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História Em pé de guerra! - A missão e mais problemas


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


E aí galerinha gente finaa!! -mentira, deve tá tudo gordo, depois desse Natal e Ano Novo, comendo sem parar, por que eu estou T-T
Engordei, gentei... 2,5kg e meio em uma semana... TIOS, NÃO ME DEEM CHOCOLATE!! EU COMO TUDO! Já avisei pra não me darem... Mas me dão!! E me dão e dizem "Feliz Natal!".
QUEM RECUSA CHOCOLATE EM NATAL!!?

Dramas á parte ( T-T ), me desculpem pela demora, e me desculpem também por qualquer erro, pois não tenho tempo pra revisar e nem nada, e queria deixar claro que estou com um projeto de lançar um novo livro. Só não sei se ficará bom.
Então, se vocês, minha galerinha gente redonda, puderem dar uma lidinha rápida lá quando eu postar, e recomendarem ambas as minhas histórias, eu ficaria mais que super feliz! *--*

Mas chega de enrolação e bora logo pro capítulo! Espero que gostem, e por favor, deixe seu comentário e sua opinião sobre o que achou.

Boa leitura e que não caia um meteório na casa de ninguém. Nem que um apocalipse zumbi comece. E que a Nutella passe pra um real o pote grande. Ou o balde.

;-; A-chan é louca, eu sei... Nunca que a Nutella vai ser só um real, mas vale a pena sonhar. T-T

Capítulo 11 - A missão e mais problemas


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - A missão e mais problemas


- Soul... Você realmente tem uma moto?- Maka seguia Soul, enquanto desciam as escadas do prédio.

- Tenho. – ele falou, dando de ombros, ao chegarem na rua, ele olhou ao redor.

- Onde?- ele não respondeu, apenas seguiu para uma portinha ao lado da mesa do porteiro, que sequer estava ali. Os dois entraram. – Não é errado entrar em portas onde... – ela ia dizendo, quando viu uma moto estacionada em uma garagem. - Não sabia que tínhamos uma garagem...

A moto era laranja e vermelha, com os guidons mais baixos que o normal e , tipo a de motoqueiros, com desenhos nas laterais da caveira exibida em todos os cantos na Shibusen. Maka não soube reconhecer a marca (nem A-chan, pois sou horrível descrevendo coisas, principalmente de uma moto que apareceu poucas vezes no anime, e não achei muito sobre ela. Se alguém souber algo sobre a moto do Soul, me diga, okay? Kk) e observou enquanto que Soul abria a porta da garagem.

- Vamos... Nisso?

- Não. – ele disse, pegando a moto e a empurrando pra fora, e a parando no meio-fio. - Vamos num pônei cor de rosa, com asas e um chifre. – ele se sentou na moto e olhou para a loira, com uma expressão preguiçosa.

- E os capacetes?- ela perguntou, cruzando os braços na frente dos peitos. – “Ele é louco?! É nunca o dia que eu vou subir numa moto com um garoto de doze anos, sem capacetes e...”

- Vendi. Precisava de dinheiro pra comprar o pônei. – ele falou, em um tom mais irônico. - Tá esperando um convite impresso em um papel bordado á ouro?

- Hunf... – ela bufou, se aproximando e se sentando na garupa.

- Segura. – ele disse, tirando o pé do chão e engatando a marcha.

- Aond... – ela ia dizendo, quando ele arrancou de repente. Ela, num ato de desespero, se agarrou na cintura dele e escondeu o rosto nas costas dele. - MALDITO!- ele riu, quando sentiu ela fechar as próprias mãos envolta da cintura dele.

- "Pelo menos meu parceiro dessa vez não é um homem...”- ele riu consigo mesmo, enquanto virava as ruas em uma velocidade incrível.

Logo se viram fora de Death City,e  Soul parou ao ver uma enorme fenda na estrada, quilômetros de distância da cidade da morte.

- Que porra é aquela...?- ele perguntou, quase que num sussurro, mas como Maka estava grudada nele, pôde ouvir. De repente,  ela lembrou-se de que Blair ainda não havia reparado o estrago anti-fugas que havia feito.

