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História Em pé de guerra! - Um Segundo Ataque


Escrita por: A-ChanCrazy

Notas do Autor


Oi!
Sim kkk Atrasei de novo kkk
Desculpa
Cada "K" é um "Me Desculpem! Me Perdoem!"
Não tenho desculpas. Atrasei por preguiça e vício. Sabe quando você acha um dorama tão bom, com um ator tão lindo que você procura outros doramas do mesmo ator e nesses outros doramas você acaba encontrando novos Oppas? Pois é... Foquei nos doramas e esqueci da vida kkk

Enfim, eu espero que gostem desse capítulo. O próximo tem mais Tretas U.U

Capítulo 50 - Um Segundo Ataque


Fanfic / Fanfiction Em pé de guerra! - Um Segundo Ataque

 

 

Maka on:

 

 

Senti meu corpo flutuar, como se eu estivesse dentro de uma bolha de felicidade. Nada me atingia, nada fora do lugar, nada me assustava. Uma melodia calma e lenta tocava ao fundo, ecoando por todo o lugar, enquanto eu observava aquele sonho ficar pra trás. Irei sentir falta. Mas é o certo à fazer... Aquela não era eu... Aquele... Não era ele... Nada daquilo era real ou pra mim.

Sorri, fechando os olhos, enquanto sentia tudo ao meu redor se tornar mais real, tanto quanto a dureza do solo no qual eu me encontrava, quanto o ar que invadia minhas narinas. Abri aos poucos os meus olhos, tentando me acostumar com aquela claridade repentina, enquanto o forte cheiro de fumaça invadia meus pulmões, me fazendo tossir. Me sentei de repente, olhando ao redor. Tudo estava em chamas. Um calor insuportável, gritos altos e guturais.

Olhei pra trás, ouvindo aquela melodia cada vez mais rápida e senti meu coração disparar só de ver aquela cabeleira albina. Esse não é ele... E mesmo assim eu...

Pisquei confusa, olhando pra Tsubaki. Black Star tentava fazê-la parar de gritar, mas ela estava aos prantos, como se... Sofresse... Tornei à olhar Soul. Ele estava imóvel, assim como da última vez. Ele está atacando nossos amigos?

Me sentei e tentei fazê-lo parar, mas ele não parecia mais ele mesmo. Os olhos sangravam, completamente brancos, enquanto mirava fixamente o teclado. Respirei fundo e me concentrei, tentando encontrar a alma dele, quando de repente, senti uma onda de alma equivalente à do Stein-sensei. Recueei um pouco. Essa... É a alma do Soul? Ele... Está muito mais forte que eu... Não é hora de ficar assustada... Me concentrei outra vez, quando tudo desapareceu e me virei em um enorme corredor. Tudo era preto e vermelho ali, e aquilo já não era novidade.

Caminhei até a porta no final do corredor e a abri, vendo Eater sentado em uma almofada, com uma coleira em volta do pescoço e grossas correntes o prendendo ao chão. Fico mais tranquila ao saber que ele é o mesmo que um mascote pro Soul...

Olhei ao redor, sem nenhum sinal de Soul e bufei. Onde ele está.

- Está procurando no lugar errado. – ouvi a voz de Eater e o encarei. Até focinheira ele usava, assim como grossas luvas de metal nas mãos. Ele não usava isso quando cheguei... – Ele... – um capacete de ferro surgiu ao redor da cabeça dele, deixando apenas seus olhos visíveis. Sorri.

- Parece estar em maus lençóis. – ri maldosa, indo na direção dele e ele bufou.

- Ele... Está... No fim da escadaria... – ele disse, enquanto uma gaiola de metal de materializava ao seu redor.

- Escadaria?- olhei ao redor outra vez e uma porta que não estava ali antes, surgiu do nada. – Valeu, feioso. – sorri, indo em direção à porta e saí, lamentando não ficar pra poder ver à que fim Eater teria.

Desci as escadas saltando o máximo de degraus que conseguia. Embora a iluminação fosse péssima, eu conseguia enxergar claramente o final da escadaria, onde uma porta vermelha se destacava com aquelas paredes pretas. Entrei sem cerimônia nenhuma, só pra ver Soul sentado no teto, de cabeça pra baixo. Franzi o cenho, observando o local. As luzes eram brancas e desde o teto, até as paredes e o chão eram feitos de teclas de piano. Entrei na sala e as teclas que eu pisava emitiam sons diferentes.

