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História Em pé de guerra! - Dois pervertidos e as lágrimas da loli


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


E aí, gente bonitaa!!
Tudo bem?
Desculpem pelo atraso. Desculpem mesmo ;-;
Como compensação, serão dois capítulos só hoje U.U

Espero que gostem desse capítulo, e por favor, não se irritem com Soul. Ele está fofinho agora *-*

A imagem que fiz, é uma edição que usei -tá horrível, eu sei, mas não tenho app pra alterar fotos - nada além do Paint- e tive de caçar todas essas fotos. É só pra terem uma ideia de como está cada um dos personagens kkk
Espero que gostem

Capítulo 14 - Dois pervertidos e as lágrimas da loli


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - Dois pervertidos e as lágrimas da loli


Enquanto esperavam o avião da Shibusen ficar pronto, Maka ia de um lado á outro. Haviam comprado roupas pra eles, já que as roupas que os rapazes tinham não seriam suficientes para elas, que agora eram eles. Tudo o que podiam fazer, era voltar o mais rápido para Shibusen e tentar resolver essa troca.

Maka ia de um lado á outro, murmurando algo. Soul se encontrava fazendo bico, de braços cruzados, sentada em cima de um banco, com as pernas cruzadas como as de um índio. Black Star e Patty riam á toa, falando de algo que só os dois achavam graça. Kid e Lizzy estavam sentados, lado á lado, sem falar nada, apenas acompanhando o guri ir de lado á outro.

- Maka, fica calmo. – disse Lizzy. - Se continuar indo de lado á outro, vai abrir um buraco no chão.

- Não dá. – Maka disse por fim. - Eu sou um ga-ro-to. Garoto!

- Então... Quer que te chamemos por outro nome?- perguntou Lizzy, na tentativa de entender o por que do amigo estar tão aflito.

- Não!- Maka disse. - Só... Não sei o que...

- Ma-kun. – disse Black Star. - Vou te chamar de Ma-kun. – ela riu.

- Me poupe... – Maka suspirou. - Não quero um apelidinho desses. É um apelido masculino, também.

- Por que não se senta e se acalma?- sugeriu Kid. - Até Soul está quieti... – ela ia dizendo, quando a albina se pôs de pé e ajeitou o vestido, antes de sair andando. - Aonde vai?

- Não te interessa. – disse Soul.

- Soul!- Maka a segurou pelo braço com força, o que derrubou Soul de bunda no chão.

- POR QUE FEZ ISSO?!- Soul berrou, irritada, fuzilando Maka enquanto trincava os dentes.

- Opa... – Maka tentou ajudá-la á se levantar.

- NÃO TOCA EM MIM!- Soul cuspiu no rosto de Maka. - Nojento. – ela ajeitou o vestido outra vez, antes de sair marchando pro caminho em que seguia. Maka limpou o cuspe do rosto. - Filho da puta... – ela resmungou.

- Você quem cospe nos outros e eu sou o nojento? - Maka perguntou, irritado, e a albina se virou e mostrou dedo médio, acompanhado de uma careta. Maka bufou diante da resposta. - Insuportável... – ele murmurou.

- Ora, vamos Ma-kun. –disse Patty. - Você a derrubou.

- Esqueceu que ele é um garoto?- Maka falou. - E eu, uma garota! E não me chame de Ma-kun!

- Mas ela está mais fraco que você agora. – explicou Lizzy. - O derrubou facilmente, não?

- Bem... – Maka resmungou. - Precisava cuspir em mim? – “E eu não tive culpa. Foi sem querer. Não tenho ideia do controle de força que é preciso pra se puxar alguém. Esse corpo é uma droga...”.

- Ele é “uma histérica” agora. E histéricas são ariscas. – disse Kid, fazendo aspas com os dedos. - É só não forçar aproximação. Esse tipo logo vem atrás.

- Hunf!- Maka bufou. - Ele é só um babaca que está convencido só por que virou garota.

- Que tipo de cara iria se gabar por virar uma garota contra a sua vontade?- perguntou Black Star, revoltado. - Principalmente o Soul, que reclama de tudo... E agora que é uma garota... Não está guardando as reclamações pra si mesmo...

- Que irritante... – Maka voltou á andar de lado á outro- Eu quero meu corpo de volta! E agora estou presa com uma tsundere*! Soul, por que não virou uma... Garotinha tímida e gentil?! E por que raios todos estão defendendo o Soul agora?!