- Err... – Maka ia dizer, quando Soul deu meia volta, retornando pra cidade. - O que vai...?- ele novamente deu a volta, e girou a mão no acelerador várias vezes. - Soul...?!

- Relaxa... – ele disse, com um meio sorriso formado nos lábios. - Já fiz isso várias vezes...

- Não... – ela ia contradizer, quando Soul começou á acelerar, indo cada vez mais rápido. Maka podia ouvir apenas o som do motor da moto rasgando o silêncio da noite.

 Sequer conseguia abrir os olhos, pois o vento lançava seus cabelos de lado á outro. Ela se segurou mais firme na cintura de Soul, quando sentiu o atrito entre o chão e as rodas da moto simplesmente desaparecerem, e como num baque surdo, sentiu a moto cair novamente no chão.

Ela respirava com dificuldade, e ainda ouvia o motor da moto roncar alto. Abriu os olhos e olhou pra trás, vendo a fenda e a cidade da morte desaparecerem em uma incrível velocidade, e em segundos, era apenas eles e a estrada de terra.

- Se cagou toda, né?- Soul riu, diminuindo a velocidade da moto. - Me solta... Tá me sufocando, sabia...?- ele disse. Maka se lembrou que apertava os braços em volta dele e o soltou na mesma hora, só que ao fazer isso, quase caiu da moto, e Soul freou de repente, apoiando um dos pés no chão. - SUA DOIDA!- ele falou.

- O-o quê...?- ela perguntou, confusa. Ele olhou pra ela, e viu que as maria-chiquinhas habituais dela não haviam resistido ao salto, e agora, seus cabelos estavam soltos, com a franja caída pra frente dos olhos.

- Você quase me fez soltar o guidom. –ele falou, quase que num suspiro. - Se não percebeu, estávamos á mais de cem por hora e se eu solto esse treco, nós dois iríamos comer asfalto feito gordinho em dia de ação de graças. Isso se não comêssemos os pneus da moto na nossa cabeça. Ou os dois ao mesmo tempo. Essa moto foi feita pela Shibusen pra perseguir ovos de Kishins velozes. Ela vira com facilidade e desliza com mais facilidade ainda. Se derrapássemos, iríamos ser enterrados completamente desfigurados, sua...

- D-desculpe... – ela corou, envergonhada. – Foi sem querer... – ela viu ele bagunçar mais os cabelos brancos, bufando, antes de voltar a acelerar, dessa vez, mais devagar. Ela tornou á enrolar os braços em volta da cintura dele, antes dele acelerar de uma vez.


Chegaram na Cidade da Lua por volta das quatro da manhã. A cidade era quase toda de cristal, com vidros e luminárias azuis pra todos os lados. Era realmente bonito, e a luz da lua refletia de forma á deixar toda a cidade parecer brilhar.

- De dia isso deve ser um inferno... –Soul comentou, enquanto passavam por uma rua.

- Mas é bonito... – Maka olhava ao redor, enquanto descia da moto. - Podemos... Testar uma coisa...? Antes de tudo.

- Testar o quê?- ele desceu da moto após desligá-la.

- Vira uma foice. – ela disse, simplesmente. Soul deu de ombros e, saltando para o alto, se transformou em foice. Maka o pegou no ar e girou entre as mãos, antes de encostar o cabo no chão e olhar a lâmina. - É... Nada errado. – ela sorriu.

- “Que chato...”- Soul pensou, enquanto voltava á forma humana.

- Podemos ir?- ela saiu andando pela rua, tranquilamente.

- Ao menos sabe o que procuramos?- ele enfiou as mãos no bolso e a seguiu.

- Joey Estripador. Um serial killer que ataca garotas loiras. – ela falou, e quando olhou de relance pra Soul, viu que ele sorria. - E se me usar de isca de novo, vou vender sua moto. – ela viu o sorriso dele se desmanchar, e sorriu.

- Chata... – ele murmurou.