- Soul. – o chamei, mas ele não me ouviu. Continuou tocando, sem nem mesmo mover um dedo. As teclas pareciam tocar sozinhas, quando andei até a parede e toquei em uma tecla. Será que... Se eu conseguir seguir o ritmo dele, eu conseguiria fazer ele parar?

Olhei para ele outra vez. Ele estava com os olhos fechados, apenas se ocupando de respirar.

Andei até o centro da sala e me sentei como ele, em posição de lótus. Preciso entender como ele faz pra tocar sem nem mesmo tocar em uma tecla.

Fechei meus olhos e inspirei, enquanto tentava segui-lo. Senti como se a melodia me atravessasse e me tirasse do meu próprio corpo, enquanto ecoava pela minha cabeça. Expirei, tornando à abrir os olhos. Haviam notas musicais por toda parte, seguindo cada uma seu próprio ritmo. Olhei para cima e senti meu coração acelerar outra vez ao ver aquelas orbes vermelhas me fitando. Ele ainda estava sentado no teto, e me fitava sem nenhuma surpresa em me ver ali. Vi um sorriso se formar em seus lábios e sorri junto.

- O que está fazendo?- perguntei.

- Muitos inimigos resultam em perda de controle. – ele disse.

- Então por que fez...?

- Os novatos não estavam dando conta... E só o Black Star sendo um artesão de três estrelas estava difícil. – ele respondeu. Senti como se todo meu corpo formigasse, enquanto sentia um calor gostoso percorrer pelo meu interior. É como se eu recebesse um abraço confortante. – Você pode me acompanhar, dessa vez?- ele sorriu outra vez.

- É quase obrigatório eu estar por perto pra te salvar de encrencas. – murmurei e ele riu, enquanto eu me concentrava naquelas notas que faziam meu corpo vibrar.

Era fácil seguir o mesmo ritmo que ele e logo a melodia foi desacelerando. As teclas que haviam nas paredes foram desaparecendo, até que restou apenas uma fileira ao nosso redor. A música parecia fazer algum sentido agora, mais calma e seguindo o ritmo que eu ditava. Sorri, tornando à olhar pro alto, mas Soul não estava mais lá. Tornei à olhar pra frente e quase enfartei ao ver ele sentado na minha frente, me fitando, contendo um sorrisinho sacana.

- Pode parar agora. – ele disse, voltando à tocar nas teclas que se estendiam à minha frente.

- Mas eu gostei daqui. – falei, tocando algumas teclas também.

- Ao que parece, essa técnica só pode ser usada por nós dois. – ele riu, me fitando. – Você é o maestro dessa apresentação...

- Acho que sou mesmo. – sorri, quando paramos de tocar ao mesmo tempo e tudo ao redor começou à desaparecer aos poucos. – Não se preocupe. Eu vou estar ao seu lado pra te ajudar à ter mais controle, okay?

- Okay. – ele concordou.

De repente, tudo ficou branco e pisquei confusa, me levantando de repente. Olhei ao redor e vi que Tsubaki estava no colo de Black Star, que andava ao nosso lado. Pisquei confusa outra vez e olhei pro Soul, que me carregava. Hmm... Até o cheiro dele é igual ao... Sacudi a cabeça, decidida à esquecer o que eu conheci e me foquei em tentar entender o que acontecia. Olhei para o final das escadas que subíamos e senti todo o meu corpo se retesar.

- O... Que...?- murmurei, chocada, vendo o que deveria ser a Shibusen. Apenas destroços e restos ainda incendiados. Haviam vários alunos sentados nas escadarias, chorando ou confortando quem chorava. Haviam feridos, outros inconscientes... Estava tudo um verdadeiro caos.

- Acordou... – Soul murmurou, e concordei, descendo de suas costas. – Acho... Que eu não deveria usar aquela técnica outra vez... – ele murmurou, voltando à subir as escadas.

Subi logo atrás dele, e Black Star seguia alguns degraus à frente. Quando chegamos no pátio, haviam vários alunos inconscientes no chão e vi Kim correndo de lado à outro, usando sua magia, tentando ajudá-los. Ela é uma artesã duas estrelas, então tem que seguir os comandos do Black Star ou eu quando os quatro estrelas não estão. Ela parecia exausta, mas Ox, Rachel e Kilik faziam o possível pra ajudá-la. Vi Thunder e Raider trazendo mais pessoas feridas e as deitando no chão.