- Ele é uma garota histérica. - disse Patty. - E todo mundo sabe que garotas histéricas odeiam ser contrariadas. Fora que ele tá fofa. É difícil não ficar do lado de uma coisinha fofa daquelas. Uma briga entre você e ele agora, seria mais como um pitbull batendo num gatinho branco e indefeso. Eu daria umas pauladas com pregos e arames no pitbull, levava o gatinho pra minha casa, dava banho, um banquete com todo o tipo de comida e ainda deixava ele dormir na minha cama enquanto eu vigiaria seu sono fofo e despreocupado... 

- Okay... Né... Isso é estranho... - Maka murmurou. - Quero meu corpo de volta... -ele murmurou, fazendo voz de choro.

- E eu quero comida. – disse Kid, se levantando. - Ainda faltam alguns minutos pro nosso vôo partir. Que tal irmos...

- EU JÁ DISSE PRA ME SOLTAR, SEU TARADO!- eles ouviram a voz de uma garota. Estava extremamente irritada. Era perto dali. 

- Que isso... Eu não vou te fazer mal... –a voz de um homem. - Só quero uma foto com...

- EU JÁ DISSE QUE NÃO!- todos suspiraram.

- SUA PENTELHA!- eles ouviram o homem gritar.

- SEU PORCO!!- eles viram um grupo de pessoas perto dali.

Todos se levantaram no mesmo instante, olhando pros lados, e viram Soul, perto do terminal, com um homem o segurando pelo braço, com uma câmera na mão.

- É SÓ UMA FOTO, SUA... – o cara disse, já irritado. Soul se debatia, mas não conseguia se soltar da mão do homem.

- Eu. Já. Disse. Que. Não! SEU PERVERTIDO!- Soul berrou, e o homem deu um tapa no seu rosto, o derrubando em uma barra. Soul bateu o rosto na barra e caiu no chão.

- Epa... – o homem disse. - Foi mal, garotinha... Eu não...

- VAI SE FUDER, BABACA!- Soul gritou, irritada, cuspindo o sangue que enchia sua boca. - EU SOU UM ME-NI... – Maka surgiu do nada e tapou a boca dele.

- Perdoe a má criação da minha... Irmãzinha... - Maka disse, com um sorriso forçado no rosto, olhando para o homem, e para Soul em seguida. Ela havia batido a testa e a boca, que sangrava. Maka tentou ajudar a garota á se levantar, mas Soul empurrou Maka pra longe e se levantou sozinha. - "Preciso resolver isso... Soul deve ter provocado esse homem de algum jeito e...".

- Eu não conheço você. – Soul disse, em tom de desprezo. - Não finja que me conhece. Acha que eu não sei que está me seguindo desde que me afastei dos meus pais. Os dois... – Soul apontou pra Maka e pro homem. - São dois pervertidos nojentos.

- "Eh?"- Maka estava confusa. - Soul, do que raios está...? – Maka ia dizendo.

- O que está havendo aqui!?- um policial chegou, acompanhado de outros dois. Uma mulher estava ao lado deles, parecendo furiosa. Encarava o homem como se ele fosse um demônio.

- Essa não... – o homem disse, tentando correr.

- Senhor policial!- Soul fez cara de apavorada, se aproximando do policial. - E-eu... – ela encolheu os ombros e deu alguns passos pra trás. - Esse homem... E esse garoto... - ele apontou pra Maka, que estava parado, perdido, sem entender o que Soul fazia. A albina já estava com os olhos lacrimejando. - Os dois... Fizeram isso comigo... – Soul começou á chorar.

- Então temos dois pervertidos aqui, hein... E ainda por cima agrediram uma garotinha inocente? – o policial falou, e olhou pra Maka. - Não é muito novo para...?

- Escute, isso é um mal entendido bob... – o homem tentou falar.

- Seu policial, eu vi tudo!- a mulher que acompanhava os policiais disse. Antes que percebessem, já havia uma multidão ao redor. - Esse homem queria uma foto dessa pobre garotinha... – ela puxou Soul e a abraçou. - Mas ela não quis, e então ele... Ficou violento de repente... Olhe pra ela, está assustada... –ela enxugou as lágrimas do rosto de Soul. - Está tudo bem, querida... – ela disse, em tom materno. - Onde estão seus pais? Temos que tratar dessas suas feridas.

- Eu não sei... – Soul disse, abraçando a mulher e soluçando alto, enquanto ainda chorava.

- Então temos dois engraçadinhos que gostam de atacar garotinhas em pleno aeroporto... – o policial tentou concluir algo.

- Espera!- Maka tentou argumentar quando um dos policiais o segurou pela gola da camisa. - Eu e ele... Ela, nos conhecemos... Não sou...- ela olhou pra Soul, em busca de ajuda.

- Eu... – Soul disse, entre soluços. - Não conheço você, onii-chan... – Soul abraçou o próprio corpo. - Eles... São assustadores... –ele olhou pro policial. - Eu quero meu otou-san...