- Deixa disso. – ela sorriu mais. - Viu? Já fazem dezenove horas que não batemos ou pregamos peças um no outro. Estamos melho... – ela ia dizendo, quando ouviu o grito de alguém. –Soul! - ele entendeu o recado e se transformou. Maka o pegou e correu na direção da qual ouviu o grito.

Os dois chegaram bem á tempo de ver uma loira caída no chão, aterrorizada, e um ser com sobretudo e máscara sobre ela. Ele tinha um dos braços na forma de um martelo enorme. Maka parou no final da rua e os observou. A garota olhou para ela, desesperada, seguindo o olhar do ovo de kishin, que ao ver Maka, pareceu se interessar.

A mulher aproveitou a deixa, se levantou e correu o máximo que pôde na direção contrária á de Maka, e a criatura sequer deu bola. Seu alvo era outro.

- Além de serial killer é lollicon... – Soul riu.

- Está me chamando de Loli?- Maka sorriu. - Não sei se levo isso como ofensa ou elogio, já que Lolis são fofas.. 

- Considerando sua falta de peitos e cara de boneca... Leve como ofensa.

- Certo... – Maka falou, andando na direção do ovo de kishin, que permanecia imóvel, á fitá-la. - Então devo bater nele primeiro... E depois em você?

- Faça como quiser, contanto que pegue a alma desse cara...

- Entendido... –ela riu, preparando-se para lutar. O ovo de kishin abaixou a cabeça, e no instante seguinte, apareceu atrás de Maka, tentando atingí-la nas costas, mas Maka moveu um pouco a foice e usou o cabo pra bloquear o ataque.

O ovo de kishin saltou para trás e Maka se virou, tentando cortá-lo. Ela avançou contra ele, e quando tentou novamente golpeá-lo, ele bloqueou com o martelo, e tentou segurar Maka com a outra mão, mas ela pisou no rosto dele e saltou pra trás.

Ambos começaram á distribuir golpes um no outro, e Maka bloqueava os ataques dele facilmente. Embora não parecesse, o ovo de kishin era ágil, e conseguia se livrar das investidas de Maka facilmente.

- Que cara chato... –Soul falou.

- É o que eu diga... – Maka saltou pra trás, analisando o oponente. Ela enrijeceu a mandíbula e olhou ao redor com os cantos dos olhos. O cenário não era muito conveniente, tendo em conta que quase tudo era de vidro, e quebrar a cidade toda não estava em seus planos. –Já sei... – ela falou, indo na direção do ovo de kishin outra vez, e este, se preparando para atacá-la, tentou acertá-la na cabeça, mas ela se abaixou e se esquivou pro lado, prensando a foice ao redor dele, mas antes que pudesse dar o golpe, o ovo de kishin saltou pro alto e se esquivou.

Maka, já prevendo isso, saltou também e o atingiu na cabeça, o cortando ao meio. Ela sorriu, quando sentiu a foice atravessá-lo.

Quando caiu no chão, a alma flutuava á sua frente.

- Prontinho, Soul... – ela falou, vendo o parceiro se tornar humano e pegar a alma- Nossa segunda alma. – ela riu, quando Soul a comeu.

- Achei que não ia terminar essa luta nunca. - ele disse. - Da próxima vez, vê se... –ela deu uma voadora na cara dele, que fez ele voar e bater em uma árvore. - Por... Por quê...?

- Isso é por me chamar de loli, seu pervertido abusado. – ela reclamou, fazendo beiço. - Sem peitos e feia?! RÁ! Só não te mato, por que fizemos um ótimo trabalho. –ela disse, e sorriu novamente.

- “Essa... Maluca é bipolar?"- ele massageava o queixo, enquanto se reerguia.

- Vamos, Soul.- ela disse, saindo correndo.

- EI!- ele gritou, a vendo disparar pela rua. - “Essa esquisita não está cansada não?”

- VOU APRENDER A DIRIGIR UMA MOTO HOJE, SE CERTO ALBINO NÃO SE APRESSAR!- ela gritou, virando a esquina.

- EITA CARALHO!- Soul saiu correndo atrás dela. - NÃO TOCA NA MINHA MOTO, MAKA!!