- Isso... É pior do que eu imaginei... – murmurei, transtornada. A Shibusen foi completamente aniquilada...

Sem Shinigami-sama ou Kid, tudo ruiu facilmente...

- Maka-san!- Rachel disse assim que me viu. – Que bom! Soul-kun... Black... – ela parou, ao ver Tsubaki. – Ela também foi...?

- Foi. – Soul disse e Rachel apontou pra onde deveríamos deixar Tsubaki. – Kim está fazendo o possível pra curar todos... Há artesões feridos, mas... Aquela coisa estranha que aconteceu com os nossos inimigos... Aconteceu também com as armas... Muitas conseguem ficar de pé, mas estão todos transtornados. – ela disse, enquanto Black Star colocava Tsubaki onde fora indicado. – Vocês tem que assumir o controle disso. – ela disse, olhando pra mim, Soul e Black Star. – Eu consegui comunicar ao Stein e as armas do Kid que estamos com problemas. Mas... Deixamos a escola ser destruída...

- Ninguém vai nos culpar. – falei. – Eram... Muitos, não é?

- Bem... Sim... – ela murmurou. – De todo jeito, precisamos de alguém pra assumir o controle até que os professores cheguem. Os cidadãos estão no subterrâneo da escola, incluindo Marie-sensei, que está grávida. Ela não pôde lutar, então ficou de proteger os cidadãos. Ainda não conseguimos... Achar a entrada do subterrâneo...

- Iremos dar um jeito. – Black Star disse. – Eu vou ver se todos estão bem.

- Soul, você pode ir atrás de mais sobreviventes pela cidade?- perguntei e ele concordou. – Leve com você aqueles que aguentam ao menos carregar outra pessoa.

- Thunder e Raider vão comigo. – Soul disse.

- Quanto aos feridos, precisamos de suprimentos, medicamentos e médicos. – falei. – O hospital da cidade está intacto?

- Não sabemos. – Rachel disse.

- Kim não vai aguentar muito mais. – falei. – Rachel, você pode ir até o hospital e procurar por voluntários. Lá deve estar uma confusão devido aos ataques e os pacientes... – sacudi a cabeça, tentando não pensar no pior. – Precisamos do máximo de apoio pra ajudar Kim quanto ao tratamento dos feridos.

- Entendido. – ela confirmou com a cabeça e todos saíram de perto. É melhor eu ir avaliar os estragos...

 

 

 

 

Já era noite e a cidade lá embaixo estava em um completo breu. Ao redor da Shibusen, diversas tochas foram acesas, pra iluminar, desde as escadas até o topo. Felizmente, as pessoas no subterrâneo da escola estavam bem, e Marie-sensei não sofreu nada. Ela até acompanhou outras grávidas até uma área menos tóxica. Por volta das onze da noite, médicos, enfermeiros e outras pessoas em ótimas condições chegaram junto de Rachel. Kim, que atendia um novato cujo perdeu o braço, desmaiou de cansaço no instante em que Ox a fez parar de usar sua magia.

Soul e os que o seguiram no resgate haviam trazido mais de cem feridos, desde civis à outros alunos da Shibusen, que pertencem à classe NOT. Todos pareciam me obedecer, como se eu fosse a líder, e a equipe de Soul o seguiam como se ele fosse o líder. Eles saíram em busca de suprimentos uma segunda vez e retornaram com mais feridos, porém com bastante comida e água. Muitos se ofereceram para alimentar os feridos e embora o caos reinasse à algumas horas, tudo parecia seguir bem.

- Há mais de trezentos feridos aqui... – murmurou Soul, parando ao meu lado. Olhamos ao redor. Era a verdade. Haviam pessoas deitadas no chão, em macas e camas improvisadas, deitadas nas escadas... Alguns alunos fizeram o favor de afastar a fumaça da escola, tornando o lugar menos tóxico. Tudo ainda está uma loucura, e confesso estar exausta. Está faltando algo... Alguém, na verdade... Olhei para Soul... Talvez seja só minha imaginação... – Ainda não vai Blair em lugar nenhum...- ele suspirou. – Onde ela...?

- Sabia que estava esquecendo de algo!- falei, olhando ao redor. – Ela conseguiu escapar, não é?

- Como vou saber?- ele me fitou, com uma nota de preocupação.

