?- ele apontou para o arroz.

- Arroz. – ela falou. - Há quanto tempo não come algo assim?

- E desde quando um: “Vou cozinhar apenas para mim e para a Blair e você que se foda”, se transformou em “Miojo e cereal não dá sangue” e “Vai comer sim”?

- Desde que decidi que você vai ser SIM, minha foice até que o Shinigami-sama me liberte dessa tarefa. – ela sorriu. - Até lá, coma, senão vai desmaiar desnutrido no meio de uma luta. Por isso que tá aí, com essa pele de morto, olhos amarelos, gengiva branca... Não deve nem lembrar o gosto de comida de verdade, não é? Parece um fantasma.

- Tsc!- ele virou o rosto. - Não vou co... –Blair apareceu na sua forma de gato e subiu na cadeira, se transformando em humana logo em seguida.

- Se não vai comer, sobra mais pra mim. –ela sorriu.

- Minha comida é ótima. – Maka garantiu, se sentando na mesa. - Se não quiser agora, pode comer depois.

- Hunf. – ele pôs as mãos no bolso e saiu da cozinha. – Eu não estou com fo... – o estômago dele roncou alto. – Não o suficiente pra comer da sua comida.

- Não tem veneno. – ela Falou. - E é DE-LI-CI-O-SAAA... – ela pegou um bife enorme e colocou no prato.

- Como se eu me... – ele saiu na direção do corredor, mas elas não ouviram o que ele falava.

- Ai ai... – Maka falou. - Idiota

- Pelo menos você está tentando. – Blair sorriu. - Depois eu converso com ele. Ele é teimoso demais...

- É idiota, isso sim. – Maka falou. - Só eu que estou sendo legal aqui.

- Ele é legal, você vai ver. – Blair falou. - Estou com ele há um ano... E todo os dezenove artesões que ele já teve, eram... Eram um pouco estranhos... Por isso ele é assim...

- É. Eu sei... Você já me contou. – Maka enchia a tigela de arroz.

Após o jantar, Maka limpou a cozinha e deixou o jantar de Soul na geladeira. Depois, voltou para o quarto para poder estudar.



No dia seguinte, Soul acordou com o despertador “berrando” no seu ouvido. Ele se arrastou até o banheiro e tomou um rápido banho e vestiu uma camisa branca, com uma jaqueta e jeans. Não estava á fim de usar as roupas de sempre, principalmente por não estar á fim de ir pra Shibusen.

Ele saiu do quarto e foi direto pra porta, quando Blair saltou nele.

- “Tava demorando...”- ele pensou, ao ser abraçado por ela. Dessa vez, não berrou, ou tentou afastá-la, o que fez a gata estranhar.

- Soul-kun...?- ela o afastou. - Está tudo bem?

- Estou de saída. – ele disse, simplesmente, antes de abrir a porta.

- Volta quando?- Blair parou no corredor. - Vê se não foge. Ou vou criar outra fenda.

- “Fenda? Do que ela tá falando?”- Soul sequer olhou pra trás, mas Blair riu, sabendo que o havia deixado confuso.

 

Quando Maka chegou na Shibusen, encontrou Black Star e Kid no pátio. Lizzy conversava com Tsubaki e Patty brincava com a girafa de pelúcia que haviam comprado em Londres.

- Bom-dia, pessoal!- ela falou, sorrindo. Todos a olharam. - O que foi?

- Achei que não iria vir. – Kid falou. - Ontem você...

- Eu só estava irritada. – ela falou. - Viram o Soul?

- Não. – Tsubaki respondeu. - Não vieram juntos?

- Não. – Maka deu de ombros. - Acordei e ele já tinha saído. – ela falou. - Ah, tanto... –ela notou que todos estavam com os olhos esbugalhados.

- Soul... Acordando cedo?- Lizzy foi quem falou. - Antes de você...?

- É... Eu acordei sete horas, e Blair disse que ele havia saído. – Maka falou. - Á propósito, Kid, poderia informar ao seu pai que eu não fiz nada durante a missão?

- Mas... – Kid falou.

- Eu não fiz nada. – Maka insistiu. - Shinigami-sama deveria saber que eu falhei durante a primeira missão.

- Tem certeza?

- Sim.

- Certo. – Kid falou, antes de sair andando.

- Obrigada. – ela sorriu. - Vamos?- ela olhou para as meninas. Elas entraram, enquanto que Black Star sumiu enquanto ela falava com Kid.

Ao entrarem na sala, vários outros alunos já estavam ali. Maka se sentou no seu lugar e pouco depois, Spirit entrou na sala.

Após a aula, Maka foi até o quadro de missões no meio do intervalo. Precisava deixar o fracasso da missão anterior pra trás, e pra isso, precisava de uma nova missão. E achar sua arma.

- “Ele evaporou, por acaso?! Só pode. Preciso achar ele e perguntar que tipo de missão seria me...”- ela viu o albino saindo de outra sala de aula. - AH! Soul!- ele a olhou.