- Não se preocupe. – o policial disse. - Vamos protegê-la desses marginais. – ele afirmou. - E quanto á vocês... – olhou pra Maka, que estava em choque diante de toda aquela falsidade de Soul, e o homem, que tremia apavorado. – Vamos dar um pulinho até a delegacia.

Enquanto o policial arrastava Maka e o homem, Maka olhou pra trás e viu Soul, ainda sendo abraçado pela mulher, dar um sorrisinho vitorioso e o famoso olhar “se fudeu”, voltando á sua perfeita atuação de garotinha indefesa.

Black Star, Lizzy, Patty, Kid e Tsubaki, que presenciaram tudo da multidão, apenas fingiram fazer parte da multidão.

Passaram-se horas até conseguirem tirar Maka da delegacia e convencer os policiais de que ele não estava perseguindo Soul, que sequer fez questão de desmentir o que havia dito no aeroporto. No fim, estavam todos exaustos, retornando para o hotel, pois graças á Soul, perderam a oportunidade de decolar, e o voo só sairia na tarde do dia seguinte.


- Por que você fez aquilo?- Maka perguntou, enquanto andavam pelo corredor do hotel.

- Aquilo o quê?- Soul perguntou, se virando pra Maka e sorrindo de um jeito inocente. - Fingir que você estava junto daquele pervertido nojento e deixar que você tomasse horas de um delicioso chá de cadeia? – o grupo todo parou de andar.

- Poderiam nos deixar á sós. – Maka disse, olhando pra todos.

- Como desejar. – disse Kid, enquanto voltava á seguir o corredor. O grupo suspirou e seguiu a shinigami. Soul ainda sorria quando ouviram a porta do quarto alugado se fechar algumas portas á frente.

- Vai recla... – Soul ia dizendo, quando Maka se abaixou, a jogou por cima dos ombros e deu meia volta no corredor. - E-EI! O QUE VOCÊ... MAKA, EU VOU CAIR! ME LARGA!- ela se debatia, mais apavorada do que queria demonstrar. - SE EU CAIR, EU VOU TE...

- Vai o quê? Fingir que te molestei?- Maka perguntou, sem disfarçar a irritação na voz, enquanto subia as escadas.

- EXA-TA-MEN-TE!- Soul o socava, tentando se libertar, mas pro seu azar, sua forma feminina não tinha nem 1/10 da sua força na forma masculina. O total contrário de Maka, que já era forte como garota, mas que agora parecia um monstro. – ME SOLTAA!!

Maka abriu a porta do terraço e saiu, fechando a porta atrás de si. Ele andou até o meio do terraço e jogou Soul no chão, a fazendo bater a cabeça no chão. Mas o orgulho da albina não permitiria que ela reclamasse do mal trato, mas ao invés, se reerguesse e mostrasse que nem se afetou.

- Agora me escuta. – Maka disse, semicerrando os olhos. - Você está insuportável. E nunca na minha vida, te odiei mais do que agora.

- Grande novidade... – Soul se abaixou, se sentindo tonto.

- E não gostei nem um pouco de você ter me delatado junto daquele cara!

- E EU MUITO MENOS DE VOCÊ PEDIR “PERDÃO” PRA AQUELE CARA DEPOIS DE ELE ME JOGAR NUMA BARRA DE FERRO!- Soul se levantou outra vez, batendo o pé. - Escuta aqui, Maka Albarn... – ela apontou o dedo na frente do loiro. - Nunca gostei de você. Não é segredo. Odeio você, e com toda certeza, ainda quero te ver longe... Não preciso me dar bem com você... E essa aparência ridícula pode me vir á calhar de alguma maneira, se me ajudar á ferrar com você de algum jeito... – ele parou de falar, sentindo a respiração falhar e tudo girar, mas logo se recompôs, respirando fundo.

- Então só fez aquilo por que me desculpei com o cara? Você o estava xingando como se ele fosse um...

- Ele queria me levar para o banheiro. –Soul cruzou os braços, ainda sentindo a cabeça girar. Mas não iria mostrar fraqueza. Não na frente do “inimigo”. – E tentou me arrastar pra lá, dizendo que era meu pai para as outras pessoas. Daí o xinguei e ele bateu na minha cara. Não sei se a senhorita sabe, mas um cara estranho levando uma garota pra um lugar afastado certamente não é pra dar chá com biscoitos. – ele deu de ombros. - E você chegou como se eu tivesse feito algo errado. Entregar você foi o mínimo do que vou fazer com a sua vida agora. – Soul disse, enquanto saía andando. – Você é só um estorvo na minha vida... É ridículo pensar que algum dia irei te aceitar como minha parceira. É provável que um de nós morra antes disso. -ela abriu a porta e começou á descer as escadas.