- CONSEGUI!- ela riu, alto, enquanto corria pelas ruas, com o albino logo atrás.

- O QUÊ?!!- ele já começava á ficar irritado. - SE TOCAR NA MINHA...

- VOCÊ ME CHAMOU PELO NOME!- ela se virou e mostrou língua, parando de correr de repente. Soul ficou surpreso por alguns segundos, antes de bater em Maka e os dois rolarem pela rua.

- O que estava pensando quando resolveu parar no meio da... – ele se sentou, mais irritado ainda, passando a mão na cabeça, mas parou ao ver a garota, sentada na frente dele, rindo. - “Ela é doida mesmo...”

- Vamos, Soul. – ela se levantou, ajeitando a saia, como se não tivesse sido atropelada pelo garoto e rolado vários metros. E ainda estendeu a mão para ajudá-lo a levantar. Ele hesitou um pouco, antes de aceitar a ajuda.

- Você é doida... – ele murmurou, ao se pôr de pé.

- Faço o melhor que posso pra ser normal. – ela encolheu os ombros, juntou as mãos e saiu andando, despreocupada, dando passos largos e distraídos.

- Você pode ser atropelada.

- Eu já fui. –ela riu, apontando pra ele.

- "Ela é mesmo, muito, muito, mas muito doida...”- ele revirou os olhos, enfiando as mãos no bolso da camisa e a seguindo. - Está agindo assim por quê?

- Em uma só noite eu andei de moto, saltei uma fenda e ainda matei um ovo de kishin. Não posso estar animada?- ela perguntou. - Ah! Eu andei pensando... Que tal curry pro jantar de ama... Hoje?

- Curry?

- É. Você não jantou ontem e nem antes de ontem. Vai morrer de anemia. E não há nada melhor que curry depois que você...

- Prefiro sushi. – ele falou.

- “Ele prefere... Então ele vai comer se eu preparar?!”- ela o olhou, confusa. Ele andou mais rápido, até chegar na moto. Ela sorriu e subiu na garupa. - Então será sushi, parceiro.

 

Assim que subiram na moto, Maka sentiu um arrepio subir pela espinha, e todo seu corpo se enrijeceu. Ela olhou ao redor, porém não viu nada, nem ninguém.

- “Não sinto a presença de ninguém... Então por quê...?”- ela ia pensando, quando, no momento em que Soul ligou a moto, ouviram uma risada rouca e um tanto sinistra. Nesse momento, o albino desligou a moto e olhou na direção de uma ruela que tinha ali perto. Maka fez o mesmo, mas antes que pudesse perguntar, o albino encostou a moto e desceu dela, indo em direção ao beco. –SOUL!- ela gritou, enquanto tentava alcançá-lo. Pra alguém sedentário como ele, até que corria rápido.

Maka viu o albino parar de correr de repente, na calçada, próximo á ruela, e quando ela o alcançou, notou que ele estava rijo. Não se mexia, nem respirava, e sequer piscava. Mantinha os olhos fixos no alto. De repente, uma rajada de vento os atingiu e Maka tentou segurar a saia, ao mesmo tempo que tirava o cabelo do rosto e olhava pra cima.

Seu corpo enrijeceu por completo ao ver uma figura, sentada sob uma vassoura, sobrevoando alto, e os olhando, com um sorriso sinistro nos lábios. Ela tinha cabelos rosas, curtos, que mal passavam das orelhas, tatuagens que se estendiam dos braços até o pescoço, e usava nada mais além de faixas, cobrindo os seios, junto de shorts e botas que iam até depois do joelho. Não parecia ter mais que quinze anos, mas ainda assim, passava uma vibração assustadora.

- Por que mataram meu brinquedinho?- ela perguntou, com uma voz melancólica, fingindo falsa chateação. - Ele era meu favorito, sabiam? – ela abriu um sorriso doentio.


Notas Finais


É isso, pessoal!
Muito obrigada por chegarem até aqui, e se está lendo isso, saiba que ainda hoje eu trarei um novo capítulo. Como desculpas pela demora pra postar.

Espero que tenham gostado e até o próximo!


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