-Ah... Maka. – ele Falou, ficando desanimado só de pronunciar o nome dela.

- Eu estive pensando... Vamos em uma missão.

- Tá... - ele deu de ombros, parando ao lado dela, com um ar de desinteresse.

- Qual tipo seria melhor?

- Está me perguntando?

- Sim. Não faz sentido ir numa missão, se as duas partes da equipe não estiverem de acordo, não é?- ela sorriu. - E... O que fazia nessa sala?

- Nada. – ele falou, a acompanhando pelo corredor.

- E a missão?

- “Ela quer mesmo minha ajuda pra escolher?” - Precisa mesmo da minha opinião?

-É. – ela afirmou. - Se eu estou pedindo...

- Então... Uma que seja nesse país. – ele falou, quando os dois pararam em frente ao quadro de missões.

- No país? Hmmm.... – ela começou á olhar os panfletos. - Há várias. Essa por exemplo!- ela pegou um papel pequeno e amassado. - Cidade da lua. – ela sorriu. - Que tal?

- Tanto faz... –ele deu de ombros.

- Ótimo!- ela falou. - Vou avisar ao Shinigami-sama. – ela saiu correndo, deixando o albino em frente ao quadro de avisos.

- “Que estranha...”

-FAAAAAAAAALAAAAAA SOOOOOUUULLLL!!!! - Black Star surgiu do nada, saltando em Soul, e o prendendo pelo pescoço. Os dois giraram e caíram no chão.

- BLACK STAR!!- Soul berrou, irritado, se sentando.

- EU VI!- Black Star disse, gargalhando em seguida, se pondo de pé e estendendo a mão pra ajudar Soul à se levantar.

- Viu o quê?- ele aceitou a ajuda e ao se pôr de pé, ambos olharam na direção em que Maka havia ido.

- Essa parceira é diferente, não é?- Black Star riu mais. - Eu disse que nem todo mundo era ruim, Soul. É só o dedo podre do deus da morte escolhendo seus parceiros, e o dedo podre que você teve ao escolher seus próprios parceiros, e o dedo podre das pessoas que resolveram serem seus parceiros, por que...

- Todo mundo tem dedo podre, então?- Soul cruzou os braços.

- Sim. Apenas eu, o grande Black Star, te disse, que Maka Albarn, por ser filha do Spirit, era estranha e incomum!- ele riu. - Ninguém é tão ruim quanto...

- Tá, tá... Já acabou de bancar o conselheiro de artesões e armas?- Soul disse, impaciente.

- Onde você estava?- Black Star perguntou.

- Em lugar nenhum. – Soul falou, dando de ombros. - A próxima aula vai começar logo.

- Eu sei. – Black Star cruzou os braços. - Mas eu irei chegar atrasado pra...

- Já entendi. – Soul deu um leve soco no ombro de Black Star, antes de sair andando com as mãos no bolso da calça. - Boa sorte aí.

- EU NÃO PRECISO DE SORTE, POR QUE EU SOU O...

Soul virou o corredor, sem ouvir a última parte. Sabia que terminaria com “grandioso Black Star, o homem que superará deus, e que está acima de todos os mortais”, e com sua famosa e escandalosa risada “Hyahahahaha”.

Quando Maka chegou na sala de aula, pouco depois, sorria de orelha á orelha.

- Soul... – ela o cutucou, após sentar-se ao lado dele. - Adivinha...?

- Envolve aliens?

- A missão!- ela falou. - Shinigami-sama disse que podemos ir.

- E... Daí?- ele sorriu, em descaso.

- E daí, que ele já sabe que eu não fiz nada na missão anterior, idiota. E disse que vai ficar de olho em nós. Por isso, com-por-te-se. – ela sorriu mais ainda e ele revirou os olhos. – Iremos hoje á noite, pra chegarmos amanhã bem cedinho.

- Okay... – ele deitou na mesa.

- O que está faz...

- Dormindo. – ele bocejou.

- Estamos em...

- Partiremos á noite. Quer mesmo que eu bata a moto em algum lugar?- ele fechou os olhos. 

- “Ele tem uma moto...?”- ela riu, se virando pra frente. - “Que legal...Uma moto haha.... Vamos de mot... PERAÍ! TEMOS SÓ DOZE ANOS! POR QUE ELE TEM UMA MOTO?!”- ela o encarou, mas ele já dormia. Ou fingia dormir. Ela nunca saberia. - "Sou muito nova pra morrer num acidente de moto... Que kami me ajude..."- ela engoliu em seco.


Notas Finais


É isso por hoje!

Espero que tenham gostado desse capítulo, se não for incomodar muito, deixem o que acharam desse capítulo em um comentário.

Ahh... Esse cap tá bastante longo, mas se estiver lendo as notinhas finais, significa que teve a santa e divina paciência pra ler isso até o final.

Sou grata por isso.

Byee~~


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