- “Idiota...”- Maka bufou, enquanto voltava atrás dele, mas assim que chegou no topo das escadas, viu a albina cambalear e cair pelas escadas, parando, desmaiada, no fim do primeiro lance. – Que merda... –murmurou, indo até ela. – Para de fingir, Soul. – ele disse, continuando á descer, passando por cima do corpo da garota. - Eu é que não vou me desesperar por você. – mostrou língua e foi pro corredor.

Assim que entrou no quarto, viu o grupo todo, rindo e conversando normalmente.

- O que houve?- ele perguntou.

- Apenas EU!- disse Black Star. - Eu serei a mulher mais forte do mundo! Superarei deus, e porei no chão qualquer um que me desafiar! HIÁ HÁ HÁ HÁ HÁ!!- ela riu, apoiando as mãos na cintura, inflando o peito e rindo alto. Era mesmo o idiota convencido de sempre.

- Ah... Então é o único que continua sendo você mesmo... – Maka disse, sem demonstrar nenhuma surpresa na voz.

- Cadê o Soul?- perguntou Tsubaki, em seu tom sério (o único que se mantinha sério e calmo ali).

- Fazendo drama. – Maka suspirou, indo pro banheiro, pretendendo tomar um longo banho. Ainda sentia o cheiro de cadeia impregnado na pele e isso lhe causava repulsa. O grupo pareceu se conformar com a resposta e voltaram á falar do que falavam antes.

Enquanto Maka tomava banho, podia ouvir a conversa animada que se seguia no quarto. Ela ouvia Black Star rir alto vez ou outra, Tsubaki e Lizzy trocarem alfinetadas e Kid rindo á toa, enquanto conversava com Patty sobre algum filme que queria ver. Estavam muito diferentes.

Quando saiu, já de pijama - que havia comprado durante a volta, visto que suas antigas roupas foram passadas á Soul, que as queimou com uma completa inexpressividade no olhar, sem nem antes experimentá-las – e viu que o grupo já comia.

- Não me esperaram por quê? – ela reclamou, se sentando na pequena mesa que havia próximo da janela, um pouco afastada das camas que espalhavam-se de lado á outro pelo quarto.

- Se está com fome, coma. - disse Patty - Se não quer, tem quem quer.

- Soul ainda não voltou. –disse Black Star, pegando uma maçã e a roendo com mordidinhas de rato. - Vou procurar ele. – ela se levantou. - Ele não perderia a chance de comer á vontade.

- Vai comer só isso?- perguntou Tsubaki, vendo a azulada sair da mesa assim que Maka se sentou.

- Estou preocupado com meu amigo. –Black Star disse. - Como mais quando eu voltar.

- Ele tá caído nas escadas. – disse Maka. - Fazendo drama. Como sempre. – ele revirou os olhos. - Vê se não cai na dele. Caso não se lembre, dividi uma cela entre um tarado e dois bêbados durante cinco horas graças á perfeita atuação de garotinha assustada daquele merda...

- Não vou me esquecer. – riu Black Star, saindo do quarto.


Por volta das duas da manhã, Maka acordou, após ter um sonho estranho. Ele se levantou e foi até a pequena cozinha, separada dos quartos. Enquanto bebia a água, lembrou-se de uma parte de seu sonho.

Uma garota com um vestido longo, uma catedral, um grito agudo e o sangue de alguém jorrando diante de seus olhos. Foi realmente um sonho bizarro. Os sons do sino da catedral ressoavam o tempo todo em sua mente. Ele bebeu um copo d’água e quando voltou pro quarto, a porta se abriu de repente e Black Star entrou.

- Maka, péssimas notícias. – ela disse, arfando e limpando o suor que escorria pelo rosto. - Tem fotos do Soul num blog.

- E daí?- ele deu de ombros.

- E DAÍ QUE ELE TÁ PELADO!- gritou Black Star, e Maka travou na direção da cama.

- “Pe... Lado...?” –ele se virou pra Black Star.

- Ele foi se-ques-tra-do. – disse Black Star, pra não deixar nenhuma dúvida.

- “Fu... Deu...


Notas Finais


É isso, galera!
Aguardem pelo próximo, que sai em poucos minutos- ou mais, pois irei revisá-lo também kkk

Bem bem, espero que tenham gostado, e comentem, compartilhem, sei lá. Só uma sugestão de uma retarda que tem ideias bizarras sobre o fim do mundo, envolvendo aliens, zumbis e uma nova raça de ser humanos com tentáculos e múltiplos olhos


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