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História A teia do amor - Prólogo


Escrita por: D-Santos e igss

Notas do Autor


Pessoal sinopse nova quem fez para nós foi a lindíssima @sweetcan palmas para ela que ela merece.


Bom pessoal esses primeiros capítulo iremos postar quinzenalmente primeiro aí depois iremos postando mais aciduamente
Espero que gostem
Bjocas

Capítulo 2 - Prólogo


— Bom dia, Mag.

— Bom dia! Dra. Beatrice, está aqui as fichas dos primeiros cinco pacientes. — Pego as fichas que ela me estendeu e vou para meu consultório — Bryan Santos. — Chamo da porta do consultório — Bom dia Sophie — a cumprimento com um beijo no rosto e brinco com o garotinho em seu colo — pode se sentar. — Abro a ficha da consulta e digito os dados da criança — Como o nosso pequeno tem passado?

— Está bem, dando os primeiros passinhos.

— Ótimo, trouxe os resultados para mim? — Observei os resultados e vi que não estava nada fora do normal — Os exames pré-operatórios dele estão ótimos. O procedimento cirúrgico já está pré agendado para o dia 13/05, já reservamos uma vaga na UTI NEONATAL. — Passei todas as informações e instruções para ela — Alguma dúvida? — Ela negou — Ótimo, preciso que você vá até o segundo andar e entregue as garotas da recepção essa guia para pedir a reserva de sangue. — Peguei um pirulito napolitano e entreguei para o garotinho — Nos veremos em breve.

▪▪▪


Estava me preparando para almoçar quando sinto meu celular vibrar no bolso do jaleco. Atendo sem olhar o visor.

— Dra. Beatrice, com quem falo?

— Boa tarde, somos do hospital central Julia Kubitschek você é irmã de Déborah Albuquerque?

— Sim, o que aconteceu com ela?

— Ela sofreu um acidente e … — Desligo o telefone e pego minha bolsa e a chave do carro — Mag desmarque todas as consultas do resto do dia.

— Debrah?

— Como sempre, mas desta vez ela parece ter passado dos limites.

Bom deixe-me explica-los Déborah, Debrah como gosta de ser chamada,o 3° é minha irmã caçula, por seis segundos. Nossa mãe morreu no parto, nosso pai? Fugiu quando completamos quinze anos, desde então tomei o papel de mãe. Com meu crachá passo rapidamente pela recepção sem precisar pegar fila. Vou logo para a emergência e procuro informações de minha irmã.

— Déborah Albuquerque está na UTI…
Meu corpo gela e minhas pernas já estão correndo para o 3° andar do hospital.

Assim que chego me indicam uma sala isolada, adentro o local e vejo Déborah sentada em uma cadeira ao lado do leito, onde um homem está deitado imóvel. Meu corpo inteiro relaxa ao ver que ela está bem, apenas com alguns arranhões nada graves. Apresso o passo e a abraço forte.

— Aí, pra que isso tudo Emmy? — Reclama se soltando de mim.

 Pensei que estivesse gravemente ferida. — Ela deu de ombros olhando as unhas. — Quem é ele?

— Castiel Collins O'Brien. Meu noivo.

— Noivo? Como assim, nem sabia que você estava saindo com alguém. Castiel Collins? O cirurgião cardíaco?

— Ele mesmo e, na verdade é ex-noivo. Ele fez o pedido hoje mais aí sofremos esse acidente e descubro que ele perdeu os movimentos da cintura para baixo. Não vou me casar com um inválido.

— Meu Deus Debrah como você pode ser tão insensível? — Indago olhando para o homem imóvel na cama, cheio de tubos e acessos.

— Ele já não pode mais me dar o que quero. — A olho confusa — Filhos Emmy, você é mesmo lenta. Assim com o divórcio eu tiraria metade do que ele tem e ele ainda teria de pagar pensão. — Ela ri como se tivesse me contado um plano digno do Oscar.

— Deus você é terrível, traiçoeira, manipuladora. Como posso ser sua irmã?

— Me faço a mesma pergunta sempre. Você não é a primeira a me dizer isso, e quer saber dane-se. — Ela diz tirando o solitário do dedo e jogando sobre as pernas de Castiel.

Pego o solitário mais ela já saiu da sala.

Olho pela segunda vez para o homem deitado nessa cama que em nada se parece com o frio e calculista Dr. Collins de quem tanto ouvi falar. Mesmo com machucados, pontos e hematomas pelo rosto percebesse que é um homem bonito.

A pele é de um bronzeado natural, sobrancelhas fortes um nariz inteligente uma boca rosada e desenhada, um furo no queixo quadrado coberto por uma camada de uma barba por fazer. Imagino qual deve ser a cor de seus olhos. Aperto o objeto em minha mão e o coloco no dedo para não perder, no mesmo instante uma mulher que aparenta ter uns sessenta anos entra e me abraça chorando.

— Oh! Emilly minha querida, que bom que está bem. Fiquei tão preocupada! Graças a Deus meu filho tem a você.

Então essa é a mãe de Castiel?

Pelo visto Déborah andou usando meu nome de novo. Isso era divertido na adolescência, mas não agora quando pessoas inocentes estão incluídas.

Hoje querendo ou não somos diferentes, mesmo sendo idênticas, alguns detalhes nos diferenciam. Como por exemplo, meus olhos são azuis esverdeados enquanto os de Debrah são azuis. Detalhes que uma pessoa sem tanta intimidade não perceberia.
Os batimentos cardíacos começam a subir e a máquina a apitar.

— Estou aqui querido, não se preocupe. — Pego sua mão tentando o acalmar, ele rapidamente se acalma.

— Fico tranquila agora que te conheci. Confesso que fiquei muito desconfiada quando Castiel me ligou semana passada dizendo que iria se casar no mês que vem.

— Mês que vem? Ele me fez o pedido hoje.

— Ele tinha tanta certeza que você iria aceitar que já marcou a data. Agora que te conheço e vejo o modo como você olha para ele, tenho certeza que você o ama e não o dinheiro dele.

— Claro Sra. Collins eu não poderia ama-lo mais. — Sintam à ironia fluindo de mim — Vou deixa-la um pouco a sós com seu filho.

— Pode me chamar de Ivone querida, e, na verdade creio que Castiel prefira tê-la ao lado dele. Você o acalma.

— Ele ficará bem? — um nó se forma em minha garganta.

— Sim querida, não se preocupe ele não te deixaria aqui, ele te ama.

Acabo passando a noite no hospital ao lado do noivo de minha irmã. De hora em hora ele se exalta e eu o acalmo conversando com ele. Adormeço segurando sua mão e formando um plano de como convencer Déborah não deixar Castiel, pelo menos não agora.


Notas Finais


E então delícias de chocolate alguém querendo matar a Debrah? Ou sou só eu mesma?
Bjocas


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