- Olha, não me responda assim não, hein!- ameacei e ele concordou com um leve aceno de cabeça, antes de sorrir. Ah, que estranho... Ele ainda continua com esse olho azul... Mas tenho certeza de que na ressonância de alma, vi ele com ambos os olhos brilhando, escarlates como sempre foram.

- Ela deve estar bem. – ele murmurou, mais pra convencer à si mesmo, antes de voltar à olhar ao redor.

- A cidade está vulnerável. – falei. – Não sinto a alma do Shinigami-sama. Algo deve ter acontecido.

- Pensei o mesmo. A barreira impede qualquer ovo de kishin que esteja fora da cidade de entrar. Às vezes, alguém que está dentro da cidade, acaba se tornando um ovo de kishin, isso é natural. Mas nenhum ovo de kishin conseguiria entrar.

- E... De repente... Um exército de kishins e bruxas entram aqui, causam destruição e... Mortes... – não posso me esquecer disso. Perdemos muitos civis. A coisa foi realmente feia...

- Acha que alguma coisa possa ter acontecido à barreira?- ele perguntou, olhando para além do pátio. Ele encarava a cidade, que estava em um completo escuro.

- Tenho certeza. – falei. – E não é só isso... Tenho um mal pressentimento... Se a barreira tiver... Desaparecido... Podemos ser atacados outra vez.

- Sendo assim, seria melhor nos preparar. Colocar pessoas nos limites de cada canto da cidade. – ele disse. – Não iremos aguentar um segundo ataque, tenho certeza...

- Disso eu sei. Mas...

- O grandioso Black Star irá se encarregar de liderar os idiotas que estiverem dispostos à me seguir!- Black Star disse do nada e quase enfartei de susto ao perceber que ele estava hem atrás de nós. Não apenas ele, como também Rachel, Ox, Kilik, Harvar, Thunder, Raider... Quase todos os integrantes da Spartoi.

- Nós não podemos relaxar. – falei. – Mas todos vocês estiveram na última batalha. Precisam descansar.

- Que nada. – sorriu Kilik. – Ainda tenho muita energia e Thunder e Raider estão loucos pra mostrarem do que são capazes agora.

- Maka, você e Soul ficam aqui. – declarou Black Star. – Protejam as pessoas e os feridos.

- Certo. – concordei. - Mantenham-nos informados de qualquer coisa. – ele concordou, antes de andar até o meio do pátio. Olhei pro grupo e todos pareciam confusos.

- AÊ GALERA!- ele berrou do nada. – COM CERTEZA VAMOS SER ATACADOS DE NOVO E PRECISAMOS DE MAIS IDIOTAS QUE CONSEGUEM LUTAR PRA PROTEGER A CIDADE!!- Soul suspirou, sacudindo a cabeça em reprovação, enquanto eu batia a mão na testa. O que esse idiota está fazendo? Implantando o caos por aí... – QUEM TÁ DISPOSTO À DEFENDER ESSES OUTROS MORTAIS INCAPAZES DE SE DEFENDEREM, SIGAM O GRANDIOSO EU!- ele apontou pra si mesmo e suspirei. Ninguém vai ir, sendo avisados desse jeito...

Mas claro que Black Star não escuta, certo? Por que, logo em seguida, disparou pelas escadas, sem esperar ninguém.

- Vamos. – Rachel disse, e os outros concordaram, antes de segui-lo. Pra minha surpresa e a de Soul, vários outros alunos se levantaram, se unindo aos parceiros que estavam dispostos à lutar, ou formaram duplas com outros, e seguiram o idiota do Black Star.

- E por incrível que pareça... – murmurei.

- Aquele idiota conseguiu convencer esse povo... – Soul completou e suspiramos ao mesmo tempo.

Restando apenas feridos, Marie-san resolveu que o melhor seria levar os civis de volta para a segurança do subterrâneo da Shibusen. Os médicos e enfermeiros começaram à transportar os feridos também.

 

 

À cada duas horas eu recebia uma ligação de Black, avisando que estava tudo tranquilo. Levamos quase a noite inteira transportando os feridos pro interior da Shibusen e até os civis ajudavam.

 

Já passavam das quatro da manhã, quando apenas aqueles que conseguiam lutar se posicionavam ao redor da Shibusen. Até agora, nada aconteceu, mas pode vir à acontecer. Esse mal pressentimento não some de jeito nenhum. Soul disse ter interceptado mais de mil inimigos só com sua onda de alma, mas não teríamos tantas baixas se fossem apenas isso. Tenho certeza de que grande parte recuou ao ver seus companheiros presos em um ataque desconhecido.

- O que é aquilo?- Soul murmurou, apontando para uma pequena bola de luz no céu. Semicerrei os olhos, tentando ver o que era, mas aquela luz apenas aumentava. Olhei ao redor e todos também fitavam aquela luz, quando algo passou pela minha cabeça.

- É um ataque. – murmurei, e como que em um timing perfeito, ouvimos uma forte explosão vinda da cidade. As chamas iluminavam ao sul, enquanto que mais explosões tornavam à acontecer. Eu sabia...

Senti a onda de alma de diversas bruxas se aproximando de repente. Certamente Black Star e os outros interceptaram os inimigos lá embaixo. Todas as armas entraram em sua forma de combate, inclusive Soul, e mantive meus olhos fixos naquela luz. Ela parecia não se aproximar mais.

As explosões aumentavam e a luta na cidade parecia se intensificar, enquanto nos mantínhamos atentos. De repente, vi alguns ovos de kishin subindo as escadas, atropelando-se uns aos outros, mas Black Star veio cortando por entre eles, e resolvi deixar que ele resolvesse aquilo.

Ele prendeu todos os que subiam em suas correntes e saltou por sobre eles, os puxando de volta pra baixo.

- São muitos... – murmurou Soul.

- Não se preocupe. Eles dão conta. – falei, enquanto olhava para as bruxas que voavam sobre a cidade, explodindo casas e ruas. – Agora... Aquelas malditas é que são um problema... – olhei para os outros. – APENAS QUEM POSSUIR DUAS ESTRELAS PODEM VIR COMIGO!- falei alto, enquanto subia em Soul, que já aumentava suas asas e seguia na direção das bruxas.

Pelo menos cinco outros alunos nos seguiram, cada um com seu meio. Alguns possuíam asas também, já outros, usavam o fogo ou qualquer coisa semelhante. Segui direto na direção das bruxas, que ao nos ver, se prepararam pra lutar. Fui contra a primeira que nos atacou, e girei a foice no ar, aumentando sua lâmina e tentando acertá-la, só que ela desviou no último momento. Voltei à me equilibrar sobre o cabo da foice, vendo a bruxa tomar distância. Ela começou à recitar um feitiço, mas avancei contra ela outra vez, sem dar chance dela se recuperar do último ataque.

Quando tentei cortá-la outra vez, algo como um escudo surgiu ao redor dela e fez com que centelhas de choque espalhassem por toda parte. Como estou de luvas, sequer senti o impacto, mas como Soul, literalmente, é todo de metal, me afastei.

- Soul? Você está bem?- perguntei.

- Estou. – ele disse. – Aquilo não me atingiu. – tomei mais distância, vendo ela alargar um sorriso estranho. – Elas... Não parecem estar levando à sério...

- Por que acha isso? - resolvi perguntar, mesmo notando que ele tinha razão. Esses ataques dela não fazem sentido...

- Se fossem nos atacar, não seria mais fácil explodirem o máximo de coisas que der visando machucar as pessoas?- ele perguntou. – Elas apenas destruíram locais que já haviam destruído antes.

- Agora que você mencionou... – olhei ao redor. Os outros que lutavam estavam no mesmo impasse que nós. As bruxas atacavam, tentavam invocar uma magia, eles as impediam mas eram incapazes de acertá-las diretamente. Isso é estranho... Bruxas tentam nos matar imediatamente, sem provocações e nem nada do tipo... Elas estão tentando ganhar tempo. Para o quê, exatamente?

Olhei para trás e vi aquela luz ainda imóvel, no mesmo ponto distante que antes. Ele estava próximo à lua e...

- “O KISHIN!”- dando as costas às bruxas, segui em direção àquela luz. Isso não pode estar acontecendo...

Não acredito... Que elas realmente estão tentando libertar o Kishin...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Maka off:


Notas Finais


E então?
Bruxas malditas, Maka na liderança, Black e seu chamado pra guerra, "KID, CADÊ VOCÊ, MEU FILHO?!", a cidade em um completo breu, Stein, Patty e Lizzy pararam pra tomar um chá? Acorde Sid, Azusa, sua loka, des-pet-te, atrevida!
Muitas coisas acontecendo, né...
Espero ansiosa pelas teorias U.U


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